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CONHECER MELHOR ALGUNS ARTISTAS... (4)

29-08-2024 15:56

Simon & Garfunkel

 
Simon & Garfunkel foi uma dupla americana de folk rock, formada em 1957. Formaram, provavelmente, a mais famosa dupla norte-americana de folk-rock dos anos 60, apresentando Paul Simon e Art Garfunkel.

Os dois se conheceram ainda no colégio, em 1953, quando interpretaram em uma encenação de ‘Alice no País das Maravilhas’ (Simon como o Coelho Branco e Garfunkel como o Gato de Cheshire). Filhos da comunidade judaica do Brooklin, em New York, em 1957, formaram a dupla adolescente Tom and Jerry, e conseguiram um relativo sucesso com o hit “Hey Schoolgirl”. No início dos anos 60, a parceria momentaneamente se desfez, quando Paul Simon foi cursar a Faculdade de Letras, mas em 1963 voltaram a trabalhar juntos. Aproveitando a onda folk da época, lançaram pela gravadora Columbia um album acústico em 1964, que não teve repercussão. Reunia canções folk tradicionais como “Pretty Peggie-O”, “Go tell in the Mountain” e canções de Simon, como a conhecida “The Sound of Silence”, já com as belas e características harmonias vocais da dupla. Como venderam muito pouco, Paul Simon foi tentar a sorte no circuito folk inglês e ao retornar a América em 1965, encontrou “The Sound of Silence”, lançada em single, com acompanhamento de baixo, guitarra e bateria, no topo das paradas. A gravadora acrescentara estes instrumentos à gravação acústica de 1964 e tranformou-o num clássico do folk-rock.

Reencontrando-se com Garfunkel, Paul Simon entrou rapidamente em estúdio para gravar um novo álbum, desta vez com instrumentos elétricos e devidamente chamado The Sound Of Silence. Aproveitaram canções que Paul Simon vinha compondo de longa data e chegaram ao sucesso. Entre seus hits históricos estão “I Am Rock”, “Richard Cory”, “America”, “The Boxer”, “Cecilia”, entre outras. Contribuíram com diversas canções para a trilha sonora do filme ‘A Primeira Noite de um Homem’ (The Graduate), em 1968, em especial “Mrs. Robinson”, que representou o auge do sucesso da dupla.

Ao mesmo tempo, a relação de Simon & Garfunkel começou a desgastar-se. Seu último álbum, Bridge Over Troubled Water, de 1970, que muitos consideram a obra-prima da dupla, foi marcado por desavenças devido às diferenças artísticas entre ambos. A canção título foi um sucesso espetacular e a separação logo em seguida lamentada pelos fãs. Contudo, em meados dos anos 70, reataram a amizade e chegaram a colaborar mutuamente em músicas solo de cada um. Em 1981 reencontraram-se para um mega-concerto no Central Park de Nova York que foi assistido por cerca de 500.000 pessoas, rendendo um album duplo ao vivo, antológico. O sucesso desse show fez a dupla sair em turnê nos dois anos posteriores (1982 e 1983)

Segundo a Rádio britânica BBC de Nova York, depois de um show que aconteceu em 13 de fevereiro de 2009 o cantor Garfunkel disse que está planejando uma turnê junto com Simon, mas não revelou os locais por onde a dupla irá passar. A entrevista aconteceu logo após uma apresentação no Beacon Theater, onde Simon fez uma entrada surpresa durante a apresentação, a dupla não se reunia desde 2004, cantaram juntos sucessos como “The Sound of Silence”, “The Boxer” e “Old Friends”.

Pitbull

 
Armando Christian Pérez (Miami, 15 de janeiro de 1981), mais conhecido pelo nome artístico Pitbull, é um cantor e compositor americano de ascendência cubana. Pitbull, começou a ganhar notoriedade depois de participar de uma canção de Lil Jon, que ajudou a iniciar sua carreira, além de participar da trilha do filme ‘’Mais Velozes, Mais Furiosos’‘. Em 2004, Pitbull lançou seu primeiro álbum, chamado M.I.A.M.I., que conseguiu disco de ouro nos Estados Unidos, depois ele lançou os álbuns El Mariel e The Boatlift em 2007 e 2008 respectivamente. Em 2009, lançou Rebelution que apareceu em vários charts, além de lançar I Know You Want Me (Calle Ocho), o primeiro single de sucesso mundial. Depois Pitbull, lançou vários singles de sucesso como Hotel Room Service, Shut It Down e [track artist=Pitbull]Bon, Bon. Em 2010 lançou o álbum em espanhol Armando e participou de singles de vários cantores entre eles Enrique Iglesias e Usher.

Planet Pit, lançado em 2011, se tornou o maior álbum de sua carreira, com vários singles de sucesso, além da música Give Me Everything, que se tornou primeira colocada no Hot 100 da Billboard, parada mais importante do mundo, entre outras várias paradas musicais além de concorrer em várias premiações como o ‘’MTV Video Music Awards’‘, ‘’MTV Europe Music Awards’’ e ‘’American Music Awards’‘.

Sua Vida

Seus pais se separaram quando ele era jovem, e ele foi criado por sua mãe. Mais tarde, ele passou um tempo com uma família adotiva em Roswell, Georgia. Aos 16 anos, sua mãe o expulsou de sua casa depois que ele se tornou um traficante de drogas. Ele, então, formou-se na Escola Parque Miami Coral alta e concentrou sua carreira no rap.

Conheceu Lil Jon, em Miami, que viu que Pitbull tinha talento pra música, foi onde começou a carreira com uma participação gravada no álbum Kings of Crunk, de Lil Jon, lançado em 2002. E a canção foi destaque na trilha sonora do filme “Mais Velozes, Mais Furiosos” no ano seguinte. Além disso, Pitbull também lançou mixtapes diversos, composto de freestyles e remixes da música rap popular.

A consagração veio somente em 2004 ao lançar o primeiro álbum , intitulado M.I.A.M.I. (acrônimo, em inglês, de Money Is A Major Issue). Desde então, lançou outros 3 álbuns, El Mariel, em 2006, e The Boatlift, em 2007,e Rebelution em 2009, todos pela gravadora TVT Records. Seus singles de maior sucesso são Calle Ocho, I Know You Want Me e Hotel Room Service.

Pitbull é também apresentador do programa La Esquina, no canal Mun2, em língua espanhola. Pitbull explicou a razão por trás da escolha seu nome artístico , dizendo que “O cão morde para se defender. O cão é demasiado estúpido para perder. Eles são, basicamente, tudo o que eu sou. Foi uma lu
 

Aerosmith

 
Aerosmith é uma banda de hard rock e Rock n’ Roll formada em Boston, Massachusetts no início dos anos 70, tendo desfrutado de grande popularidade durante meados dos anos 70, final dos anos 80 e início da década de 90. O Aerosmith surgiu em 1969, da junção de duas outras bandas: os Chain Reaction de Steven Tyler (cujo nome artístico na época era Steve Tallarico) e The Jam Band de Joe Perry e Tom Hamilton. Chain Reaction possuia muita influência de Beatles e chegaram a gravar um demo que continha canções como “The sun” e “When I Needed You”.
Joe Perry trabalhava em uma lanchonete e fritava batatas e hamburgueres para comprar discos, dirigia o furgão de sua mãe ouvindo Led Zeppelin e sonhava em ter uma banda. Steven Tyler, às vezes, comia na lanchonete onde Joe trabalhava e, um dia, aquele rapaz de cabelo curto e liso com um óculos escuro colado com fita adesiva, que limpava a sujeira que Steven Tyler fazia na lanchonete, foi visto pelo mesmo tocando “Rattlesnake Shake” com sua banda The Jam Band.
A formação original incluía Steven Tyler (vocal), Joe Perry (guitarra) e Tom Hamilton (baixo), tendo mais tarde entrado para a banda Ray Tabano como segundo guitarrista, e posteriormente Brad Whitford (dos Earth Inc.), para desempenhar idênticas funções. Tyler, que originariamente era baterista e solista, tornou-se vocalista a tempo inteiro quando o baterista Joey Kramer se juntou ao grupo.
Após alguns espectáculos ao vivo nos bares de Boston, que lhes proporcionaram fama imediata, os Aerosmith assinaram um contrato com a editora Columbia Records em 1972, gravaram o seu álbum de estreia Aerosmith em duas semanas e lançaram-no no mercado. Dele, se extraiu o single “Dream On”. Após uma primeira turnê a banda lançou Get Your Wings (1974), que também gozou de grande sucesso nas tabelas de vendas. Desde então, venderam mais de 100 milhões de discos em 23 álbuns e uma coleção de prémios (Grammys, American Music Awards, Billboard Awards, MTV Awards).
Em 1975, a edição de Toys in the Attic fez deles definitivamente estrelas do Rock n’ Roll internacional. O álbum, uma mistura bem sucedida de Heavy Metal, Hard Rock e toques de Punk, constituiu um êxito imediato, tendo-se extraído dois singles (“Sweet Emotion” e “Walk This Way”).
O álbum seguinte, Rocks, segundo vários fãs o melhor da banda, atingiu a platina e continha também dois grandes êxitos: “Back in the Saddle” e “Last Child”. Já Draw the Line não foi tão bem reconhecido como os anteriores.
No final dos anos 70 prosseguiram as turnês e editaram mais alguns álbuns, tendo o grupo participado no filme Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Em 1979, Joe Perry deixou a banda por problemas com drogas, brigando com Steven por causa de um copo de leite. Formou o The Joe Perry Project, que lançou três discos. Após um acidente de moto sofrido por Steven Tyler, Brad Whitford deixou a banda em 1980 e se uniu a Derek St. Holmes, vocalista da banda de Ted Nugent, para dar origem ao projeto Whitford/St. Holmes, que em 1981 lançou um disco auto-intitulado. Antes da saída de Joe Perry, gravaram Night in the Ruts em 1979, pouco conhecido e que apresenta três covers: “Remember (Walking in the Sand)”, “Think About It” e “Reefer Head Woman”.
Com a parceria Perry-Tyler desfeita em 1979, o Aerosmith substituiu os elementos que abandonaram a banda por Jimmy Crespo e Rick Dufay e lançaram o seu álbum de Greatest Hits em 1980, um verdadeiro sucesso de vendas, no que foi seguido por um relativo fracasso, Rock in a Hard Place. Após esta fase conturbada, Perry e Whitford regressaram à banda, em 1984. Teve, então, lugar uma turnê para comemorar a reunião dos membros do grupo. Contudo, durante essa mesma turnê, Tyler chegaria a desmaiar em palco devido à dependência de drogas, afetando negativamente a imagem do grupo.
No ano seguinte, Tyler e Perry deram por concluída a sua desintoxicação das drogas, e a banda lançou Done With Mirrors, um dos melhores álbuns dos Aerosmith desde o final dos anos 70, porém um fracasso de vendas, idem ao anterior. Desde então firmaram a cada lançamento sua posição de representantes definitivos do Rock n’ Roll. Ao mesmo tempo, apareceram no bem sucedido cover dos Run D. M. C. de “Walk This Way”, combinando Rock n’ Roll e Rap, marcando o início do regresso dos Aerosmith aos grandes êxitos.
Seguiu-se o álbum Permanent Vacation (1987), que incluiu hits como “Dude (Looks Like a Lady)”, “Rag Doll” ou “Angel”. Contudo, o verdadeiro álbum de regresso aos tops de vendas foi Pump, do qual se extraíram três êxitos que chegaram ao Top 10 nos Estados Unidos: “Janie’s Got a Gun”, “What It Takes” e “Love in an Elevator”. Get a Grip (1993) foi igualmente um sucesso de vendas, tendo restabelecido definitivamente os Aerosmith como uma potência musical.
Nine Lives, de 1997, foi álbum marcado por inúmeros problemas, como o despedimento do produtor do grupo, Tim Collins. Talvez por isso mesmo não tenha sido bem acolhido pelo público e pela crítica. Contudo, o maior êxito dos Aerosmith nos anos 90 terá sido, sem dúvida, o tema romântico da trilha sonora do filme Armageddon, I Don’t Wanna Miss a Thing (escrito por Joe Perry e Diane Warren, ainda que Perry não seja creditado como tal). Em 30 de Março de 2004, o seu há muito prometido álbum de blues, “Honkin’ on Bobo”, foi finalmente lançado, um regresso às raízes. O álbum nasceu no final de 2003 durante a turnê em conjunto com os Kiss e a jam especial de blues que acontecia nas apresentações.
Em 2005, a gravadora lançou Rockin’ the Joint, uma compilação de uma apresentação ao vivo realizada em 2002 pela turnê Just Push Play. Mais recentemente, em 2006, com o fim do contrato com a Sony BMG iminente, a mesma lançou outra coletânea, Devil’s Got a New Disguise, com grandes sucessos da banda em toda sua história, além de duas canções inéditas, uma delas um outtake do álbum Pump.


Todas as formações do Aerosmith:

Formação I (de 1969 a 1970)
Steven Tyler: vocais
Joe Perry: guitarra solo
Ray Tabano: guitarra base
Tom Hamilton: baixo
Joey Kramer: bateria

Formação II (clássica, de 1971 a 1979)
Steven Tyler: vocais
Joe Perry: guitarra solo
Brad Whitford: guitarra base
Tom Hamilton: baixo
Joey Kramer: bateria

Formação III (de 1979 a 1980)
Steven Tyler: vocais
Jimmy Crespo: guitarra solo
Brad Whitford: guitarra base
Tom Hamilton: baixo
Joey Kramer: bateria

Formação IV (de 1981 a 1984)
Steven Tyler: vocais
Jimmy Crespo: guitarra solo
Rick Dufay: guitarra base
Tom Hamilton: baixo
Joey Kramer: bateria

Formação II (reunida, de 1984 até os dias atuais)
Steven Tyler: vocais
Joe Perry: guitarra solo
Brad Whitford: guitarra base
Tom Hamilton: baixo
Joey Kramer: bateria

Bryan Adams

 

Bryan Guy Adams (Kingston, Ontário, 5 de Novembro de 1959) é um vocalista e compositor canadense de sucesso.

Filho de pais ingleses, aos dez anos ofereceram-lhe a seu primeiro violão e aos doze comprou a sua primeira guitarra, e aos catorze anos mudou-se para Vancouver e começou a participar em audições como guitarrista. Aos quinze anos abandonou a escola e juntou-se a uma banda como vocalista fazendo digressões pelo Canadá. Em 1977 conheceu Jim Vallance e juntos começaram a escrever canções, não tardando muito para que as suas músicas começassem a ser tocadas por outros. Aos dezoito anos assinou o seu primeiro contracto com a “A&M Canada”

O seu maior sucesso foi o álbum Waking up the neighbours em 1991, produzido por Mutt Lange, continha a balada “(Everything I do) I do it for you” (da autoria de Michael Kamen); esta canção de amor fez parte da banda sonora de “Robin Hood, Prince of the Thieves” e foi um enorme êxito em todo o mundo.

A carreira musical de Adams inclui vários duetos e colaborações, designadamente com: Tina Turner (“It’s only love”) e Melanie c (“When you’re gone”).

Em 1990 participou com vários músicos, Van Morrison, Scorpions e outros no concerto de Roger Waters, “The wall in Berlim”.

Além de cantor, compositor, produtor, Bryan Adams também é fotógrafo e já lançou três livros de fotografias, quase sempre inspirado em musas canadenses.
 

Entrou no “Canada Walk of Fame”. Em 1990 foi nomeado “Member of the Order of Canada” e promovido a “officer” em 1998Bryan Adams

Adele

 
Adele Laurie Blue Adkins (Enfield, 5 de maio de 1988), conhecida pelo nome artístico ADELE é uma cantora e compositora britânica de música Pop que traz junto com o estilo pop, o jazz, blues e o soul-music numa roupagem mais moderna. Bastante lembrada por fazer homens já adultos chorarem, foi a primeira a receber o prêmio Critics’ Choice do BRIT Awards e foi nomeada “artista revelação” em 2008 pelos críticos da BBC, em 2012 ganhou todos os Grammy’s Awards no qual concorria, além de ganhar todos os prêmios a qual concorria. Junto com Katy Perry, Adele é o único artista da década a possuir 3 singles consecutivos no Top #10 da Billboard. Seu álbum “21” está prestes a realizar um feito incrível em meio cenário digital de 2012, o álbum já passa de 25 milhões de cópias vendidas, e já ocupa sua 40ª semana em #1 na parada mundial UWC, para ser ter uma idéia do número de vendas de 21, o segundo mais vendido da década é Born This Way da Lady Gaga que nem chegou aos 10 milhões.


Alcançou a fama nos Estados Unidos ao se apresentar no programa Saturday Night Live. Teve reconhecimento mundial ao lançar seu segundo álbum, 21, em 2011, que originou o hit ”Rolling In the Deep”. 12 de Abril de 2012, o single “Roling In The Deep” se tonou a 10ª maior música de todos os tempos no mundo, podendo também se tornar a música com o maior tempo de permanência em semanas na Billboard Hot 100, a música ficou 7 semanas em 1º lugar na Billboard Hot 100. O álbum “21” essa semana completou 21 semanas em 1º lugar no Billboard 200, se tornando maior recorde feminino.


Depois de apresentar-se no Brit Awards 2011, Someone Like You, o 2º single do álbum “21”, a música ficou 5 semanas em 1º lugar na Billboard Hot 100 e também chegou ao 1º lugar das paradas de sucesso no Reino Unido, onde se tornou o maior hit da década, e prestes a se tornar o maior hit também do século. ”Set Fire To The Rain” foi o 3º single, ficando por 2 semanas no topo da Billboard Hot 100, e apesar do desgaste de ser o terçeiro single de um mesmo álbum, virou um Hit no mundo, realmente Adele podia parar por ai, em pouco tempo já havia feito uma revolução colocando como muitos denominam ‘’música boa’’ nas rádios. O 4º single já foi anunciado,”Rumour Has It”, que foi a música não-single de maior sucesso em 2011 agora finalmente tornou-se single!

Adele se tornou sucesso em vendas de álbuns e singles, rádios, tv, redes socias, premiações…
chegando ao sucesso impressionante, talvez o maior do século. Adele mistura letras exageradamente emocionantes, música extremamente clássicas com acordes épicos, tudo isso com batidas pop, o que levou ao seu conhecimento no mundo inteiro, que teve que se render ao talento sincero, uma voz potente aveludada, levemente roca, que assim como suas músicas, são impossíveis de se enjoar. Suas performances foi mais um motivo, talvez o principal de tanto sucesso, Adele arranca aplausos, risos (por ser muito engraçada em suas falas ao intervalo de suas canções) choros e arrepios de sua plateia, a performance mais emocionante e preferida do público em geral até hoje é de Someone Like You, música mais cantada por Karaokes, mais cantada por jovens em concursos de canto, sua partitura é a mais buscada por intrumentos como piano e teclado hoje em dia, além de ser o vídeo de um cantor cantando ao vivo mais visto do You Tube.

Ace of Base

 
A história do Ace Of Base teve início quando os três irmãos Jonas, Jenny e Linn Berggren formaram uma banda chamada “Tech Noir”.
Logo Jonas conheceu o Ulf Ekberg e juntos começaram a compor e produzir músicas, criando assim o Ace Of Base, uma das maiores bandas pop de todos os tempos.

Após gravar uma fita demo, onde entre outras estava “All That She Wants”, eles foram para Stockholm procurar pelas grandes Gravadoras. Nenhuma delas se mostrou interessada (Jonas ainda se lembra de alguém falando que as músicas eram “Obvias demais, simples demais”) O próximo passo foi Copenhagen, onde a Mega Records imediatamente viu que eles tinham potencial e adorou o estilo pop-reggae das músicas.

O primeiro single do Ace Of Base “Wheel Of Fortune”, seguido então pelo conhecidissimo hit “All That She Wants”. “The Sign” e “Don’t Turn Around” também se tornaram sucessos internacionais.
A banda primeiramente teve sucesso na Dinamarca, depois Alemanha, o resto da Europa, Ásia, antes de conquistar a América.

No total, o primeiro album deles, chamado “Happy Nation/The Sign”, vendeu 23 milhões de cópias e mantém a marca de “Album de Estréia Mais Vendido” no Guiness Book, além de alcançar vários Awards, como 6 WMA, 3 Billboard Awards, 3 America Music Awards, vários Grammy Awards da Europa e duas nomeações ao Grammy Americano! Isso pra mencionar uns poucos!

Discografia:
Happy Nation/The Sign (1992)
The Bridge (1995)
Flowers/Cruel Summer (1998)
Singles Of The 90’s/Greatest Hits (1999)
Da Capo (2002)
The Golden Ratio (2010)

Singles:
* Wheel Of Fortune
* All That She Wants
* Happy Nation
* Waiting For Magic
* The Sign
* Don’t Turn Around
* Living In Danger
* Lucky Love
* Beautiful Life
* Never Gonna Say I’m Sorry
* Angel Eyes (Promo)
* My Déjà Vu (Promo)
* Life Is A Flower
* Whenever You’re Near Me
* Cruel Summer
* Always Have, Always Will
* Travel To Romantis
* Everytime It Rains
* Tokyo Girl (Promo)
* Donnie (Promo)
* Cecilia (Promo)
* C’est La Vie Always 21
* Hallo Hallo
* Love In December
* Beautiful Morning
* The Juvenile
* Unspeakable
* Wheel Of Fortune 2009
* All For You

E agora o Ace Of Base está de volta, fazendo shows pela Europa e preparando o novo album para 2008.

AC/DC

 
AC/DC é uma banda de rock formada em Sydney, Austrália em 1973 pelos irmãos Angus e Malcolm Young. São normalmente classificados como hard rock e considerada uma das pioneiras do heavy metal, juntamente com bandas como Led ZeppelinBlack SabbathThin LizzyJudas Priest e Deep Purple. No entanto, os seus membros sempre classificaram a sua música como rock and roll.

O AC/DC passou por várias mudanças de alinhamento antes de lançarem o seu primeiro álbum, High Voltage, em 1975. A formação manteve-se estável até o baixista Cliff Williams substituir Mark Evans em 1977. Em 1979, a banda gravou o seu bem-sucedido álbum Highway to Hell. O vocalista e co-compositor Bon Scott faleceu a 19 de fevereiro de 1980, após consumir na noite anterior uma grande quantidade de álcool. A banda considerou por algum tempo a separação, mas rapidamente o ex-vocalista dos Geordie, Brian Johnson, foi selecionado para o lugar de Scott. Mais tarde, lançaram o seu álbum mais vendido, Back In Black.

O álbum seguinte, For Those About to Rock (We Salute You), foi também bem sucedido e tornou-se o primeiro álbum de heavy metal a atingir o 1º lugar nos Estados Unidos. O AC/DC caiu em popularidade pouco após a saída do baterista Phil Rudd em 1983. As fracas vendas continuaram até ao lançamento de The Razor’s Edge em 1990. Phil Rudd regressou em 1994 e contribuiu para o álbum de 1995 da banda, Ballbreaker. Stiff Upper Lip foi lançado em 2000, tendo sido bem recebido pela crítica. Planos para um novo álbum foram anunciados em 2004, sendo cumpridos em 2008, com o lançamento do álbum Black Ice no dia 20 de outubro de 2008.

Já venderam mais de 150 milhões de cópias em todo o mundo, incluindo 71 milhões somente nos Estados Unidos. Back in Black já vendeu cerca de 43 milhões de cópias a nível mundial, do quais 22 nos Estados Unidos, fazendo dele o 2º álbum mais vendido de todos os tempos e o 5º mais vendido nos Estados Unidos. AC/DC ficou em quarto na lista da VH1 dos “100 Maiores Artistas de Hard Rock” e foram considerados pela MTV a 7ª “Maior Banda de Heavy Metal de Todos os Tempos” e em 2004, a banda ficou em 72º na lista dos “100 Maiores Artistas de Todos os Tempos” feita pela revista Rolling Stone.

Membros atuais
Angus Young – guitarra solo (1973–presente)
Malcolm Young – guitarra rítmica, backing vocals (1973-presente)
Cliff Williams – baixo, backing vocals (1977-presente)
Brian Johnson – vocais (1980-presente)
Phil Rudd – bateria, percussão (1975 - 1983; 1994-presente)

Ex-membros
Dave Evans – vocais (1973-1974)
Bon Scott – vocais (1974-1979)
Mark Evans – baixo, backing vocals (1975-1977)
Simon Wright – bateria, percussão (1983-1989)
Chris Slade – bateria, percussão (1989-1994)

The Beach Boys

 
The Beach Boys é um banda de rock dos Estados Unidos formada em Hawthorne, Califórnia, em 1961, e é tida como uma das mais influentes da história do rock e do pop. Emplacou dúzias de canções nas paradas de sucesso (também emplacou quatro compactos no primeiro lugar entre os mais vendidos nos Estados Unidos da América), além de álbuns recordistas de venda. Foi incluída no Hall da Fama do Rock and Roll em 1988. Seu álbum Pet Sounds, de 1966, que contém clássicos como “Wouldn’t It Be Nice”, “Sloop John B”, “God Only Knows” e “Caroline, No”, é considerado umas das maiores obras primas da história da música pop.

O grupo original consistia do cantor-músico-compositor Brian Wilson, seus irmãos Carl e Dennis, o primo Mike Love e o amigo Alan Jardine. Inúmeras mudanças tanto no estilo musical quanto na formação ocorreram durante a turbulenta existência da banda: os problemas psicológicos, abuso de drogas e o eventual afastamento de Brian; as mortes de Dennis em 1983 e Carl em 1998 e as batalhas legais entre os integrantes sobreviventes do grupo.

Foi um grupo que fez praticamente de tudo, surf rock (que foi o estilo inicial, sendo predominantemente do gênero até o sexto álbum, o All Summer Long), passando pela música erudita, country, blues, soul, bossa nova, música havaiana, até heavy rock como a All I Want To Do do álbum 20/20 de 1969, entre vários outros já discriminados na discografia. Ajudaram a definir o pop barroco e sunshine pop em 1965 com o Today e Summer Days (And Summer Nights), estilos onde já se encontram os primeiros traços do art rock e do rock psicodélico divulgados pelo Pet Sounds em 1966.

História

Em 1957 aproximadamente, os irmãos Wilson já ensaiavam seus vocais com influência de The Four Freshmen, infuência esta do pai Murry Wilson que escutava e tocava piano ouvindo o grupo. Nesta época os irmãos ensaiavam vocais na calada da noite para que o pai não acordasse, ou seja, era uma época dificil porque tinham medo de aprender música com as exigências de Murry, sendo que segundo Brian tinha medo das lições no piano e até de tocar nas teclas com medo das surras intermináveis.[1]

Até que uma certa vez Brian surpeende os pais tocando ao piano[2] e, nesse mesmo ano Al Jardine conhece Brian, Carl e o primo Love na Hawthorne Highscool no futebol americano, lugar este onde Al Jardine viu os irmãos e o primo cantarem juntos. Al Jardine nesta época tinha uma banda folk chamada The Islanders, além de ser um fundador da banda chamando os Wilson para fazerem um som juntos desde a escola.

Em 1958, quando Brian Wilson completa 16 anos ganha um gravador e começa a criar linhas vocais usando as vozes de Carl e sua mãe. Brian chamou a irmã de Love e um amigo para ensinar e treinar harmonias, além de sempre tentar fazer um som com colegas mas sem sucesso.

Em aproximadamente 1959 Brian, Love e dois amigos conseguem arrancar tremendos aplausos na escola cantando Hully Gully de Frank Rocco na versão de The Olympics, um grupo doo wop formado em 1957.

Dizem que uma certa vez Brian chegou para o produtor de Four Freshmen alegando fazer as linhas vocais, então chamou para passar as vozes no estúdio que, no fim ficou impressionado com o resultado certinho que o rapaz havia feito. Outras influencias de Carl e Brian também foram Johnny Otis e Chuck Berry que ajudaram na mudança e modo de tocar piano e violão com o rhythm & blues.

No início dos anos 1960 começam a experimentar as primeiras gravações de Surfin’ e outros sons.

Em 1961 é fundada The Beach Boys, até então chamada Pendletones, Kenny & Cadets e Carl and Passions, agora como instrumentistas onde gravam varias músicas como Surfin’, Luau, Barbie, Surfer Girl, Surfin’ Safari entre outras que, foram lançadas anos mais tarde como um álbum chamado Lost & Found.

Em 1961 foi o ano crucial da banda, que, tocam o primeiro show ao vivo, gravam o compacto simples “Surfin’ ” pela Candix no lado a “Surfin’ ” e o lado b “Luau”. “Surfin’ ” conseguiu um 75# nos Estado Unidos, abrindo caminho para a gravadora Capitol Records.

Legado

Em 1962 entra David Marks, e também gravam o compacto Surfin’ Safari com lado a a faixa título e lado b 409, chegando com o lado a em 14# nas paradas americanas e o lado b em 76#. Esse compacto chega em outubro no Reino Unido, mas não chegou a fazer impacto, além do álbum ajudar na divulgação do surf rock e artistas como Dick Dale, e também à inaugurar o surf rock vocal junto com Jan & Dean. O álbum foi produzido por Nick Venet e Murry Wilson.

Chega o ano de 1963 e lançam um álbum ainda mais produzido e bem tocado chamado Surfin’ USA. O compacto simples Surfin’ USA com o lado a a faixa título e o lado b Shut Down, chega ao 1# no Canada, 3# na América, 6# na Suíça, 9# na Austrália e em 34# no Reino Unido em junho de 1963.

Uma polêmica foi o sucesso da canção Surfin’ USA, que é simplesmente uma versão melódica do clássico de Chuck Berry, a Sweet Little Sixteen, apenas mudando a letra e interpretação, além de o início da guitarra ser tirada do clássico Movin ‘n’ Groovin de Duane Eddy, um dos pioneiros ao lado de Link Wray e contemporãneos na explosão do rock instrumental em 1958, uma das origens estilísticas do surf rock.

Plágio para quem estuda música não é uma cópia, e sim uma composição diferente, porém muito parecida, sendo como uma inspiração na canção original; Pode ser chamada de plágio ou cópia barata, mas, a cópia propriamente dita ou versão se difere totalmente de plágio.

Portanto o que se passa na TV (emissoras sobre música em específico), informação e sítios na rede é informação infundada com base no desconhecimento do estudo e teoria musical.

Um outro motivo desta polêmica foi por Brian não ter creditado Berry na música, talvez por fazer uma homenagem a um clássico bastante conhecido na época. Com a ameaça de uma ação judicial, foi dado oficialmente crédito a Berry pela canção.

Ainda em 1963 lançam mais dois álbuns, o Surfer Girl e depois o Little Deuce Coupe. Surfer Girl marca a liderança de Brian pela primeira vez como produtor.

A faixa título é uma das mais respeitadas canções da primeira fase da banda, uma balada surf com melodia sofisticada e vocais doo wop profissionais com uma harmonia jazzificada. É considerada por uma das maiores canções do gênero doo wop e, era incomum na época a sua sofisticação no rock. Influenciado por Phil Spector, especialmente Be My Baby, Brian passa à caprichar ainda mais na produção dos álbuns.

O álbum Little Deuce Coupe de 1963, mostra que o grupo estava mudando o som a cada dia, embora tenha algumas repetições no disco. É considerado como um dos primeiros discos conceituais, e é o primeiro álbum com o estilo hot rods, mesmo já ter gravado neste subgênero da surf music no primeiro álbum, a 409.

Em 1964 vêem Beatles dominar as paradas americanas, porém antes disso, já estavam gravando o disco lançado no mesmo ano, o Shut Down Volume 2. Shut Down Vol 2 é o segundo e último disco na fase hot rods. O disco marca a entrada da banda no mundo pop, com o exemplo da refinada Don’t Worry Baby, sendo como uma grande resposta à Be My Baby, gravada originalmente por The Ronettes.

Neste mesmo ano, lançam o último disco com o predomínio do gênero surf rock, o All Summer Long que, foi como uma resposta à invasão britânica, chegando ao 1# nas paradas com a clássica I get around. É um disco cheio de músicas marcantes e bem trabalhadas, e é onde o grupo começa à entrar cada vez mais no mundo pop. Os vocais de I Get Around são dos mais respeitados da década de 1960.

Depois desse penúltimo álbum de estúdio em 1964, lançam o ao vivo gravado no Memorial Auditorium em Sacramento, Califórnia; Beach Boys Concert. O disco mostra a qualidade do grupo, mostrando serem competentes instrumentistas, além de estarem entrosados, cantando e tocando bem ao mesmo tempo.

O último álbum de estúdio de 1964 marca o início de uma nova caminhada do grupo; O álbum natalino The Beach Boys’ Christmas Album que, além de levar a sua excelente bagagem inicial (o surf rock), ganha novas sonoridades, novos estilos como o jazz e uma reunião de instrumentos ainda maior. O álbum é o ponta pé para a fase sofisticada da banda que é a fase de 1965.
1965 e início da revolução

1965 é um ano importante para o grupo e para o rock sendo alicerce para o álbum de 1966, o Pet Sounds, ajudando a transformar o gênero como um estilo vanguardista com os álbuns Today! e Summer Days (And Summer Nights!!), mesmo o rock já estar caminhando nisto desde o fortalecimento do rock instrumental em 1958 e com a explosão do surf rock no início dos anos de 1960. Em agosto de 1964 lançam a When I Grow Up (To Be A Man) com o uso do instrumento cravo e, foi neste período que o experimentalismo por parte de Brian passa à virar prioridade nas composições, até que em dezembro de 1964 Brian assume consumir a maconha, alegando sentir os efeitos sobre suas composições.

The Beach Boys Today!, gravado à partir de 1964, fortemente influenciado por Phil Spector, foi um álbum diferencial para a época, com Brian Wilson decidido à fazer um álbum ainda mais sofisticado e à continuar a evolução do grupo, agora e forma mais séria do que nunca. Tudo começa com o surto de Brian no avião na volta de uma turne dos Beach Boys, mostrando não estar totalmente satisfeito com real ambição musical do grupo como ele realmente queria, mesmo com a contribuição para as transformações do rock nos seus álbuns anteriores. Contrata mais músicos de estúdio, implementa mais experimentalismo, instrumentos não usuais no gênero, maior produção, melodias mais expansivas e com mais estilos musicais.

Um rock ou pop sofisticado que, contém linhas de jazz, surf rock, elementos de flamenco, e elementos de música erudita. Revela ainda mais a genialidade de Brian Wilson, que continua com o álbum seguinte ainda em 1965, o Summer Days(And Summer Nights), com a mesma riqueza e proposta musical do Today!, além de conter músicas pré psicadélicas, antes ainda de Beatles lançar o Help e Rubber Soul também em 1965.

É em 1965 que Brian após ouvir o Rubber Soul dos Beatles, resolve rivalizar com os inglêses, compondo o álbum que marca uma nova era do rock e do pop, o Pet Sounds. Mesmo os álbuns dos Beach Boys de 1965 sendo mais sofisticados que o próprio Rubber Soul, Brian subestima seus álbuns, já que ele sempre se cobrava e nunca era totalmente satisfeito com sua própria obra, o que gerou um certo incômodo por parte dos outros integrantes do grupo depois.
1966 e a nova era do rock e do pop

1966 é a nova era do rock e, foi também contrubuida por Beach Boys com o Pet Sounds (sons de animais domésticos e com duplo sentido no inglês, sons preferidos), composto e gravado à partir de 1965. Assombra todos os contemporâneos americanos e principalmente os inglêses com a genialidade de Brian Wilson, competência dos integrantes do grupo, mais a técnica dos músicos de estúdio.

Marca a chegada do art rock e da cultura da expansão mental devido à Brian experimentar psicotrópicos como marihuanna e LSD, abrindo caminhos para o rock psicodélico, embora as drogas e álcool sempre destruiram os genios da música popular com seu abuso. O álbum Pet Sounds influenciou Beatles e a George Martin à criar o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e os inglêses de uma forma geral, obrigando a melhorar a produção, forma de composição e experimentalismo.

Até foi dito que Rolling Stones fizeram um campanha para que seus fãs comprassem o Pet Sounds e, The Who passa a compor albuns ainda mais sofisticados e pesados.

Lançam o compacto Good Vibrations, um dos maiores clássicos do rock e da música psicadélica, abrindo caminho para a explosão do movimento em 1967, e é uma dos mais perfeitos tecnicamente clássicos do rock já lançados. Como era uma época em que a mídia apoiava a música de vanguarda (o que não acontece nos dias de hoje), o compacto vendeu milhões de cópias gerando uma grande expectativa no próximo álbum do grupo, já que a canção faria parte do revolucionário Pet Sounds, ficando de fora.
Smile, colapso e afastamento de Brian

Esta fase triste da banda e principalmente de Brian Wilson, começa ainda em 1966 e que culminou em 1967 com o cancelamento do que seria o maior álbum da história do rock abortado com 90% aproximadamente completado; O Smile, depois da grande expectativa gerada após o lançamento de Good Vibrations.

Brian Wilson nesta época já estava usando o LSD, e abusando do psicotrópico, além de sua doença diagnosticada anos depois, a esquizofrenia, estar sendo mal cuidada. A soma destes problemas, mais a pressão da gravadora com outros membros dos Beach Boys, no receio de não vender como aconteceu com o Pet Sounds na América, ao contrário da Inglaterra, contribuiu na piora de Brian.

O Smile já havia sido composto e sendo gravado desde 1966, mas as gravações foram se extendendo com estes problemas citados acima, fazendo com que a gravadora apressasse mais em 1967. Um detalhe importante é que ouviu a Strawberry Fields Forever lançada no fim de 1966, deixando surpreso, porém isso ocorreu depois dos problemas já estarem agravados. Em 1967 com o desgaste e demora da conclusão, Brian já não conseguia mais juntar as partes compostas na gravação, e, viu o Sgt. Peppers sair antes de Smile. Abandonou o projeto e ficou por anos na cama.

Não foi Beatles o responsável pela desistência de Brian, vendo-se o período de gravação, cronologia e muitos outros problemas que já estavam vindo à tona. Brian como era já problemático com sua própria obra, nunca era satisfeito com mesma e, sempre achou a obra dos outros superior à sua, como exemplo a Be My Baby de Phil Spector e Beatles.

Em entrevistas recentes, Brian Wilson já mostra opiniões diferentes como numa pergunta sobre a comparação entre Sgt. Peppers e Smile, respondendo que as duas obras tinham propostas diferentes, não deixando claro qual era o melhor. Isto foi numa entrevista na época em que lançou o Smile em 2004.
Pós Pet Sounds

Lançam o Smiley Smile que, apesar de sua péssima reputação é ainda bem feito, à frente da época e é um dos mais psicodélicos do rock, sendo como um dos preferidos de Pete Townshend do The Who. A Good Vibrations foi colocada neste álbum.

Lançam ainda em 1967 o Wild Honey que marca o primeiro álbum do grupo sem a liderança de Brian. É cheio de soul, músicas ácidas e melódicas. Apesar de ser uma tentativa ao simples, é um típico álbum de 1967 e atual na época.

Friends de 1968 mostra os Beach Boys alcançando cada vez mais a maturidade e perfeição musical até 1973.

Todos os álbuns pós Pet Sounds até o Holland são considerados obras primas, e alguns não ficando atrás do lendário Pet Sounds, mesmo não tendo moral na mídia, além de serem um fracasso em vendas. Curiosamente é que de Wild Honey até o Holland não tem a liderança de Brian Wilson que, havia se afastado do grupo, revelando a genialidade e talento dos outros Beach Boys, além de Brian ter retornado ao grupo somente em 1976.

Mesmo não sendo considerados discos clássicos por muitos fãs, os álbuns após o vanguardista Holland, são bons, bem feitos, e são justamente a volta de Brian ao grupo com uns dos exemplos, o 15 Big Ones, Love You, The Beach Boys, entre outros.

Em 1989 e 1992 lançam os últimos álbuns de estúdio com canções próprias, álbuns que não correspondem à genialidade dos álbuns anteriores, não são álbuns queridos pelos fãs, mas que têm trabalhos bem feitos em excecução instrumental e vocal. Em 1996 lançam o último álbum de estúdio, com versões country dos clássicos do grupo. Em cada faixa tem a participação de artistas do gênero como Willie Nelson, Junior Brown, Lorrie Morgan, entre outros.

Atualidade

O Beach Boys continua a se apresentar em turnês, mas apenas com uma fração de seus integrantes originais

Integrantes

Todas as formações do The Beach Boys 1961 - 1962

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder, vocal, baixo, teclado e percussão
* Al Jardine - baixo, guitarra rítmica e vocal
* Dennis Wilson - bateria, teclado e vocal
* Brian Wilson - teclado, baixo, percussão e vocal

1962 - 1963

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* David Marks - guitarra e vocal
* Dennis Wilson - bateria
* Brian Wilson - baixo, teclado e vocal

1963 - 1964

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Dennis Wilson - bateria
* Brian Wilson - baixo, teclado e vocal

1964 - 1965

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Dennis Wilson - bateria
* Brian Wilson - baixo, teclado e vocal aidiconalmente:
* Glen Campbell - baixo, teclado e vocal (substituto de Wilson em turnês)

1965 - 1968

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Dennis Wilson - bateria
* Brian Wilson - baixo, teclado e vocal adicionalmente:
* Bruce Johnston - baixo, teclado e vocal (substituto de Wilson em turnês)

1968 - 1972

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Dennis Wilson - bateria
* Bruce Johnston - baixo, teclado e vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Mike Kowalski - bateria
* Ed Carter - baixo

1972 - 1974

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Blondie Chaplin - baixo e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Ricky Fataar - bateria
* Dennis Wilson - teclado

adicionalmente os músicos de suporte:

* Mike Kowalski - bateria
* Ed Carter - baixo
* Charles Lloyd - saxofone e flauta

1975 - 1976

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Dennis Wilson - bateria

adicionalmente os músicos de suporte:

* Mike Kowalski - bateria
* Ed Carter - baixo
* Billy Hinsche - teclado e guitarra
* Charles Lloyd - saxofone e flauta

1976 - 1980

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Dennis Wilson - bateria
* Bruce Johnston - baixo, teclado e vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Bobby Figueroa - bateria
* Ed Carter - baixo
* Billy Hinsche - teclado e guitarra
* Charles Lloyd - saxofone e flauta

1981 - 1983

* Mike Love - vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Dennis Wilson - bateria
* Bruce Johnston - baixo, teclado e vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Bobby Figueroa - bateria
* Ed Carter - baixo
* Mike Meros - órgão
* Adrian Baker - vocal e guitarra
* Billy Hinsche - teclado e guitarra

1983 - 1988

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Bruce Johnston - baixo, teclado e vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Mike Kowalski - bateria
* Bobby Figueroa - bateria
* Ed Carter - baixo
* Mike Meros - vocal e guitarra
* Jeff Foskett - guitarra e vocal
* Billy Hinsche - teclado e guitarra

1989 - 1994

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Bruce Johnston - baixo, teclado e vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Mike Kowalski - bateria
* Ed Carter - baixo
* Mike Meros - órgão
* Adrian Baker - vocal e guitarra
* Matt Jardine - vocal e percussão
* Billy Hinsche - teclado e guitarra

1995 - 1996

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Bruce Johnston - baixo, teclado e vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Chris Farmer - baixo
* Mike Kowalski - bateria
* Mike Meros - órgão
* Matt Jardine - vocal e percussão

1996 - 1998

* Mike Love - vocal
* Carl Wilson - guitarra líder e vocal
* Al Jardine - guitarra e vocal
* Bruce Johnston - baixo, teclado e vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Chris Farmer - baixo
* Mike Kowalski - bateria
* Mike Meros - órgão
* Matt Jardine - vocal e percussão
* Tim Bonhomme - teclado

1998 - 1999

* Mike Love - vocal
* Bruce Johnston - vocal
* David Marks - guitarra e vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Adrian Baker - vocal e guitarra
* Chris Farmer - baixo
* Phil Bardowell - guitarra
* Tim Bonhomme - teclado
* Mike Meros - teclado
* Mike Kowalski - bateria

1999 - 2000

* Mike Love - vocal
* Bruce Johnston - vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Adrian Baker - vocal e guitarra
* Chris Farmer - baixo
* Phil Bardowell - guitarra
* Tim Bonhomme - teclado
* Mike Meros - teclado
* Mike Kowalski - bateria

2001 - 2004

* Mike Love - vocal
* Bruce Johnston - vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Adrian Baker - vocal e guitarra
* Chris Farmer - baixo
* Scott Totten - guitarra
* Tim Bonhomme - teclado
* John Cowsill - teclado e vocal
* Mike Kowalski - bateria

2004 - atualmente

* Mike Love - vocal
* Bruce Johnston - vocal adicionalmente os músicos de suporte:
* Chris Farmer - baixo
* Scott Totten - violão
* Randell Kirsch - guitarra
* Tim Bonhomme - teclado
* John Cowsill - teclado e vocal
* Mike Kowalski - bateria
Discografia
Álbuns de estúdio

* Surfin’ Safari (1962)
* Surfin’ USA (1963)
* Surfer Girl (1963)
* Little Deuce Coupe (1963)
* Shut Down Volume 2 (1964)
* All Summer Long (1964)
* The Beach Boys’ Christmas Album (1964)
* The Beach Boys Today! (1965)
* Summer Days (and Summer Nights!) (1965)
* Beach Boys’ Party! (1965)
* Pet Sounds (1966)
* Smiley Smile (1967)
* Wild Honey (1967)
* Friends (1968)
* 20/20 (1969)
* Sunflower (1970)
* Surf’s Up (1971)
* Carl and the Passions - “So Tough” (1972)
* Holland (1973)
* 15 Big Ones (1976)
* Love You (1977)
* M.I.U. Album (1978)
* L.A. (Light Album) (1979)
* Keepin’ the Summer Alive (1980)
* The Beach Boys (1985)
* Still Cruisin’ (1989)
* Summer in Paradise (1992)
* Stars and Stripes Vol. 1 (1993)
Álbuns ao vivo

* Beach Boys Concert (1964)
* Live in London (1970)
* The Beach Boys in Concert (1973)
* Good Timin’: Live at Knebworth England 1980 (2002)

Coletâneas

* Best of The Beach Boys (1966)
* Best of The Beach Boys Vol. 2 (1967)
* Best of The Beach Boys Vol. 3 (1968)
* Good Vibrations - Best of The Beach Boys (1975)
* Ten Years of Harmony (1981)
* Made in U.S.A. (1986)
* Ultimate Christmas (1998)
* The Greatest Hits - Volume 1: 20 Good Vibrations (1999)
* The Greatest Hits - Volume 2: 20 More Good Vibrations (1999)
* Greatest Hits Volume Three: Best of the Brother Years 1970-1986 (2000)
* Classics selected by Brian Wilson (2002)
* Sounds of Summer: The Very Best of The Beach Boys (2003)

Bibliografia

* Wilson, Brian (with Todd Gold), Wouldn’t It Be Nice: My Own Story.

Beyoncé

 
Beyoncé Giselle Knowles (Houston, 4 de Setembro de 1981), mais conhecida simplesmente como Beyoncé, é uma cantora, dançarina, compositora, arranjadora vocal, produtora e atriz americana nascida e criada em Houston, no Texas. Cantora desde a infância, Beyoncé se tornou conhecida no ano de 1997, como vocalista do grupo feminino de R&B Destiny’s Child, que mundialmente já vendeu mais de 50 milhões de discos.
Beyoncé já ganhou ao longo de sua carreira 16 Grammys (13 em carreira solo e 3 com o grupo Destiny’s Child).

Em 2003, ela lançou seu álbum de estreia em carreira solo, Dangerously in Love. O álbum teve um bom desempenho comercial e os singles “Crazy in Love” e “Baby Boy” foram os únicos a alcançar o primeiro lugar na Billboard Hot 100. No ano seguinte ela foi premiada com cinco Grammy Awards.
Em 2006, ela lançou seu segundo álbum de estúdio, B’Day, dando continuidade a sua carreira solo depois da separação do grupo Destiny’s Child em 2005. B’Day se tornou seu segundo álbum consecutivo em primeiro lugar na Billboard 200. O single “Irreplaceable”, de seu segundo álbum, foi o que mais se destacou por permanecer por dez semanas consecutivas em primeiro lugar na Billboard Hot 100.
Seu terceiro álbum solo, I Am… Sasha Fierce, foi lançado em Novembro de 2008. Ele também teve um desempenho comercial muito favorável, sendo certificado pela ABPD como disco de diamante. A música “Single Ladies (Put a Ring on It)” foi uma das músicas do seu terceiro álbum que mais se destacou, se tornando o seu quinto single em primeiro lugar na Billboard Hot 100. No Grammy Awards de 2010, Beyoncé se tornou a artista feminina que mais foi premiada em apenas uma edição da premiação, por vencer seis das dez categorias em que estava concorrendo.
Sua carreira como atriz teve inicio em 2001, quando interpretou Carmen Brown no filme Carmen: A Hip Hopera. Beyoncé também atuou em outros filmes, como Austin Powers in Goldmember, Resistindo às Tentações

The Lumineers

 
The Lumineers é uma banda de rock folk norte-americana de Denver, Colorado. A banda é formada por Wesley Schultz na guitarra e vocal, Jeremiah Fraites na bateria, e Neyla Pekarek no violoncelo, bandolim, piano e vocal. Seu álbum de estréia auto-intitulado (The Lumineers)foi lançado em Dualtone Records em 03 de abril de 2012, atingindo número 45 na Billboard 200.

Schultz e Fraites começaram a escrever canções juntos em 2002. Originalmente baseado na área da cidade de Nova York, que mais tarde se mudou para Denver, onde se encontraram Pekarek depois de postar um anúncio de Craigslist para um violoncelista. The Lumineers recebeu pela primeira vez a atenção nacional em dezembro de 2011, quando seu single ”Hey Ho” apareceu em um episódio do seriado Hart of Dixie. Sua popularidade continuou a crescer em 2012 com shows lotados e resenhas favoráveis ​​para o seu álbum de estréia.

Louis Armstrong

 
Louis Armstrong (4 de Agosto, 1901 – 6 de Julho , 1971) é, sem dúvida, o músico de jazz mais conhecido do público em todo o mundo. Foi chamado de “a personificação do jazz”. Seu retrato e sua voz são inconfundíveis, até para quem não é aficionado do jazz.

Nascido em Storyville, o distrito de Nova Orleans famoso por seu ambiente, digamos, diversificado, que incluía de bordéis até igrejas, passando por espeluncas diversas, Louis Daniel Armstrong passou a infância mergulhado em grande pobreza. Seu pai abandonou a família asssim que Louis nasceu. Dividindo seu tempo entre a liberdade das ruas e o trabalho para ajudar a família, o pequeno Louis tornou-se uma criança extremamente esperta e adaptada à vida difícil. Conseguiu comprar uma corneta e, sozinho, começou a aprender a tocá-la. Também cantava com um grupo pelas ruas para ganhar uns trocados a mais. Na noite do ano novo de 1912, por brincadeira, atirou para o alto com um revólver, e por isso foi enviado a um reformatório, onde passaria um ano e meio. Curiosamente, foi essa temporada no reformatório que o fez ter um contato intensivo com a música, tocando bugle e corneta na banda da instituição. Ali também começou a aprender harmonia. De volta à liberdade, fez diversos bicos para se sustentar, e aproveitava cada oportunidade para emprestar uma corneta e tocar onde fosse possível, dentre as inúmeras bandas que pululavam por New Orleans - uma música que, no entanto, ainda não era o jazz.

A extraordinária musicalidade inata de Armstrong, somada à disciplina técnica que havia adquirido na banda do reformatório, capacitaram-no a tocar num estilo pessoal, incisivo e virtuosístico que ultrapassava o estilo reinante em New Orleans naquele tempo. Por volta de 1917, Joe “King” Oliver, percebendo o talento do jovem, tomou Armstrong sob sua proteção, e quando foi para Chicago em 1918, recomendou Armstrong para substituí-lo na banda de Kid Ory. Louis tocou com a banda de Fate Marable entre 1919 e 1921, e em 1922 foi para Chicago para se juntar novamente a Oliver. Em 1924 casou-se com Lillian Hardin, a pianista do conjunto de Oliver (a segunda de suas quatro esposas). Por incentivo de Lil, Louis deixou Oliver e entrou para a orquestra de Fletcher Henderson em Nova Iorque, com quem ficaria pouco mais de um ano.

A estréia de Armstrong como líder se deu em 12 de novembro de 1925. Nos anos seguintes, Armstrong gravaria muito, com os Hot Five de 1925-1926, os Hot Seven de 1927 e os Hot Five de 1928 - os melhores (com seis integrantes), com Earl Hines ao piano. Toda essa série de gravações é absolutamente antológica, e ocupa um lugar central na história do jazz. Nelas, o gênio de Armstrong se revela em sua plenitude. Durante esse período, Armstrong também trabalhou com inúmeras orquestras. Foi por essa época que ele trocou definitivamente a corneta pelo trompete. A partir de 1929, Armstrong deixa os conjuntos pequenos e passa dezenove anos trabalhando apenas à frente de grandes orquestras, sempre como estrela absoluta. Em 1932 e 1933 fez suas primeiras turnês pela Europa. Em 1938 Louis e Lilian se divorciam e ele se casa com Alpha Smith. Em 1942 casa-se com Lucille Wilson, que seria sua esposa até o fim da vida. Nos anos 40, especialmente com o declínio do swing no pós-guerra, a música de Armstrong começou a ser considerada pelo público como um tanto fora de moda. Em 1948 forma o Louis Armstrong and His All Stars, um sexteto de grandes músicos, nos moldes do seu segundo Hot Five, agora com a participação do ex-clarinetista de Duke Ellington, Barney Bigard, o notável trombonista Jack Teagarden, o baixista Arvel Shaw, o grande baterista Sid Catlett, e o mestre Earl Hines ao piano. Esse conjunto se revela o contexto ideal para a arte de Armstrong, e com ele faz turnês por todo o mundo. No entanto, com o passar do tempo, ocorreram sucessivas mudanças no pessoal dos All Stars, o padrão musical caiu sensivelmente, e a música se tornou mais previsível.

Nos anos 50 e 60, Armstrong se tornou uma celebridade sem paralelo no mundo da música popular, graças não só às suas turnês e gravações, mas também, às suas participações em filmes. Apesar de ter sofrido um ataque cardíaco em 1959, continuou ativo e realizando turnês. Enfrentou algumas críticas por parte dos ativistas negros norte-americanos, pelo fato de não militar mais ativamente no movimento dos direitos civis. Porém é preciso lembrar que, naquela época, Louis já se aproximava dos 60 anos de idade, e pertencia a uma geração diferente daquela que estava assumindo a linha de frente dos protestos e da militância no final dos anos 50 e ao longo dos anos 60. Armstrong trabalhou até os seus últimos dias, e morreu dormindo em sua casa, em Nova Iorque, em 6 de julho de 1971.

Numa avaliação objetiva, no plano musical, toda a fama de Armstrong, de proporções quase mitológicas, é plenamente merecida. Ele efetivamente redefiniu o jazz, e foi o seu primeiro grande virtuose. Em primeiro lugar, Armstrong expandiu os limites de seu instrumento, ampliando a extensão do trompete até notas consideradas inacessíveis aos executantes anteriores, de tão agudas. Seu som é límpido e quente, com um vibrato absolutamente regular nos finais de frases, como poucos na história do jazz. Seu fraseado é admiravelmente focalizado e, acima de tudo, inventivo: Armstrong inicia e termina suas frases em pontos que nunca são óbvios. Sua improvisação nos depara uma imaginação que parece inesgotável. A influência de Armstrong pode ter sido mais direta ou indireta, dependendo das épocas e dos estilos em voga, porém nunca desapareceu completamente; está presente em todo o jazz. A maioria dos trompetistas que vieram depois de Armstrong têm alguma dívida para com ele.

Com o passar dos anos, Louis começou a cantar cada vez mais, às vezes até mais do que tocar, e foi principalmente essa imagem que ficou gravada no inconsciente coletivo - a de cantor e entertainer, mais do que trompetista. Alguns críticos consideram a propensão cada vez maior de Armstrong para cantar como um sinal claro de declínio ou acomodação no plano musical. Porém é preciso entender o canto de Armstrong como sendo mais uma faceta de seu talento, que já se manifestava em algum grau desde os anos 20. Com uma voz singular e sem paralelo na história da música - embora se tenha freqüentemente tentado imitá-la - Armstrong era um grande cantor. O timbre rouco e grave teria sido considerado esdrúxulo em qualquer outro contexto, porém para o jazz se mostrava um instrumento admirável. A entonação aparentemente “preguiçosa” escondia um timing perfeito e um senso rítmico impecável, que dava a cada frase o recorte perfeito. Uma outra característica única da voz de Armstrong era a maneira pela qual ele mantinha o vibrato mesmo nas consoantes finais das palavras (“ar-r-r-r-r”, “is-z-z-z-z”, etc). Finalmente, deve-se destacar que ele era um cantor imensamente expressivo, que valorizava cada verso da letra na medida exata.

Acima de tudo, Armstrong demonstrou, ao longo de toda a carreira, possuir uma personalidade generosa, em termos tanto humanos como musicais.

Amy Winehouse

 
Amy Jade Winehouse (14 de setembro de 1983 - 23 de julho de 2011) nasceu numa área suburbana de Enfield, Londres, Inglaterra. Numa família judaica de quatro elementos com tradição musical ligada ao jazz. Seu pai, Mitchell Winehouse, era motorista de táxi e sua mãe, Janis, farmacêutica. Tinha ainda um irmão mais velho, Alex Winehouse.

Cresceu no subúrbio de Southgate e fez os estudos na instituição de ensino Ashmole School. Por volta dos dez anos, funda uma banda amadora - de curta vida útil - de rap chamada “Sweet ‘n’ Sour, as Sour”. Ela descreveu a banda como sendo “the little white Jewish Salt ‘n’ Pepa” (“a pequena Salt ‘n’ Pepa judaica”). Ganhou a sua primeira guitarra eléctrica aos 13 anos de idade e por volta dos 16 anos, já cantava profissionalmente ao lado de um amigo cantor de soul, Tyler James.

Seu álbum de estréia, Frank (2003), foi indicado para o Mercury Music Prize. Em 14 de Fevereiro de 2007, ganhou um Brit Award por Melhor Artista Feminina Britânica entregue pela ex-Spice Girl, Emma Bunton.

Seu segundo álbum, Back to Black (2006), recebeu 6 indicações para o Grammy 2008, incluindo 4 nas principais categorias (Revelação, Álbum do Ano, Gravação do Ano e Música do Ano). Back to Black também teve grande sucesso comercial, sendo um dos discos mais vendido do ano, com mais de 6 milhões de cópias no mundo.

Durante o EMA 2007, recebeu um prémio surpresa: Foi feita uma votação entre os artistas de mais destaque nesse ano para saber qual o artista que merecia ganhar, tendo sido a mais votada. Artistas como RihannaChris Brown e Fergie disseram que ela merece uma vez que é original, tem uma voz incrível e um ritmo único.

Se debateu juntamente ao seu (ex)marido, com problemas relacionados com drogas, tendo várias vezes tentado superar o vício em clínicas de desintoxicação. Os tablóides britânicos a elegeram como alvo preferencial, destronando deste modo Peter Doherty (líder dos Babyshambles) como junkie mais famoso da Grã-Bretanha.

Dona de um ritmo, de uma voz, de uma presença e de um talento notável, Amy entrou para o hall das divas imortais do soul/jazz, como Billie Holiday e Ella Fitzgerald. Amy já esta imortalizada em estátua no Museu de Cera de Londres.

Em janeiro de 2011, retornou aos palcos para 5 shows no Brasil. Entre junho e julho ela tinha diversas apresentações marcadas pela Europa e esperava-se que ela apresentasse um pouco do novo material, prometido há um bom tempo. A turnê foi cancelada depois da primeira apresentação da fase europeia na Sérvia onde foi vaiada, pois esquecia as letras, saía do palco várias vezes, inclusive chegou a jogar dois microfones no público. Ela estava visivelmente bêbada e drogada.

No dia 23 de julho de 2011, aos 27 anos, Amy foi encontrada morta em sua casa, em Camden, Londres. As investigações sobre a causa da morte foram inconclusas. Sua morte gerou uma grande repercussão na mídia e deixou milhões de fãs emocionados e na esperança de reviver o talento da cantora com o lançamento de seu terceiro álbum, no qual Amy trabalhava nos últimos tempos.

Sua morte também fez com que Amy se tornasse mais uma integrante do eterno 27 Club, o grupo de estrelas do rock que morreram aos 27 anos de idade, como Brian JonesJimi HendrixJanis JoplinJim Morrison e Kurt Cobain

Em menos de 24 horas de sua morte, o álbum Back To Black estava no topo de 14 dos 22 iTunes existentes e o álbum Frank estava no top 10 dos mesmos 14 iTunes. Rehab se encontrava no top 100 de diversos iTunes, inclusive no top 20 do iTunes americano.

Amy Jade Winehouse marcou uma grande importância na música mundial nos últimos tempos, resgatando de volta o cinquentismo cru em termos de voz, performance, estilo e letra. Certamente ela também se torna uma das artistas que perpetuará muitas influências e eternizará sua música, lembrada por todas as gerações seguinte e tornando-se referência para novos artistas.

Missy Elliott

 
Melissa Arnette Elliott, mais conhecida como Missy Elliott, (Portsmouth, Virgínia - 1 de Julho de 1971) é uma rapper, MC, compositora e produtora musical originalmente conhecida como Missy “Misdemeanor” Elliott e por vezes com somente um “t”. Abandonou o “Misdemeanor” de seu nome artístico em 2003, sendo atualmente conhecida apenas por “Missy Elliott”. Com vendas ultrapassando 24 milhões, é atualmente a rapper feminina melhor sucedida de todos os tempos.

É conhecida por uma série de hits como “The Rain (Supa Dupa Fly)”, “Hit ‘Em Wit Da Hee”, “Get Ur Freak On”, “One Minute Man”, “Work It” e “Lose Control”. Recebeu reconhecimento como uma das mais bem sucedidas compositoras na música moderna, tento alçado hits para artistas como Melanie BFantasiaAaliyah702Nelly FurtadoCiaraNicole Wray e Tweet, frequentemente com a produção compartilhada pelo colega de infância Timbaland.

Foi a quarta rapper a receber disco de platina pela RIAA, atrás de Lil’ KimFoxy Brown e Da Brat; e é a única a ter recebido 6 álbuns de platina.

Electric Light Orchestra

 

Electric Light Orchestra (ELO) foi uma banda de rock britânica dos anos 70 e 80.

Apesar de singles de sucesso no início, no Reino Unido, a banda foi inicialmente mais bem-sucedido nos Estados Unidos, anunciado como “Os caras ingleses com os violinos grandes”. Eles logo ganharam status de cult depois apesar das críticas mornas de volta em seu país natal no Reino Unido. Em meados da década de 1970, eles haviam se tornado uma das maiores bandas de venda no mundo. De 1972 a 1986, a ELO acumulou 27 Top 40 singles de sucesso no Reino Unido e nos Estados Unidos. O grupo também detém o recorde de ter mais Billboard Hot 100 Top 40 hits do que qualquer outra banda na história dos Estados Unidos sem nunca ter um único single número um.[1]
 

ELO obteve 19 prêmios da CRIA, 21 da RIAA e 38 da BPI, e vendeu mais de 100 milhões de álbuns no mundo inteiro durante o período ativo.Electric Light Orchestra

Ella Fitzgerald

 
Ella Jane Fitzgerald (Newport News, Virgínia, 25 de abril de 1917 — Beverly Hills, Califórnia, 15 de junho de 1996) foi uma cantora estadunidense de jazz.

Também conhecida como “Lady Ella” ou “A Primeira Dama da música”, Ella Fitzgerald é a rainha do chamado scat. Mestra nas improvisações, cantava como um músico, usando a voz como um instrumento.

Sempre dividiu opiniões sobre ser ou não a melhor vocalista do jazz da história com a não menos brilhante Sarah Vaughan, mas é, definitivamente, considerada a maior intérprete da música conhecida como “The Great American Songbook”, o conjunto de composições americanas típicas da Brodway e de Hollywood no período de 1920 a 1960.

Como é freqüente entre músicos de jazz, Ella teve uma infância difícil. Seus pais nunca se casaram e não ficaram juntos por muito tempo, o que fez com que ela tivesse que viver com o padrasto, que a maltratava. Aos quatorze anos perdeu a mãe e decidiu largar a escola, sendo, meses mais tarde, levada para um reformatório por vadiagem. Não fica lá por muito tempo, e foge voltando a viver nas ruas de Nova Iorque, cantando e dançando em troca de gorjetas.

Em novembro de 1934 decidiu participar do show de calouros que acontecia no Apollo Theatre, no Harlem, e apesar de maltrapilha e nervosa, faturou o primeiro prêmio: duas semanas apresentando-se no teatro. No entanto o gerente lhe negou seu direito, por considerar Ella “muito feia”.

Voltou a cantar em pequenos grupos, sem receber praticamente nada, até que o vocalista da banda do primeiro “rei do swing” Chick Webb, a levou para um teste com o bandleader, o qual, antes mesmo de ouví-la, repetindo o gerente do Apollo, disse ser Ella muito feia para cantar diante de sua banda. Após discutir com seu vocalista - que ameaçou deixar a banda caso não desse a Ella uma chance - ouve-a e faz o melhor negócio de sua vida, contratando-a. Em breve a banda de Chick Webb se apresentaria no Savoy, sendo um verdadeiro estouro. Ella gravou seu primeiro sucesso com Webb, “A-Tisket a-Tasket”, em 1938.

Ella tinha uma voz doce com entonação de menina, extremo domínio da técnica vocal, swing e scat maravilhosos e a capacidade de percorrer as escalas ascendentes e descendentes com incomparável mestria. Some-se a isso o fato de que, apesar de sua infância difícil, cantava com contagiante alegria.

Após a morte de Webb em 39, Ella assume o comando de sua orquestra até sua dissolução, cerca de dois anos mais tarde. Aos 19 anos já era considerada a primeira dama do jazz recebendo críticas extremamente elogiosas das maiores revistas de jazz dos EUA, o que a leva a ser contratada pelo produtor e dono de gravadoras (Verve/Pablo) Norman Granz, integrando o grupo Jazz At The Philharmonic gerenciado por ele. Granz torna-se seu empresário e, em 1956, começam a produzir uma serie de songbooks que tornaram ainda mais clássicos compositores como os irmãos Gershwin, Irving Berlin, Duke Ellington, Cole Porter e Tom Jobim, entre outros.

Ella gravou três discos clássicos ao lado de Louis Armstrong (também produzidos por Granz): o primeiro chamado simplesmente Ella and Louis, o segundo Ella and Louis Again (de novo), cantando grandes canções da música americana acompanhados pelo trio de Oscar Peterson (que incluia seu marido Ray Brown), e o terceiro, Porgy and Bess, do musical negro de Gershwin, que dispensa comentários. Seus discos em dueto com Joe Pass são considerados dos biscoitos mais finos do jazz.

Gozou de grande sucesso ao longo de toda sua vida - desde os primeiros dias no Savoy, passando pelos shows para universitários libertários nos anos 60, aos concertos lotados até sua morte, aos 79 anos em 1996.

Com mais de 57 anos de gravações, ganhou o o décimo terceiro Grammy Award, a Medalha Nacional da Arte do presidente Ronald Reagan e a Medalha presidencial da Liberdade, do presidente George W. Bush Pai.

Elliott Smith

 
Steven Paul Smith (Omaha, Nebraska, 6 de Agosto de 1969 - 21 de outubro, 2003, Los Angeles, California), mais conhecido como Elliott Smith, era um cantor e músico norte-americano, nascido em Omaha, Nebraska, mas viveu grande parte da sua vida em Portland, Oregon, onde ganhou popularidade. Seu principal instrumento era o violão, mas também sabia tocar piano, clarinete, baixo, gaita e bateria.

Depois de tocar na banda Heatmiser por alguns anos, ele começou sua carreira solo em 1994 com lançamentos pela gravadora independente Cavity Search e Kill Rock Stars. Em 1997 ele assinou um contrato com a DreamWorks Records, a qual ele gravou 2 albuns. Ele ficou famoso após sua canção “Miss Misery”, incluída na trilha sonora do filme Good Will Hunting, ser indicada para o Oscar como melhor canção em 1997.

Smith batalhou contra a depressão, alcoolismo e vício em drogas por anos, sendo estes relatados algumas vezes em suas canções. Ele morreu aos 34 anos, em Los Angeles, California, com 2 facadas no peito. A autópsia não conseguiu evidenciar resultados conclusivos, se foi um suicídio ou um assassinato. Nessa época, ele estava trabalhando em seu sexto disco, “From a Basement on the Hill”, que foi lançado postumamente em 19 de Outubro de 2004.

Ellie Goulding

 
Elena Jane “Ellie” Goulding (nascida em 30 de dezembro de 1986) é uma cantora e compositora inglesa. Natural de Hereford, Goulding morou em Lyonshall durante a infância, período em que aprendeu a tocar instrumentos musicais como clarinete. Aos quatorze anos de idade, aprendeu a tocar violão e, aos quinze, começou a compor música e a participar de competições de canto. Goulding parou seus estudos na Universidade de Kent para seguir carreira musical após ser observada em concursos de talentos na instituição. A cantora assinou um contrato com a gravadora Polydor em 2009 e lançou as canções “Under the Sheets” e “Starry Eyed” como singles, que renderam apreciação da crítica e fizeram com que Goulding ganhasse a enquete Sound of 2010 da BBC e o prêmio Critics’ Choice nos Brit Awards de 2010. O álbum de estreia da artista, Lights, foi lançado em 2010 e estreou em primeiro lugar no Reino Unido. O relançamento do disco, Bright Lights, contém a versão que a inglesa fez para “Your Song”, original de Elton John. A canção atingiu o segundo lugar no Reino Unido e foi apresentada no casamento do Príncipe William e de Catherine Middleton, realizado em 2011 no Palácio de Buckingham. A faixa-título do álbum, “Lights”, foi lançada nos Estados Unidos, onde ela alcançou o número dois na tabela Billboard Hot 100.

O segundo álbum de Goulding, Halcyon, foi distribuído em 2012 e estreou em segundo lugar no Reino Unido, atingindo o número um 65 semanas após o lançamento. O Halcyon também ficou entre as dez primeiras colocações em países onde a cantora não havia obtido sucesso com um álbum: Austrália, Alemanha, Canadá e Estados Unidos. O primeiro single do material, “Anything Could Happen” obteve popularidade pela Europa e pela América do Norte. No entanto, inglesa alcançou sucesso internacional com “Burn”, do relançamento Halcyon Days, que se tornou na primeira música da artista a ficar no topo do Reino Unido. Nos Brit Awards de 2014, Goulding recebeu cinco indicações: para Single Britânico do Ano e Vídeo Britânico por ambas as faixas “Burn” e “I Need Your Love” (com Calvin Harris) e Melhor Artista Feminina Solo, vencendo a última categoria. A cantora também obteve sucesso em 2015 com “Love Me Like You Do”, da trilha sonora do filme Fifty Shades of Grey, que atingiu o primeiro lugar em cerca de 30 países ao redor do mundo.

Elvis Presley

 
Elvis Aaron Presley, ou simplesmente Elvis Presley (East Tupelo, Mississippi, Estados Unidos, 8 de Janeiro de 1935 — Memphis, Tennessee, Estados Unidos, 16 de Agosto de 1977) foi um famoso cantor, músico, ator e dançarino denominado o Rei do Rock, também conhecido pela alcunha de Elvis The Pelvis, apelido pelo qual ficou conhecido na década de 50 por sua maneira extravagante e ousada de dançar. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular. A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz que o destacava entre os cantores populares, sendo avaliado como um dos maiores e por outros como o melhor cantor popular do século 20.

Tornou-se um dos maiores ícones da cultura popular mundial durante todo o século XX. Entre seus sucessos musicais podemos destacar, “Hound Dog”, “Don’t Be Cruel”, “Love me Tender”, “All Shook up”, “Teddy Bear”, “Jailhouse Rock”, “It’s Now Or Never”, “Can´t Help Falling In Love”, “Surrender”, “Crying In The Chapel”, “In The Ghetto”, “Suspicious Minds”, “Don’t Cry Daddy”, “The Wonder Of You”, “An American Trilogy”, “Burning Love”, “My Boy” e “Moody Blue”. Especificamente na Europa, canções como “Wooden Heart”, “You Don’t Have To Say You Love Me”, “My Boy” e “Moody Blue”, foram também marcantes. Particularmente no Brasil, foram bem-sucedidas as canções “Kiss Me Quick”, “Bossa Nova Baby”, “Bridge Over Troubled Water”, “Sylvia” e “My Boy”, dentre outras que também marcaram época. Após sua morte, novos sucessos advieram, como “Way Down” (logo após seu falecimento), “Always On My Mind”, “Guitar Man”, “A Little Less Conversation” e “Rubberneckin”. Trinta anos após sua morte, ainda é o detentor do maior número de “hits” nas paradas mundiais e o recordista de venda de discos em todos os tempos, com quase 2 bilhões de cópias vendidas.

Origens
Possui ascendência escocesa por parte de pai; no final da primeira metade do século XVIII chega aos Estados Unidos o primeiro integrante da família Presley estabelecendo-se no estado da Carolina do Norte; apesar do nome de família ser grafado com dois “s”, o pai de Elvis foi registrado com somente um. A família Smith, família materna, tem origens nos estados das Carolinas. O avô materno de Elvis casou-se com uma prima-irmã, fato que gerou filhos com deficiências físicas e psicológicas, envolvendo álcool, drogas, desordens emocionais e mortes prematuras. Gladys Love Smith, mãe de Elvis, posteriormente conhecida como Gladys Presley, nasce no dia 25 de Abril de 1912 em Pontotoc no Mississippi, Vernon Elvis Presley ou simplesmente Vernon Presley nasce em 10 de Abril de 1916 em Fulton no estado do Mississippi. No ano de 1933 os pais de Elvis se conhecem. Eles se casam em 17 de junho do mesmo ano na cidade de Pontotoc no Mississippi. Embora essa seja aceita como a possível origem de Elvis, surgiu recentemente a versão que ele possui ascendência escocesa. O ponto de igualdade entre as versões fica por conta do local escolhido pelos supostos antepassados para estabelecerem suas vidas: Carolina do Norte. carece de fontes?

Primeiros Anos
Nasceu na cidade de East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no Estado do Mississippi, no dia 8 de janeiro de 1935. Na pequena cidade do interior dos EUA, aprendeu com a mãe e o pai a ser respeitoso generalizada e indiscriminadamente; independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer étnicos, sexuais e/ou sócio-económico-financeiros. Nos seus primeiros anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um furacão que devastou sua cidade no dia 5 de abril de 1936. Esse triste facto ocasionou, mesmo o estado do Mississipi sendo na época um centro do racismo americano, uma união entre brancos e negros, que deixaram de lado por algum tempo, o conflito racial, tudo em prol da reconstrução da cidade. Em parte de sua primeira infância, esteve privado da figura do pai, preso em 1937, juntamente com o irmão de Gladys, devido a estelionato. Somando-se a isso, a família foi despejada da sua moradia, portanto, Gladys e Elvis tiveram que se mudar e acabaram por ir morar com os pais de Vernon. Vernon seria libertado no ano de 1941. Em 1945, Elvis participou num concurso de novos talentos na “Feira Mississippi-Alabama”, onde conquistou o segundo lugar e o prémio de 5 dólares, mais ingressos para todas as diversões.

Elvis, na ocasião, cantou Old Shep, canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu cão. No mesmo ano, o seu pai presenteou-o com um violão, que passou a ser a sua companhia constante, inclusive na escola. Elvis e a família mudaram-se para Memphis no dia 12 de setembro de 1948. A família Presley morou por bastante tempo em condições precárias. No período de 1948 até 1954, Elvis trabalhou em várias actividades. Foi lanterninha de cinema e motorista de caminhão. Concluiu seus estudos em 1953. Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. As suas influências musicais foram o pop da época, particularmente Dean Martin; o country; a música gospel, ouvida na 1ªIgreja Evangélica Assembleia de Deus da sua cidade; o R&B, capturado na histórica “Beale Street”, em sua adolescência, na cidade de Memphis; além de seu apreço pela música erudita particularmente a ópera. Um de seus maiores ídolos era o tenor Mario Lanza e, naturalmente, cantores gospel como J. D. Sumner, seu preferido.

Anos 50
Começo da Carreira Profissional
Em 18 de Julho de 1953 e posteriormente em 4 de Janeiro, 5 de Junho e 26 de Junho de 1954, grava algumas canções de forma experimental, no “Memphis Recording Service”, filial da Sun Records. Entretanto, em julho de 1954, Elvis entra em estúdio e grava outras canções iniciando assim sua carreira profissional. No dia 5 de julho de 1954, considerado o “marco zero” do rock, Elvis ensaiava algumas músicas, até que, em um momento de descontracção, de forma improvisada, começou a cantar “That’s All Right, Mama”, provocando em Sam Phillips um grande entusiasmo.Surgia então o rock’n and roll. “Take” realizado, nova canção, no gênero, foi concebida; dessa vez, “Blue Moon of Kentucky”, com nova grande aprovação. Ambas comporiam seu primeiro disco, um “compacto simples” (single). Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black.

No dia 7 de Julho as duas canções são executadas pela primeira vez numa rádio de Memphis, o resultado é um sucesso absoluto. Devido a toda essa repercussão, é convidado a dar uma entrevista, sua primeira como cantor profissional. A canção “Blue Moon Of Kentucky” chega ao primeiro lugar na parada country da Billboard na cidade de Memphis e “That’s All Right” atinge o quarto lugar da mesma parada. Já no dia 17 de Julho ele realiza o seu primeiro espetáculo na cidade de Memphis, em 2 de Outubro ele faz seu primeiro espetáculo fora de Memphis, a cidade escolhida foi a capital do Country, Nashville. Em 8 de Outubro, Elvis faz sua primeira apresentação fora do estado do Tennessee, a cidade escolhida é Atlanta na Geórgia. No dia 16 do mesmo mês Elvis tem provavelmente o seu primeiro grande momento na carreira, ele realiza na cidade de Shreveport no estado da Louisiana um espetáculo que era transmitido pela rádio local de enorme sucesso na época chamado “Louisiana Hayride”, onde foi recebido de forma bastante entusiasmada pela plateia. O ano de 1955 pode ser avaliado como a génese do sucesso nacional de Elvis. Além das inúmeras polémicas em torno das suas apresentações.

Somando-se a isso, as suas performances em programas de rádio e algumas apresentações em programas locais de televisão, onde ele se destaca. As suas canções começam a fazer sucesso nacionalmente, “Mystery Train” chega ao 11º lugar na parada nacional country da Billboard, “Baby, Let’s Play House” atinge o 5º posto na mesma parada, até culminar com a primeira canção “número um” nos charts nacionais, canção denominada “I Forgot To Remember To Forget”. Neste mesmo ano ele conheceria o seu empresário Tom Parker, que agenciaria sua carreira ao longo de sua vida. Apesar dos múltiplos rumores, dos quais o próprio Elvis fora sabedor, apenas nos anos 80 revelou-se, publicamente, seu verdadeiro nome e nacionalidade. Parker recebera título-honorário, seu verdadeiro nome era Andreas Cornelius van Kuijk, oriundo da Holanda e nascido em 1909. A biografia de Parker é enormemente polêmica, controvertida e ambivalente, assim como sua função empresarial. Em novembro de 1955, após expressiva repercussão, seu contrato foi vendido para RCA Victor.

Fama e a Consagração Mundial
Em 1956, tornou-se uma sensação internacional. Com um som e estilo que, uníssonos, sintetizavam suas diversas influências, ameaçavam a sociedade conservadora e repressiva da época e desafiavam os preconceitos múltiplos daqueles idos, Elvis fundou uma nova era e estética em música e cultura populares, consideradas, hoje, “cults” e primordiais, mundialmente. Suas canções e álbuns transformam-se em enormes sucessos e alavancaram vendas recordes em todo o mundo. Tornou-se o primeiro “mega star” da música popular, inclusive em termos de marketing. Muitos postulam que essa revolução chamada rock, da qual foi emblemático, teria sido a última grande revolução cultural do século XX; já que, as bandas, cantores e compositores que surgiram nas décadas seguintes - e fizeram muito sucesso, foram influenciados, de alguma maneira, direta ou indiretamente por Elvis. O que pode ser considerado verdade! O preço do pioneirismo transformador, entretanto, é altíssimo. Foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos reacionários estadunidenses e por todas as etnias. Os brancos, preconceituosos burgueses representantes da classe dominante, achavam-no vulgar, enquanto representante de uma estética popular, cuja interface negra - o rock, “filho” também do R&B - era uma música de negros e para negros e, por isso, considerada “menor” por aquele grupo dominante. Já os negros, achavam que por ser uma música de origem negra, nenhum branco deveria representá-la e divulgá-la, mormente para um faturamento que sempre lhes fora negado!

Elvis, em verdade, foi perseguido e tornou-se vítima de muitos preconceitos por ir de encontro a um sistema estabelecido e quiçá por ter origens humildes, um “caipira sulista”, fato pelo qual ele sempre foi discriminado. Muitos de seus admiradores postulam que somente o seu talento e perseverança o mantiveram “vivo” até os dias atuais e que a descrição de que ele só fez sucesso por possuir uma aparência de certa forma agradável, não é mais considerada como uma versão admissível pelos biógrafos sérios e historiadores daquela época e da música, sendo consideradas nos dias atuais como risíveis e recheadas de clichê. Mas Elvis superou as adversidades, ainda que a pecha da vulgaridade tenha permanecido no seio dos segmentos mais ostensivos às camadas mais populares. Tornou-se o “Rei do Rock”! - lembram os estudiosos de sua obra, com propriedade, o gênero que, curiosamente, menos interpretou quantitativamente; título outorgado primeiramente pela revista Variety. Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um dos maiores nomes da música em todos os tempos, ainda que sua importância maior talvez ainda esteja por ser estudada e compreendida, por epistemólogos da Sociologia e Psicanálise, principalmente. Suas apresentações televisivas quebraram todos os recordes de audiência, além das inevitáveis polêmicas geradas por suas performances explosivas. Podem ser citadas como exemplos, as interpretações de “Hound Dog” nos programas de Ed Sullivan e Milton Berle. Um fato bastante propalado e que evidencia esse momento são as famosas censuras em torno de suas apresentações televisivas, fato comprovado pelas apresentações onde ele foi filmado da cintura para cima, uma em 1956 no programa “The Steve Allen Show” e outra em 1957 no programa “The Ed Sullivan Show”.

Em 1 de Abril de 1956 Elvis grava uma performance em cores da canção “Blue Suede Shoes”, cena esta que fazia parte de um teste feito pela 20th Century Fox para o filme “Love Me Tender”, sendo que a referida cena não foi transmitida na época, tendo permanecido nos arquivos da “FOX” até finais da década de 80, essa talvez tenha sido sua primeira performance em cores, afinal, naquela época a transmissão em cores estava em seu início. Os filmes “Love Me Tender”, “Loving You”, “Jailhouse Rock” e “King Creole” foram um grande sucesso de público e, principalmente, os dois últimos, também tiveram seus méritos reconhecidos pela crítica especializada. No mês de Outubro de 1956, Elvis realiza um espetáculo na cidade de Dallas no estádio “Cotton Bowl” para um público estimado de 27 mil pessoas, algo incomum para um artista solo naqueles idos.

Em janeiro de 1957, em sua última apresentação no programa de Ed Sullivan, Elvis provocou uma enorme celeuma, quando, contra a vontade do apresentador, cantou a música gospel preferida de sua mãe, “Peace In The Valley”. A repercussão foi imediata e polêmica, levando-o à gravação de seu primeiro disco gospel, um EP (compacto duplo com quatro músicas). No final de 1957, um show realizado no Pan Pacific de Los Angeles foi considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua sensual e arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente provocativa pelos puritanos da época. No mesmo ano de 1957, Elvis se apresentou no Canadá, os seus únicos shows fora dos EUA, em um total de cinco espetáculos que abalaram o país vizinho. Neste ano, Elvis adquiriu a mansão Graceland, sua eterna morada.

Ida ao Exército
Em 1958, foi para o exército, uma convocação real, facilmente descartável, porém aproveitada comercialmente por seu empresário para expandir sua faixa de público. Transferido, permaneceu na Alemanha de outubro de 1958 até março de 1960. Em agosto de 1958, o falecimento de sua mãe transformar-se-ia no marco mais dramático de sua vida. Elvis jamais voltaria a ser o mesmo no quesito pessoal. Ironicamente, nesse momento, Elvis é o maior ídolo mundial de todos os tempos

A Volta do Exército
Em março de 1960, retornou da Alemanha e surpreendeu o mundo ao aceitar o convite para participar do programa de Frank Sinatra, “The Frank Sinatra Show - The Timex Special”, realizando uma de suas melhores performances televisivas. Selou, a partir de então, uma relação de cordialidade com seu anfitrião e com Sammy Davis, Jr. - com quem, inclusive, ensaiou os números de orquestra -, que perduraria ao longo de sua vida. O programa bateu todos os recordes de audiência do ano, inserindo Elvis em um nova faixa de público e apresentado pela “Rat Pack”, naquele momento, contava com grande prestígio, razão pela qual o astuto empresário Tom Parker o garimpara. No cinema, Elvis Presley contou com a sensível direção do veterano Don Siegel no filme Flaming Star, um novo reconhecimento da crítica, virando um de seus mais bem sucedidos filmes em qualidade, ainda que tenha, curiosamente, desapontado seu público, à época, exigente de películas apenas histriônicas.

No mesmo ano de 1960, Elvis novamente surpreende e lança um álbum gospel, contrariando o seu empresário e os proprietários da gravadora, que não viam com bons olhos um trabalho nesse gênero musical, entretanto, seguindo seu instinto e de certa forma querendo homenagear sua mãe, ele participa de toda a parte de produção e no final do ano o álbum é lançado tornando-se um grande sucesso de público e crítica. Já em 1961, Elvis realizou shows em Memphis (2) e no Hawaii com grande sucesso de crítica e público. O show havaiano, beneficente, concordam seus seguidores mais iniciados e alguns críticos, tornou-se emblemático de apresentações clássicas, no gênero, no show-business. No mesmo ano, Elvis foi homenageado com o “Dia Elvis Presley”, tanto na cidade de Memphis como no estado do Tennessee. Elvis provava que sua ida ao Exército e o fim da década de 50 não abalaria seu sucesso e que alguns de seus álbuns na década de 60 tornariam-se clássicos, sendo avaliados como alguns dos melhores de sua carreira.

Hollywood
Bons e Maus Momentos
No período de 1960 até 1965, os seus filmes são um grande sucesso de público no mundo inteiro. Alguns críticos mais generosos, ainda que implacáveis acerca da qualidade duvidosa das películas, clamavam por melhores oportunidades e personagens para Elvis que, entretanto, envolvido em uma ciranda mercadológica, não se dispunha a aprender o ofício e freqüentar Escolas de Artes Cênicas confiáveis, para aprimorar-se no ofício - a exemplo de Marlon Brando, e muitos outros. Ainda assim, sua versatilidade esteve presente e vários gêneros foram visitados, sendo elogiado por algumas de suas performances, mesmo os roteiros não sendo avaliados como satisfatórios, ou seja, ele fazia a sua parte com méritos, mesmo não possuindo material de qualidade - entre os gêneros apresentados em seus filmes podem ser destacados, “musical”, “faroeste”, “drama” e “comédia” - os maiores e melhores destaques nesse período foram, Flaming Star (1960), Wild In The Country (1961), Follow That Dream (1962), Kid Galahad (1962), Fun in Acapulco (1963), Viva Las Vegas (1964), Roustabout (1964). A partir de 65, seus filmes e trilhas-sonoras perderam qualidade drasticamente, configurando período de grande alienação e tédio pessoal para o artista. Durante as filmagens de “Viva Las Vegas”, em 1963, os protagonistas, Elvis e Ann-Margret, sueca de beleza estonteante, apaixonaram-se intensamente; o que legou bons resultados ao produto final. E muita especulação na mídia. O filme “Viva Las Vegas” é considerado um de seus melhores momentos no cinema, sendo muito elogiado até os dias atuais.

Elvis e The Beatles
No dia 27 de agosto de 1965, e os Beatles encontraram-se no âmbito doméstico, sem evidências, até agora, de qualquer produto áudio/visual relevante. A única imagem alusiva ao encontro de Elvis e Beatles é uma foto em que John Lennon aparece saindo da casa de Elvis. No documentário The Beatles Anthology, de 1996, os ex-beatles Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, confirmaram jamais terem tocado com Elvis, e que somente John Lennon o fizera. No mesmo documentário, Ringo, para os biógrafos confiáveis, a grande estrela da noite em simpatia e camaradagem geral, comentou ter jogado futebol com Elvis.

Virada na Carreira
Apesar da fase de pouca qualidade em seus filmes e respectivas trilhas-sonoras, o ano de 1967 será lembrado pelo lançamento do disco que seria considerado um “divisor de águas” na carreira de Elvis, o gospel How Great Thou Art; decorrente de radical mudança em sua produção musical. O álbum surpreendeu o mundo, gradativamente, transformou-se em um grande sucesso de crítica e público; sendo, posteriormente, agraciado com um honroso Grammy, o Oscar da música. De alguma forma, o fonograma - de grande qualidade - e seus resultados, aguçou e excitou musicistas, produtores, fãs e o grande público. Bem produzido e com peças esmeradas, dera indícios de sua vitalidade e criatividade, ainda em franca ascensão e plena maturidade musical. Fundou-se, portanto, um tempo de bons arranjos e melhor seleção musical. Ocorreram profundas mudanças em seus tons, na própria tessitura vocal e, conseqüentemente, em seus registros. Gradativamente, a própria extensão seria privilegiada, com comprometimento da afinação.

No mesmo ano, Elvis Presley finalmente casou-se com Priscilla Beaulieu, já residente em Graceland, Memphis, desde meados da década, o matrimônio foi realizado na cidade de Las Vegas. Nesse período, entre 1967 e 1968, foram lançados alguns compactos muito elogiados; realmente, enormemente criativos e interessantes - goste-se ou não de Elvis Presley, reconhecerão seus ouvintes. Tudo devido as sessões de gravação ocorridas ainda em 1966, mais precisamente em maio e junho, onde o repertório foi sendo aprimorado qualitativamente, gerando além do álbum “How Great Thou Art”, outras canções de bom nível como “Indescribably Blue”, “I’ll Remember You” e “If Every Day Was Like Christmas”. O mesmo pode ser percebido em 1967 em canções como “Suppose”, “Guitar Man”, “Big Boss Man”, “Singing Tree”, “Mine”, “You’ll Never Walk Alone”. No período de 66/67, Elvis realiza várias sessões caseiras, onde ele interpreta várias canções de vários estilos e épocas distintas, mostrando um talento intuitivo e natural, no entanto, essas gravações só cairam no conhecimento do público, em sua grande maioria, no final da década de 90.

Elvis NBC TV Special
Em 28 de Junho de 1968 começou a gravação de um especial que seria lançado em dezembro de 1968, especialmente para o Natal, Presley gravaria por 3 dias seguidos, quatro shows, dois sentado com a antiga banda em 28 e em 29 gravaria mais dois shows, agora sem a sua banda, sozinho no palco. Dia 30, ultimo dia de gravações, Presley cantou algumas musicas atuando. Elvis Presley apresentou-se nacionalmente para a televisão estadunidense, o Elvis NBC TV Special; em um mega-programa que, a posteriori, seria considerado o primeiro acústico da história. Em performance considerada até os dias atuais como magistral, Presley foi aclamado pelo público e crítica especializada. Coronel Tom Parker, lendário empresário do artista, vislumbrara um programa piegas, tradicional e conservador, no entanto, devido a grande empatia estabelecida entre Presley e o então jovem produtor Steve Binder, realizou-se um espetáculo contundente e ousado; inclusive com cenas interditadas pela “Censura Federal” daqueles idos.

Neste especial, que foi ao ar poucos meses depois da morte de Martin Luther King, assassinado em abril na cidade de Memphis, e por isso mesmo no auge do racismo, Elvis apareceu ao lado do grupo vocal chamado “The Blossoms”, grupo que era composto por três mulheres negras (Fanita James, Jean King, Darlene Love) no horário nobre, fato que causou uma grande polêmica. Um trabalho reconhecidamente antológico e pioneiro. Foram apresentados clássicos dos anos 50, algumas músicas da década de 60 e, ainda outras, inéditas. “Tiger Man” (lançada no disco Elvis Sings Flaming Star), “Baby, What You Want Me To Do”, “Up Above My Head”, “Nothingville”, “If I Can Dream”, “Memories” e “Saved”, estiveram no roteiro, de um programa dividido em sets; entre “jam sessions” eletrizantes e performances clássicas em cenários monumentais e arranjos grandiosos - elaborados pela competente orquestra da NBC. Elvis Presley atingira maturidade artística.

A Volta aos Espetáculos
No ano de 1969, retornou aos palcos, após 8 anos de afastamento voluntário do contato direto com o público. O lugar escolhido foi Las Vegas, onde passou a realizar várias temporadas anuais regularmente; aclamadas pela crítica e público. Vegas, seria, em verdade, sua grande escola. Elvis não fora “crooner”, não passara anos a fio cantando na noite e saíra do anonimato para o esplendor em muito pouco tempo. Nos anos 50, suas apresentações explosivas eram, em verdade, espontâneas e intuitivas; tão fascinantes como, de certa forma, ingênuas e amadoras. Pois, a partir deste 1969, Elvis Presley amadureceria sua performance e tornar-se-ia um cantor experiente e com domínio cênico, além de ser avaliado como fantástico pela crítica da época, além de profissional e exuberante. E excêntrico, com suas roupas ainda mais extravagantes e estilizadas. O ano de 1969 também seria marcado por sessões de gravação muito produtivas e pela escolha de um repertório e equipe musical de grande qualidade. A resposta foi imediata: “Suspicious Minds”, “In the Ghetto” e “Don’t Cry Daddy” tornam-se “big hits” em todo o mundo. Por razões contratuais, concluiu seus últimos filmes de ficcção, que pouco interesse despertaram, tampouco a um Elvis reinventado em criatividade, vigor e emoção!

Anos 70
Na Estrada
A ano de 1970 denotou um grande amadurecimento cênico e vocal de Elvis, em relação ao anterior. Novas temporadas em Las Vegas ocorreram, com mudanças radicais em repertório - mais versátil e atualizado para aqueles dias -; shows avaliados como eletrizantes, tanto pela crítica como pelo público, porém com roteiros mais elaborados. Muitas dessas apresentações foram gravadas e deram origem a discos como “On Stage”. Pela primeira vez no mundo, um artista prescindia de seu nome na capa - no original. Um novo marco! Apesar do grande sucesso, segmentos da crítica e dos estudiosos do show-business temiam que a rotina de espetáculos em Vegas, terra de pouca inventividade, pudessem tornar Elvis alienado e desmotivado, o que definitivamente não ocorreu.

No mesmo ano, após seu retorno às apresentações ao vivo, Parker e Presley iniciaram uma série de grandes espetáculos históricos e considerados magistrais, mesmo na época de sua realização; e inventaram, gradativamente, uma nova concepção de shows: as “mega-tours”. Presley fez 6 shows no Astrodome, em Houston, onde quebrou todos os recordes de público, reunindo 43.000 pagantes na quarta apresentação. Um recorde impensável para aqueles idos!

That’s The Way It Is
No mesmo ano de 1970, surpreendeu o show-business com a realização do documentário That’s The Way It Is, filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo; lançado no final do ano nos EUA - e, no ano seguinte, no Brasil. A película foi recebida com sucesso estrondoso, particularmente no Japão, onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis Sanders; com quem, entretanto, não chegou a estabelecer uma relação confortável. Tornara-se um artista maduro e um “entertainer” cativante, para vários públicos. O karatê, uma de suas paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias. No final do ano, Elvis encontrou o Presidente Richard Nixon, em episódio insólito e controvertido biograficamente. Em 1971, Elvis foi agraciado com duas importantes premiações, a primeira logo em janeiro, se referia ao prêmio concedido pela “Câmara Júnior de Comércio Estadunidense” em relação as dez pessoas mais importantes da américa em 1970. Seguindo-se a isso o prêmio denominado Grammy Lifetime Achievement Award, uma espécie de “conjunto da obra”, foi concedido pelo Grammy ao rei do rock.

On Tour e Nova Iorque
Entre 1970 e 1972, realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos EUA e, motivado pelo grande sucesso de “That’s The Way It Is”, um novo filme foi idealizado; desta feita, na tentativa de capturar a intimidade e o ritmo frenético do astro e seus fãs nestas empreitadas. Então, em 1972, concluiu-se o documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época, vencedor do Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972, Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em Nova Iorque, no lendário Madison Square Garden. Novos recordes foram quebrados, de público e arrecadação. A imprensa local foi ao delírio com ótimas críticas, como as do “New York Times”: “É lindo por que ele faz o que sabe fazer de melhor. Sexta feira a noite, no Madison Square Garden, foi assim.

Ele ficou ali parado, no final, seus braços abertos, a grande capa dourada dando-lhe asas. Um campeão. Único em sua liga.”, ou então, “Como um príncipe de outro Planeta”. Insolitamente, suas únicas performances em palcos da cidade. Grandes celebridades do “show-business” estiveram presentes aos shows, amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre outros, Art Garfunkel, Eric Clapton, John Lennon e David Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -, mostraram-se encantados. Neste 1972, seu casamento chegaria ao fim, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das paradas mundiais de sucesso com a canção “Burning Love”.

Aloha From Hawaii
Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge como artista, em 14 de janeiro de 1973, realizou o primeiro show via satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países - inclusive o Brasil, pela Rede Tupi - e, posteriormente, para quase todo o planeta. O especial, Aloha from Hawaii, foi assistido por aproximadamente 1,5 bilhão de telespectadores - número surpreendente para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso estrondoso, foi ao ar em abril de 1973, tendo recebido o seguinte comentário no editorial do jornal The New York Times: “Elvis superou sua própria lenda!” No Brasil, foi ao ar novamente em abril do ano seguinte, 1974, com grande êxito. O álbum duplo, inaugural do sistema “quadrafônico”, uma espécie de ancestral do “home theater”, foi imediatamente colocado no mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.

A Volta a Memphis
Apesar do aumento dos problemas pessoais e uma crescente piora em sua saúde com o visível aumento de peso, consegue empolgar em muitos de seus shows a partir de 1974, seus espetáculos foram se transformando, onde era priorizado a qualidade e grandiosidade das canções e sua voz que atingia cada vez mais o seu auge. O ano de 1974, artisticamente, foi deveras criativo para Elvis Presley e poderia ter se tornado a pedra fundamental para uma nova grande guinada em sua carreira e vida pessoal, o que aconteceria em parte, especialmente em alguns espetáculos em Las Vegas, onde inovou em seu repertório, bem como em seus trajes, bastante distintos em relação aos usados na época; Após 13 anos ausente dos palcos de Memphis, sua residência, neste 1974 Elvis voltou a apresentar-se na cidade, triunfalmente.

O show do dia 20 de março foi gravado, garantindo-lhe novo Grammy pela performance de “How Great Thou Art”, um clássico do cancioneiro religioso. Até hoje, o feito expressivo é referenciado como de grande relevância em sua carreira, por fãs e interessados em música e sua história. Enormemente insatisfeito com os rumos dados à carreira por seu empresário Tom Parker - repertório, gravadora, Las Vegas, recusas de bons roteiros cinematográficos -, Elvis chegou a demiti-lo mas, posteriormente, indiretamente desautorizado por familiares - desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito frustrado e insatisfeito.

Últimos Anos
Ainda no ano de 1974, voltou a se apresentar no Astrodome, de Houston, estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em Los Angeles, no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado Led Zeppelin. Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte, 1975, quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último ano primoroso artisticamente; Elvis realiza shows históricos em sua carreira, sendo elogiado por todos, propiciando o seguinte comentário do jornal The New York Times: “Cada vez mais Presley melhora sua voz atingindo excelentes notas vocais.

Ele ainda é o rei nos palcos.”, referindo-se aos shows de “Uniondale” no condado de Nassau no estado de Nova Iorque. Muitos afirmam que os alguns dos melhores shows de Elvis em toda a carreira foram realizados em 1975. No mesmo período são lançados dois dos melhores álbuns de Elvis na década de 70, Elvis Today e Promised Land. Entretanto, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em 1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se no último dia do ano, na cidade de Pittsburgh; reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu aos palcos regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros meses de 1977, com a saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.

A Morte
Na noite de 15 de Agosto, Elvis vai ao dentista por volta das 11 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada, volta a Graceland, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16. Por volta das 10 horas, teria levantado para ler no banheiro, o que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um mistério, o desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis só foi encontrado morto no horário das duas horas da tarde por sua namorada na época, Ginger Alden. Logo após, o seu corpo é levado ao hospital “Memorial Batista” e sua morte confirmada.

Sua morte, no dia de 16 de agosto de 1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção como poucas vezes fora vista em nossa cultura; inclusive no Brasil. Os fãs se aglomeraram em maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o telefone a não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas as flores em estoque. O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximadamente 4 horas.

Por volta das 3 da tarde do dia 18 a cerimônia para familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas pelos “Stamps” (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland (cantora), ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na década de 70. Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, logo em seguida o corpo de Elvis é enterrado. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, a morte física de Elvis pouco importa. E para seus admiradores, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.

Elvis In Concert
Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial Elvis in Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana CBS. Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível. Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira em vida, emocionou um mundo saudoso e agradecido. Musicalmente, o programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal surpreendente, mais uma vez impactou a todos com a profundidade e eloqüência de suas interpretações, mais uma vez revolucionárias. Até agosto de 1977, Elvis vendera 600 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista.

Até 2005, estima-se por volta de 2 bilhões de exemplares, recorde absoluto, coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente, multi-platina. Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao Grammy, com 3 premiações; cabe destacar, justíssimas; mormente se considerarmos os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por preconceito. E segundo alguns, porque Elvis Presley foi um artista popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa, e para os mesmos,

Depois de Sua Morte
Depois de seu falecimento, vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até, segundo alguns, memorável; conseqüentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o mito, eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em 1979 foi realizado o primeiro filme biográfico, para a TV, chamado “Elvis”; no Brasil, intitulado “Elvis Não Morreu”, interpretado por Kurt Russell. Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente, denominado This is Elvis; no Brasil, “Elvis o Ídolo Imortal”. No ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de 1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o livro “Elvis e Eu”, escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 80 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante “divisor de águas” para dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na categoria de sócio - fundador. Em 1987, a American Music Awards lhe concedeu – “in memoriam” - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada patrimônio histórico dos EUA “(national register of historic places)”, em 1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do rockabilly, em 1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo “Elvis The Concert”, com suas imagens em telão, musicistas de sua banda ao vivo e orquestra.

Em 1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a vez do hall da fama do gospel. Em 2002 uma nova “Elvismania” tomou conta do mundo. Elvis Presley foi “redescoberto”, graças a uma manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um DJ holandês. O remix da música “A Little Less Conversation” e o disco Elvis: 30 #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque mundial para o remix de “Rubberneckin”, seguido pelo CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a “máquina” disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais “Elvis NBC TV Special” e o “Aloha from Hawaii”, novos recordes de vendagem. Nesse mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música britânica. O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes estadunidenses; imortalizado, também em 2004, entrando para o “Registro Nacional de Filmes” dos EUA. No ano de 2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo site AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º maior estadunidense de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de 2006, Graceland foi designada como “lugar histórico americano” (national historic landmark) pelo ministro do interior dos EUA. Até 2006, quase trinta anos após sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao seu espólio.

Atualidades
Nos dias atuais, Elvis é considerado por seus fãs, assim como alguns especialistas, e até nomeado por algumas pesquisas, como um dos melhores cantores populares do século XX, sua voz, reconhecem os especialistas, era poderosa e possuia um timbre destacado, principalmente a partir da metade dos anos 60, era detentor de uma surpreendente musicalidade, cantando em vários ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - quer alemão, espanhol e italiano - além de uma rara capacidade interpretativa; toda essa avaliação em torno da voz de Elvis deve-se em grande parte a análise por parte das pessoas que gozam de uma certa noção do melhor de cada cantor, ou seja, o auge da carreira de cada um desses artistas, e até mesmo a comparação das versões de canções interpretadas por quase todos os cantores, como exemplo podemos citar os clássicos “My Way”, “Danny Boy”, “Impossible Dream”, “You’ll Never Walk Alone”, entre outras. Barítono, fez-se, com méritos, baixo (voz grave masculina) e tenor, em algumas oportunidades. Indiscutível é sua versatilidade e potência vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente! Na contemporaneidade, parte da indústria fonográfica, ao visitar sua biografia, o reconhece, inclusive, como bom produtor musical, além de arranjador; Elvis, como já comprovado pelas biografias lançadas e discos que retratam o seu trabalho em estúdio, participava efectivamente das principais e mais elogiadas obras em estúdio de sua discografia. Elvis, ao contrário de nomes como Beatles e Michael Jackson, nunca dispôs da companhia de grandes produtores musicais, os produtores de Elvis são avaliados como regulares e em alguns momentos como de bom nível, mas nada comparado a produtores como Quincy Jones, George Martin, Phil Spector, entre outros, que de certa forma auxiliaram intensamente a carreira de nomes como Beatles, Michael Jackson e a até mesmo o início da carreira solo dos ex-beatles e que grande parcela do sucesso e reconhecimento no auge das respectivas carreiras dos artistas já mencionados, foram graças a seus produtores; igualmente, sobretudo os mais entusiasmados, é reputado como um instrumentista virtuoso. Já como ator, fez o que lha cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades, conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento.

Polêmicas
Covers
Possivelmente, Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até mesmo, mais do que Beatles e Michael Jackson. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos EUA e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo. Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando assim, uma suposta vontade incontrolada de simplesmente só se parecer com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos demais, tanto na forma que cantam quanto na forma de dançar. Os críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma menos “caricatural”, ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas consideradas “normais”. Os admiradores dos covers no entanto, acham que isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, além do que, em alguns casos raros, gravam até discos. O fato que parece inegável é que o número de covers cresce a cada ano, inclusive, os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.

Drogas e Medicamentos
O que está provado é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, culminando assim na sua morte em 77. O referido médico foi levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico “ultrajante”, mas foi absolvido. O fato é que Elvis era uma pessoa altamente complexa em sua vida pessoal e artística, uma pessoa de temperamento difícil, transformava-se de um instante para outro de uma pessoa alegre, simpática e falante em uma pessoa carrancuda e até mesmo infeliz; era, segundo pessoas próximas, hipocondríaco, o que talvez explique sua paranóia pela leitura de bulas de remédios e a alta quantidade de remédios que ingeria, tinha problemas no cólon (descolamento), o que lhe causava horríveis dores, além de problemas no fígado, essas enfermidades deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal cardíaco culminando com sua morte. Segundo J. D. Sumner, Elvis relatou em certa ocasião que tinha a impressão que não alcançaria os 50 anos de idade, pelo fato de outros familiares terem falecido antes de completar essa idade.

Elvis Não Morreu
Uma outra polêmica envolvendo o nome de Elvis é a famosa frase “Elvis Não Morreu”, surgida devido a repetitiva propaganda feita na TV brasileira, para a divulgação do filme de mesmo nome. Para alguns, essa frase tem um forte apelo comercial e de marketing, entretanto, muitos de seus fãs acreditam plenamente que Elvis realmente ainda está vivo, ou, pelo menos, não morreu na data considerada oficial.

Muitos afirmam que Elvis já foi visto em diferentes localidades e que existiriam várias coincidências em sua suposta morte que comprovariam uma certa armação. Muitos dos que não acreditam nessa hipótese de Elvis estar vivo, dizem que simplesmente é mais uma daquelas teorias conspiratórias.

A frase igualmente tornou-se um jargão bastante difundido e usado pelos fãs e não-fãs de Elvis Presley em alusão a uma lenda urbana de que Elvis não teria de fato morrido e estaria vivendo numa ilha. A expressão também pode significar que Elvis é “imortal” na memória dos fãs.

Cinebiografia Definitiva
Os fãs de Elvis reclamam insistentemente até hoje no que se diz respeito a uma cinebiografa decente e definitiva sobre Elvis, ou seja, todos os filmes feitos até hoje sobre o rei do rock foram considerados ruins e de muito mau gosto, além das interpretações dos atores que tentaram interpretá-lo serem consideradas pífias. Os mesmos fãs admitem que é muito difícil fazer um filme decente sobre Elvis, já que ele foi uma pessoa e artista altamente complexo, por isso mesmo, sua alma seja tão difícil de ser assimilada por algum ator, ocasinando assim, quem sabe, em uma grande interpretação. Os fãs dizem que é preciso um diretor, assim como roteirista e atores que conheçam a obra de Elvis a fundo e queiram fazer um filme sem intenções meramente comerciais. Em compensação, muitos documentários de boa qualidade já foram realizados durante esse período, o primeiro e mais destacado de todos é This is Elvis (Elvis o ídolo imortal) de 1981 e mais recentemente o documentário que aborda o lado gospel de Elvis, He Touched Me de 1999.

Mitos e Lendas
Alguns mitos e lendas foram sendo criados em torno do nome e imagem de Elvis, principalmente depois de sua morte física. Abaixo uma relação de algumas mentiras que, segundo alguns, foram sendo desmascaradas com o passar dos anos.

Um fato bastante comentado entre os fãs sempre foi sobre o suposto “pior show” de Elvis Presley que teria acontecido em 27 de Setembro de 1974 na cidade de College Park em Maryland. Rezava a lenda que Elvis estava mal de saúde, falava demais e cantava pouco, entretanto, esse “mistério” foi solucionado em 2006 com o lançamento do bootleg “Chaos In College Park”, onde, segundo os ouvintes, mostra uma performance no geral de razoável para boa e até mesmo com momentos muito bons. Inclusive o título “chaos” foi avaliado como mentiroso e de mau gosto pelos fãs, afinal, o show não está associado a essa palavra, pelo contrário.

Outro mito que foi desfeito trata das últimas sessões de gravação em seu estúdio particular na mansão Graceland em fevereiro e outubro de 1976. Criou-se uma “imagem” de que Elvis estava de mau humor, com a voz fraca e cometia supostas falhas vocais, por isso os dois discos originados dessas sessões (From Elvis Presley Boulevard e Moody Blue) sofreram um excesso de overdubs. No entanto, o disco lançado pelo selo FTD chamado “The Jungle Room Sessions” do ano 2000 destruiu esses mitos na opinião dos fãs, mostrando um Elvis impecável como cantor e pelo menos, nas sessões, estava de bom humor, provando que Felton Jarvis, na opinião de alguns, teria sido um péssimo produtor, ao menos nestes trabalhos.

Roupas dos Espetáculos
As mais famosas roupas de espetáculos de Elvis são chamadas de “jumpsuits”, os macacões que Elvis utilizou em suas apresentações no período de 1969 até 1977. As primeiras roupas são avaliadas como bem simples. Grande parte desses trajes foram confeccionados a pedido de Elvis para que tivessem o aspecto de roupas de karatê, com o passar dos anos as suas roupas foram tomando formas mais extravagantes, sendo consideradas até feias por alguns. A sua jumpsuit mais famosa é a do show do Hawaii de janeiro de 1973, a “Aloha Eagle”. Mas, antes mesmo desses macacões, Elvis ficou bastante conhecido por suas roupas extravagantes e até mesmo históricas, todas estão em exposição hoje em dia em Graceland; cada um desses macacões recebia um nome, entre eles podemos citar;

Gold Suit ou The Gold Lame Suit: Foi usada em 1957 em alguns shows, a famosa “roupa dourada”, como ficou conhecida entre os fãs brasileiros, se tornou capa de um disco de 1959 chamado Elvis Golden Records Vol.2.

Black Leather Suit: Essa é a famosa roupa de couro preta do especial da NBC de 1968, ele só a utilizou nesse especial.

Aloha Eagle: Esse é um dos mais famosos, foi usado no show histórico do Hawaii de 1973, entretanto, essa não foi a única ocasião que ele o utilizou, Elvis também o vestiu em outros concertos no ano de 1973 e começo de 1974.

American Eagle: É por vezes confundido com o “Aloha”, foi um macacão usado por Elvis em alguns espetáculos no ano de 1974, inclusive, nos shows de Los Angeles, no qual, a banda Led Zeppelin marcou presença, esse que é considerado um dos melhores momentos de Presley nos anos 70.

Benefit: É um daqueles em que o seu formato difere bastante em relação aos demais, considerado por alguns, como um dos mais simples e bonitos, usado em 1975.

Azteca: Esse é eleito por boa parte dos fãs, como um dos mais feios usados por Elvis em toda a sua carreira, ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 e 1976.

Blue Bicentennial e White Bicentennial: Possuem esse nome (Bicentennial), devido a uma homenagem que Elvis queria prestar aos duzentos anos de independência dos EUA em 1976.

Indian Feather: Segundo fontes, era um dos preferidos do rei do rock, devido ao fato que ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 até 1977.

Mexican Sundial: Um dos macacões mais famosos de Elvis, ele o vestiu durante boa parte do ano de 1977, sendo bastante reconhecido devido ao fato dele ter servido de vestimenta durante os shows que se tornaram em especial de TV, o Elvis in Concert, também foi utilizado no último concerto de Elvis em 26 de junho do mesmo ano.

Historic Suit: Esse, segundo dizem, seria o macacão que Elvis usaria na sua turnê de agosto de 1977, a qual nunca foi realizada, evidentemente devido a sua morte no dia 16 de agosto de 1977.

A Voz
Dispunha de um registo vocal muito flexível e eclético para quem nunca teve aulas de canto ou mesmo ensino teórico convencional. Elvis, barítono, conseguia atingir 3 oitavas e, por vezes, atingir o registo vocal de tenores e baixos, talvez, devido a esses fatores, muitos conhecedores de sua obra, fãs propriamente, chamam-no de A Voz.

Segundo aqueles que são ávidos de apresentações ao vivo de Elvis, principalmente da década de 70, ele demonstrava com maestria o seu poder vocal, e que até os dias atuais, ainda impressiona aqueles que não conhecem a sua carreira em sua forma mais abrangente; Elvis atingia em muitas de suas performances o chamado “dó de peito”, que corresponde a nota músical “Sol 3”, feita com voz de cabeça - como se fosse um falsete.

Para surpresa de alguns iniciantes em sua vasta obra, já dava sinais de grande poder vocal já na década de 50, principalmente em notas graves, a gênese desse futuro fenômeno vocal se deu, na avaliação de alguns, no ano de 1957. Dando prosseguimento a sua evolução como intérprete, atingiria na década seguinte, uma maturidade vocal bastante elevada, tanto em notas graves e agora também, em notas agudas; um marco dessa evolução, seria o álbum How Great Thou Art, gravado em 1966 e lançado logo em seguida, no início de 1967.

Elvis deu inicio a sua carreira profissional com apenas 19 anos de idade, portanto, o período de transição da adolescência para a fase adulta, a chamada puberdade, onde, a voz de Elvis estava em plena transformação, atingido assim a sua maturidade nos anos posteriores.
Com o uso constante da voz, as pregas vocais vão se tornando mais resistentes, respondendo muito melhor e mais prontamente, permitindo assim ao cantor atingir notas mais agudas e melhorar a qualidade sonora como um todo, fazendo assim de sua voz um verdadeiro instrumento, como dizem que era o caso de Elvis Presley.

O grande desafio de quem privilegia a extensão é a afinação, canto extremamente técnico, e Elvis conseguiu em várias oportunidades a conciliação difícil, segundo os especialistas. Uma das notas mais difíceis de se atingir é o “dó acima dó central”, e Elvis atingiu muitas vezes em espetáculos ao vivo durante a década de 70, dito por especialistas.
Com um extenso alcance vocal e sua técnica de certa forma operesca, principalmente na década de 70, Elvis Presley se notabilizou por ser um dos mais impressionantes exemplos do que um cantor pode fazer com sua voz, transformando-a em um verdadeiro instrumento, provocando até dúvida em algumas pessoas, com os seus ceticismos, se as performances são mesmo de autoria de Elvis.

Marca Registrada
King of Rock ‘n’ Roll® é uma marca registrada pela “EPE” (Elvis Presley Enterprises, Inc.), ou seja, o título Rei do Rock n’ Roll só pode ser usado para se referir a Elvis Presley.

Editado por jordana_lee em Ago 16 2012, 20

 

Elton John

 
Sir Elton Hercules John, (Reginald Kenneth Dwight, Grande Londres, 25 de março de 1947) é um premiado cantor, compositor e músico inglês. Nascido Reginald Kenneth Dwight em 25 de março de 1947, cresceu em Pinner em uma council house que pertencia a seus avós maternos. Quando Elton John começou a se interessar pela carreira musical, seu pai, antigo tenente da RAF, tentou o convencer a seguir uma carreira mais convencional. Os pais de Elton eram ambos músicos. Seu pai tocava trompete em uma banda amadora chamada Bob Millar Band, que animava festas formais.

Elton John começou a tocar piano com 3 anos de idade e dentro de 1 ano foi selecionado para o “The Skater’s Waltz” de Winifred Atwell. Elton John logo contava com uma rotina agitada de tocar em festas e reuniões de família e começou seus estudos de música aos 7 anos. Elton se tornou um aluno de destaque nas escolas onde estudou música, sendo comparado com Jerry Lee Lewis por seus colegas de classe. Aos 11 anos, Elton John conseguiu uma bolsa de estudos para a Royal Academy of Music, até hoje uma das instituições musicais mais respeitadas do Reino Unido.

A mãe de Elton John, Sheila, embora fosse mais rigorosa com ele, era também mais carinhosa e dedicada do que o pai, Stanley. Stanley Dwight é decrito por Elton como um pai desnaturado e grosseiro, que já o agrediu verbalmente várias vezes. Quando Elton tinha 15 anos de idade seus pais se divorciaram e sua mãe foi viver com um pintor local chamado Fred Farebrother. Fred se tornou um padrasto carinhoso para Elton John e assumiu o lugar de figura paterna que seu pai biológico nunca assumiu.

Ainda na adolescência, integrou o grupo de blues Bluesology. Em 1967 estabeleceu parceria com o letrista Bernie Taupin, com o qual lançou grande parte de sua obra musical, mantendo-se a parceria até os dias de hoje. Seu nome artístico advem de dois integrantes de sua antiga banda - Elton Dean (saxofonista) e Long John Baldry (líder da banda).

A carreira de Elton John atravessa a quarta década de ininterrupto sucesso. Nos anos setenta, época que muitos consideram como sendo o auge de sua carreira (foi considerado o segundo artista mais importante dessa década, superado apenas por Paul McCartney), já podia ser considerado como um dos maiores astros de rock do planeta.

Apesar de ter lançado o disco Empty Sky em 1969, que não trazia em seu repertório algum imediato sucesso , a guinada de sua carreira ocorreu com o lançamento do disco Elton John, de 1970, que o lançou como cantor de sucesso nos Estados Unidos e trouxe ao público um de seus maiores sucessos, a canção Your Song.

Dentre seus discos de maior sucesso, destacam-se Goodbye Yellow Brick Road (1973) e Captain Fantastic And The Brown Dirt Cowboy (1975). São também os seus discos mais bem colocados no ranking de melhores discos do século XX elaborado pela revista Rolling Stone.

Além de Bernie Taupin, outros letristas trabalharam com Elton, entre os quais Gary Osborne e Tim Rice. Enquanto a parceria com o primeiro está presente nos discos A Single Man, 21 at 33, The Fox, Jump Up! e Leather Jackets, o trabalho com o segundo, iniciada com a música Legal Boys, de 1982, resultou anos depois na soundtrack dos filmes O Rei Leão (1994), com a qual Elton ganhou o Oscar de melhor trilha sonora, e O Caminho Para Eldorado (2001).

Elton John manteve-se em evidência na década de 1980, época em que lançou um álbum inédito por ano, levando ao público hits como I Guess That’s Why They Call It the BluesI’m Still StandingSacrificeNikita e diversos outros. Apesar de ter declarado sua bissexualidade em 1976, em entrevista à revista Rolling Stone, casou-se com a engenheira de som Renate Blauel em 1984, tendo a união se dissolvido em 1988. Em 2005 celebrou contrato de parceria civil com David Furnish, com o qual vive desde meados da década de 1990.

Embora tenha diminuído o ritmo de lançamento de novos discos, Elton John permaneceu em evidência na década de 1990, lançando canções de sucesso como Can You Feel the Love TonightThe OneSomething About The Way You Look TonightBlessed. É considerado um dos maiores e mais influentes artistas da atualidade, lançando novos trabalhos regularmente.

Em 1986, foi sujeito a uma intervenção cirúrgica na garganta, em virtude de lhe ter sido diagnosticado pequenos nódulos nas suas cordas vocais, consequência da quantidade de marijuana que fumava nessa altura. Este facto veio a impor uma mudança profunda na sua voz, que se tornou mais grave e profunda, perdendo por completo o seu famoso falsete.

Em 2007, Elton John comemorou o seu aniversário de 60 anos realizando o seu sexagésimo show no Madison Square Garden, em Nova York. O discurso de abertura do espetáculo foi feito pelo ex-presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton.

Em 2008, Elton John foi escolhido pela Billboard como o cantor solo de maior sucesso da história. E atualmente encontra-se em turnê mundial divulgando o album Rocket Man.

 

The Shadows

 
Nick-named the Shads and formed in London, The Shadows are the most successful British rock-instrumental and vocal group from the 1950s to the 2000s with an aggregate total of at least 69 UK hit singles: 35 alone and 34 with Cliff Richard. Hugely popular in the early 60s, they paved the way for thousands of similar guitar-based groups in the wake of their ‘Apache’ hit single. Their eponymous debut original studio album, The Shadows (album), remains a benchmark rock-instrumental album of ‘classic’ status proportions. Their unique guitar sound was produced by American guitars made by Fender in conjunction with British amplifiers made by Vox with an Italian made SFX Meazzi echo unit.
Selling many millions of records worldwide, no other rock-group in 20thC music has generated so many polarized opinions on the merits of their type of music, being consistently appreciated by instrumental fans, guitar enthusiasts and musicians both professional and amateur. In the 21stC they continue to enjoy the dedicated patronage of a loyal hard core of fans numbering approximately 5,000. When they tour the UK and abroad, their good-humoured concerts always sell out at premier division venues.
They were pioneers of the rock group format and as such they were subject to a steep learning curve without the benefit of a previous rock group to emulate. Conventional wisdom in these matters was subsequently gleaned out of the Shadows experience. Since then virtually all other UK-based pop/rock bands have formed their own foundation line-up from within using a non-Shadows methodology adhering to now well established principles as used by other groups such as The Beatles who self-created either at high-school or college or post-college, but whose musical directions and influences (eg Elvis et al) and geographical origins (eg Liverpool) were all similar thus minimizing potential areas of friction within the band during its lifespan.

The Velvet Underground

 
The Velvet Underground foi uma banda de rock de vanguarda norte-americana, formada em 1964, no estado de Nova Iorque. A banda era inicialmente composta por Lou Reed (voz e guitarra), Sterling Morrison (guitarra), John Cale (baixo) e Angus MacAlise (bateria). Subsequentemente houve, em função da morte de MacAlise e da saída de Cale, uma substituição destes, respectivamente, por Maureen Tucker e Doug Yule. A cantora alemã Nico também já teve passadas na banda, auxiliando-os em um de seus principais álbuns.

Eram caracterizados por um estilo experimental, até um pouco comercial para a época. A banda tinha como mentor intelectual (e, mais importante, financiador) o artista plástico estadunidense Andy Warhol, que se dizia cansado da pintura e promovia incursões por outros campos artísticos como a música e o cinema.

A inclusão de Nico no VU foi imposta por Warhol, mas ocorreu rejeição e conflito por parte da banda; como uma forma de objeção, o nome do álbum foi The Velvet Underground & Nico (1967), que dava, de certa forma, uma sensação de exclusão desta da banda.

O álbum notabilizou-se por uma banana na capa (feita por Andy Warhol), e também pelas composições completamente vanguardistas para os padrões da época, tratando de temas como um viciado se encontrando com seu traficante (“I’m Waiting for the Man”), sadomasoquismo (“Venus in Furs”), prostitutas (“There She Goes Again”), e até ocultismo (“The Black Angel’s Death Song”). As vendas do LP, no entanto, foram pífias, mas existe uma lenda na qual quem o comprou montou uma banda após ouví-lo – por exemplo, artistas como Iggy PopDavid BowieJoy DivisionSonic YouthThe Jesus and Mary Chain e Nirvana foram influenciados pelo Velvet Underground. Em 2003, foi creditado com a 13ª posição na “Lista dos 500 Melhores Álbuns de Sempre” (The 500 Greatest Albums of All Time) pela revista Rolling Stone.

Gravado em poucos dias, White Light/White Heat foi lançado no início de 1968. Após esse álbum (que é mais barulhento e tão ousado quanto o seu antecessor, e conta com clássicos como a faixa-título, “Here She Comes Now” e “Sister Ray”), John Cale, responsável pelos experimentalismos musicais, saiu da banda, que passou a ter Lou Reed, de maior apelo artístico e poético, como único líder. Seu lançamento também foi precedido pelo despachamento de Warhol e o retiro de Nico “da banda”.

No ano seguinte, veio o 3º álbum, chamado simplesmente de The Velvet Underground. Ele expõe um som mais acústico e introspectivo do que os anteriores, e é recheado de ótimas composições como “Candy Says”, “What Goes On”, “Beginning To See The Light”.

O derradeiro trabalho com Lou Reed ainda na banda foi Loaded, que conta com três das músicas mais famosas da banda: “Who Loves The Sun”, “Sweet Jane” e “Rock And Roll”. Após a saída do vocalista e guitarrista do Velvet em 71, a banda ainda continuou na ativa pelos dois anos seguintes e até lançou um LP (Squeeze), em 1973, mas o mesmo sequer é considerado parte da discografia oficial da banda.

O ambiente natural de criação e trabalho do VU era a chamada “Factory”, prédio alugado por Warhol e decorado por Billy Name, para reunir seus companheiros exóticos.

Em 1993 o Velvet se reuniu para alguns shows, que culminaram num álbum duplo, Live MCMXCIII, com as principais músicas da carreira da banda.

Embora não tendo obtido sucesso na comercialização enquanto juntos, o Velvet é frequentemente citado pela crítica como um dos mais importantes e influentes grupos musicais da década de 60. Inclusive, em 2004, a banda foi rankiada na 19ª colocação na lista dos “100 Maiores Artistas de Todos os Tempos” (100 Greatest Artists of All Time) da revista Rolling Stone.

O VU sempre foi conhecido pelo som alternativo, desvinculado de interesses comerciais e que focalizava quase sempre temas relacionados ao submundo (narcóticos, prostituição, criminalidade, etc). Mas demoraram anos para serem reconhecidos pelo grande trabalho, o que só prova o quanto a sonoridade deles estava bem à frente de sua época.

The Cure

 
The Cure é uma lendária e altamente influente banda inglesa de Pós Punk, formada em Sussex, Inglaterra em 1976. A banda já passou por muitas mudanças bruscas, com o guitarrista, vocalista e principal letrista Robert Smith — conhecido pelo ícone que é seu cabelo desarrumado, pele pálida, batom borrado e as frequentes introspectivas e sombrias letras — sendo o único membro constante.

Alcançando grande sucesso em meados da década de 80, com diversos álbuns que alcançaram grande exposição e popularidade: Disintegration (1989), considerado a obra-prima da banda; Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me (1987), álbum que consolidou a fama da banda; Pornography (1982), uma das mais aclamadas obras-prima do cenário Gótico. A banda entrou em declínio a partir da década de 90 (após o disco Wish (1992), que foi bastante aclamado pela crítica e obteve sucesso comercial). Com a chegada do novo século, a banda foi reconhecida mundialmente como uma das mais influentes do rock alternativo moderno. O grupo havia vendido até 2004 mais de 30 milhões de cópias no mundo todo, com 1.1 milhão de vendas certificadas somente no Reino Unido, sendo uma das bandas alternativas de maior sucesso da história. Em Outubro de 2008 a revista britânica NME anuncia a atribuição do prémio ’Godlike Genius’ à banda, em forma de reconhecimento pela contribuição para a música alternativa e pela sua extraordinária carreira.

História

1973-1979 (Antecedentes e Formação)

A história do The Cure confunde-se com a de Robert Smith, nascido no dia 21 de Abril de 1959 em Blackpool, norte de Inglaterra. Acaba por se estabelecer com a família em Crawley, um súburbio de Londres. É um rapaz problemático e acaba por ser expulso da escola que frequentava, por ser considerado má influência para os seus colegas de escola. Apesar da expulsão, acaba por voltar às aulas sem que ninguém note. O tempo que não era usado nas aulas era passado em salas de estudo, ou então podiam também usar esse tempo em atividades culturais. O Robert decidiu formar uma banda para não ter que estar fechado numa sala a estudar.

O primeiro grupo que teve chamava-se The Obelisk que era composto por alunos Notre Dame Middle School de Crawley. Esta banda era composta por Robert Smith (piano), Michael Dempsey (guitarra), Lol Tolhurst (percusssão), Marc Ceccagno (guitarra solo) e Alan Hill (baixo). Em Janeiro de 1976 após deixar os Obelisk, Marc Ceccagno forma os Malice com Robert Smith - agora também na guitarra - e Michael Dempsey - que passou a baixista - juntamente com outros dois amigos de turma da St. Wilfrid’s Catholic Comprehensive School. Passado pouco tempo Ceccagno abandona este projecto para se dedicar á sua nova banda, os Amulet. Pouco tempo depois entra para a banda vindo dos Obelisk, Lol Tolhurst e um guitarrista solo, já bastante conhecido na região pelas suas aptidões, Porl Thompson. Após várias tentativas para conseguirem um vocalista para a banda, Peter O’Toole acabou por ser escolhido. Neste periodo faziam covers de David Bowie, Alex Harvey, Jimi Hendrix, entre outros e começaram também a escrever o seu próprio material. Após alguns concertos que correram menos bem, Robert Smith decide recomeçar com um novo nome, Easy Cure, que surge do título de uma música escrita por Lol Tulhurst.

Concorrem a um concurso promovido por uma editora independente Alemã, a Hansa Records, que vencem, mas pouco depois percebem que tinham ganho o concurso não pelo seu valor mas pela sua imagem. Peter O’Toole abandona o projecto e o Robert assume a voz do grupo em Setembro de 1977. Pouco tempo depois rescindem o contracto com esta editora. O Robert deixa de achar piada ao nome da banda e muda-o para The Cure, pois soava-lhe demasiado “West Coast”. Enviam as suas demos a todas as maiores editoras mas não obtêm qualquer resposta excepto do A&R da Polydor, Chris Parry, que os satisfez… e após algum o tempo convence-os a assinar, não pela Polydor mas sim pela sua própria editora, a Fiction Records. Os The Cure são os primeiros a assinar por esta editora.

O primeiro single da banda, Killing An Arab é lançado no Natal de 1978, single esse que é bem recebido pela crítica Inglesa. O primeiro álbum, Three Imaginary Boys, só sai em junho de 1979, igualmente recebido com muito boas críticas, no entanto o som que caracteriza o álbum, ainda com algumas influências Punk, músicas rápidas e directas, já não são a imagem do Robert Smith desta altura mas sim de um Robert do passado, do periodo Easy Cure. A capa deste álbum tem a particularidade de não ter nome de músicas e não ter imagem alguma da banda, apenas umas imagens relacionadas com cada uma das músicas, criando um certo mistério em torno da banda. Mas o que Chris Parry queria demonstrar com esta atitude era que a banda valia pela sua música e não pela sua imagem. Nesta altura eles queriam demonstrar que eram apenas simples pessoas a fazer música, sem qualquer tipo de imagem. Fazem uma tour de promoção ao álbum e logo de seguida são convidados para serem a banda de suporte para a banda Siouxsie & The Banshees, e lançam dois singles: Boys Don’t Cry (Julho) e Jumping Someone Else’s Train (Outubro). Após uma invulgar deserção no seio desta banda em plena tour, Robert Smith oferece-se para o lugar de guitarrista durante esta Tour e em cada concerto faria os dois “sets”, tanto pelos Cure como pelos Banshees. Aqui termina a fase embrionária, mais ligada á fase Easy Cure e iniciar-se-ia a verdadeira essência da banda. O baixista, Michael Dempsey não se revia na direcção que a banda estava a tomar e decidiu afastar-se antes que Robert Smith o fizesse. Robert decide convidar o baixista Simon Gallup e o amigo deste, o teclista Matthieu Hartley.

1980-1982 (Período Gótico)

Após a gravação deste primeiro álbum o Robert inicia pouco depois a gravação do periodo mais “negro” dos The Cure. A trilogia, Seventeen Seconds, Faith e Pornography. Este periodo é considerado pela grande parte dos fãs como a melhor fase da banda, na qual foram produzidas canções belas e soturnas como A Forest, Play For Today, Primary, All Cats Are Grey, Faith, Charlotte Sometimes, One Hundred Years, The Figurehead ou A Strange Day. À ilusão do Seventeen Seconds, segue-se a letargia do desespero em Faith. Todo esse desespero e emoções contidas transformam-se em raiva, ódio e num desespero ainda mais exacerbado em Pornography, tornando este álbum um marco para a música alternativa.

É um periodo que fica também marcado pelos vários excessos por parte de todos os membros, nomeadamente drogas, o que os levou a distanciarem-se uns dos outros. Na Picture Tour de 1981 os concertos assemelhavam-se a cerimónias religiosas, com uma atmosfera altamente depressiva ao ponto da audiência não aguentar e provocar graves tumultos. Nesta tour antes dos concertos, em vez de uma banda de suporte, apresentavam o filme Carnage Visors de Ric Gallup (irmão de Simon Gallup), um filme animado que criava a atmosfera pretendida para o inicio do concerto. Era frequente o Robert acabar o concerto em lágrimas.

Em 1982 começam a alterar a sua postura de “não-imagem” e começam a mudar o seu visual na digressão do álbum Pornography. Pintam os olhos com batom (que com o suor dava uma sensação de estarem a sangrar dos olhos) e começam a deixar crescer o cabelo duma forma desgrenhada.

Vivia-se um ambiente de “mal estar” dentro da banda e os concertos eram feitos quase sem qualquer diálogo entre os membros. Este período, que levou os membros da banda ao limite das suas capacidades físicas e psíquicas, culminou em cenas de pancadaria entre Simon Gallup e Robert Smith em plena tour de 1982. Os The Cure como eram conhecidos até então tinham acabado. No fim da tour a banda tinha acabado, apesar de oficialmente, o fim nunca ter sido confirmado.

1983-1984 (Período de Indefinição)

Em 1983 numa altura de indefinição quanto ao futuro da banda, Robert Smith inicia um projecto paralelo com o baixista dos Banshees, Steve Severin de nome The Glove. Apenas editam um álbum que foi bastante marcante para os dois, Blue Sunshine. Andy Anderson seria o baterista dos The Glove.

Nesta altura, Robert Smith fazia também parte integrante da banda Siouxsie & The Banshees e é neste periodo com esta banda que Robert adopta a sua imagem de marca, pretendendo de alguma forma integrar-se estéticamente. Lábios esborratados de batom, olhos pintados e o cabelo levantado de uma forma despenteada. Fez tanto sucesso que a sua imagem tornou-se um ícone. O Robert nesta altura sentia-se perfeitamente confortável em ser “apenas” guitarrista e temendo perder o Robert definitivamente para os Banshees, Chris Parry (dono da Fiction Records) incita-o a gravar algo diferente e mais comercial.

Antevendo um descontentamento e desilusão dos fãs, o Robert sugere gravar com um nome diferente que não The Cure, mas Chris Parry consegue convencê-lo dos beneficios. E assim em 1983 surgem os singles Let’s Go To Bed, The Walk e The Lovecats. Como Lol Tolhurst já não conseguia evoluir mais na bateria, passou para os teclados. Andy Anderson, seria o baterista nestas gravações e futuramente seria o novo baterista da banda. O produtor e baixista, Phil Thornalley seria o novo baixista.

Em 1984 os The Cure editam The Top, já com Porl Thompson, que já tinha estado ligado aos Easy Cure. Este é um álbum muito influênciado pela passagem do Robert pelos Banshees e também pela digressão que estes fizeram por Israel. É bastante diferente de tudo já alguma vez feito e deveras estranho, mas que com o tempo se torna cada vez mais apelativo e cativante. Um álbum que de tão estranho, foi recebido friamente e em parte Robert concorda com as críticas pois segundo ele, na altura, os The Cure eram ele e umas quantas pessoas e não verdadeiramente uma banda, de maneira que álbum foi quase completamente feito por ele. The Caterpillar é o único single deste álbum.

1985-1993 (Sucesso Comercial)

Em 1985, após uma longa conversa num bar, Simon Gallup regressa aos Cure e Andy Anderson entretanto já tinha sido substituido por Boris Williams na tour do The Top. O The Head On The Door é lançado e desta vez conseguem verdadeiramente atingir o “mainstream”. Os singles In Between Days e Close To Me são músicas que ainda hoje se ouvem em qualquer lugar. A night Like This é o terceiro single do álbum. Para além desses clássicos este álbum possui outras preciosidades que marcam a história da banda como a Sinking, Push, The Baby Screams, entre outras. Foi um álbum que marcou a banda e os deu a conhecer ao mundo, pois até aqui tinham sido uma banda apenas conhecida em certos circuitos alternativos.

Em 1986 é quando o sucesso se torna num fenómeno de popularidade assim que os The Cure lançam a compilação Standing on a Beach/Staring at the Sea. Boys Don’t Cry que quando foi lançado em 1980 não teve o sucesso esperado, em 1986 torna-se um hino da banda.

Em 1987 gravam no sul de França um disco duplo, Kiss Me Kiss Me Kiss Me, um projecto arrojado, com músicas pop belas contrastando com músicas cheias de raiva fazendo relembrar o periodo mais negro da banda. Why Can’t I Be You, Catch, Hot Hot Hot!!! e Just Like Heaven são algumas músicas do lado pop que contrastam com The Kiss, Torture ou If Only Tonight We Could Sleep, The Snakepit entre outras. Actuam pela primeira vez num país Lusófono - o Brasil. Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo foram as cidades contempladas.

Em 1989, surge o album que é considerado de uma forma mais ou menos consensual o melhor álbum da banda, Disintegration. Gravado numa fase particularmente difícil para o Robert, que na altura vivia a angústia da passagem para os trinta anos e da consciencialização de que o passado não volta, conseguiu canalizar todo o seu desespero para as suas letras e música. Nunca o triste e belo estiveram tão perto da perfeição. Com este disco alcançam com os singles bastante atenção mundial. Fascination Street, Pictures Of You, e principalmente, Lullaby (#5/UK) e Lovesong (#2/USA) alcançando óptimas posições nos “tops”. Laurence Tolhurst, é afastado da banda devido aos seus problemas com o álcool e fraca contribuição para a banda. Roger O’Donnel que já tinha sido contratado anteriormente assegura a função totalmente. Após uma longa tour mundial, que inclusive passa por Lisboa (Estádio de Alvalade), Robert despede-se com um “goodbye and I’ll never see you again”. No entanto a sua ameaça não se viria a confirmar.

Em 1990 Robert Smith surpreende todo o mundo com um álbum de remixes de algumas das suas mais conhecidas músicas. Mixed Up é o nome do álbum, o qual choca tanto a crítica mundial como os seus próprios fãs.

Em 1992 sai um novo disco de orgiginais, Wish, que tinha a dificil missão de superar o admirável Disintegration. Por isso mesmo para muitos foi uma decepção. Mas esquecendo o facto de ser praticamente impossível superar tal álbum, Wish não deixa de ser notável. A Letter To Elise, High e especialmente Friday I’m In Love foram os singles, que mais uma vez atingiram os “tops” mundiais. Ignorando a parte comercial, este álbum possui igualmente temas marcantes como Open, From the Edge of the Deep Green Sea, To Wish Impossible Things, entre outras. Foi o álbum de originais que mais vendeu.

O The Cure tinha atingido o auge da sua fama. Seguiu-se mais uma gigantesca tour mundial, da qual seriam editados dois álbuns; Show (com o lado mais comercial do Cure) e Paris (priorizando as canções mais intimistas). Aqui terminava mais uma fase dos The Cure. Boris Williams e Porl Thompson estavam de partida. Roger O’Donnell já tinha sido substituído em 1990 pelo roady da banda, Perry Bamonte.

1994-1999 (Declínio Comercial)

Após a debandada e para agravar a situação, Lol Tolhurst decide colocar Robert Smith em tribunal por direitos sobre o nome da banda. Apesar de ter perdido o caso, Lol Tolhurst causa danos na banda, que neste periodo praticamente deixou de existir.

Em 1995, Robert consegue juntar alguns elementos e começa a pensar num novo álbum. Roger O’Donnel é convidado de novo para os teclados, Perry deixa os teclados e passa para a guitarra a tempo inteiro e Simon continua no baixo. Como solução para a falta de baterista, decidem colocar um anúncio na NME. Jason Cooper consegue o lugar.

Em 1996 sai um novo álbum, Wild Mood Swings, após o Wish de 1992, um periodo demasiado longo para um mundo demasiado activo e sedento de novas direcções que praticamente já os tinha esquecido e vivia absorvido pela moda do Britpop. No entanto o álbum fica bastante longe das expectativas criadas mesmo pelos próprios fãs. Um álbum bastante heterogéneo e com umas sonoridades completamente atípicas até então. Pela primeira vez um álbum de originais dos Cure tinha vendido menos que o seu antecessor. Seguiu-se uma nova tour mundial e que mesmo apesar do fracasso comercial do álbum, enchia os recintos por todo o mundo. Apresentam-se novamente no Brasil, para concertos em São Paulo e Rio de Janeiro.

Iniciava-se uma longa travessia no deserto, preenchida por alguns festivais de Verão, algumas colaborações e uma nova compilação de singles, Galore, em 1997, mas que desta vez não teve o sucesso esperado, apesar dos excelentes singles que esta compilação contém. O nome The Cure já não vendia como antes…

Em 1998 voltam a Portugal pela terceira vez, após os concertos de Alvalade em 1989 e do Super Bock Super Rock em 1995, agora regressavam para um concerto no festival do Sudoeste.

2000-2008 e Presente (Ressurgimento)

Em 2000 os The Cure regressam para segundo Robert Smith, completar a trilogia iniciada com os álbuns Pornography e Disintegration e que agora seria completada com o Bloodflowers. Logo depois da tour, segundo ele acabaria com os Cure. Mais uma vez a sua “ameaça” não seria concretizada. O disco, apesar de não estar ao nível dos outros dois, reanima sem dúvida os The Cure, reavivando o entusiasmo pela banda. O album foi nomeado para um Grammy Award, na categoria de melhor álbum de rock alternativo. Seguiu-se uma nova tour Mundial e uma certa aclamação pela banda.

Em 2002 fazem uma nova tour Europeia por alguns dos maiores festivais do velho continente entre os quais uma vez mais o festival do Sudoeste em Portugal e no fim do ano, mais concretamente em Novembro fazem três concertos inesquecíveis, os famosos concertos da trilogia (Pornography, Disintegration e Bloodflowers) nas cidades de Bruxelas e Berlim. Em cada uma destas três noites a banda apresentou-nos ao vivo estas três obras completas perante uma audiência em delírio. As duas últimas noites podem ser revistas parcialmente no DVD “Trilogy” entretanto editado pela banda.

Apesar de já algumas bandas o terem referido no passado, é por esta altura que começam mais frequentemente a referir Smith e os Cure como uma das suas principais influencias.Smashing Pumpkins, Placebo, Interpol, Mogwai, Deftones, Bloc Party, Dinosaur Jr., Blink 182, Jane’s Addiction, My Chemical Romance, são algumas das bandas que podemos referir, já não referindo uma interminável lista de bandas góticas que foram e são obviamente muito influênciadas pelos The Cure. A banda é considerada uma das bandas que mais influênciou o rock alternativo moderno. E com isto a banda recebe um prémio da revista inglesa Q, “The Most Inspiring Band” perante uma plateia que recebeu Robert Smith de pé.

Em 2004 lançam um novo álbum, The Cure é o nome do novo álbum. Aclamado pela imprensa internacional e pelos fãs e segundo alguma imprensa, o melhor álbum desde o Disintegration. A MTV promove uma homenagem aos The Cure com a presença e depoimentos de várias bandas. Entram para o Rock Walk of Fame, e passam a figurar ao lado das maiores lendas de música rock mundial. Após uma pequena Tour Europeia, que desta vez passa pelo festival de Vilar de Mouros, Robert promove uma nova revolução na banda. Perry e Roger saem da banda sem grandes revelações dos motivos para tal e Porl Thompson, guitarrista e ídolo dos fãs da banda estava de regresso. A estreia neste seu regresso deu-se nos palcos do Live 8.

Em 2005 fazem uma nova tournée com a “nova banda” por alguns dos maiores festivais Europeus e que em 2006 seria editado em DVD com o nome Festival 2005. Durante o período entre 2005 e 2007 Robert Smith protelou sucessivamente a apresentação do novo álbum da banda alegando falta de inspiração, inclusive adiando uma tournée que passaria pelos Estados Unidos e Canadá a fim de terminar o álbum o mais rápido possível. Em Julho de 2007 teve início uma digressão mundial que começou na Ásia, passou pela Oceânia (Austrália e Nova Zelândia) mas foi abruptamente adiada quando se preparava para chegar aos Estados Unidos pelos motivos acima referidos. Em 2008 esta tournée passou pela Europa, incluindo um concerto no Pavilhão Atlântico em Portugal,[83] seguindo posteriormente para a América do Norte.

Em 27 de Outubro de 2008, é lançado na maior parte dos países da UE, inclusive Portugal, o décimo terceiro álbum de originais da banda, o 4:13 Dream, após quatro singles de promoção e um EP.

O 13º álbum de estúdio do The Cure, 4:13 Dream, era originalmente um álbum duplo, contudo, o frontman Robert Smith confirmou em entrevistas que essa idéia estava esquecida, apesar do fato que 33 músicas já haviam sido gravadas. Algumas faixas do álbum foram “recicladas” de sessões de gravações mais antigas. Um exemplo é ‘Sleep When I’m Dead’, que foi originalmente escrita para o álbum de 1985, ‘The Head On The Door’, e ‘A Boy I Never Knew’, uma regravação de uma música não lançada do álbum de 2004, ‘The Cure’. Smith atestou que o álbum seria composto principalmente de músicas de batida alta, enquanto as músicas mais dark poderiam ser lançadas em um outro álbum. O álbum recebeu opiniões variadas dos críticos. Enquanto alguns elogiaram o álbum como uma das gravações mais refinadas do The Cure, outros criticaram sua produção e suas letras e melodias confortáveis e mais leves. 4:13 Dream estreou como #16 no Billboard 200, vendendo aproximadamente 24.000 cópias na primeira semana.


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Membros

Robert Smith – vocais principais, guitarra, teclados (1976–present)
Simon Gallup – baixo elétrico, teclados, backing vocals (1979–1982, 1985–present)
Porl Thompson – guitarra, teclados (1976–1978, 1983–1993, 2005–present)
Jason Cooper – bateria, percussão (1995–present)

Membros antigos

Lol Tolhurst – bateria, percussão, teclados, caixa de ritmos e outros (1976–1989)
Michael Dempsey – baixo elétrico, backing vocals (1976–1979)
Matthieu Hartley – teclados (1979–1980)
Phil Thornalley – baixo elétrico (1983–1984)
Andy Anderson – bateria, percussão (1983–1984)
Boris Williams – bateria, percussão (1984–1994)
Roger O’Donnell – teclados, percussão (1987–1990, 1995–2005)
Perry Bamonte – teclados, guitarra, baixo de seis cordas (1990–2005)


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Discografia


Álbuns

(1979) Three Imaginary Boys
(1980) Seventeen Seconds
(1981) Faith
(1982) Pornography
(1984) The Top
(1985) The Head on the Door
(1987) Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me
(1989) Disintegration
(1992) Wish
(1996) Wild Mood Swings
(2000) Bloodflowers
(2004) The Cure
(2008) 4:13 Dream

EPs

(1982) A Single
(1985) Half an Octopuss
(1986) Quadpus
(1993) Lost Wishes
(1993) Sideshow
(1997) Five Swing Live

Álbuns ao vivo

(1984) Concert
(1991) Entreat
(1993) Paris
(1993) Show
(2007) Festival 2005

Compilações

(1980) Boys Don’t Cry
(1981) Happily Ever After
(1983) Japanese Whispers
(1986) Standing on a Beach (aka Staring at the Sea)
(1988) The Peel Sessions
(1990) Mixed Up
(1990) Integration
(1997) Galore
(2001) Greatest Hits
(2004) Join the Dots: B-Sides and Rarities, 1978-2001 (The Fiction Years)
(2006) 4play

Singles

Seventeen Seconds A Forest
Faith Primary
The Top The Caterpillar
The Head on the Door In Between Days | Close to Me
Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me Why Can’t I Be You? | Catch | Just Like Heaven | Hot Hot Hot!!!
Disintegration Lullaby | Fascination Street | Lovesong | Pictures of You | Never Enough
Mixed Up Close to Me (remix)
Wish High | Friday I’m in Love | A Letter to Elise
Wild Mood Swings The 13th | Mint Car | Gone! | Strange Attraction
Galore Wrong Number
Bloodflowers Maybe Someday | Out of This World
Greatest Hits Cut Here | Just Say Yes
The Cure The End of the World | Taking Off
4:13 Dream The Only One | Freakshow | Sleep When I’m Dead

(Singles não lançados em álbuns)

1978 Killing an Arab
1979 Boys Don’t Cry | Jumping Someone Else’s Train
1981 Charlotte Sometimes
1982 Let’s Go to Bed
1983 The Walk | The Lovecats
1986 Boys Don’t Cry (New Voice · New Mix)
2008 NY Trip

The White Stripes

 
The White Stripes foi uma dupla de rock norte-americana, formada no ano de 1997 em Detroit, Michigan, composta por Jack White (compositor, vocalista, guitarrista, pianista) e Meg White (bateria, percussão e vocal de apoio). Eles são conhecidos pelo seu som lo-fi e simplicidade nas composições e arranjos, notoriamente inspirados pelo punk e pelo blues rock, pelo folk rock e pela música country. Dia 14 de julho de 2007 marcou o aniversário de dez anos da dupla, “comemorado” com um show no Teatro Savoy, no Canadá, cujos ingressos se esgotaram em vinte minutos. No dia 2 de fevereiro de 2011, a banda anunciou oficialmente seu fim no site oficial.

História

The White Stripes e De Stijl

O White Stripes se formou em Detroit, Michigan, em 1997.A dupla recebeu mais atenção após a saída repentina de Jack White, do grupo The Go, onde ele era o principal guitarrista. Durante anos, dizia-se que Jack e Meg White eram irmãos, mas depois foi comprovado de que eles eram um casal divorciado. Jack descreveu seu primeiro álbum, The White Stripes (1999), como “realmente furioso… o registro mais cru, o mais poderoso, e mais Detroit que já fizemos.” Seu segundo álbum, De Stijl, foi batizado assim em homenagem à vanguarda artística holandesa neoplasticista, que eles citaram como fonte da imagem musical deles. A arte desta vanguarda está presente na capa do álbum. Este trabalho também foi gravado em uma fita cassete, na sala de estar de Jack.

White Blood Cells e Elephant

A dupla desfrutou de um significante sucesso no ano de 2001, com o lançamento de seu álbum White Blood Cells. O som, fortemente associado ao rock de garagem, atraiu muita atenção dos ingleses e, mais tarde, nos Estados Unidos, tornando o White Stripes uma das bandas mais aclamadas de 2002. Ainda neste ano, a revista Q nomeou o White Stripes como uma das “50 Bandas Para Se Ver Antes de Morrer.”

O álbum que sucedeu à White Blood Cells, chamado Elephant, foi lançado em 1º de abril de 2003, sendo bastante aclamado pela crítica e foi o maior sucesso comercial da dupla, atingindo o topo das paradas britânicas e figurando entre os 10 primeiros álbuns nos Estados Unidos. Ele foi gravado com Liam Watson no Toe Rag Studios, em Londres. Durante a celebração de “50 anos de Rock and Roll”, a revista Rolling Stone elegeu Elephant como o 390º melhor álbum de todos os tempos. Em agosto deste mesmo ano, a Rolling Stone ainda elegeu Jack White o 17º melhor guitarrista de todos os tempos, colocando-o entre Johnny Ramone e John Frusciante. Em dezembro de 2003, a NME elegeu este álbum como o melhor do ano.[10] O primeiro single do álbum, “Seven Nation Army”, foi a canção da dupla que mais fez sucesso, e foi seguido de um cover de “I Just Don’t Know What To Do With Myself”, escrita por Burt Bacharach”. O terceiro single do álbum foi “The Hardest Button To Button”. Em 8 de fevereiro de 2004, o álbum ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa, enquanto “Seven Nation Army” ganhou o Grammy de Melhor Música de Rock.

Lançado em 2004, o filme Under Blackpool Lights foi filmado inteiramente com um filme de 16mm e foi dirigido por Dick Carruthers.

Get Behind Me Satan e outros projetos

O quinto álbum, Get Behind Me Satan, foi gravado na casa de Jack, em Detroit, e lançado na América do Norte em 7 de junho de 2005, recebendo ótimas críticas. Três singles foram retirados deste álbum, sendo o primeiro “Blue Orchid”, uma canção muito popular do grupo, que foi veiculada em diversas rádios. A nova esposa de Jack White aparece neste clipe, que foi seguido do single de “My Doorbell”. O terceiro single, “The Denial Twist”, tem um videoclipe dirigido por Michel Gondry que documentou, de acordo com o design tipicamente bizarro da dupla, sua aparição no Late Night with Conan O’Brien. O álbum ganhou, em 2006, o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa. “My Doorbell” foi indicada para Melhor Performance Pop por Dupla ou Grupo com Vocal.

Em 14 de novembro de 2005 foi lançado no iTunes um cover da dupla Tegan and Sara, “Walking with a Ghost”. Mais tarde, a canção foi lançada no EP Walking with a Ghost”, em 7 de dezembro de 2005, contando ainda com outras quatro faixas gravadas ao vivo.

Em 15 de maio de 2006, o projeto paralelo de Jack White, The Raconteurs, lançou seu álbum Broken Boy Soldiers, cujo single “Steady As She Goes” torna-se um hit. Jack entrou em turnê com o grupo pelo resto deste ano. Durante a Copa do Mundo de 2006, “Seven Nation Army” tornou-se um hino, ainda que não-oficial, da seleção italiana, e também foi adotado pelos fãs do Roma, uma das maiores equipes da Itália. A segunda linha da canção é traduzida como “Um exército de sete nações não vai me deixar para trás”, e foi bastante apropriada para a seleção italiana, que tee de enfrentar outras sete nações para conquistar o título (Gana, Estados Unidos, República Tcheca, Austrália, Ucrânia, Alemanha e França).

O White Stripes também apareceu em um episódio dos Simpsons, chamado “Jazzy and the Pussycats”, que foi ao ar em 17 de setembro de 2006. Neste episódio, Homer e Marge compram uma bateria para Bart, como um modo construtivo de canalizar sua energia. Em uma cena, - uma sátira do clipe de “The Hardest Button To Button” - Bart toca sua bateria em seu quarto, nas escadas, no ônibus da escola e nas salas de sua escola, e em uma esquina, onde sua bateria colide com a de Meg.

Em 12 de outubro de 2006, foi anunciado no site oficial do White Stripes que haveria um álbum de composições orquestrais avant-garde consistido de composições passadas de Jack White chamado Aluminium. A pré-venda do álbum iniciou-se em 6 de novembro de 2006, e a versão LP do álbum foi vendida em apenas um dia. CDs e 999 LPs foram disponibilizados, embora o formato download não tenha sido limitado, e venha acompanhado de um encarte eletrônico.

Icky Thump

Em 28 de fevereiro de 2007, a dupla anunciou que eles haviam terminado o trabalho do novo disco, Icky Thump. O álbum, gravado em Nashville, levou três semanas para ser gravado - o mais longo de qualquer álbum do White Stripes. É, também, o único álbum da dupla com uma faixa que tenha o mesmo nome do álbum. Ele foi lançado em 16 de junho na Austrália, 18 de junho na Nova Zelândia, Reino Unido e demais países da Europa e em 19 de junho de 2007 nos Estados Unidos e no resto da Ásia.

O álbum foi previamente tocado, por inteiro, em uma estação de rádio de Chicago, em 30 de Maio. Jack White ligou pessoalmente para a rádio da Espanha, onde eles estavam em turnê, para expressar seu desgosto em relação à este ato. Alguns fãs que ouviam a rádio gravaram o álbum, que foi disponibilizado na internet antes de seu lançamento.

O primeiro single do álbum, “Icky Thump”, foi disponibilizado no iTunes dos Estados Unidos e do Canadá em 26 de abril de 2007, atingindo, mais tarde, a 2ª posição na Billboard britânica.

O fim do White Stripes

No dia 2 de Fevereiro de 2011, os integrantes do White Stripes anunciaram oficialmente o término da banda no site oficial da banda.

The Offspring

 
Em 1984, os adolescentes Dexter Holland e Greg Kriesel, que eram colegas de ginásio em Huntington Beach, resolveram formar uma banda após saírem de um concerto da banda de projeção local Social Distortion. Mais tarde, Kevin “Noodles” Wasserman foi chamado para banda pelo seu infame talento de conseguir bebidas alcoólicas para os integrantes da banda, na época menores de idade.
Tocando sob o nome de Manic Subsidal, em 1986 a banda decide trocar de nome para The Offspring.

Seu primeiro single em vinil foi lançado na gravadora independente Black Label, fundada pelos próprios integrantes da banda. Mais tarde, o baterista original resolve sair da banda para dedicar-se mais aos estudos, sendo trocado por Ron Welty, com 16 anos na época. Seu primeiro single teve tiragem de mil cópias, contendo as canções “I’ll Be Waiting” e “Blackball”.

Seu álbum de estréia, The Offspring, foi lançado pela gravadora independente Nemesis/Cargo, produzido por Thom Wilson (responsável por álbuns de outras bandas como Dead Kennedys), vendendo três mil cópias desde a estréia em vinil.

Dois anos depois, uma de suas canções é inserida numa coletânea da Epitaph Records (selo pertencente ao guitarrista do Bad Religion, Brett Gurewitz), lançando logo no ano seguinte seu primeiro disco pela nova gravadora, Ignition, que ganhou disco de platina pelas suas vendas no mundo todo.

Em 1994, pela também gravadora Epitaph Records, é lançado o álbum Smash, que vira um grande sucesso, vendendo mais de 11 milhões de cópias e se tornando o álbum lançado por uma gravadora independente mais vendido de toda a história. Destaque para os singles “Come Out and Play”, “Self Esteem” e “Gotta Get Away”.

Em 1997 após muitas críticas, a banda assina com o selo Columbia Records e lança o albúm “Ixnay on The Hombre”, que teve boas críticas, mas que não conseguiu atingir o mesmo sucesso de seu antecessor, Smash. Singles: “Meaning of Life”, “All I Want”, “I Choose” e “Gone Away”. Para “Mota” e “Cool to Hate” são produzidos vídeoclipes independentes e não-oficiais.

Foi em 1998 que o Offspring voltou a estourar nas paradas com o lançamento do álbum “Americana” e dos singles “She’s Got Issues”, “Why Don’t You Get a Job”, “The Kids Aren’t Alright” (paródia de The Kids Are Alright, do The Who) e “Pretty Fly (For a White Guy)”, que segundo a revista Rolling Stone era na época a música mais pirateada da Internet.

Dois anos após “Americana”, é lançado em 2000 o CD “Conspiracy of One” com os singles “Want You Bad” e “Original Prankster”. No mesmo ano, é lançado também um DVD da banda, titulado “Huck It”, com algumas apresentações ao vivo entre outras coisas, como exibições de BMX e Skate.

Em 2003, fazendo uma brincadeira com Axl Rose, Dexter Holland anuncia que o próximo album do Offspring se chamaria “Chinese Democracy: You Snooze, You Lose” (Bobeou, dançou). Porém Axl Rose entra com um processo na justiça, e o Offspring desiste do nome, intitulando o CD lançado em 2003 de “Splinter”, com hits como “Hit That” e “(Can’t Get) My Head Around You”. A música “Da Hui” ganha um clipe não-oficial feito por Dexter e Noodles. Na véspera da gravação do CD, o baterista “Ron Welty” abandona a banda para se dedicar ao seu projeto pessoal, a banda “Steady Ground”, deixando as baquetas no estúdio para Josh Freese, que apesar de gravar o disco inteiro, recusa à proposta de sair em turnê, quando entra o baterista Atom Willard para as turnês.

Em 2005 o Offspring lança uma coletânea “Greatest Hits”, com uma música nova “Can’t Repeat”, já com o novo baterista Atom Willard. No mesmo ano é lançado outro DVD da banda, com todos os clipes oficiais, algumas apresentações ao vivo, 2 clipes extra-oficias (“Da Hui” e “Cool to Hate”), além de outros materias extras incluídos.

Após 5 anos sem um álbum apenas de músicas inéditas, o Offspring lança, em junho de 2008 o seu 8º álbum de estúdio, “Rise And Fall, Rage And Grace”, produzido pelo lendário Bob Rock, que trabalhou por muitos anos com o Metallica. Josh Freese é novamente convidado para assumir as baquetas durante as gravações. Para a turnê, Pete Parada é convidado a ingressar na banda desde 2007, quando se apresenta pela primeira vez com o grupo no festival Summer Sonic, no Japão.

Na semana de estréia, em junho de 2008, o álbum atinge a 10ª posição dos álbuns mais vendidos da Billboard. O 1º single, “Hammerhead” atinge a 2ª posição na lista de “Hot Modern Rock Tracks” da Billboard. O 2º single, “You’re Gonna Go Far, Kid” atinge mais sucesso ainda e passa 11 semanas em 1º lugar na mesma categoria da Billboard. O 3º single do álbum é “Kristy, Are You Doing Okay?”, que trata do tema de um abuso sexual que aconteceu com uma amiga do vocalista da banda, Dexter Holland. Em 2008 a banda parte em turnê passando por vários países de todo o mundo e em 2009 é lançada uma turnê para os EUA e Canadá, denominada “Shit Is Fucked Up tour”, em referência à canção “Stuff Is Messed Up”, do último álbum.

Days Go By é o nono álbum de estúdio da banda estadunidense The Offspring, lançado em 25 de junho de 2012 pela gravadora Columbia Records.

A banda começou a trabalhar no álbum em 2009, enquanto o grupo continuava em turnê e gravava novo material, planejando lançá-lo em 2010, mas tal lançamento foi adiado várias vezes. O processo de composição e de gravação durou três anos revezando entre os estúdios do Havaí e da Califórnia, sendo concluído em março de 2012.

O primeiro single “Days Go By”, que leva o mesmo nome do álbum, foi lançado no dia 27 de abril de 2012. O segundo foi “Cruising California (Bumpin’ in My Trunk)”, lançado em 30 de abril de 2012.

The Doors

 
The Doors foi uma banda de rock estadunidense dos fins da década de 1960 e princípio da década de 1970. O grupo era composto por Jim Morrison (vocal), Ray Manzarek (teclado), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria). A banda ainda recebeu influências de diferentes estilos musicais, como o bluesjazzflamenco entre outros.

Canções como “Break on Through (To the Other Side)”, “Light My Fire”, “People Are Strange” e “Riders on the Storm”, aliadas à personalidade e escândalos protagonizados por Jim Morrison, contribuíram de sobremaneira para o aumento da fama do grupo.

Após a dissolução da banda no início da década 70, e especialmente desde a morte de Morrison em 1971, o interesse nas músicas dos Doors tem-se mantido elevado, ultrapassando mesmo por vezes o que o grupo teve enquanto esteve activo. Em todo o mundo, os seus discos e DVDs já venderam mais de 50 milhões de cópias, e continuam a vender cerca de 2 milhões anualmente.

As origens dos The Doors surgem de um encontro ao acaso entre dois estudantes da escola cinematográfica UCLA, Jim Morrison e Ray Manzarek, em Venice Beach, Califórnia, EUA em Julho de 1965. Morrison disse a Manzarek que andava a escrever canções e, a pedido de Manzarek, cantou “Moonlight Drive”. Impressionado pelas letras de Morrison, Manzarek sugeriu que formassem uma banda.

A banda foi buscar o nome ao livro The Doors of Perception, de Aldous Huxley, que por sua vez o tinha ido buscar a um poema de William Blake, artista e poeta do século XVIII que dizia: “If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it is: infinite” (se as portas da percepção fossem abertas, tudo apareceria ao homem como realmente é: infinito).

A banda se destacou na cena da época, porque foi uma das primeiras a tratar de temas obscuros, mulheres e dinheiro, mas também a sua música continha letras de cunho político, escritas na sua maioria por Jim Morrison. A batida “jazzística” de Densmore, o bailado das teclas de Manzarek, que com a mão esquerda tocava as partes que deveriam ser tocadas pelo baixo, e a guitarra de Krieger, que mostrava grandes influências do flamenco, da música indiana, do blues e da guitarra clássica, combinadas formavam um som original.

Muitas das músicas dos Doors eram feitas em comunidade; Morrison normalmente fazia as letras e parte da melodia, enquanto os outros trabalhavam no ritmo e composição da música. Morrison uma vez passeava numa praia da Califórnia com Manzarek, quando passaram por uma rapariga afro-americana; tendo escrito, baseado nisso, em apenas uma noite, a letra de “Hello I Love You”, referindo-se à rapariga como “dusky jewel” (jóia negra).

A banda rapidamente ganhou reputação devido à sua rebeldia, principalmente nos concertos. Quando se apresentaram no famoso Ed Sullivan Show, que já tinha mostrado grandes bandas como The BeatlesThe Rolling Stones e The Who para o público, censores exigiram que o grupo alterasse a letra de “Light my fire”, mudando o verso “Girl we couldn’t get much higher” para “Girl we couldn’t get much better”. No entanto, Morrison cantou a letra original, que devido a ser uma actuação ao vivo, deixou a companhia impotente para fazer alguma coisa. Noutro incidente, em 1969, num concerto em Miami, terá mostrado os órgãos genitais; foi por isso levado a tribunal, não se tendo no entanto chegado a nenhuma conclusão. Morrison terá dito que tinha perdido muito tempo com este julgamento, mas que tinha sido uma experiência valiosa, porque ele tinha, antes desse episódio, uma visão muito irrealística da justiça americana,e que o julgamento lhe teria aberto os olhos.

Enquanto Morrison como figura principal recebia a maior parte da atenção que era dada ao grupo, inclusive nas capas dos ábuns era Morrison que mais aparecia, aos outros membros tornava-se difícil de obterem reconhecimento. Antes de um concerto, em que o apresentador terá anunciado o grupo como “Jim Morrison and The Doors”, Morrison, num acesso de raiva recusou-se a entrar em palco enquanto o grupo não fosse anunciado apenas como “The Doors”.

Em 1971, Morrison morreu em circunstâncias misteriosas, quando vivia em Paris, o que levou alguns fãs a pensarem que ele teria simulado a sua morte para escapar à popularidade. Os restantes Doors continuaram, com Manzarek e Krieger a substituírem Morrison como vocalistas e editaram mais dois álbuns, “Other Voices” em 1971 e “Full Circle” em 1972. Chegaram a realizar novas apresentações ao vivo e duas músicas obtiveram destaque: “In the Eye of the Sun” e “Tightrope Ride”, ambas do álbum Other Voices.

Não sendo um fracasso comercial, “Other Voices” também não teve um enorme sucesso. Após a edição de “Full Circle”, em 1973, a banda separou-se por não se sentirem bem sem Morrison.

Em 1991, Oliver Stone, realizou o filme The Doors, com Val Kilmer no papel de Jim Morrison. Enquanto muita gente ficou espantada com a encarnação de Kilmer, o filme continha muitas imprecisões e os membros do grupo ficaram descontentes com o retrato de Morrison feito por Oliver Stone, que por vezes o fez passar por um psicótico descontrolado, sem dar o merecido destaque a sua arte poética.

Nos fins de 2002, Manzarek e Krieger fazem renascer os Doors, com Ian Astbury dos Cult no lugar de Morrison e com o baterista Ty Dennis e o baixista Ângelo Barbera, ambos pertencentes à Robby Krieger Band, chamando a si próprios os Doors do século XXI. No entanto, um processo por parte do ex-baterista John Densmore resultou na mudança do nome para “Riders on the Storm”, alusão a uma de suas músicas mais conhecidas.

A enorme popularidade dos Doors é demonstrada pela quantidade de álbuns que hoje continuam a vender.

The Strokes

 
The Strokes é uma banda de indie rock formada em 1998 em Nova Iorque, Estados Unidos. Eles alcançaram grande notoriedade nos primeiros anos da década de 2000 como líderes do movimento de garage rock revival. Os membros da banda são Julian Casablancas (vocais), Nick Valensi (guitarra), Albert Hammond, Jr. (guitarra), Nikolai Fraiture (baixo) e Fabrizio Moretti (bateria e percussão).

Nikolai Fraiture e Julian Casablancas são amigos desde a infância. O guitarrista Nick Valensi e o baterista Fabrizio Moretti começaram a tocar juntos quando ambos estudavam na Escola Dwight em Manhattan. Mais tarde, Casablancas foi mandado para Le Rosey, uma escola na Suíça com intuito de melhorar seu comportamento; ele havia desenvolvido problemas alcoólicos. Lá, conheceu Albert Hammond Jr., ambos americanos, apesar de não serem muito amigos. Anos mais tarde, Casablancas se encontrou sem querer com Hammond Jr. nas ruas de Nova Iorque.

Coincidentemente, ambos viviam em apartamentos na mesma rua, um de frente para o outro. Albert e Julian passaram a dividir um apartamento e, em 1999, juntaram-se a Nikolai Fraiture, Nick Valensi e Fabrizio Moretti e formaram a banda The Strokes. A popularidade do grupo cresceu rapidamente, especialmente na região de Lower East Side em Manhattan. Começaram então a se apresentar no Mercury Lounge, onde Ryan Gentles era um dos agendadores de concerto. Gentles ficou tão impressionado pela banda que passou a ser seu produtor. O grupo passou a se dedicar a ensaios, mantendo seus trabalhos de dia resultando numa lista de dez a doze canções, entre elas Last NiteModern AgeThis Life (atualmente chamada de Trying Your Luck), NY City CopsSomaSomeday, entre outras. Posteriormente, a maioria dessas canções receberam novas letras.

Gordon Raphael, um pequeno produtor de rock da cena musical de Nova Iorque, assistiu a um dos primeiros concertos da banda, tendo, anos mais tarde, dito que ele na verdade teria ido assistir a um concerto de uma outra banda que também estava tocando naquela noite. Raphael deu a Albert seu número de telefone, dizendo que poderia gravar uma demo para eles. Após uma ligação ocorrida uns dois dias depois, a banda e Raphael finalmente se encontraram.

Primeiro disco da banda, Is This It é uma das referências do rock de garagem do início da década de 2000. A faixa NY City Cops não fez parte do álbum lançado nos Estados Unidos por conta dos ataques de 11 de Setembro de 2001. Posteriormente, Slash (ex-Guns N’ Roses, atual Velvet Revolver) tocou a canção com a banda. A relação com o Guns continuou no vídeo musical de Someday, que mostra rapidamente Duff McKaganSlash e Matt Sorum. Em novembro de 2009 Is This It foi eleito o melhor disco da década de 2000 segundo a revista NME.

A banda lançou o seu segundo álbum, Room on Fire, em Outubro de 2003. Recebeu elogios porém foi menos bem sucedido, mesmo sendo ouro nos Estados Unidos, comercialmente falando. O terceiro álbum, First Impressions of Earth, foi lançado em Janeiro de 2006 . No Japão, foi ouro na primeira semana de lançamento. Foi também o álbum mais baixado durante duas semanas no iTunes. Em Janeiro de 2006, a banda então fez sua segunda aparição no Saturday Night Live, cantando Juicebox e You Only Live Once.

Julian e o guitarrista Nick Valensi começaram a escrever novo material para o quarto álbum da banda no inicio de 2009, com intenção de começar gravações em fevereiro do mesmo ano. Apesar disso, devido a vários atrasos o lançamento foi constantemente adiado, mas o vocalista afirmou que o álbum sairia em março de 2011. Então, no dia 13 de março de 2011, o quarto álbum da banda, Angles, vazou na internet 9 dias antes da data marcada para o lançamento oficial do disco.

The Killers

 
The Killers é uma banda de indie rock de Las Vegas formada em 2002 e composta por Brandon Flowers (vocais, teclado), Dave Keuning (guitarra, vocais), Mark Stoermer (baixo, vocais) e Ronnie Vannucci Jr. (bateria, percussão). Os quatro álbuns oficiais até hoje já venderam mais de 15 milhões de cópias pelo mundo. Eles têm o seu nome vindo do clip ‘Crystal’ da banda New Order.

Com os mesmos integrantes e o repertório de músicas expandindo, a banda começou a atrair a atenção de bookers talentosos, agentes locais, grandes gravadoras, “caçadores de talentos” - e um representante da Warner Bros do Reino Unido. Apesar dele não ter escolhido a banda, levou o demo com ele, mostrando para um amigo que trabalhava na gravadora (de Londres) Lizard King Records (agora Marrakesh Records). No verão de 2002, The Killers fechou negócio com uma gravadora britânica.

Eles lançaram seu álbum de estréia Hot Fuss em Junho de 2004 no Reino Unido e nos EUA (pela Island Records). O primeiro single foi “Somebody Told Me”, um sucesso nos charts de música por todo o mundo. A banda também teve sucesso com os singles “Mr. Brightside”, alcançando o topo do Top 10 no Reino Unido, e “All These Things That I’ve Done.”

O grupo começou a gravar seu segundo álbum, Sam’s Town, em Fevereiro de 2006, no Hotel e Cassino The Palms, em Las Vegas, foi lançado em Outubro de 2006. O cantor Brandon Flowers disse que Sam’s Town é “um dos melhores disco dos últimos 20 anos”. Apesar do álbum ter recebido respostas divergentes de críticos e fãs, ele continua popular e vendeu mais de 2,5 milhões de cópias pelo mundo. O primeiro single “When You Were Young”, debutou nas rádios no final de Julho de 2006. No fim de Agosto de 2006, foi oferecido à venda para download, antes do álbum ser lançado. O single então entrou no charts de downloads sozinho no 5º lugar, e semanas após seu lançamento oficial chegou ao 2º lugar no Reino Unido. O vídeo clipe do segundo single, “Bones”, foi dirigido por Tim Burton. O terceiro single foi “Read My Mind”. Seu vídeo foi filmado em Tokyo, Japão. O último foi “For Reasons Unknown”, lançado em Junho de 2007.

O álbum vendeu mais de 700,000 mil cópias pelo mundo na primeira semana de lançamento, com estreiando o 2º lugar no chart total do mundo todo. Brandon Flowers anunciou em 22 de Agosto de 2007, em Belfast, Irlanda do Norte, no festival T Vital, que aquela seria a última vez que o álbum Sam’s Town iria ser tocado na Europa. The Killers tocou pela última vez Sam’s Town em Melbourne, Australia, em Novembro de 2007.

Muito da música do The Killers é baseado em influências britânicas e da cena dos anos 1980, particularmente new wave. Flowers tem dito em entrevistas que o som “maior-que-a-vida” de muitas das canções da banda são influenciadas pela vida em Las Vegas, uma cidade onde tudo é sobre “flash” e quem pode subir mais alto que o outro. Eles gostam de bandas do post-punk que começaram durante os anos 80, como Joy Division, e são fãs confessos de New OrderPet Shop BoysDire StraitsDavid BowieThe SmithsMorrisseyDepeche ModeU2QueenOasisSmashing Pumpkins e The Beatles. Além destas, o segundo disco da banda foi dito ter grande influência das letras e músicas de Bruce Springsteen.

O disco de compilação chamado Sawdust, contendo b-sides, raridades, e algum material novo, foi lançado em Novembro de 2007. O primeiro single do álbum “Tranquilize”, uma colaboração com Lou Reed, foi lançado em Outubro de 2007. A banda também lançou o cover do Joy Division “Shadowplay” nos EUA, em lojas de iTunes. O álbum também possui as canções “Ruby, don’t take your love to town” (cover do The First Edition), “Romeo and Juliet” (cover de Dire Straits), e uma nova versão de “Move Away” (anteriormente encontrada na trilha sonora de Spider-Man 3). Uma das músicas de Sawdust é “Leave the Bourbon on the Shelf”, que a princípio iria fazer parte da tão chamada ‘Murder Trilogy’, na qual é seguida de “Midnight Show” e “Jenny Was a Friend of Mine”.

The Killers lançou um single de Natal chamado “Don’t Shoot Me Santa”, dia 1º de Dezembro de 2007. A música, assim como “A Great Big Sled”, beneficia a campanha de luta contra a AIDS de Bono, Product Red, na África. A faixa não está incluida no “Sawdust”.

Numa entrevista para a Billboard, Flowers disse que o novo som do próximo álbum poderia ser inspirado pelo inspiração dançante de Jacques Lu Cont’s ‘Thin White Duke Mix’ de “Mr. Brightside”, com Flowers sugerindo que a banda poderia voltar a tocar aquele som. Para completar, numa entrevista com Pete Tong, na BBC Radio 1, Stuart Price confirmou que estará produzindo pelo menos parte do terceiro álbum de estúdio do The Killers.

Em 22 de Setembro 2008 é lançado nas rádios e 30 de Setembro é disponibilizado para download “Human”, o primeiro single do terceiro álbum intitulado “Day & Age” alvo de bastante critica devido a mudança da sonoridade do álbum anterior “Sam’s Town” mas sendo votado pela revista Rolling Stone como Melhor Música de 2008. Segundo single lançado foi “Spaceman” seguido de “Neon Tiger”.

Em 24 de Novembro de 2008 é lançado “Day & Age” no Reino Unido, Canadá e Estados Unidos. Produzido por Stuart Price com quem já trabalharam com alguns remixes. Em entrevista a Brando Flowers diz que a inspiração das músicas foi de Elton John, David Bowie e Lou Reed e que na faixa “Neon Tiger” estava tentando escrever com o estilo do MGMT. Brandon o considera com o melhor álbum feito pela banda. Capa do álbum e pinturas dos rostos dos integrantes que aparece no clipe “Human” foram todas feitas por Paul Normansell.

The Rolling Stones

 
The Rolling Stones é uma das mais notórias bandas de rock de todos os tempos, tendo realizado seu primeiro show em 12 de julho de 1962, no Marquee Club, em Londres, e que está entre as bandas mais antigas ainda em atividade. Ao lado dos Beatles, The Who e The Kinks, foi uma das bandas mais importantes da chamada Invasão Britânica ocorrida nos anos 60, que adicionou diversos artistas ingleses nas paradas norte-americanas.

Formado por Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones, Bill Wyman e Charlie Watts, o grupo calcava sua sonoridade no blues, e surgia como uma opção mais malvada aos bem-comportados Beatles. Em mais de 50 anos de carreira, hits como Satisfaction, Start Me Up, Sympathy for the Devil, Jumping Jack Flash, Miss You e Angie fizeram dos Stones uma das mais conhecidas bandas do rock mundial, levando-a a enfrentar todos os grandes clichês do gênero, desde recepções efusivas da crítica até problemas com drogas e conflito de egos, principalmente entre Jagger e Richards.

História

1960-1970

Tudo começou em 1960, quando os dois amigos de infância, Mick e Keith, se reencontraram em um trem na estação de Dartford, Inglaterra, e descobriram um interesse em comum por blues e rock and roll. Foram convidados pelo guitarrista Brian Jones em 1962 a montar a definitiva banda de R&B branca, que se chamaria The Rolling Stones, inspirado no nome de uma canção de Muddy Waters, Rolling Stone, cujo nome foi utilizado oficialmente, pela primeira vez, em sua apresentação no Marquee Club de Londres em 12 de julho de 1962.

O pianista Ian Stewart, amigo de Brian, seria o co-fundador da banda, mas porque sua imagem pessoal não tinha o devido sex-appeal, ele seria rebaixado a gerente de palco, com direito a gravar com a banda mas não de posar como membro. Bill Wyman, que embora já vivesse da noite há muito mais tempo que os demais, seria acrescentado à banda por um motivo fútil: possuía mais de um amplificador. Em janeiro de 1963, Charlie Watts assumiria definitivamente a bateria. A boa repercussão nas apresentações ao vivo somadas à habilidade promocional de seu empresário, levou a banda a um contrato com a Decca Records (então a piada do ano por ter recusado um contrato com os Beatles). Seu empresário promove a banda com uma imagem de rebeldes e cria a pergunta: Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone?.


Os primeiros singles, um cover de uma canção de Chuck Berry e Muddy Waters de cada lado, Come On/I Want To Be Loved, e uma gravação para uma composição da dupla John Lennon e Paul McCartney, I Wanna Be Your Man, foram bem aceitos. O primeiro álbum, chamado simplesmente The Rolling Stones, saiu em abril de 1964, contendo apenas uma composição de Jagger e Richards. Apenas com Tell Me (You’re Coming Back), lançado em junho de 1964, é que uma composição da dupla seria lançada como lado A de um compacto. A partir daí, pouco a pouco o material próprio começou a ser valorizado, tendo em Out Of Our Heads, de 1965, o primeiro de uma série de discos basicamente de composições da dupla Jagger-Richards. É nesse ano que a banda lança seu maior hit em todos os tempos, Satisfaction.

Com o álbum Aftermath, de 1966, a banda começaria uma fase de músicas mais longas e de arranjos mais elaborados. O flerte com o rock psicodélico e experimental teria seu ápice em Their Satanic Majesties Request, de 1967. Com Beggar’s Banquet (1968) haveria a volta ao estilo mais próximo ao R&B que os fizeram famosos. São desta época dois dos maiores hits da banda, Jumpin’ Jack Flash, que só saiu como compacto e a controversa Sympathy For The Devil - que Mick disse ter se inspirado em uma visita à um centro de candomblé na Bahia - música responsável pela maior parte das acusações de satanismo que a banda iria sofrer desde então.

Em 1969 Brian Jones oficialmente abandona os Stones, sendo substituído por Mick Taylor (que havia tocado com o John Mayall’s Bluesbreakers). Poucos meses depois de sua saída, Brian Jones seria encontrado morto afogado na piscina de sua casa em Sussex, em circunstâncias até hoje pouco esclarecidas. Existem duas versões: que ele se afogou sob influência de drogas e álcool, ou que ele foi afogado propositalmente por um dos empreteiros contratados para fazer obras na propriedade. Embora houvesse sido planejado muito tempo antes, dias depois a banda realizou um concerto memorável no Hyde Park, em Londres, diante de um público de 300 mil pessoas, que acabou tendo um significado especial além da apresentação do pouco conhecido novo guitarrista, Mick Taylor. O show aconteceu num palco decorado com uma enorme foto colorida e estourada de Jones. Jagger, vestido de branco, interrompeu a apresentação para ler uma passagem do poema Adonais de Percy Bysshe Shelley, em memória do amigo problemático. Enquanto mais de 3.000 borboletas brancas eram soltas do palco para a platéia emocionada. Os Stones pareciam ter chegado ao fim de uma era. Sem imaginar que a próxima tragédia estava bem próxima.

Em 6 de dezembro de 1969, o grupo chegou a Altamont, na Califórnia, para uma grande apresentação ao ar livre - com uma platéia pelo menos duas vezes maior do que a do Hyde Park. Bem antes dos Stones subirem no palco já havia problemas. A segurança do espetáculo estava sob a responsabilidade de um bando de Hell`s Angels de São Francisco, uma gangue de motoqueiros grossos e arrogantes que não sentiam nada a não ser desprezo pela multidão de mais de 500 mil hippies. Qualquer um que tentasse subir no palco era agredido e escorraçado de volta para a platéia por Angels que portavam tacos de sinuca. Durante a apresentação da banda Jefferson Airplane, que antecedeu a atração principal, fãs estavam sendo carregados para as cabanas da Cruz Vermelha em maior quantidade do que os médicos de plantão podiam dar conta. Quando os Rolling Stones finalmente foram se apresentar, a multidão ficou histérica, e os Hell`s Angels reagiram ficando ainda mais selvagens. Durante a execução de Under My Thumb (e não Simpathy for The Devil como muita gente acredita), um jovem negro, Meredith Hunter, foi assassinado com uma punhalada nas costas. Os Stones tinham noção de que alguma coisa havia acontecido, embora do palco fosse difícil dizer exatamente o quê. No dia seguinte é que os Rolling Stones descobriram que quatro pessoas (incluindo Meredith Hunter) haviam morrido naquele dia. Há versões de que Meredith foi agredido pelos Hell`s Angels por estar acompanhado de uma linda loira, mas ele estava armado com um revolver e o assassino, Alan Passaro, foi julgado alguns anos depois e inocentado por legítima defesa. O que aconteceu naquele dia fatídico está registrado no filme Gimme Shelter, de 1970. Ainda em 1969 os Stones lançaram Let It Bleed (título geralmente visto como sátira a Let It Be, dos Beatles, disco que de fato só seria lançado seis meses depois). Em 1970 sai Get Your Ya-Ya’s Out, o primeiro disco ao vivo, com estéreo autêntico e alta fidelidade, gravado de sua apresentação no Madison Square Garden, em Nova York.

1971-1980

Em 1971 a banda passa para a Atlantic Records, que lhes permite estrear o selo próprio, Rolling Stones Records. Nesse ano a banda lança um dos seus álbuns mais curiosos, Sticky Fingers, cuja capa foi idealizada por Andy Warhol com uma foto de uma pélvis atribuida a Jagger e cujo LP original possuía um zíper que podia ser aberto e mostrava uma figura de uma cueca (a despeito da banana do álbum Velvet Underground and Nico). Esse álbum também foi o primeiro a mostrar o famoso logo

Santana

 
Santana é uma banda americana, formada um número variável de músicos que acompanham o guitarrista e compositor mexicano Carlos Santana desde o fim da década de 1960. Como o próprio Santana, a banda é conhecida por ter ajudado a difundir o latin rock por todo o mundo.
A banda foi formada em 1966, em San Francisco. A primeira formação consistia do próprio Santana na guitarra solo, Tom Fraser na guitarra base, Mike Carabello na percussão, Rod Harper na bateria e percussão, Gus Rodriguez no baixo e Gregg Rolie nos vocais e teclados. Nos anos seguintes os membros do grupo foram trocados com frequência, por diversos motivos, e de 1971 a 1972 chegou a ocorrer um breve rompimento entre o grupo e Carlos Santana.
O próprio Santana raramente canta suas canções, apesar de ser o líder da banda; os sucessos mais recentes frequentemente são cantados por um convidado, e não por algum membro da banda.
Em 1998 o grupo foi aceito no Rock & Roll Hall of Fame, com Carlos Santana, Jose Chepito Areas, David Brown, Mike Carabello, Gregg Rolie e Michael Shrieve recebendo a honra.

Black Sabbath

 
Formada em Birmingham, Inglaterra, em 1968, a banda Black Sabbath foi a pioneira em lançar as fundações do heavy metal que assaltou a música popular nos anos 1970 e 1980. A maneira diferente de tocar - som cru, pesado - com letras mais fortes - abordando temas místicos tornaram-se o modelo para inúmeros grupos que se seguiram. Seu álbum homônimo de 1970 continua sendo um dos mais inovativos e influentes da história do rock.

O quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista), inicialmente se chamou Polka Tulk e mais tarde Earth. Tomaram de assalto o circuito de pubs e clubes de sua cidade natal, com muita energia, blues e rock. Companheiros de escola e vizinhos em Birmingham, o grupo ganhou muitos seguidores na Inglaterra e em 1969 mudaram seu nome para Black Sabbath. O novo nome espelhava a imagem escura, pesada e mística da banda, seu gosto por temas sobrenaturais; além de ser o nome de um filme de terror e magia negra de mesmo nome, do qual o baixista Geezer Butler era grande fã.

Ainda em 1969 entraram em estúdio para gravar o seu primeiro disco. O álbum Black Sabbath chegou ao Top 10 das paradas britânicas, onde permaneceu por três meses e valeu à banda um grupo de fãs fervorosos em ambos os lados do atlântico.

O grande salto para a banda ocorreu com a gravação de Paranoid, um álbum pioneiro do heavy metal. Contando com os riffs cortantes da guitarra de Iommi, o excelente vocal de Ozzy e o ritmo de Butler e Ward, o álbum alcançou o número um nas paradas inglesas e chegou ao número oito na América, onde permaneceu por mais de um ano, virando disco de platina. A faixa título, um verdadeiro mergulho na loucura, foi o maior hit, além dos clássicos War Pigs,Iron Man e Fairies Wear Boots . A banda fez sua primeira turnê estado-unidense no outono deste ano.

Master of Reality, o terceiro álbum do Black Sabbath, foi lançado em agosto de 1971. Entre as oito canções estavam algumas que se tornaram marcas registradas da banda, como “Children of the Grave” e “Sweet Leaf”.

O Black Sabbath gravou o álbum chamado Vol. 4 no início de 1972 no estúdio Record Plant, em Los Angeles. Somando-se a poderosas canções como “Supernaut” e “Under The Sun”, o álbum revelava um lado completamente novo para a banda, com canções melódicas, cuidadosamente escritas e tocadas, como “Cornucopia” e a instigante “Laguna Sunrise”, uma composição instrumental.

Considerado um dos clássicos do hard rock, o álbum de 1973, Sabbath Bloody Sabbath, ganhou aclamação da crítica. Trazia arranjos mais elaborados, em canções como “Killing Yourself to Live”, “Looking For Today” e a faixa título. Produzido, escrito e gravado pela banda, o álbum é considerado por muitos o melhor dos anos com Ozzy.

Quando Sabotage, sexto disco do Black Sabbath, foi lançado em 1975, não apenas estava comprovada a competência da banda, mas também era óbvia a melhoria dos arranjos, produção e lirismo, representando a banda ainda no topo da carreira. Traz o clássico do heavy metal “Symptom of the Universe”,música que para muitos é a precursora do Thrash Metal que viria a ser tocado por bandas como Metallica e Megadeth e “The Writ”, que retratava problemas gerenciais pelos quais a banda passava.

Technical Ecstasy trata-se de um dos mais inventivos e originais álbuns de estúdio do Black Sabbath. Traz canções típicas da banda como “Back Street Kids”, “Gypsy”, “Rock ‘N’ Roll Doctor” e a principal do LP, “Dirty Women”.

Em 1977 Ozzy deixou o Black Sabbath por problemas pessoais. Durante esse período, de outubro de 1977 à janeiro de 1978, Dave Walker do Fleetwood Mac o substituiu. Com esta formação a banda tocou ao vivo apenas uma vez, para um programa de televisão, e gravou “Junior’s Eyes” em uma versão embrionária.

Sendo o oitavo álbum de estúdio de uma carreira que se estende por mais de duas décadas, o lançamento de 1978, Never Say Die!, traz algumas das mais memoráveis letras. O álbum captura toda a força da formação original, sendo último com Ozzy à frente do Sabbath. Ozzy se recusou a gravar material originalmente escrito pela banda com Walker, daí o fato do baterista Bill Ward ter assumido os vocais na canção “Swinging the Chain”. Inclui ainda “Johnny Blade”, “Breakout”, “Shock Wave” e a faixa título, entre outras.

Em 1979 algumas composições do próximo álbum já estavam sendo finalizadas, e seriam gravadas. Ozzy Osbourne, com problemas pessoais, deixou a banda novamente. Segundo Tony Iommi, “Ozzy apenas não estava mais afim de continuar com a banda. Não havia mais vontade nele”. Logo, Ozzy foi substituído por Ronnie James Dio, um estado-unidense que havia participado do grupo Elf e sido parte da banda Rainbow de Ritchie Blackmore. Foi a primeira mudança de formação do grupo em mais de uma década. Heaven and Hell foi o primeiro álbum com o novo cantor. As músicas foram escritas pela banda com a participação de Dio, que assinava todos as letras. Para a maioria dos fãs assíduos do Black Sabbath na época, a mudança de vocal soava como uma ofensa, mas a canção “Heaven and Hell” se tornou um hino para os novos fãs de Black Sabbath, pois esta era a época do tão aclamado NWOBHM, o New Wave Of British Heavy Metal.

Lançado em 1981, segundo álbum com o vocalista Dio e o primeiro álbum com o novo baterista Vinnie Appice, Mob Rules apresenta canções como “Turn Up The Night”, “Slipping Away” e “The Mob Rules”.

Em 1982 o Black Sabbath lançou o álbum ao vivo Live Evil contendo todos os grandes hits de todos os álbuns lançados. Logo após a gravação Ronnie James Dio e Vinnie Appice deixaram a banda. Um boato famoso diz que o Dio tentou “sabotar” a mixagem do álbum para destacar a sua voz no som da gravação.

O álbum Born Again, de 1983, trazia como vocalista Ian Gillan, originalmente membro do Deep Purple. O baterista original do Sabbath, Bill Ward, voltara à banda. Alguns dos destaques deste álbum são “Trashed”, “Digital Bitch” e “Zero The Hero”. Na turnê, Bev Bevan, da banda ELO, substituiu Ward. Depois da turnê Bev Bevan e Ian Gillan deixaram a banda. Bill Ward voltou e o Sabbath experimentou um novo vocalista, Dave Donato. Esta formação nunca gravou e Dave Donato foi demitido da banda após uma entrevista muito egocêntrica. Tentaram novamente manter a banda no ar com o vocalista Ron Keel. Finalmente, com a saída de Geezer Butler, o Sabbath acabou.

Três anos depois, em 1986, Tony Iommi lançou o álbum Seventh Star, anunciado como “Black Sabbath featuring Tony Iommi”. Deveria tratar-se de um álbum solo de Iommi, mas a gravadora decidiu usar o nome do Black Sabbath. Glenn Hughes, do Deep Purple, foi o vocalista. Durante a turnê estado-unidense Glenn Hughes saiu, sendo substituído por Ray Gillen. Com ele, foi gravada uma demotape do que seria o próximo álbum. A gravadora exigiu que Ray Gillen fosse substituído pelo vocalista, até então desconhecido, Tony Martin.

Em 1987 o Black Sabbath lançou o seu décimo quarto álbum, The Eternal Idol, que teve grandes sucessos como “The Shining”, “Hard Life to Love”, “Born to Lose” e “Lost Forever”. A formação da época era constituída de Tony Iommi, Tony Martin (vocais), Dave Spitz, Bob Daisley (baixo), Bev Bevan (percussão) e Eric Singer (bateria, que mais tarde iria para o KISS). Em 1989, o Black Sabbath lançou Headless Cross, com destaques como “Devil and Daughter”, “When Death Calls”, “Black Moon” e a faixa título. A formação consistia de Tony Iommi, Tony Martin, Cozy Powell (bateria) e Laurance Cottle (baixo). Laurance Cottle mais tarde foi substituído por Neil Murray.

Em 1990, vinte e dois anos após a formação, foi gravado TYR. Mantinha o estilo inaugurado em 1987 com “The Eternal Idol”. Alguns destaques deste álbum são “Anno Mundi”, “Jerusalem”, “The Sabbath Stones” e a balada “Feels Good to Me”. Este álbum obteve um recorde de vendas, completamente inesperado. 1992 foi o ano da reunião de Ronnie James Dio, Geezer Butler, Vinnie Appice e Tony Iommi. O álbum Dehumanizer foi aguardado e aclamado. Alguns dos hits foram “Time Machine”, “TV Crimes”, “Master of Insanity” e “Sins Of The Father”. “Time Machine” fez parte da trilha sonora do filme Wayne’s World (“Quanto Mais Idiota Melhor”).

Em 1994 o Black Sabbath lançou seu décimo oitavo álbum, Cross Purposes que entre outros hits incluiu as canções “I Witness”, “Cross of Thorns”, “The Hand That Rocks The Cradle”, “Immaculate Deception” e “Psychophobia”. A formação da banda consistia de Tony Martin (vocal), Geezer Butler, Tony Iommi e Bobby Rondinelli (bateria, ex-Rainbow). Nesta época foi lançado também o álbum ao vivo “Cross Purposes Live”, que era um box com o disco e o vídeo do concerto.

Em 1995 o Black Sabbath lançou Forbidden, com o destaque para as canções “The Illusion of Power”, “Get a Grip”, “Shaking Off The Chains” e “Sick and Tired”. A formação da banda consistia de Tony Martin, Neil Murray (baixo), Tony Iommi e Cozy Powell (bateria). Cozy Powell deixou a banda no meio da turnê estado-unidense e foi substituído por Bobby Rondinelli.

No ano de 1997 foi anunciada a tão esperada volta da formação original, com Ozzy, Bill Ward, Tony Iommi, Geezer Butler e José Murilo, um momento histórico para o Black Sabbath. Logo após, seguiu-se o Ozzfest com várias bandas além da banda de Ozzy e, fechando a noite, o Black Sabbath original. O resultado desta turnê foi Reunion (álbum), um álbum ao vivo que traz clássicos absolutos juntamente com músicas que a muito não se escutavam num show da banda, caso de “Dirty Women” e “Sweet Leaf”.

Depois de alguns boatos sobre a substituição de Ozzy por Ronnie James Dio, foi confirmado em outubro de 2006 que a formação do álbum Heaven and Hell (Tony Iommi, Geezer Butler, Bill Ward e Dio) voltaria a tocar junto, sob o nome desse álbum, participando de festivais e gravando a compilação “Black Sabbath: The Dio Years”. No fim de Novembro Bill Ward declarou em seu sítio[1] que não participará das gravações ou dos concertos desse projeto e será substituido por Vinnie Appice.

Em 2009 , a banda já sob nome de “Heaven And Hell”, lançou seu último disco com Dio, entitulado “The Devil You know”, e fariam sua última turne, uma vez que em Junho de 2010, Ronnie James Dio infelizmente faleceu, perdendo sua luta contra um câncer no estômago.

No dia 11 de novembro de 2011, o site oficial da banda lançou um vídeo no YouTube, revelando que vão lançar um novo álbum em Junho de 2012, com uma turnê mundial, com a formação original com Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista).

Discografia

* 1970 - Black Sabbath
* 1970 - Paranoid
* 1971 - Master of Reality
* 1972 - Black Sabbath, Vol. 4
* 1973 - Sabbath Bloody Sabbath
* 1975 - Sabotage
* 1976 - Technical Ecstasy
* 1978 - Never Say Die!
* 1980 - Heaven and Hell
* 1981 - Mob Rules
* 1983 - Born Again
* 1986 - Seventh Star
* 1987 - The Eternal Idol
* 1989 - Headless Cross
* 1990 - Tyr
* 1992 - Dehumanizer
* 1994 - Cross Purposes
* 1995 - Forbidden
* 2013 - 13

Supertramp

 
Supertramp é uma banda progressive rock e art rock que lançou e emplacou uma série de álbuns de sucesso nos anos 70. Foi fundada em Londres, Inglaterra, no ano de 1969. No princípio, gravavam mais álbuns conceituais, mas tornaram-se conhecidos mundialmente por suas posteriores canções ao estilo dos Beatles, como “Dreamer”, “Give a Little Bit”, “The Logical Song”, “Breakfast In América”, “Goodbye Stranger” e uma série de outros sucessos.

Apesar do enorme sucesso, o grupo, por opção, nunca deixou-se levar pelo estrelato. Era afirmado durante o auge de sua popularidade que o Supertramp era a banda que mais vendia no mundo, mas os integrantes poderiam andar na rua sem serem reconhecidos. E realmente, a banda era um sucesso tão estrondoso quanto os Rolling Stones, a diferença era que os cinco integrantes optavam por uma espécie de anonimato, sem grandes explorações comerciais da imagem individual. Segundo especialistas, esse fator comprova a qualidade natural da banda e a ratifica entre as melhores e maiores bandas da história do rock.

Com um público fiel e apaixonado, o grupo alcançou sucesso depois do lançamento de “Crime of the Century” em 1974. A banda continuou, abandonando seu estilo conceitual e progressivo em favor da música pop.

O Supertramp perdeu força nos anos 80, pois já estava sem um dos seus fundadores e vocalista, Roger Hodgson (o da voz aguda e suave, que seguiu carreira solo). Apesar disto, lançou vários álbuns de grande repercussão como o primeiro álbum sem Roger, “Brother Where You Bound” (1985), que mostra um retorno às raizes progressivas - inclusive David Gilmour, do Pink Floyd, participa do álbum - como sempre, dando ênfase a grandes solos e composições memoráveis, como se estivesse partindo do zero após a saída do antigo parceiro. Em 1988, a banda lança o álbum Free as a Bird, e sai em turnê mundial de grande repercussão. Algumas das suas faixas tornaram-se hits instantâneos, como Cannonball, I´m beggin´ you e a faixa título, Free as a Bird, que, para surpresa do grupo nada dançante, tornaram-se famosas em pistas de dança ao redor do mundo.

Nos anos 90 sua popularidade diminuiu, com o estilo rotineiro e sem nenhum lançamento até 1997. Com uma nova formação, novos membros, voltaram a fazer muito “barulho” nas cidades que visitaram, motivando uma procura intensa dos ingressos para seus shows, mesmo sem o vocalista Roger Hodgson.

Após “It’s about time world tour”, nesse mesmo ano, o Supertramp ainda lançou outro álbum em 2002: Slow Motion, com canções muito boas e outra World Tour no ano seguinte: One more for the road tour!. Outro grande sucesso, apesar da pouca publicidade requisitada pelo grupo.

No final de 2005 a Universal lançou a coletânea dupla Retrospectable – The Supertramp Anthology. A coletânea contém 32 faixas remasterizadas dispostas em ordem cronológica, de 1970 a 2002 e é uma espécie de biografia musical do grupo.

Nos dias de hoje, o Supertramp está fora dos palcos e dos estúdios, não se sabendo se esta paragem será em definitivo. Rick Davies cria em estúdio particular. Roger Hodgson segue em ativa e reconhecida carreira solo. John Helliwell, saxofonista amigo tanto de Rick quanto de Roger, além das participações especiais nos projetos de ambos, é professor de literatura em uma universidade inglesa. Bob Sienbenberg, baterista, mora na Califórnia onde ainda surfa. Dougie Thompson, baixista, iniciou carreira como produtor artístico.

Os fãs de todo mundo sonham com um retorno da banda, nem que seja para um último World Tour.

Queen

 
Queen é uma banda britânica de hard rock formada em Londres, Inglaterra em 1971, originalmente composta pelo vocalista Freddie Mercury, o guitarrista Brian May, o baixista John Deacon e o baterista Roger Taylor. Essa formação permaneceu inalterada durante toda a trajetória original do grupo, que acabou com a morte de Mercury em 1991 e a posterior aposentadoria de Deacon, em 1997; porém, ocasionalmente, May e Taylor se reúnem a outros músicos para dar prosseguimento ao grupo.

A banda começou em 1968, quando May e Taylor formavam o trio Smile junto com Tim Staffell, do qual o amigo de escola deles, Freddie Mercury, era grande fã, e após a saída de Staffell em 1971, Mercury juntou-se ao grupo e mudou o nome para “Queen”, assumindo o posto de vocalista e pianista.

Em 1973, eles lançam seu disco de estreia, Queen, seguido por Queen II e Sheer Heart Attack, e apesar do grupo ter experimentado uma certa projeção mundial com a canção “Killer Queen”, foi em 1975 que a banda atingiu o estrelato com o álbum A Night at the Opera, embalado pela canção “Bohemian Rhapsody”, levando a banda a vender milhões de discos e a realizar turnês mundiais.

Nos anos que se seguiram, o grupo lançou uma sucessão de álbuns de grande sucesso e consolidou a carreira do grupo, gerando um grande número de canções que se tornaram clássicos da música, como “We Will Rock You”, “We Are the Champions”, “Love of My Life”, “Don’t Stop Me Now”, “Under Pressure”, “Radio Ga Ga”, “I Want to Break Free”, e muitíssimas outras.

As apresentações ao vivo do grupo se tornaram célebres devido as performances carismáticas e inovadoras de Mercury, levando o grupo a um patamar nunca antes alcançado, pois o grupo foi, por exemplo, o primeiro a se apresentar em estádios esgotados na América do Sul e África. Em 1987, quando o grupo estava novamente no auge de sua popularidade, Mercury foi diagnosticado como portador do HIV, e temendo por sua saúde, a banda optou por parar de realizar turnês, sendo o concerto de 9 de agosto de 1986 o último com a formação original completa.

Em 20 de abril de 1992, os fãs dividiram a tristeza pela perda de Freddie no “The Freddie Mercury Tribute Concert”, um show-tributo que reuniu várias bandas e artistas famosos, realizado no estádio de Wembley (Londres). Músicos como David BowieGeorge MichaelAnnie LennoxElton JohnLiza MinnelliRobert PlantRoger DaltreyTony Iommi e bandas como Def LeppardExtremeGuns N’ Roses e Metallica, juntamente com os integrantes remanescentes do Queen, (Brian May, Roger Taylor e John Deacon) tocaram os maiores sucessos da banda.

Os integrantes do Queen na verdade nunca se separaram, embora o último álbum de estúdio da formação original tenha sido lançado em 1995, ironicamente intitulado Made In Heaven (“Feito No Paraíso”). O álbum foi realizado a partir das últimas sessões gravadas pelo cantor em 1991, além de material descartado de álbuns anteriores.
Em 1997, John Deacon, depois de gravar o vídeo clipe “No One But You” (música em homenagem a Freddie Mercury) junto com o Queen, decide se retirar do mundo da música para se dedicar à família.

Mercury faleceu em 24 de novembro de 1991, no ano em que o grupo completava duas décadas de carreira.

Considerada uma das bandas mais importantes da história do rock and roll, o Queen já vendeu mais de trezentos milhões de discos ao redor do mundo, e é apontado como principal influência de várias bandas famosas que surgiram dos anos 80 em diante, e suas canções continuam a ser lembradas até hoje, fazendo do Queen uma das bandas mais reconhecíveis ao grande público devido a seu estilo único.

Em 2007 o Queen lança o compacto single “Say It’s Not True” que foi lançado também para download na Internet. A música, composta por Roger Taylor, fala sobre a AIDS.

Em 2008 o Queen+Paul Rodgers lançam o primeiro álbum inédito desde o Made in Heaven, chamado “The Cosmos Rocks”.

Em 2009 o Queen+Paul Rodgers se separa, a mais provável causa é que Paul Rodgers voltaria a tocar para a sua ex-banda Bad Company.

Em 2009 é lançado o álbum de compilações “Absolute Greatest”.

Em 2011 a banda se apresentou no EMA com Adam Lambert como vocalista.

Em 2012 a banda se apresenta na Cerimônia de Encerramento dos jogos Olímpicos de Londres, com Jessie J como vocalista.

George Michael

 
George Michael (Londres, 25 de junho de 1963) é um cantor, compositor, produtor de pop e soul britânico. Inicialmente integrado no duo Wham!, é conhecido pela sua versatilidade musical e já vendeu mais de 100 milhões de discos, sendo um dos artistas que mais vendeu na história.

Seu nome de batismo é Geórgios Kyriácos Panayiótou (em grego Γιώργος-Κυριάκος Παναγιώτου), nascido East Finchley, na periferia da capital britânica, de pai greco-cipriota e mãe inglesa.

Em 1981 cria o Wham! com seu colega de colégio, Andrew Ridgeley. Até a sua separação, em 1986, este duo disco pop terá um grande número de sucessos (“Wake Me Up Before You Go-Go”, “Everything She Wants”), sobretudo junto a um público de jovens adolescentes, na sua maioria feminino. Isso não o impede de tomar regularmente posição contra o governo de Margaret Thatcher.

Lança seu primeiro compacto solo em 1984, a balada “Careless Whisper”, que se torna um hit mundial. Em 1987 lança “Faith”, o primeiro álbum solo, cuja canção de trabalho é a muito sugestiva “I Want Your Sex”, acompanhado por videoclipes luxuosos. Na encruzilhada do pop com o rhythm’n’blues, o disco vende no mundo todo mais de dez milhões de exemplares.

O álbum “Listen Without Prejudice, Vol. 1” é lançado em 1990, vivendo um conflito com o seu status de estrela, o cantor se recusa a conceder entrevistas e a aparecer nos seus clipes. Ele acusará a sua gravadora, a Sony, de ter deliberadamente sabotado as vendas do disco e de querer mantê-lo em estado de “escravidão profissional”.

George Michael perde, em 1993, seu processo contra a Sony, mas triunfa no estádio de Wembley, acompanhando o grupo Queen, por ocasião do show em homenagem ao cantor Freddie Mercury, vitimado pela Aids/Sida.

Em 1998 George Michael é preso por atentado ao pudor dentro do banheiro público de um parque de Beverly Hills, onde ele cai numa armadilha armada por um policial à paisana. Seu amigo Elton John declara então que “um mictório não é o melhor lugar para assumir sua sexualidade”.

No ano de 2002 ataca Tony Blair e George Bush, no início da guerra no Iraque, no compacto “Shoot the Dog”. Os jornais de propriedade de Rupert Murdoch disparam uma campanha que visa a depreciar o cantor. Lança em 2004 o álbum “Patience”, que vende “apenas” três milhões de exemplares. George Michael anuncia que, daqui para frente, ele quer difundir suas obras essencialmente na Internet.

Em 2005 canta no Live 8, em duo com Paul McCartney, e anuncia seu casamento com o companheiro, Kenny Goss, na esteira da adoção da lei britânica sobre as uniões civis.

Em 2006 ocorre o lançamento do filme-documentário “George Michael: Minha História”, e preparação de uma nova compilação na qual devem constar duas músicas inéditas.

George Michael regressou aos palcos em 12 de Maio de 2007 com um concerto em Coimbra, início de uma digressão Europeia.

George Harrison

 
George Harrison, nascido em 25 de Fevereiro de 1943, foi um dos integrantes da banda mais popular de todos os tempos, The Beatles.
Era conhecido como o Beatle Tímido, mas sua guitarra se fazia presente em todas as músicas do Fab Four e deixou sua marca na historia da música.
A canção “Something”, totalmente de sua autoria, é a segunda música dos Beatles mais regravada de todos os tempos, atrás apenas de “Yesterday”.
Sua importância vai além do mundo musical. George foi um dos maiores responsáveis pela propagação da religião Hare Krishna no Ocidente; e tornou conhecida para a massa, práticas e princípios tipicamente orientais, como mantras, Yoga, meditação e etc.
Teve uma carreira solo de grande êxito e morreu de câncer em 29 de Novembro de 2001.
Em 2003, ele foi classificado no posto 21 da lista “Os 100 melhores guitarristas de todos os tempos” elaborada pela revista musical Rolling Stone.

Genesis

 
Banda de Rock Progressivo surgida no final dos anos 60 que tinha em sua primeira formação Tony Banks (teclados), Peter Gabriel (vocal), Anthony Phillips (guitarra) e Mike Rutherford (baixo). Formada em Godalming, Reino Unido, gravaram o primeiro disco, o “From Genesis To Revelation”, de 1969. De 1967 a 1970, houve a passagem de alguns bateristas pela banda, dentre eles Chris Stewart e John Silver.

Em 1970, no lançamento do segundo LP (Trespass), John Mayhew assumiu as baquetas, gravou o disco e logo foi substituido por Phill Collins. Outro que também saiu da banda em 1970 foi o guitarrista Anthony Phillips, sendo substituído pelo talentoso Steve Hackett, que daria assim um tom mais clássico ao Genesis. A formação lendaria do Genesis era então formada: Tony Banks, Peter Gabriel, Mike Rutherford, Steve Hackett e Phill Collins.

Com essa formação, o Genesis se consagrou com o lançamento de 4 LPs: Nursery Crime (1971), Foxtrot (1972), Selling England By The Pound (1973) e o duplo The Lamb Lies Down on Broadway (1974). Lançou também um LP ao vivo, gravado durante a turnê do disco Foxtrot, o Live (1973).

Já em 1975, o Genesis ficou sem o seu vocalista Peter Gabriel, que abandonou a Banda e seguiu carreira solo. Com a sua saida, Phill Collins assume os vocais com muita competência. Em 1976, o grupo grava mais dois discos (“A Trick Of The Tail” e “Wind & Wuthering”). Em seguida, Steve Hackett também segue carreira solo. Mas o Genesis continua como trio nas gravações de estúdio. Nesta época foram lançados alguns trabalhos raros, sendo um deles um compacto lançado em 1977 com 3 faixas, intitulado “Spot The Pigeon” ainda com Hackett nas guitarras.

Em 1978 lançam “And Then There Were Three”, em 1980 “Duke”, em 1981 “Abacab” e em 1983 um álbum que encerra de vez a identidade da banda, intitulado apenas de “Genesis”.

É inegavel que Peter Gabriel e Steve Hackett davam ao Genesis a musicalidade que o tornou uma das maiores bandas de rock progressivo de todos os tempos, e que a banda sem eles seguiu um caminho mais “pop” e se desligou da sua belíssima trajetória inicial, onde deixou registrados na história sensacionais peças musicais e shows teatrais.

Bee Gees

 
Originalmente composta por três irmãos: Barry GibbRobin Gibb (falecido em 2012) e Maurice Gibb (falecido em 2003), foram bem sucedidos para a maioria de seus mais de 40 anos de gravação de música. Eles tiveram dois períodos distintos de sucesso excepcional: como um ato pop no final dos anos 1960 e início de 1970, e como um ato mais importante da era da música disco no final de 1970.

Os irmãos Gibb nasceram em Douglas, Ilha de Man, Reino Unido em 1946 (Barry Alan Crompton Gibb, 01 de setembro) e 1949 (os gêmeos Robin Gibb e Maurice Hugh (pronuncia-se “Morris”) Ernest Gibb, 22 de dezembro). A família voltou para a cidade pai Hugh Gibb casa de Chorlton-cum-Hardy, Manchester, Inglaterra, no início dos anos 1950 onde os meninos começaram a cantar em harmonia, estreando em público em uma ocasião memorável em um cinema local. Os meninos estavam indo para sincronia labial para um recorde, o que as outras crianças tinham feito no cinema na semana anterior. No entanto, no caminho para o cinema, o registro foi abandonada e destruída. Como resultado, os irmãos subiu ao palco e cantou-se. Eles têm uma resposta muito boa da multidão, que os convenceu de que cantar era o que eles queriam fazer com suas vidas.

Em 1958, a família Gibb, incluindo Andy infantil irmão (nascido em 5 de março de 1958 em Manchester), emigrou para Redcliffe, Queensland, Austrália, e Humpybong e foi para a Escola Estadual. Os irmãos ainda muito jovem começou a se apresentar onde poderiam levantar a mudança do bolso. Primeira chamada de Cascavéis, mais tarde Wee Johnny Hayes & the Bluecats e Tosseurs mesmo Les, eles foram introduzidos à rádio DJ Bill Gates (não deve ser confundido com o fundador da Microsoft) por pista promoter Bill Goode (que os viram se apresentar no Autódromo de Brisbane Circus). Portões renomeado-los após a sua e as iniciais Goode - daí o nome não era simplesmente uma referência aos irmãos Gibb.
Em 1960, os Bee Gees foram apresentados em programas de televisão, e nos próximos anos começou a trabalhar regularmente em resorts na costa de Queensland. Barry chamou a atenção do australiano Col Joye estrela para a sua composição, e Joye ajudou os meninos chegar a um acordo com a gravadora Festival em 1963 sob o nome de “Bee Gees”. Os três lançaram dois ou três singles por ano, enquanto Barry fornecidos músicas adicionais para outros artistas da Austrália.
A batida menor em 1965, “Wine and Women”, levou para o grupo o primeiro LP Barry Gibb dos Bee Gees e cantar e tocar 14 músicas Barry Gibb. Ao final de 1966, a família decidiu voltar para a Inglaterra, e buscar suas fortunas musical lá. Enquanto no mar em janeiro de 1967, eles ouviram que “Spicks e Specks”, uma canção que havia gravado em 1966, tinha ido para a # 1 na Austrália.

1960 na Inglaterra
Chegada do ato na Inglaterra em janeiro de 1967 não foi imediatamente propício, como eram aconselhados “Grupos estão fora.” No entanto, os Bee Gees foram assinados logo após a sua chegada por Robert Stigwood, e acrescentou Australian músicos Vince Melouney (guitarra) e ex-crianças ator Colin Petersen (bateria). Seu primeiro single gravado em Inglaterra foi “New York Mining Disaster 1941” (1967), uma composição, assombrando surreal e macabro que fez o Top 20 em ambos os lados do Atlântico. Robert Stigwood corajosamente afirmou que os Bee Gees foram “a mais significativa de novos talentos musicais de 1967”. Seu álbum de Bee Gees ‘primeiro marcou bem com os críticos eo público, oferecendo uma inovadora mistura de rock e baladas orquestrais, como a criação de gráficos “To Love Somebody” e as bem-considerado “Eu não posso ver ninguém.”
O próximo single foi grande “Massachusetts”, que lançou o trio ao estrelato, logo seguido pelo acompanhamento “Words”. 1968 viu o lançamento de dois álbuns, “Horizontal” e “Idéia”. O número anterior continha mais dois hits, “I Gotta Get a Message to You” e “I Started a Joke”. Para alguns críticos e fãs, essas faixas representam anos de ouro da banda, bem antes de qualquer um dos seus hits disco onipresente.
The Bee Gees “próximo lançamento foi Odessa (1969), um álbum de rock denso e complexo prog com acompanhamento orquestral. Por essa época, Barry e Robin eram cada vez mais em desacordo sobre a direção criativa do grupo. Uma vez que Robert Stigwood deixou claro que preferia promover a Barry como líder do ato, Robin esquerda. Barry e Maurice lançou um LP como um duo, Cucumber Castle (a trilha sonora de um especial de televisão), que continha o Reino Unido # 2 hit “Não esquecer de lembrar.” Enquanto isso, Robin lançou um álbum solo, Reign Robin, que incluía # 2 UK seu hit “Saved by the Bell”.

Início dos anos 1970
Os três irmãos reunidos na parte posterior de 1970, seus sentimentos sobre a separação evidente em muitas canções sobre dores e solidão. Apesar de terem perdido a tração nas paradas britânicas, os Bee Gees hit # 3 nos Estados Unidos com “Lonely Days” (do LP reunion 2 anos) e tiveram suas EUA primeiro # 1 com “How Can You Mend um coração quebrado?” (a partir de Trafalgar). Em 1972, eles batem # 16 com “Run to Me” do LP Para quem possa interessar, o único também os devolveu para o top ten britânico pela primeira vez em três anos.
Em 1973, no entanto, os Bee Gees foram em um barranco. O álbum, Life in a Tin Can, e seu lead-off single, “Vi um New Morning”, vendeu muito pouco com o único pico de # 94. Isto foi seguido por um álbum inédito (conhecido como A Kick in the Head Is Worth Eight nas calças).
Seguindo o conselho de Ahmet Ertegun de sua gravadora Atlantic Records EUA, Stigwood arranjou para o grupo para gravar com o famoso produtor musical alma Arif Mardin. O LP resultante, Mr. Natural, incluiu algumas baladas e prenunciou a direção R & B do resto da sua carreira. Mas, quando ele também não conseguiu atrair muito interesse, Mardin os encorajou a trabalhar com o estilo soul music.
Os irmãos tentaram montar uma banda de palco ao vivo que poderia replicar o som de estúdio. O guitarrista Alan Kendall tinha vindo a bordo, em 1971, mas não têm muito a fazer até que o Sr. Natural. Para esse álbum, eles adicionaram o baterista Dennis Bryon, e mais tarde acrescentou ex-Strawbs tecladista Azul Weaver, completando o final de 1970 “Bee Gees banda”. Maurice, que tinha anteriormente realizado em piano, guitarra, órgão, mellotron e guitarra baixo, bem como exotica como bandolim e Moog, agora limitou-se a baixo.
Por sugestão de Eric Clapton, os irmãos se mudou para Miami, Flórida no início de 1975 para gravar. Depois de começar com baladas, eles finalmente atendeu a pedido de Mardin e Stigwood e criado músicas mais rítmicas como “Jive Talkin ‘” e “Nights on Broadway”. O último destaque primeiras tentativas Barry Gibb em falsetto cantar, nos backing vocals para o end. A banda gostou do som, resultando novo, e desta vez o público concordou, enviando o Curso de LP principal (álbum) até as paradas. Falsetto Barry Gibb iria tornar-se um grampo de gravações posteriores. Mardin foi incapaz de trabalhar com o grupo depois, mas os Bee Gees se alistou Albhy Galuten e Karl Richardson, que já tinha trabalhado com Mardin durante as sessões de prato principal. Esta equipe de produção levaria os Bee Gees pelo resto da década de 1970.
O próximo álbum, Children of the World, estava encharcado de recém-encontrada Barry falsete e lambe Blue dança sintetizador. Led off pelo single “You Should Be Dancing”, que empurrou os Bee Gees a um nível de estrelato que não haviam alcançado nos EUA, embora o som do disco novo não era tão popular entre alguns fãs ferrenhos da década de 1960. O estereótipo do disco foi enlatados, fabricados música, mas os Bee Gees ‘banda estava mais perto de uma banda de rock, com guitarra e bateria real por trás do falsete.

Final dos anos 1970: Embalos de Sábado à Noite
“Saturday Night Fever”, se tornou o número um trilha sonora mais vendida de todos os tempos, vendendo mais de 40 milhões de cópias.
Após um álbum ao vivo, aqui, finalmente … The Bee Gees … Live, The Bee Gees concordaram em participar na criação da trilha sonora Saturday Night Fever. Foi o ponto de viragem da sua carreira. O impacto cultural de tanto o filme quanto a trilha sonora foi tremenda, não só nos Estados Unidos mas no mundo, trazendo a cena disco nascente para o mainstream.
Bee Gees três individuais (“How Deep Is Your Love”, “Stayin ‘Alive”, e “Night Fever”) chegou a # 1 nos Estados Unidos e na maioria dos países ao redor do mundo, lançando o período mais popular da era disco. Eles também escreveu a canção “Se eu não posso ter você”, que se tornou um hit # 1 para Yvonne Elliman. Tal foi a popularidade do Saturday Night Fever, que duas versões diferentes da música “More Than a Woman” recebeu airplay, um por The Bee Gees, que era o lado B de “Stayin ‘Alive”, e outro por Tavares, que foi a batida. O som Gibb foi inevitável. Durante um começo período de oito meses na época do Natal de 1977, os irmãos escreveu seis canções que ocupou a posição # 1 nas paradas dos EUA para 25 de 32 semanas consecutivas e três sob seu próprio nome, dois para o irmão Andy Gibb, e os Yvonne Elliman único.
Alimentada pelo sucesso do filme, o álbum quebrou vários registros, se tornando o álbum mais vendido na história da gravação a esse ponto. Saturday Night Fever, desde então, vendeu cerca de 40 milhões de cópias em todo o mundo [1], tornando-o o melhor álbum de trilha sonora de venda de todos os tempos.
Durante esta época, Barry e Robin escreveu “Emotion” para Samantha Sang, que fez dele um sucesso Top Ten (os Bee Gees cantou back-up vocals). Um ano depois, Barry escreveu a canção-título para a versão cinematográfica do musical da Broadway Graxa para Frankie Valli para realizar, que foi para o # 1. De uma só vez, cinco canções escritas pela Gibb irmãos estavam no top dez da EUA ao mesmo tempo. Foi a primeira vez que este tipo de domínio gráfico tinha sido visto sempre.
Os três Bee Gees também co-estrelou com Peter Frampton no filme Sgt… Banda Pepper Lonely Hearts Club vagamente inspirado no clássico álbum dos Beatles lançado em 1967. O filme foi fortemente promovido antes do lançamento, e era esperado para desfrutar de grande sucesso comercial. No entanto, o filme foi desarticulada atacada pelos críticos de cinema, e ignorado pelo público, enquanto a trilha sonora que acompanha foi o maior fiasco do ano, com centenas de milhares de registros que estão sendo devolvidos pelos varejistas para o crédito.

Durante este período, os Bee Gees “irmão mais novo Andy seguiu seus irmãos mais velhos em uma carreira musical, e teve um êxito considerável. Produzido por Barry, singles Andy Gibb todos os três primeiros ficou no topo das paradas dos EUA.
O Bee Gees ‘follow-up de Saturday Night Fever foi o álbum Spirits Tendo voado. Rendeu mais três hits # 1: “Too Much Heaven”, “Tragedy”, e “Love You Inside Out”. Isto deu o ato seis singles # 1 consecutivos na América dentro de um ano e meio (um recorde só superado por Whitney Houston). “Too Much Heaven” acabou como os Bee Gees “contribuição musical para o Music for UNICEF Concert na Assembléia Geral da ONU em janeiro de 1979, um benefício organizada pelo Bee Gees, Robert Stigwood, e Frostfor David UNICEF que foi transmitido em todo o mundo. Os irmãos doaram os royalties da canção para a caridade.
The Bee Gees “sucesso esmagador levantou-se e afundou-se com a bolha discoteca. Até o final de 1979, disco foi rápido declínio na popularidade, e a reação contra colocar o disco Bee Gees “carreira americana em queda. Após a sua execução notável 1975-79, o ato só teria mais um top ten único em os EUA, e não até 1989. The Bee Gees “popularidade internacional sofreu danos um pouco menos.

1980 e 1990
Em 1981, The Bee Gees lançaram o álbum Olhos de estar, mas com a reação disco ainda rodando forte, o álbum não conseguiu fazer o top 40 dos EUA. Em 1983, The Bee Gees tiveram maior sucesso com a trilha sonora de Staying Alive, a sequela de Saturday Night Fever. A trilha sonora foi certificado de platina nos os EUA, mas não contêm um único grande sucesso dos irmãos.
Robin e Barry Gibb lançou vários álbuns solo na década de 1980, mas apenas com o sucesso da carta esporádicos e moderados. No entanto, os irmãos tinham de continuar o sucesso nos bastidores, escrevendo e produzindo para artistas como Barbra Streisand, Dionne Warwick, Diana Ross e Kenny Rogers, incluindo vendedor Rogers ‘multi-milhões e EUA # 1 hit com Dolly Parton, “Islands in the Stream “.
Os Bee Gees lançaram o álbum E.S.P. em 1987, que vendeu mais de 3 milhões de cópias. O single “You Win Again” foi # 1 em vários países, incluindo Grã-Bretanha, mas só alcançou a posição # 75 na os EUA.

Em 10 de março de 1988, o quarto irmão, Andy, morreu aos 30 anos de miocardite, uma inflamação do músculo cardíaco devido a uma infecção viral recente. Seus irmãos reconhecem que drogas no passado Andy e uso de álcool, provavelmente, fez o seu coração mais suscetível à doença. The Bee Gees “álbum seguinte, One (1989), contou com uma música dedicada a Andy,” Wish You Were Here “. O álbum também continha o seu primeiro top dez bateu EUA (# 7) em uma década,” One “. Após o lançamento do álbum, eles embarcaram em sua primeira turnê mundial em dez anos.
Após o seu próximo álbum, alta civilização, que continha o top cinco no Reino Unido hit “Secret Love”, The Bee Gees foi em uma turnê européia. Depois da turnê, Barry Gibb começou a batalha um problema nas costas grave, que exigiu cirurgia. No início de 1990, Barry Gibb não era a vida Bee Gee apenas na dor séria. Maurice tinha sérios problemas com a bebida, que ele lutou por muitos anos, mas finalmente conquistada com a ajuda dos Alcoólicos Anônimos.
Em 1993, eles lançaram o álbum Tamanho não é tudo, que continha o top cinco UK hit “Por Quem os Sinos Dobram”. Quatro anos mais tarde, eles lançaram o álbum Still Waters, que vendeu mais de quatro milhões de cópias e estreou em # 11 em os EUA. O primeiro single do álbum, “Alone”, deu-lhes um outro UK Top 5 hit e um hit no top 30 os EUA.
No final de 1997, The Bee Gees realizado um concerto ao vivo em Las Vegas chamado One Night Only. O CD do desempenho vendeu mais de 5 milhões de cópias. Isto levou a uma turnê mundial de “One Night Only” concertos. A turnê incluiu tocando para 56.000 pessoas no Estádio de Wembley em Londres em 05 de setembro de 1998, e celebrado no recém-construído Estádio Olímpico de Sydney, na Austrália. Bee Gees fecharam a década com o que acabou por ser o seu concerto de tamanho passado, conhecido como “BG2K”, em 31 de dezembro de 1999.

Anos depois
Em 2001, eles lançaram o que acabou por ser seu último álbum de material novo, como um grupo, This Is Where I Came In. O álbum deu a cada membro a oportunidade de escrever em seu próprio caminho, bem como compor músicas juntos. Por exemplo, composições de Maurice, e leva-se o “Man in the Middle” e “Walking on Air”, enquanto Robin contribuiu “Déjà Vu”, “Promessa da Terra”, e “Embrace”, e Barry contribuiu “custa vidas Loose Talk, “” Sonhos Technicolour “e” Voice in the Wilderness “. As outras canções são de colaboração, por escrito e vocais. Bee Gees ‘show pública último show juntos foi Request Live, um especial apresentado no A & E.
Maurice, que tinha sido o director musical dos Bee Gees, durante seus últimos anos como um grupo, morreu repentinamente em 12 de janeiro de 2003 de complicações de um intestino torcido. Inicialmente, seus irmãos sobreviventes anunciou que pretende levar adiante o nome de “Bee Gees” em sua memória. Mas como o passar do tempo eles decidiram se retirar o nome do grupo, deixando-o para representar os três irmãos juntos. Na mesma semana Maurice morreu, ímã de Robin álbum solo foi lançado.
Embora tenha havido falar de um concerto memorial com os dois irmãos e convidados, nada se materializou. Desde então, Barry e Robin continuaram a trabalhar de forma independente e têm ambos os registros liberados com outros artistas. No final de 2004, Robin embarcou em uma turnê solo da Alemanha, Rússia e Ásia.

Notícias atuais
Durante janeiro de 2005, Barry, Robin e de vários artistas de rock legendário gravou “Nunca Grief Grows Old”, o registro oficial de alívio para o Tsunami Disasters Emergency Committee. Mais tarde naquele ano, Barry se reuniu com Barbra Streisand para ela Pleasures top-selling álbum Guilty, Guilty Too lançado como no Reino Unido como um álbum de sequela para o Guilty anterior. Robin continuou em turnê na Europa.
Em fevereiro de 2006 Barry e Robin reunidos no palco para um concerto de caridade Miami para beneficiar o Diabetes Research Institute. Foi a primeira apresentação pública desde a morte do irmão Maurice. Barry e Robin tocou no Concerto do Príncipe 30 anuais Trust no Reino Unido em 20 de maio de 2006.Voltaram em 2009.

Pink Floyd

 
Pink Floyd é uma banda inglesa formada na cidade de Cambridge em 1965, inicialmente reconhecida pelo estilo psicodélico e experimental durante sua fase inicial e mais tarde por seus álbuns conceituais, letras filosóficas e concertos extremamente elaborados, com combinações muito originais entre som e imagem em todas as suas fases.

Após a retirada de Syd Barrett, a banda teve como líder e compositor Roger Waters, que criou muitos dos albuns mais conhecidos da banda. A origem do nome foi dado pelo próprio Barrett, que juntou o nome de dois dos seus artistas favoritos de blues, criando o nome Pink Floyd.

Tornou-se um dos conjuntos de maior sucesso da história por vender 200 milhões de discos ao redor do mundo, obtendo o recorde de manter por mais tempo um álbum (The Dark Side of the Moon) no Top 200 da Billboard – 741 semanas consecutivas, ou seja, mais de 14 anos.

Apesar do moderado sucesso nas rádios à fase inicial, a Pink Floyd era uma das bandas mais conhecidas e respeitadas no underground londrino, quando realizava shows memoráveis por sua combinação de sons e luzes, arquitetada pelo então líder Syd Barrett. Algum tempo depois do lançamento do primeiro álbum, The Piper at the Gates of Dawn, de 1967, o comportamento imprevisível de Barrett, agravado pelo seu uso abusivo de drogas, forçou seu posterior desligamento. Durante algum tempo ele ainda permaneceu na banda de forma apagada, compondo apenas uma música do disco A Saucerful of Secrets (1968). Barrett, que sofria de diabetes, teve sua situação médica agravada lentamente ao longo dos anos, o que culminou em sua morte por câncer em 2006.

O próximo disco – já sem a presença de Syd – More, de 1969, trilha sonora para o filme homônimo, contava com David Gilmour já como guitarrista e vocalista principal em todas as faixas.

Durante algum tempo a banda permaneceu sem rumo certo em função da perda do líder e principal letrista. Discos experimentais e longas músicas instrumentais são exemplos dessa época: Ummagumma, álbum duplo de 1969, Atom Heart Mother (1970) e Meddle (1971). Antes de seu disco de maior sucesso, Dark Side of the Moon (1973), a banda ainda lançou em 1972 Obscured by Clouds, outra trilha sonora e um dos discos mais singulares do Pink Floyd.

Foi com Dark Side que a banda se tornou mundialmente conhecida e atingiu grande nível de popularidade. O disco, aclamado pelo público e pela crítica, tematizava sobre diversos problemas que afligem o homem moderno, como o dinheiro, a loucura, a morte e a apatia, dentre outros. Esse sucesso intensificou a influência do baixista Roger Waters, que criou os conceitos de todos os demais álbuns dessa época.

São eles: Wish You Were Here (1975), Animals (1977), The Wall (1979) e Final Cut (1983). O primeiro trata basicamente sobre a ausência – tanto a de Syd quanto a dos membros à época, em parte desmotivados por terem alcançado tanto sucesso com o disco anterior. Há também severas críticas à indústria fonográfica em geral, exemplo de Welcome to the Machine e Have a Cigar.

Animals, não tão bem recebido pela crítica quando do seu lançamento, é uma adaptação do clássico de George Orwell, A Revolução dos Bichos. Apesar disso, o disco é provavelmente o auge técnico dos integrantes e possui muito boa avaliação entre os fãs.

Com o próximo disco – The Wall – que muitos concordam ser o ponto alto de Waters como compositor, a banda novamente alcança o topo das paradas da Billboard, vendendo mais de 11 milhões de cópias, o que o torna o disco duplo mais vendido de todos os tempos. Complexo e bastante autobiográfico, o disco tem como ponto chave o processo de isolamento causado por traumas sofridos ao longo da vida.

Um deles, a morte do pai na 2ª Guerra Mundial, é mais bem trabalhado no último disco sob a liderança do baixista: Final Cut, que também contém críticas à política bélica britânica, comandada na época por Margaret Thatcher.

Waters, que alegava sérias divergências com os demais membros da banda, declarou o fim em 1985. Insatisfeitos com o desfecho da situação, David Gilmour, juntamente com o baterista Nick Mason brigaram na justiça com Waters, ganhando o direito de continuar usando o nome Pink Floyd mesmo sem a presença do ex-líder.

Após isso foram lançados 2 álbuns sob liderança do guitarrista: A Momentary Lapse of Reason, de 1987, com fortes influências da década de 80 (e que ainda não continha a presença de Wright), e The Division Bell, de 1994, com diversas letras co-escritas pela mulher de Gilmour, Polly Samson.

Em 2 de julho de 2005 e pela primeira vez em 24 anos, a formação mais clássica do Pink Floyd voltou a tocar, para a sua maior platéia, no Festival Live 8, em Londres. Em 15 de setembro de 2008 morre o tecladista Richard Wright, pondo um fim no sonho de um possível retorno da formação clássica do Pink Floyd.

Surpreendendo o mundo todo, em julho de 2014, foi anunciado que o Pink Floyd lançaria o seu último disco, “The Endless River”, o “último canto do cisne”, afirmara Polly Samson, esposa de David Gilmour.
Assim, em 10 de novembro do mesmo ano, é lançado o álbum, e recebe críticas razoavelmente favoráveis no mundo todo e se torna um dos maiores sucessos comerciais do século.

The Beatles

 
The Beatles foi uma famosa banda de rock britânica formada em Liverpool, 1960, e um dos atos mais comercialmente bem-sucedidos e aclamados da história da música popular. A partir de 1962, o grupo era formado por John Lennon (guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo e vocal), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal).

Enraizada do skiffle e do rock and roll da década de 1950, a banda veio mais tarde a assumir diversos gêneros que vão do folk rock ao rock psicodélico, muitas vezes incorporando elementos da música clássica e outros em formas inovadoras e criativas. Sua crescente popularidade, que a imprensa britânica chamava de “Beatlemania”, fizeram com que eles crescessem em sofisticação. Os Beatles vieram a ser percebidos como a encarnação de ideais progressistas e sua influência se estendeu até as revoluções sociais e culturais da década de 1960.

Com a formação inicial de Lennon, McCartney, Harrison, Stuart Sutcliffe (baixo) e Pete Best (bateria), os Beatles construíram sua reputação nos pubs de Liverpool e Hamburgo durante um período de três anos a partir de 1960. Sutcliffe deixou o grupo em 61, e Best foi substituído por Starr no ano seguinte. Abastecida de equipamentos profissionais moldados por Brian Epstein, que depois se ofereceu para gerenciar a banda, e com seu potencial reforçado pela criatividade do produtor George Martin, os Beatles alcançaram um sucesso imediato no Reino Unido com seu primeiro single “Love Me Do”, lançado em 1962. O primeiro LP, “Please Please Me”, foi lançado em 1963.

Ganhando popularidade internacional a partir do ano seguinte, excursionaram extensivamente até 1966, quando retiraram-se para trabalhar em estúdio até sua dissolução definitiva em 1970. Cada músico então seguiu para uma carreira independente. McCartney e Starr continuam ativos; Lennon foi baleado e morto em 1980, e Harrison morreu de câncer em 2001.

Durante seus anos de estúdio, os Beatles produziram o que a crítica considera um dos seus melhores materiais, incluindo o álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967), amplamente visto como uma obra-prima. Quatro décadas após sua dissolução, a música do grupo continua a ser muito popular. Os Beatles participaram também dos filmes “A Hard Day’s Night”, “Help”, “Magical Mystery Tour” e “Let It Be”, além de gravarem a trilha sonora do desenho animado “Yellow Submarine”.

Os Beatles tiveram mais álbuns em número 1 nas paradas britânicas do que qualquer outro ato musical. De acordo com a RIAA (Recording Industry Association of America), eles venderam mais álbuns nos Estados Unidos do que qualquer outro artista. Em 2008, a Billboard divulgou uma lista dos top-selling de todos os tempos dos artistas “Hot 100” para celebrar o cinquentenário das paradas de singles dos EUA, e a banda permaneceu em primeiro lugar. Eles já foram honrados com 7 Grammy Awards e 15 Ivor Novello Awards da BASCA, além de também terem vendido mais de 1 bilhão de discos ao redor do mundo. O Fab Four, ademais, foi coletivamente incluído na compilação da revista Time das 100 pessoas mais importantes e influentes do século 20.

ABBA

 
ABBA foi um famoso grupo sueco de euro popdisco e synth pop. Venderam cerca de 380/400 milhões de discos, sendo a 2ª maior banda em vendas e o 4º maior artista no geral. Formado em 1972 em Estocolmo, Suécia pelos músicos e compositores Björn Ulvaeus e Benny Andersson, e as vocalistas Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad (Frida), foi o grupo sueco de maior sucesso mundial, dominando as principais paradas musicais entre a 2ª metade da década de 1970 e o início da de 1980. Ficaram muito conhecidos pelo visual moderno e divertido e por suas músicas que sempre se mantinham nas primeiras posições, tendo seus números nas paradas Top Ten. Mantiveram singles por 160 semanas no Reino Unido, até o fim de 1979.

Em Janeiro de 2010, na abertura do ABBAWorld em Londres, o ABBA foi mostrado como tendo aproximadamente 375 milhões de álbuns vendidos no mundo inteiro, segundo a Polar Music e Universal Records. E o musical com musicas do grupo “Mamma Mia!” já foi visto por mais de 35 milhões de espectadores em todo o mundo e atualmente encontra-se em exibição permanente em mais de dez cidades; entre elas Las Vegas, Tóquio, Hamburgo, Londres, Dublin, Nova Iorque, Toronto, Bucareste e Seul. ABBA se tornou a banda pop que mais discos vendeu na indústria fonográfica, e mesmo sendo inativa desde 1983vendem mais de 3 milhões de discos por ano.

O nome da banda é um acrônimo formado pelas primeiras letras do nome de cada um dos integrantes (apesar de ser também uma marca de arenque enlatado que existia na Suécia). De 1973 em diante, o primeiro B no logo da banda passou a ser escrito invertido em todos os materiais promocionais relacionados.

Benny Andersson era membro da banda sueca de pop/rock Hep Stars, muito popular na Suécia durante os anos 1960 - com direito a um enorme séquito de fãs, especialmente entre as adolescentes. Enquanto isso, Björn Ulvaeus era o líder de uma banda skiffle chamada Hootenanny Singers. Depois de se cruzarem algumas vezes em estúdios e concertos, Benny e Björn decidiram tentar compor juntos. Uma das canções compostas, “Isn’t It Easy To Say”, tornou-se um hit para os Hep Stars, fazendo com que Björn participasse em alguns dos concertos. Chegou a ser sugerido que as duas bandas se fundissem, mas nunca aconteceu.

Stig Anderson, empresário e produtor dos Hootenanny Singers e fundador da Polar Music, acreditou que Benny e Björn teriam um maior potencial se trabalhassem juntos e encorajou-os a compor mais canções. Foi produzido o álbum Lycka (“Felicidade”), lançado pela mesma Polar Music.

Agnetha Fältskog era a integrante mais jovem dos ABBA e um fenómeno por si só, tendo composto e interpretado sucessos suecos ainda na adolescência, além de ter feito o papel de Maria Madalena na montagem local de Jesus Christ Superstar. Compondo, gravando sucessos e fazendo turnês pela Suécia, inevitavelmente acabaria por se encontrar com os Hootenanny Singers numa das suas viagens, e apaixonou-se por Björn. O casamento dos dois, em 1971, foi considerado o casamento do ano na Suécia.

Já Anni-Frid Frida Lyngstad era uma cantora que decidiu participar numa competição de talentos, vencendo o torneio. Na época, a Suécia estava a mudar a direcção do trânsito do lado esquerdo para o direito e foram transmitidos uma série de concertos para que as pessoas ficassem em casa e não enfrentassem as estradas na noite da mudança. Convidada para se apresentar na TV com sua canção, a sua carreira musical decolou. Pouco tempo depois, conheceria Benny Andersson e começariam uma relação. Benny convidou-a para cantar com Agnetha no álbum Lycka (mas as duas cantoras não foram creditadas).

No começo dos anos 1970, apesar de estarem casados, Björn e Agnetha tinham carreiras musicais separadas. Mas Stig era ambicioso e estava determinado a entrar no mercado internacional, algo a que artistas suecos até então não estavam acostumados. Em 1972 ele encorajou Björn e Benny a comporem a canção “Say It With A Song”, que conquistou o terceiro lugar no Festival Eurovisão da Canção na voz de Lena Anderson. O sucesso dessa canção em vários países, porém, convenceu o produtor Stig Anderson de que estavam no caminho certo.

Björn e Benny continuaram a compor e fizeram algumas experiências com novos tipos de som e arranjos vocais, que chegou a alcançar algum sucesso no Japão. Uma das canções que eles escreveram foi “People Need Love”, com vocais das mulheres que agora tinham muito mais destaque do que anteriormente. Todos os envolvidos se entusiasmaram com o novo som e Stig lançou a canção como um single, creditado a Björn & Benny, Agnetha & Anni-Frid. O disco alcançou a décima-sétima posição nas paradas suecas, o suficiente para convencer a todos de que eles alcançariam alguma coisa.

No ano seguinte eles decidiram tentar de novo o Festival Eurovisão da Canção, agora com a canção “Ring Ring”. O trabalho no estúdio foi conduzido por Michael B. Tretow, que experimentou novas técnicas de produção e deu origem a um som totalmente novo para o ABBA. Stig providenciou que Neil Sedaka e Phil Cody traduzissem a letra para o inglês, e eles estavam confiantes de que seria um ganhador certeiro - mas, mais uma vez, terceiro lugar. Apesar disso, o pseudo-grupo lançou um álbum chamado Ring Ring, ainda com a estranha denominação Björn, Benny, Agnetha & Frida. O disco vendeu bem, e o compacto de “Ring Ring” foi um hit em diversas partes da Europa - mas Stig acreditava que o verdadeiro sucesso só poderia vir com um hit nos Estados Unidos ou na Inglaterra. Por essa época, Stig - cansado de nomes estranhos - também já havia começado a se referir ao grupo simplesmente como ABBA.

Em 1974, novamente eles participaram do Festival Eurovisão da Canção - agora inspirados pelo glam rock que crescia na Inglaterra. “Waterloo” era uma faixa assumidamente glam, produzida por Michael B. Tretow com os mesmos aparatos. Bem mais experientes, eles agora estavam melhor preparados para o concurso e tinham em mãos um álbum completo (e já lançado) quando o concerto aconteceu em Brighton, na Inglaterra. A canção fez com que pela primeira vez os britânicos parassem para prestar atenção no grupo.

“Waterloo” foi a primeira canção do ABBA a alcançar o primeiro lugar na Inglaterra (também foi lançada nos Estados Unidos, chegando à sexta posição). Mas a empolgação do momento não se manteve, e os compactos seguintes “So Long” e “Honey Honey” não se saíram tão bem. Somente com o lançamento do segundo álbum, ABBA, e o compacto “SOS” o grupo mostraria os primeiros sinais de que estavam destinados a mais sucesso. “SOS” firmou de vez o ABBA nas paradas inglesas, onde a canção ficou entre as dez mais - e desvinculou o grupo da imagem de banda de um único sucesso.

Mas o sucesso maior viria em 1975, com praticamente todos compactos entrando nas paradas, situação que ficou ainda melhor quando “Mamma Mia” chegou ao primeiro lugar na Inglaterra, em janeiro de 1976. Nesse meio tempo, a banda lançou o álbum Greatest Hits, apesar de só possuir cinco canções entre as quarenta mais tocadas nas paradas da Inglaterra e dos Estados Unidos. O disco incluía “Fernando” (uma versão anterior havia sido gravada em sueco por Anni-Frid, em 1975, no álbum solo Frida Ensam), exceto nas versões suecas e australianas da compilação. Na Suécia, a canção teria que esperar até o lançamento de The Singles - The First Ten Years, em 1982, para surgir cantada em inglês e creditada ao ABBA. Na Austrália, a faixa foi incluída na versão local do álbum Arrival, de 1976.

O novo álbum, por sinal, representou um novo nível de complexidade e comprometimento tanto nas composições quanto no trabalho realizado em estúdio pelo ABBA. De Arrival, surgiram vários sucessos, um após o outro, como “Money, Money, Money”, “Knowing Me, Knowing You” e “Dancing Queen”, o sucesso mais duradouro e conhecido mundialmente. Na época do lançamento, o ABBA já era extremamente popular na Inglaterra, em boa parte da Europa e também na Austrália (que, de certa maneira, quase adotou o ABBA), mas ainda era pouco reconhecido e tocado nos Estados Unidos. “Dancing Queen” foi o único sucesso do ABBA a atingir a primeira posição nas paradas daquele país.

Em 1977, o novo disco ABBA: The Album foi lançado para coincidir com o lançamento de ABBA: The Movie, um registro da turnê australiana do grupo. O álbum foi recebido pelos críticos um pouco mais friamente, mas mesmo assim deu origem a vários sucessos, incluindo “The Name Of The Game” e “Take A Chance On Me”, que atingiram o topo das paradas na Inglaterra. The Album também trazia a conhecida “Thank You For The Music”, que em 1983 seria lançada como compacto na Inglaterra, além de ter sido lado B de Eagle nos lugares onde esta última foi lançada como compacto.

Em 1978, o ABBA já gozava da fama de super astros. Naquele ano, o grupo lançou um compacto isolado, “Summer Night City”, contendo a última canção deles a alcançar o primeiro lugar na Suécia. O compacto chegou próximo do topo nas paradas inglesas, mas deixou o terreno preparado para a jogada disco do ABBA com o lançamento de Voulez-Vous, na primavera de 1979. Este álbum marcou uma leve diminuição da popularidade do grupo na Inglaterra e na Europa, mas trouxe a eles mais atenção por parte dos Estados Unidos. Mesmo assim, os sucessos que alcançaram as paradas foram vários, incluindo “Chiquitita”, “Does Your Mother Know”, “Voulez-Vous” e “I Have A Dream”. Ainda naquele mesmo ano, o grupo lançou uma nova coletânea de sucessos, Greatest Hits Vol. 2, que trazia uma faixa exclusiva - “Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)”, uma canção do grupo no estilo disco. Ainda em 1979, o ABBA faria uma turnê pelos Estados Unidos e pelo Canadá, tocando para públicos colossais, com enorme sucesso - mas talvez um pouco tarde demais.

O lançamento de 1980, Super Trouper, trouxe e apresentou ao público uma grande mudança no estilo do ABBA, com uma presença maior de sintetizadores e letras mais pessoais. O álbum bateu um recorde na Inglaterra em relação à pré-venda. Mais de um milhão de cópias haviam sido reservadas antes mesmo do lançamento. A expectativa havia sido originada por “The Winner Takes It All”, o oitavo número um do grupo na Inglaterra (o primeiro desde 1978). Também ajudou para isso a letra da canção, escrita por Björn e fortemente inspirada na separação dele e de Agnetha. Pela primeira vez uma canção do ABBA falava de um assunto tão particular e também apresentava um clima de melancolia tanto na letra quanto na canção.

O compacto seguinte do disco Super Trouper também chegou ao primeiro lugar. Outra faixa do álbum, “Lay All Your Love On Me”, foi lançada em 1981 como compacto de 12” somente em alguns lugares e, assim como Super Trouper, chegou ao topo das paradas estado-unidenses. Uma coletânea de sucessos cantada em espanhol foi gravada também nesta época. “Gracias Por La Musica” inclusive vendeu muito bem na América Latina.

O último álbum de estúdio do ABBA, The Visitors, de 1981, mostrava uma maturidade maior nas composições e também uma seriedade maior nos temas tratados, apesar da qualidade musical permanecer a mesma. Além da faixa título “The Visitors”, que citava comunismo na União Soviética, as canções falavam sobre envelhecer, perda da inocência, um pai que observa seu filho crescer e outros assuntos semelhantes. As melodias e os arranjos ainda eram contagiantes, mas a mudança de estilo se refletiu numa queda nas vendas. O último compacto de grande sucesso mundial foi “One Of Us”, que explodiu em dezembro de 1981.

Embora a imagem do grupo nessa época fosse a de uma banda em declínio, o ABBA ainda atraia grandes multidões, principalmente na Europa, e até poderia ter seguido em frente se não fosse a tragédia pessoal da banda. Agora os dois casais estavam divorciados, situação que se refletia em canções como “The Winner Takes It All” e “One Of Us”.

No verão de 1982 os integrantes da banda se reuniram para gravar um novo álbum, mas acabaram se decidindo pelo lançamento de um álbum duplo com todos os sucessos. Foram incluídas apenas duas novas canções, “Under Attack” e “The Day Before You Came”, a última canção gravada em conjunto pelo ABBA.

O disco duplo The Singles: The First Ten Years chegou ao primeiro lugar nas paradas de discos inglesa e também foi um sucesso mundial. Outras duas faixas foram gravadas no mesmo ano, “I Am The City” e “Just Like That”. Apesar das gravações terem sido finalizadas, somente “I Am The City” foi lançada comercialmente, em uma coletânea de 1993. E apesar dos insistentes pedidos dos fãs, Björn e Benny ainda não se decidiram a lançar “Just Like That”.

À medida em que os integrantes começaram a buscar novos projetos, o grupo foi gradualmente se afastando definitivamente. Benny e Björn colaboraram com Tim Rice na composição do musical Chess. Agnetha e Frida partiram para carreiras-solo.

Frida casou-se em 1992 com o príncipe da Suíça Ruzzo Reuss, que morreu de câncer em 1999. Mora na Suíça, e em 2004 gravou um compacto com Jon Lord chamado “The Sun Will Shine Again”. Agnetha casou-se com um cirurgião sueco em 1990, mas a união durou apenas dois anos. Atualmente mora em uma ilha em Estocolmo. Em 2004 lançou o novo álbum My Coloring Book. Björn casou-se com Lena Kallersjö em 1981, e com ela teve duas filhas: Ana e Emma. Atualmente trabalha com Benny no musical Mamma Mia! e mora em Londres. Benny é casado com Mona, e com ela teve Ludvig. Também mora em Londres.

Em 2000 o grupo recebeu uma proposta de um bilhão de dólares para reunir-se novamente. Björn em uma entrevista declarou que eles não voltariam nem que o valor fosse dobrado. Ele acha que os fãs ficariam decepcionados com uma volta do ABBA. Diz que “Nós amadurecemos, temos vidas diferentes e tornamo-nos grandes amigos”. Em finais de outubro de 2005, durante a comemoração do 50º Festival Eurovisão da Canção, realizada em Copenhague, Dinamarca, a canção “Waterloo” foi considerada a melhor de todas pelos espectadores europeus, entre mais de mil canções. Além disso, a cantora pop Madonna sampleou Gimme! Gimme! Gimme! no primeiro single do seu disco Confessions on a Dance Floor, Hung Up, em novembro do mesmo ano.

Em 2008 é lançado “Mamma Mia!”, filme estrelado por Meryl Streep, com Pierce Brosnan e Amanda Seyfried, entre outros artistas talentosos. O filme é um musical que narra a história de Sophie (Amanda Seyfried) que está prestes a se casar e não sabe ainda quem é seu pai. O filme conta com músicas do ABBA, do começo ao fim, ótimo para relembrar os bons tempos.

 

Jessie J

 
Jessica Ellen Cornish (27 de março de 1988), mais conhecida como Jessie J, é uma cantora de R&B e soul britânica que alcançou a fama depois de ter escrito músicas para vários artistas. Ela, atualmente, é contratada da Island Records. Ela estudou na Escola de Londres de Artes e Tecnologia por muitos anos.
No início de sua carreira, começou escrevendo músicas para cantores como Chris Brown e Miley Cyrus. Uma de suas músicas mais famosas é Party in the U.S.A., de Miley Cyrus, que teve certificados de platina em vários países. Em fevereiro de 2011, Jessie J ganhou um BRIT Award Critics’ Choice. Ela descreve suas composições como “Eu sou meio artista, meio terapeuta”.
Ela lançou seu single debut, Do It Like a Dude, no dia 18 de novembro de 2010, alcançando a posição 2 na UK Singles Charts. Ela disse que tinha escrito a música para Rihanna, mas sua gravadora lhe disse para guardar a música pra si mesma. Jessie J revelou que seu próximo single seria intitulado Price Tag, um dueto com B.o.B. Após o lançamento, foi direto para o número 1 na UK Singles Charts, Irish Singles Charts e New Zealand Singles Charts, e também alcançou o top 10 em outros 19 países. A música permaneceu no topo das paradas britânicas por duas semanas consecutivas. Jessie lançou seu álbum debut, Who You Are, tornando-se um dos álbums mais vendidos em 2011, vendendo aproximadamente 600 mil cópias apenas em solo britânico. O álbum alcançou o número 2 no Reino Unido.

Jennifer Lopez

 
Jennifer Lynn Lopez, ou simplesmente Jennifer Lopez e carinhosamente chamada de J.Lo, nasceu no dia 24 de Julho de 1969, em Nova York, Estados Unidos. É Atriz, Cantora, Compositora, Produtora Musical, Dançarina, Estilista e Produtora de Televisão. Já vendeu mais de 28 milhões de álbuns, 51 milhões de singles digitais e vencedora de inúmeros prêmios. É a artista hispânica mais influente da américa de acordo com a lista dos 100 Hispânicos Mais Influentes da People en Español.

Considerada a Raínha do Pop Latino por muitos, entrou na lista das 20 Mulheres Mais Ricas do Entretenimento da Forbes, ficando na nona colocação.

Desde 1999, lançou 7 álbuns, sendo 2 em #1 na Billboard 200 e 4 singles em #1 na Billboard Hot 100. Apareceu em vários filmes, e ganhou o ALMA Awards por seu ilustre trabalho como atriz em Selena, Irresistível Paixão e Olhar de Anjo. Aproveitou sua fama na mídia e criou uma linha de moda e vários perfumes, com sua marca registrada.

A mídia focalizou também na sua vida pessoal. Teve relacionamentos com pessoas de alto porte, os quais são Ojani Noa, Cris Judd, Sean Combs, Ben Affleck, e o mais recente, Marc Anthony. Seus primeiros filhos, gêmeos fraternos chamados Max e Emme, nasceram no dia 22 de Fevereiro de 2008.

O Começo da Carreira
Nasceu e cresceu no Bronx, Nova York, de pais porto-riquenhos: Guadalupe Rodríguez, uma professora de jardim de infância, e David Lopez, especialista em operações de computador. Tem duas irmãs, Lynda e Leslie. Passou toda sua carreira acadêmica em escolas católicas, terminando na Escola Preston só para garotas, no Bronx.

Financiava aulas de canto e dança para si mesma já a partir dos 19 anos. Depois de freqüentar o Baruch College por um semestre, dividiu seu tempo entre trabalhar num cargo legal, classes de dança, e performances dançantes nos clubes de Manhattan à noite.

Depois de meses de audições para papéis de dança, foi selecionada como dançarina para vários videoclipes de rap, para um episódio do Yo! MTV Raps (1990), e como dançarina de apoio para o New Kids on the Block, que fazia performance no American Music Awards com a canção Games em 1991.

Após ser rejeitada duas vezes, ganhou seu primeiro trabalho regular de alto porte como uma dançarina “Fly Girl” no programa humorístico de televisão In Living Color em 1990. Logo depois, foi dançarina de apoio da Janet Jackson e apareceu no vídeo dela em 1993 That’s the Way Love Goes.

Filmes e Televisão
Apareceu na televisão em breves programas da South Central, Second Chances, e Hotel Malibu, e o filme feito para televisão Nurses on the Line: The Crash of Flight 7. Entrou nas grandes telas em 1995 no dramático My Family (Minha Família) e depois apareceu ao lado de Wesley Snipes no filme de ação Money Train (Assalto Sobre Trilhos). Também interpretou um papel na comédia de 1996 de Francis Ford Coppola “Jack”, estrelando junto com Robin Williams, e o filme de suspense de 1997 Blood and Wine (Sangue e Vinho), com Jack Nicholson.

No filme Selena, de 1997, interpretou o papel principal pelo qual ela foi nomeada para um prêmio do Globo de Ouro por “Melhor Atriz - Filme Musical ou Comédia” em 1998. Tornou-se a primeira atriz latina mais bem paga, por conseguir $1 milhão ou mais por um papel de filme. Algum de seus outros criticamente aclamados filmes inclui Out of Sight (Irresistível Paixão), The Cell (A Cela), An Unfinished Life (Um Lugar Para Recomeçar), e Shall We Dance? (Dança Comigo?).

Dois filmes independentes produzidos por ela foram bem recebidos nos festivais de filmes: El Cantante no Toronto International Film Festival (Festival de Filmes Internacionais de Toronto), e Bordertown (Cidade do Silêncio) no Brussels film festival (Festival de Filmes de Bruxelas). Suas atuações estavam bem menos recebidas nos filmes financeiramente bem sucedidos The Wedding Planner (O Casamento dos Meus Sonhos), Maid in Manhattan (Encontro de Amor), Monster-in-Law (A Sogra), e Enough (Nunca Mais), além do criticamente bombardeado Gigli (Contato de Risco), que atuou ao lado do ator estaduniense, Ben Affleck. Em Abril de 2004 foi convidada a protagonizar o capítulo final da sexta temporada de Will & Grace, atuando como ela mesma.

Este foi o episódio que recebeu mais audiência desde que Elton John apareceu em 2002, e ela apareceu outra vez no primeiro episódio da sétima temporada. Em Maio de 2006, a MTV deu a luz verde em seu reality show, DanceLife. O programa segue as vidas de seis dançarinos ambiciosos que lutam - literalmente - para fazer parte do mundo competitivo de dança profissional. Jennifer, que tomou um papel ativo em selecionar os participantes do programa, faz duras críticas para fazer aparições camaféias sobre a rota da temporada e apresenta os oito episódios, que começaram no dia 15 de Janeiro de 2007. Fez uma aparição como mentora no American Idol no dia 10 de Abril de 2007.

É a produtora executiva de uma minissérie na Univisión. A minissérie tem o mesmo nome que o título do seu primeiro álbum em espanhol, “Como Ama Una Mujer”. Estreiou dia 30 de Outubro de 2007 na Univisión. Christian Borrero atua na minissérie junto com Adriana Cruz.

Fortuna
É avaliada em $100,000,000 de dólares, sendo uma das atrizes mais bem pagas da história de Hollywood. Em 2007, apareceu no Guiness World Records (Livro dos Recordes Mundiais) como a atriz mais poderosa. Estava na lista do Top 10 das atrizes mais bem pagas do The Hollywood Report em 2002, 2003, e 2004. Recebeu $15.000.000 por seu papel em A Sogra. Seu melhor rendimento bruto em um filme é o de Encontro de Amor que arrecadou $94.011.225, e seu filme internacional mais bem-sucedido, Dança Comigo?, faturou $112.238.000 na bilheteira internacional. Domesticamente, o filme faturou $57.890.460 e um total de $170.128.460 mundialmente.

Voz
Soprano Full Lirica
Nota mais alta: G#5 (Play, Que Hicist)
Nota mais baixa: G2 (I Could fall in Love)
Rango Vocal: 3 Oitavas

É considerada, juntamente com Mariah Carey, uma das pioneiras na mistura de Pop e R&B, também sendo uma das artistas de ascendência latina de maior sucesso no Estados Unidos.

Discografia
Álbuns de Estudio
1999 — On the 6
2001 — J.Lo
2002 — This Is Me… Then
2005 — Rebirth
2007 — Como Ama Una Mujer
2007 — Brave
2011 — Love?

Remixes
2002 — J to Tha L-O!: The Remixes

DVDs
2000 — Feelin’ So Good
2003 — Let’s Get Loud
2003 — The Reel Me
2007 — Como Ama Una Mujer

Jessy

 
Jessy De Smet was born the 8th of July 1976 in Zottegem. Both her mother and father are performing in bands and she has a brother who is only 18 months older than Jessy. Already at the age of 8, Jessy started singing. Since her parents are musicians, a musical career for Jessy was the first logical choice. As her parents were performing with "Willy Sommers" (a well-known Belgian artist) every weekend, he asked Jessy to record a single with him. This single was called "Twee Vrienden" (Two friends) and scored pretty good in the Belgian charts.

2 Unlimited

 
2 Unlimited foi um grupo de Eurodance e Techno formado em 1991 pelos produtores belgas Jean Paul de Coster e Phil Wilde e pelos vocalistas holandeses Ray Slijngaard e Anita Doth.
O grupo começou quando os dois produtores belgas queriam criar uma canção (mais tarde, “Get ready for this”) e designaram Ray para criar um demo. Desse demo, Ray criou uma letra no estilo rap, e refrão de vocal feminino. Para tal, Ray convidou Anita, que trabalhava na parte administrativa da polícia de Amsterdã. Ambos gravaram o demo num estúdio local, para depois, apresentar aos produtores, que ficaram muito satisfeitos.

A primeira canção foi lançada numa versão instrumental e atingiu o 2° lugar no Top Hits do Reino Unido na Primavera de 1991. A versão com os vocalistas foi lançada mais tarde, em Setembro, também tendo algum sucesso na Europa e Austrália. Em 1994 esta canção foi lançada outra vez nos E.U.A sendo considerada como hino nacional de basquetebol. Em 1995 chega a 38º lugar no top da Billboard nos E.U.A.

Em 1992, a segunda canção “Twilight zone” é lançada. Tornou-se uma das canções mais famosas da banda. Como o single anterior, é prata no Reino Unido, e ouro no país de origem, a Holanda. Foi 1° em vários países e foi o primeiro single a ser escrito pelos produtores e vocalistas.

Em Fevereiro do mesmo ano, o álbum “Get ready” é lançado, atingido ouro nos E.U.A com 500.000 cópias vendidas e 2 milhões em todo o mundo.

“Workaholic”, o 3º single, é lançado um mês depois de “Twilight zone” em Abril de 1992. Esta canção foi dedicada ao produtor Phil Wildeque, que passou muito tempo a trabalhar no futuro do grupo.

Em Agosto de 1992, é lançado o quarto e último estrato do álbum “Magic friend” atingindo os tops Europeus. Esta canção e dedica a Marvin D , que ajudou Ray desde o início. Ainda em 1992 são lançados em VHS, os vídeos de Get ready.

Em Janeiro de 1993, “No limit” é escolhido para lançar o segundo álbum, como 1º single. Tendo um estrondoso sucesso, indo a 1° em mais de 42 países, (incluindo Portugal). O single mantém-se mais de cinco meses nos tops e mais de seis semanas em 1º lugar no Reino Unido. Esta é a canção mais tocada dos 2 Unlimited, e tornou se um clássico e um hino de dança para todos os DJ’s. O single trouxe platinas ao grupo e vendeu 2,8 milhões de cópias em todo o mundo.

Em Abril do mesmo ano, sai o segundo single com o nome de “Tribal dance”. Havia uma enorme preocupação em que o grupo não voltasse a atingir outra vez sucesso devido à síndrome de mega hit, mas não havia razões para tanto, pois, “Tribal dance” teve o mesmo sucesso ou até mais que “No limit” em alguns países.

“No limits” o 2º álbum é lançado em Maio de 1993, vendendo mais de 200.000 cópias só na França. O álbum foi um enorme sucesso e com mais singles extraídos na história de os 2 Unlimited.

Em Agosto de 1993 foi lançado “Faces”, uma escolha pouco usual para um hit de dança, mas teve o mesmo sucesso como as outras canções e foram feitos vários remixes. No mês de Novembro, é lançada a canção “Maximum Overdrive”, que é uma canção divertida e o seu videoclipe é um dos melhores.

Ainda no ano de 1993, ano que influenciou o sucesso da banda, são lançados CD’s com remixes no Japão e Argentina. Também é lançado mais um videocassete contendo os vídeos de “No Limits”.

Já em Janeiro de 1994, é lançado o último single de “No limits” com o nome de “Let the beat control your body”. Uma nova versão diferente da canção do álbum foi gravada em Janeiro de 94, e foi dado o nome de “Let the bass control your body”, para evitar desentendimentos em Francês. Esta versão é a 1ª lançada na França.

A nove de Maio de 1994, é lançada “The Real thing”, o novo single do novo álbum. Este é 1º em vários países, antes chamado de “The Bach Idea”, quando estava na fase de gravações dos demos.

Em Junho de 1994, é lançado o álbum “Real things”, no dia em que é lançado é ouro no Reino Unido, e passa diretamente para 1º no mesmo país, Alemanha, França, Holanda e Bélgica. A sua festa de lançamento foi feita na Disneylândia, Paris, com toda a imprensa Européia praticamente presente. E um especial do canal MTV. O álbum fica nos tops em alguns países por mais de um ano.

“No one” um dos singles mais tocados pelas rádios é lançado em 19 de Setembro de 1994, atingindo 1º em vários países como os singles anteriores. Em 1994, também foram lançados álbuns de remixes em vários países, alguns até sendo feito por amadores.

A Março de 1995 foi lançado “Here I go”, o 3º single de “Real things” e este levou a banda a atingir o Record dos 12 singles consecutivos a atingirem o top 10 resultados destes na altura só atingidos por Madonna, ABBA, Rolling Stones e Bee Gees muito antes dos anos 90.

A Junho de 1995 é lançado “Nothing like the rain”, a primeira balada dos 2 Unlimited como single. Este é o último single de “Real things” e também atinge o sucesso devido.

No mês de Setembro de 1995, é lançado o single “Do what’s good for me”, o primeiro single do próximo e último álbum lançado por Ray e Anita. Esta canção é escolhida como hino nacional gay no Reino Unido, e também é lançado como um tema de caridade, tendo uma versão na Holanda com o nome de “kids like you and me”.

Então em Outubro de 1995, é lançado “Hits Unlimited”, um best of, que contem todos os singles anteriores e 3 novos títulos. Hoje em dia é o CD mais fácil de encontrar dos 2 Unlimited e também uma das compilações de dança mais fáceis de se encontrar à venda. Em 95 também são lançados, em VHS, os vídeos de Hits Unlimited.

Em Janeiro de 1996, o segundo single de “Hits unlimited”, “Jump for joy”, é o single mais rápido dos 2 Unlimited atingindo 168 batidas por minuto no máximo. Esta canção tem grandes remixes feito por Armen Van Helden. “Jump for joy” chegou ao top 30 da Europa e em 11º na MTV charts.

1996 foi o último ano do fã clube, pois Ray e Anita finalizaram seu contrato de cinco anos e não queriam assinar outro contrato de cinco anos. A banda desde aí separou-se.

O último single do álbum, e última canção de Ray e Anita, entitulada “Spread your love” foi a 10ª dos charts da música de dança da MTV. Esta canção foi lançada quando o grupo já se tinha separado.

Em 1997, foram apenas lançados álbuns de remixes. Em 1998 foi formada uma nova banda com duas novas vocalistas, Romy e Marion. A banda caiu em 1999, porque não foi bem aceita pelos fãs. Alguns dos seus singles como “Wanna get up” e “The edge of heaven” foram lançados mais tarde em alguns países Europeus. A banda eventualmente separou-se em 1999 mesmo aparecendo Marion sozinha em capas dos CD’s.

Mais álbuns de remixes foram lançadas com originais da nova banda e a anterior em 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006. Tendo sido feitos remixes por DJ’s e lançados best of’s e DVD’S com a historia completa e concertos ao vivo.

Hoje Ray tem a sua própria editora de canção e vive na Espanha com a mulher e filhos. Anita lançou o seu álbum solo “Reality”, que não teve grande sucesso. Hoje ela faz parte do grupo Divas of Dance, um grupo que canta os sucessos das bandas 2 Unlimited, T Spoon e 2 Brothers on the fourth floor, formado por Anita, De’s Ray e Linda. O projecto começou em pró à caridade, mas tornou-se comercial.

Bruno Mars

 
Peter Gene Hernandez (Honolulu, Havaí 8 de Outubro de 1985), mais conhecido pelo nome artístico Bruno Mars é um cantor, compositor, produtor musical, e multi-instrumentista americano, nascido e criado no Havaí. Vindo de uma família com uma grande tradição musical, Mars começou a cantar e a se apresentar como um artista amador durante a infância. Depois de se formar no ensino médio, decidiu mudar-se para Los Angeles, na Califórnia, com o objetivo de investir cada vez mais em sua carreira musical. Em Los Angeles, ele formou a equipe de produtores The Smeezingtons, ao lado de Philip Lawrence e Ari Levine, trabalhando para a Motown Records.

Depois de sair da Motown Records, Mars assinou com a Atlantic Records em 2009. Durante os primeiros meses como artista da gravadora, ele co-escreveu e fez participações em músicas como “Nothin’ on You (feat. Bruno Mars)” e “Billionaire”. Também participou da composição dos sucessos mundiais “Right Round”, “Wavin’ Flag” e “Fuck You”. Em Outubro de 2010, lançou o seu álbum de estúdio de estreia, Doo-Wops & Hooligans que apresentou vários hits como “Just the Way You Are” (vencedora do Grammy) e até o momento já vendeu mais de 6 milhões de cópias.

Seu segundo álbum de estúdio, intitulado Unorthodox Jukebox, foi lançado em 11 de dezembro de 2012. Neste álbum, Mars mostra um lado mais artístico e flerta com vários estilos como o rock, pop, R&B, reggae e diferentes eras da música. Até o momento já vendeu 7 milhões de cópias e venceu o Grammy de Melhor Álbum Pop. Apresentou os hits mundiais “Locked Out of Heaven”, “When I Was Your Man” e “Treasure”.

Madonna

Madonna Louise Verónica Ciccone (born on 16 August 1958 in Bay City, Michigan, United States), known simply as Madonna, is a recording artist, entrepreneur and occasional actress. Throughout her career, often referred to as The Queen of Pop, many of her songs have hit number one on the record charts, including Like a Virgin, Papa Don't Preach, Like a Prayer, Vogue, Frozen, Music, Hung Up, & 4 Minutes. Read more about Madonna on Last.fm.

 

Maroon 5

 

Capturing their first of three Grammy Awards as “Best New Artist” of 2005 and going on to sell more than 17 million albums worldwide, Maroon 5’s releases have gone gold and platinum in over 35 countries. Originally starting out in 1995 as an alternative rock/power pop band called Kara's Flowers (Changing their name to Maroon 5 and switching to an R&B style after the addition of guitarist Jimmy Valentine)... Read more about Maroon 5 on Last.fm.

 

OneRepublic

 

OneRepublic is an American, self-proclaimed "genreless", band formed in Colorado Springs in 2002 by Ryan Tedder and Zach Filkins. After a few years of moderate success, they have since drawn mainstream attention with the release of their single "Apologize," which has sold in excess of 7 million singles worldwide. The song, according to SoundScan Data, is one of only two songs that have reached 3 million legal downloads in history. A remix of "Apologize" was featured on Timbaland's Shock Value and the band's debut album, Dreaming Out Loud, produced by Greg Wells.

 

David Guetta

 

David Guetta (born November 7th, 1967 in Paris) is a French DJ. He was the pioneer of French house with "Up & away," a garage-style track with vocals by Robert Owens released in 1994 – really made a name for himself in the mid-90s as one of the key catalysts of Parisian nightlife by promoting evenings at such renowned Paris hot spots as Folies Pigalle, Queen, Bataclan, Palace and Les Bains, where he invited DJ legends like Little Louie Vega, David Morales, DJ Pierre and Roger Sanchez to join him on the turntables. In 2001, however, he went back to his first love: making music. Read more about David Guetta on Last.fm.

 

Taylor Swift

 

Taylor Alison Swift (born December 13, 1989 in Wyomissing, Pennsylvania) is an American country pop singer-songwriter and actress. In 2006, she released her debut single "Tim McGraw", then her self-titled debut album, which was subsequently certified multi-platinum by the Recording Industry Association of America. In November 2008, Swift released her second album, Fearless. Fearless and Taylor Swift finished 2008 at number-three and number-six respectively, with sales of 2.1 and 1.5 million. Fearless has topped the Billboard 200 in 11 non-consecutive weeks; no album has spent more time at No.

 

Olly Murs

 

Oliver "Olly" Stanley Murs (born 14 May 1984) is from Essex, England. He was born to Vicky-Lynn Pollard and Peter Murs, who is of Latvian descent. Murs has two siblings, called Fay and Ben. Ben and Olly are twins. He attended Notley High School where he was a star striker in the school's football team. He also played semi-professionally for Witham Town. He is a supporter of Manchester United and Celtic. He works as an energy advisor in a call centre. He previously appeared on the TV show Deal or No Deal, where in his game he won £10 after inadvertently swapping his box which contained £1,000.

 

Katy Perry

 

Katy Perry (born Katheryn Elizabeth Hudson on 25 October 1984) is a singer/songwriter from Santa Barbara, California, United States. Since the release of her 2007 debut single "Ur So Gay", Perry has released two albums - 2008's "One of the Boys" and 2010's "Teenage Dream" - and has had six Billboard Hot 100 #1 hit singles. Under the name Katy Hudson, she released a self-titled gospel album in 2001, which was unsuccessful. She later recorded an album with production team The Matrix and completed the majority of a solo album from 2004–05, the later of which was never released. Read more about Katy Perry on Last.fm.