Pesquisar no site


Contactos

FAUSTEX

E-mail: faustex.faustex@gmail.com

CONHECER MELHOR ALGUNS ARTISTAS... (3)

29-08-2024 11:29

Janis Joplin

 
Janis Lyn Joplin (19 de janeiro de 1943 – 4 de outubro de 1970) foi uma cantora e compositora norte-americana de blues, influenciada pelo rock e pelo soul com uma voz marcante. Joplin lançou quatro álbuns, desde 1967 até o lançamento póstumo do álbum “Pearl”, em 1971.

Janis nasceu na cidade de Port Arthur, Texas, nos Estados Unidos. Ela cresceu ouvindo músicos de blues, tais como Bessie Smith e Big Mama Thornton e cantando no coro local. Joplin concluiu o curso secundário na Jefferson High School em Port Arthur no ano de 1960, e foi para a Universidade do Texas, na cidade de Austin, onde começou a cantar blues e folk com amigos.

Cultivando uma atitude rebelde, Joplin se vestia como os poetas da geração beat, mudou-se do Texas para San Francisco em 1963, morou em North Beach, e trabalhou como cantora folk. Por volta desta época seu uso de drogas começou a aumentar, incluindo a heroína. Janis sempre bebeu muito em toda a sua carreira, e sua bebida preferida era a Southern Comfort. O uso de drogas chegou a ser mais importante para ela do que cantar, e chegou a arruinar sua saúde.

Depois de retornar a Port Arthur para se recuperar, ela voltou para San Francisco em 1966, onde suas influências do blues a aproximaram do grupo Big Brother & The Holding Company, que estava ganhando algum destaque entre a nascente comunidade hippie em Haight-Ashbury. A banda assinou um contrato com o selo independente Mainstream Records e gravou um álbum em 1967. Entretanto, a falta de sucesso de seus primeiros singles fez com que o álbum fosse retido até seu sucesso posterior.

O destaque da banda foi no Festival Pop de Monterrey, com uma versão da música “Ball and Chain” e os marcantes vocais de Janis. Seu álbum de 1968 Cheap Thrills fez o nome de Janis.

Ao sair da banda, Janis formou um grupo chamado Kozmic Blues Band, que a acompanhou em I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama! (1969). O grupo se separou, e Joplin formou então o Full Tilt Boogie Band. O resultado foi o álbum Pearl (1971), lançado após sua morte, e que teve como destaque as músicas “Me and Bobby McGee” (de Kris Kristofferson), e “Mercedes-Benz”, escrita pelo poeta beatnik Michael McClure.

Joplin morreu de overdose de heroína em 4 de outubro de 1970, em Los Angeles, Califórnia, com apenas 27 anos. Foi cremada no cemitério-parque memorial de Westwood Village, na cidade de Westwood, Califórnia, e suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico numa cerimônia. O álbum Pearl foi lançado 6 meses após sua morte. O filme The Rose, com Bette Midler no papel de Janis Joplin, baseou-se em sua vida.

Ela hoje é lembrada por sua voz forte e marcante, bastante distante das influências folk mais comuns em sua época, e também pelos temas de dor e perda que escolhia para as suas músicas.

Disse: “Não faça compromissos, você é tudo o que você tem”.

 

James Brown

 
James Joseph Brown Jr., ou simplesmente James Brown, (Barnwell, Carolina do Sul, 3 de Maio de 1933 — Atlanta, Geórgia, 25 de Dezembro de 2006) foi um cantor, compositor e produtor musical norte-americano reconhecido como uma das figuras mais influentes do século XX na música.

Nascido na Carolina do Sul, foi um prolífico letrista e produtor musical, foi o principal impulsionador da evolução do gospel e do rhythm and blues para o soul e o funk, sendo a invenção deste último gênero creditada a ele. Também deixou sua marca em outros gêneros musicais, incluindo rock, jazz, reggae, disco, no hip-hop e na música dançante e eletrônica em geral.

Foi abandonado aos 4 anos por seus pais e deixado aos cuidados de parentes e amigos. Cresceu nas ruas de Augusta (Geórgia), onde cantava e dançava para pagar por sua vaga no quarto de um bordel.

Aos 16 anos, passou três anos em um reformatório por roubar carros.

Durante os anos 60, lançou canções tais como “Papa’s Got a Brand New Bag”, “I Got You (I Feel Good)”, “Get Up (I Feel Like Being a Sex Machine)” e “I’m Black and I’m Proud”.

Jamiroquai

 
Jamiroquai é uma banda britânica liderada pelo cantor inglês Jason Kay.
A banda é popular no mundo todo e é o membro mais conhecido do “acid jazz”, movimento londrino do início dos anos 90; junto a outros grupos como Incognito, Brand New Heavies, Galliano, e Corduroy.

O nome Jamiroquai é derivado do nome da tribo Iroquoi (nativos norte-americanos), com os quais Jay Kay diz se identificar filosoficamente, combinado à expressão ‘Jam’ (como em Jam Session), do idioma inglês.

Formação da banda:
Jason Kay (Jay Kay), o líder do grupo, nasceu em Manchester, Inglaterra. Talvez influenciado pela mãe, uma cantora britânica que actuava em bares e que chegou a ter o seu próprio programa de televisão nos anos 70, Jay Kay desde cedo mostrou grande aptidão e uma enorme paixão pela música.

Em 1989 conseguiu comprar uma bateria e gravar umas maquetas com a ajuda de um amigo. Mais tarde assinou contrato com a gravadora britânica Acid Jazz. Em 1991 após ter sido recusado numa audição para se tornar o cantor da banda Brand New Heavies, Jay Kay se juntou aos músicos N. Van Gelder, Toby Smith, Stuart Zender e Wallis Buchanan, formando assim a banda Jamiroquai.


Primeiro single:
O primeiro single da banda “When you gonna learn?” originou uma disputa entre editoras que acabou por ser ganha pela Sony, com quem assinaram um contrato de oito álbuns, uma proeza para um jovem que andava de skate, tinha uma paixão por roupas vintage e usava um chapéu esquisito.


Sucesso atual:
Já se passaram treze anos desde que assinou com a Sony um contrato sem precendente para 8 álbuns. Depois de 20 milhões de cópias vendidas, quatro turnês mundiais e 141 semanas na tabela de singles britânica, pode dizer-se que a aposta da Sony deu frutos.


Evolução da banda:
O primeiro disco, “Emergency On Planet Earth”, de 1993, foi o álbum que mais cópias vendeu em menos tempo, desde os tempos de “Faith”, de George Michael.

‘Return Of the Space Cowboy’, de 1994, com os seus comentários satíricos e mordazes, é bastante agressivo, mas o sucesso da banda não ultrapassou as fronteiras britânicas. Entretanto, o álbum que deu a conhecer Jamiroquai em nível mundial – ‘Travelling Without Moving’ – veio com um aviso preocupante, profético, sobre os perigos associados à engenharia biogenética. Tal álbum foi precedido pelo single Cosmic Girl, single de 4 faixas com remixes sobre o hit de Jamiroquai.

O single vencedor de um Grammy e quatro prémios MTV, ‘Virtual Insanity’, foi lançado no dia em que a ovelha Dolly nasceu. Este álbum conquistou a crítica e o público tendo atingido o estatuto de platina em todo o mundo.

Logo após ‘Virtual Insanity’, surgiram desavenças durante a criação do “Synkronized”. Com o álbum quase pronto, Zender deixou o Jamiroquai, que por motivos de direitos autorais teve que criar novas músicas, basicamente um novo álbum que não constasse Zender como co-autor. Boatos dizem que Stuart Zender reclamou que Jay estava ganhando muito mais dinheiro que os outros, e estava insatisfeito com isso. Há também uma especulação de que a última faixa do “Synkronized”, intitulada King for a Day, é composta pelo Jay sobre a sua visão a respeito de Zender e de sua ganância.

Depois do álbum “Synkronized”, já sem a colaboração de Stuart Zender, os Jamiroquai colaboraram em “No Boundaries”, um projecto que contou com vários artistas, como Pearl Jam e Alanis Morissette, cujas receitas reverteram para os refugiados do Kosovo.

Em 2001 lançam “A Funk Odyssey”, que trouxe o hit Love Foolosophy, e depois retiram-se para passar os quatro anos seguintes a preparar “Dynamite” (2005).

Com um estilo de vida genuinamente de estrela de rock – Jay Kay possui uma mansão em Buckinghamshire com uma garagem cheia de carros desportivos – seria compreensível se o cantor, que assinou um contrato histórico enquanto vivia num cubículo em Ealing, no Oeste de londres, tivesse passado os quatro anos a seguir ao sucesso do seu primeiro álbum ‘A Funk Odyssey’ a gozar os frutos do seu trabalho.

Dynamite foi escrito e gravado em Espanha, Itália, Costa Rica, Escócia, Nova Iorque, Los Angeles e também no seu próprio estúdio, criado para o efeito na sua mansão em Buckinghamshire.

Este álbum é não só um consolidar de treze anos do som característico da banda, mas também uma prova de que, aos 35 anos, Jay Kay ainda tem muito para dar aos fãs.

O single ‘Feels Just Like It Should’ é um rosnar com poder, o funk orgânico de Jamiroquai passado por uma trituradora digital e ligado a um groove ‘sujo’.

‘Black Devil Car’ – ‘Cosmic Girl’ com guitarras e uma mente perversa. O ritmo disco chic deste tema reforça a sensação de “estar na boa” enquanto que ‘Seven Days in Sunny June’, com o seu leve balançar, é puro romance à Jamiroquai, apenas com mais soul.

Vale lembrar que da formação atual (referente ao “Dynamite”) apenas Jay pertence à formação original.


Discografia:

Álbuns de estúdio:
Emergency on Planet Earth (1993)
The Return of the Space Cowboy (1994)
Travelling Without Moving (1996)
Synkronized (1999)
A Funk Odyssey (2001)
Dynamite (2005)

Ao vivo:
Live In Verona (2002)
Live in Montreux (2003)

Mix:
Late Night Tales: Jamiroquai (2003)

Compilações:
High Times: Singles 1992-2006 (2006)

Jason Derülo

 
Ator, Cantor, Compositor, Coreógrafo e Dançarino nascido na Flórida, no dia 21 de Setembro de 1989, Jason Desrouleaux mais conhecido como Jason Derülo é mundialmente conhecido pelos hits: Whatcha SayIn My HeadDon’t Wanna Go HomeThe Other SideTalk Dirty (feat. 2 Chainz)Wiggle (feat. Snoop Dogg), dentre outros. Atualmente está em divulgação de seu quarto álbum de estúdio, “Everything Is 4”.

Escreveu músicas para artistas como DiddyDanity KaneDonnie KlangSean KingstonCassie e Lil Mama desde que tinha 16 anos, a intenção de se tornar um artista solo. Depois de frequentar escolas de artes cênicas e aprimorando o seu talento como cantor e dançarino (mais atuando em produções teatrais como Ragtime e Smokey Joe’s Cafe), ganhou o grande prêmio no final da temporada 2006 do programa de TV Showtime At The Apollo. Foi descoberto pelo produtor musical J.R. Rotem, que o contratou para sua gravadora Beluga Heights e Warner Bros Records.

Sua carreira musical começou em 2007, quando participou da canção Bossy do rapper Birdman, que foi destaque em seu álbum “5 * Stunna”.

2009 : Jason Derülo em 4 de agosto de 2009, liberou seu single de estréia, “Whatcha Say”. Foi produzido por J.R. Rotem, com produção adicional de Fuego. No final desse mês, a canção estreou em #54 na Billboard Hot 100 e atingiu #1 em novembro do mesmo ano. O videoclipe foi lançado em setembro de 2009, Depois que o single se tornou bem sucedido, começou a trabalhar em seu álbum de estréia. Em 8 de dezembro de 2009 lançou o segundo single do seu álbum, “In My Head”. que alcançou #5 posição na Billboard Hot 100. “Ridin’ Solo” foi o terceiro single do álbum de estréia auto-intitulado, Jason Derülo. Em 16 de Maio de 2010, Ridin’ Solo se tornou o terceiro top hit consecutivo de Derülo no UK Singles Chart. É também o seu número de #1 terceiro consecutivo hit no gráfico da UK R&B. A musica tambem atingiu a posição #9 na Billboard Hot 100. Seu álbum de estréia, Jason Derülo, foi lançado dia 2 de Março de 2010, ficando na posição #20 na Billboard 200. Promoveu álbum em suas aparições na turnê de Lady Gaga, The Monster Ball, como uma das bandas de abertura.

2011 – Presente: Jason lançou Don’t Wanna Go Home como o primeiro single do seu segundo álbum de estúdio intitulado “Future History” a canção atingiu #1 no top Reino Unido Singles Chart e Reino Unido (R&B Chart), tendo o pico de #14 na Billboard hot100. It Girl é o segundo e atual single de divulgação do álbum, foi composta por Jason Derülo, E. Kidd Bogart, Lindy Robbins, Emanuel Kiriakou e produzida por Emanuel Kiriakou. A canção foi lançada em 9 de agosto de 2011 digitalmente na iTunes Store, servindo como o segundo single do disco. Os membros da crítica apreciaram-na devido a sua produção cativante e por sua letra ser amigável para as rádios. Seu videoclipe foi dirigido por Colin Tilley. A canção esta tendo ótima repercussão tendo ate agora o pico de #18 na Billboard hit100.

Discografia
2010 — Jason Derülo
2011 — Future History
2013 — Tattoos
2014 — Talk Dirty
2015 — Everything Is 4

James Blunt

 
James Hillier Blount, nascido em Tidworth, Hampshire, Inglaterra no dia 22 de fevereiro de 1974, mais conhecido como James Blunt é um cantor, compositor e multi-instrumentista britânico.

Em 2007,foi nomeado à 5 Grammy’s e já conquistou vários prêmios importantes em sua carreira. Seu estilo musical varia do pop/folk ao brit-rock.

James passou sua infância vivendo na Inglaterra, Chipre, e na Alemanha, onde seu pai, um coronel do exército britânico Air Corps, e piloto de helicóptero militar, foi colocado em vários momentos.

James começou a se interessar pela música logo na infância, quando sua mãe lhe ensinou a tocar o piano. Na adolescência, passou a ter influências dos amigos e se apaixonou pela guitarra e pelo rock. Escutava artistas como David BowieSupertrampPink Floyd e Led Zeppelin. Mas apesar de toda essa ligação e paixão pela música, a forte tradição militar de sua família o levou a seguir caminhos diferentes.

James cursou Engenharia Aeroespacial e Sociologia, pela Royal Military Academy Sandhurst. À medida que o exército britânico patrocinou sua educação universitária, ele foi obrigado a servir um mínimo de quatro anos nas forças armadas. Ele foi encomendado como um segundo tenente da Guarda Vida, uma unidade da Cavalaria doméstica, onde subiu para o posto de capitão. Um das suas primeiras missões foi na British Army Formação Unidade Suffield em Alberta, no Canadá, onde a sua esquadra foi postada por um período de seis meses em 1998 para atuar em guerra.

Em 1999, atuou como um blindado reconhecimento oficial na implantação da NATO no Kosovo. Inicialmente atribuído à fronteira da Macedónia-Iugoslávia, capitão Blount e sua unidade trabalhou à frente da linha de frente direcionando forças sérvias e segmentação posições para os bombardeamentos da NATO. Ele liderou a primeira esquadra de tropas para entrar Priština, e foi o primeiro funcionário britânico a entrar no capital do Kosovo. Blount também foi introduzido para o trabalho dos Médicos sem Fronteiras (MSF), um grupo de ajuda humanitária mais conhecido por seu tratamento médico de emergência em regiões de conflitos. Desde então, James tem apoiado a MSF através de leilões e arrecadando ajuda em muitos de seus concertos.

Houve momentos menos intensos durante a missão de James no Kosovo, no entanto. Blount tinha trazido junto seu violão, e tocava para distrair a tropa. Em alguns lugares, a paz da música era compartilhada como uma refeição com os hospitaleiro locais. Foi lá que, enquanto em serviço, ele escreveu a canção “No Bravery”, que fala sobre o mal que a guerra traz.

Um forte esquiador, capitão Blount agregou-se à Cavalaria Alpine Ski Team em Verbier, Suíça, e acabou se tornando o campeão de esqui de todo o Corpo Royal. Ele tinha estendido o seu serviço militar, em Novembro de 2000, e após um intenso período de seis meses foi destacado para o regimento Household Cavalaria Montada em Londres, Inglaterra. Durante este destacamento, Blunt foi entrevistado sobre suas responsabilidades em um programa de televisão “Meninas no Topo”, destacando uma série incomum de escolhas profissionais. Ele era guarda no caixão da Rainha Mãe e fazia parte do cortejo fúnebre, em 9 de Abril 2002.

James deixou o exército em outubro de 2002, após ter servido seis anos. O rapaz então, com 28 anos, passou a se dedicar a sua paixão: a música. Tocava em bares de Londres e morava em um apartamento sujo. Foi então que em 2003 fechou contrato com a EMI Music e passou a gravar demos. Em um dos seus concertos de iniciante, conheceu a ex-integrante do grupo 4 Non Blondes, a produtora Linda Perry, que lhe ofereceu um contrato com sua pequena gravadora Custard, filiada da Atlantic Records. Apesar de ser uma gravadora pequena, Custard ofereceria o que a EMI não poderia oferecer: liberdade para James criar e desenvolver livremente as próprias músicas e ainda poderia trabalhar com o produtor que quisesse. James Hillier Blount então adotou o nome James Blunt e assim nasceu “Back to Bedlam”, o álbum de estréia do cantor, lançado em 2004, sendo o disco mais vendido da década no Reino Unido (dados de 2010).

Os seus primeiros singles ‘’High’’ e ‘’Wisemen’’ fizeram um discreto sucesso na Europa, mas James Blunt conseguiu atravessar fronteiras com a música ‘’You’re Beautiful’’ que fez um enorme sucesso, sendo primeiro lugar até mesmo nos Estados Unidos, onde um artista masculino britânico não alcançava o topo desde Elton John em 1997. Em 2006, gravou um DVD/CD titulado “Chasing Time: The Bedlam Sessions”.

O nome Bedlam é referente a um hospicio de Londres. Quando o pai de James lavou as mãos quando o filho disse que ia deixar a carreira militar, James teve problemas financeiros pois seu pai disse que não iria bancá-lo e que ele voltaria a suas maluquices (back to bedlam).

Em 2007 lançou o segundo álbum, chamado All the Lost Souls, que teve sucessos como Same Mistake, Carry You Home, 1973 e I Really Want You. Também alcançou um bom reconhecimento do público em muitos países. Não teve tanto reconhecimento pela mídia em massa como o primeiro, mas é um album muito bem aclamado pela critica. Em 2008, lançou-se o Deluxe Edition desse mesmo album, que contém um DVD com algumas apresentações ao vivo durante sua turnê, video-clipes do All The Lost Souls e o documentário ‘’Return To Kosovo’‘. Nesse mesmo Deluxe Edition, tem o single Love Love Love e mais 3 covers ao vivo.

Em 2008, também participou de um dueto com a cantora e compositora italiana Laura Pausini, a canção Primavera in Anticipo, do álbum Primavera in Anticipo, que foi lançada como single de Laura na terceira semana de Janeiro.
Laura e James são da mesma gravadora e o mesmo aceitara de imediato fazer o dueto com a pop star italiana. James também faz a versão em espanhol dessa música, Primavera Anticipada.

Seu terceiro album será titulado ‘’Some Kind Of Trouble’’ e está previsto para Novembro.Com o single já divulgado chamado Stay The Night

Jason Mraz

 
Jason Thomas Mraz (nascido em 23 de Junho de 1977) é um cantor, violonista e compositor nascido e criado em Mechanicsville, Virginia, Estados Unidos está presente desde 1999. Nas suas influências encontram-se reggaerockfolkpopjazz e hip-hop.

Estudou na Universidade de Longwood por pouco tempo, tendo depois uma curta passagem pela Academia Dramática Americana (para estudar Teatro Musical) em Nova Iorque, mudando-se para San Diego.

O seu primeiro projecto musical foi “A Jason Mraz Demonstration”, em 1999, gravado de forma independente e contendo 8 faixas da sua própria autoria. Depois deste viriam mais 4 EPs.

Apenas em 2002, Mraz assinou pela Elektra Records, voltando a Virginia para trabalhar com o produtor John Alagía no seu álbum de lançamento, Waiting for My Rocket to Come,que seria certificado platina em Julho de 2004 e alcançaria o #2 do Billboard’s Chart. O seu primeiro single, “The Remedy (I Won’t Worry)” , foi co-escrito pela equipe de produção musical The Matrix (que já escreveu músicas desde Avril Lavigne até Korn, passando por Britney Spears e Christina Aguilera).

Também em 2004 o cantor lança um CD/DVD do concerto gravado um ano antes, em Milwaukee, no estado norte-americano de Winsconsin. O álbum, intitulado de “Tonight, not again: Jason Mraz live at the Eagles Ballroom”, ficou entre os 50 melhores álbuns da Billboard 200.

Em Junho e Julho de 2005, Mraz abriu todos os espectáculos de Alanis Morissette durante a sua tour Jagged Little Pill Acoustic. Em 2005 ele lança o seu 2º alguns de originais, Mr. A-Z, pela Atlantic Records, que ficaria em #55 na Billboard 200 album chart. Em Dezembro, o álbum receberia ainda uma nomeação para um Grammy para Melhor Non-Classical Álbum Projectado, ao passo que o seu produtor era nomeado para Produtor do Ano.

Mraz começou a sua tour para o álbum “Mr. A-Z” a 12 de Setembro nos San Diego Music Awards. Essa mesma tour teria a colaboração de vários artistas como Bushwalla e Tristan Prettyman, com quem Mraz tinha co-escrito o dueto “Shy That Way” em 2002 e “All I Want For Christmas is Us”. Mraz e Prettyman andaram, acabando a relação em 2006.

Em Novembro de 2005, Mraz abriu alguns dos concertos dos Rolling Stones na sua world tour. Também em 2005, Mraz foi um dos vários cantores (estando também incluídos artistas como: Tristan Prettyman, Joss Stone, Keith Urban, Alanis Morissette e Michelle Williams) a figurarem no anúncio da Gap intitulada “Favorites” “. Em Dezembro de 2005, Mraz lança a primeira parte do seu podcast.

Em Maio de 2006, Mraz faz uma tour pelos EUA actuando sobretudo em festivais de música pelos EUA e alguns espectáculos na Irlanda e Reino Unido.

Em Dezembro de 2006 foi lançado Selections for Friends, um álbum de actuações ao vivo disponivel apenas na internet, gravado durante a tour Songs for Friends.

Jason Mraz em 2007 começou a desenvolver o seu novo single “The Beauty in Ugly”, - um remake do seu antigo single “Plain Jane” que ele reescreveu para o programa Betty Feia (Ugly Betty na versão original).

Em 2007, o concorrente a American Idol Chris Richardson canta “Geek in the Pink”, ganhando assim o conhecimento e interesse dos Media e aumentando o nº de downloads no iTunes.

Em 2008, mais exactamente em 13 de Maio de 2008, Jason lança mais um disco “We sing. We dance. We steal things”, cujo nome se deve a uma citação de David Shrigley (que captou a atenção de Mraz numa viagem à Escócia) e conta com a participação de Colbie Caillat (Bubbly; Realize) na canção “Lucky” e James Morrisson (You Give Me Something) na faixa “Details in the Fabric”.

Entre 2 de junho de 2008 e 16 de janeiro de 2009 a Rede Globo exibiu a telenovela brasileira A Favorita, que contou com a música “I’m yours” de Jason Mraz, trilha sonora do personagem Cassiano, interpretado pelo ator Thiago Rodrigues.

No ano de 2009, sua música Lucky foi tema do casal Bianca e Felipe na novela Caras e Bocas.

O curioso acerca desta obra é que esta foi lançada primeiramente como EP em três partes “We sing.”, “We dance.” e “We steal things.”, cada uma delas contendo quatro músicas.

Pearl Jam

 
Pearl Jam é uma banda norte-americana de Grunge, formada no ano de 1990 em Seattle, Washington. Desde sua origem, sua formação incluiu Eddie Vedder (vocais, guitarra rítmica), Jeff Ament (baixo), Stone Gossard (guitarra rítmica) e Mike McCready (guitarra solo), passando por mudanças na bateria, sendo Matt Cameron, que também compõe o Soundgarden, o atual baterista da banda.
Formada após a dissolução da Mother Love Bone, banda anterior de Ament e Gossard, o Pearl Jam estourou no mainstream com seu primeiro álbum, Ten. Uma das bandas-chave do movimento grunge dos anos 90, o Pearl Jam foi criticado em seu início, sendo estereotipado como um grupo com propósitos somente comerciais. Todavia, através da carreira da banda, seus membros se tornaram notados pela sua recusa por aderir às tradicionais práticas da indústria musical, incluindo a recusa em produzirem videoclipes e o engajamento em um boicote contra a Ticketmaster. Em 2006, a Rolling Stone descreveu a banda como tendo “gastado muito da última década deliberadamente tentando destruir sua própria fama.”
Desde sua formação, a banda já vendeu mais de 30 milhões de álbuns nos Estados Unidos, e um número estimado de 60 milhões ao redor do mundo. O Pearl Jam já superou diversos de seus contemporâneos do rock alternativo do começo dos anos 90, sendo considerada uma das bandas mais influentes da década. O Allmusic se refere ao Pearl Jam como “a banda americana de rock & roll mais popular dos anos 90.”

Jay-Z

 
Jay-Z, nome artístico de Shawn Corey Carter, (Brooklyn, Nova York, Estados Unidos - 4 de Dezembro de 1969) é um famoso rapper, presidente e CEO da Def Jam e Roc-A-Fella Records. Em 2006, estava no fim de sua carreira como rapper, porém, ressurgiu com um novo álbum. Se casou com Beyoncé, numa cerimônia discreta, para 30 pessoas em Nova York.

Carreira
Nascido no dia 4 de Dezembro de 1969, em Nova York, hoje um dos maiores e mais renomados cantores de Rap, Black e R&B da atualidade. Já fez parte do grupo Original Flavor, começou a sua carreira solo em 1996, com o álbum Reasonable Doubt. Ainda no início da sua carreira, formou a sua própria editora, a Roc-A-Fella Records, da qual também fazem parte Beanie Sigel, Freeway, Memphis Bleek, Kanye West entre outros.

Mais tarde, e tal como outros artistas, lançou a sua própria marca de roupa, a Roc-A-Wear.

Em relação ao seu último álbum, podem retirar-se singles como “Change Clothes”, que conta com a participação de Pharrell Williams, “Dirt Off Your Shoulder”, “Encore” e ainda “99 Problems”.

Em 2000, ajudou a escrever a faixa “Get Down With Me” com as Spice Girls para o álbum Forever, fazendo participações na música também.

Mais recentemente, e depois do lançamento de Unfinished Business, em que atua ao lado de R.Kelly, e de Collision Course, em que divide o palco com o Linkin Park, Shawn Carter foi nomeado para o cargo de presidente da Def Jam Records.

Chegou a afirmar que The Black Album seria o seu último álbum, mas aparentemente tudo não passou de manobra de marketing, pois ao que parece o MC continuará a lançar as suas obras.

Hoje é um rapper muito conceituado, porém no passado quase formou o que para muitos seria um super grupo, agenciado por Irv Gotti, dono da Murder Inc. Jay-Z quase se uniu em um só grupo com outros dois renomados rappers, DMX e Ja Rule, este para muitos seria um grupo dos sonhos, porém apesar de não ter se concretizado Jay-Z, DMX e Ja Rule fizeram algumas músicas juntos como “Murdagram” e “It’s Murda”.

Discografia
Álbuns de Estúdio

1996 - Reasonable Doubt
1997 - In My Lifetime, Vol. 1
1998 - Vol. 2… Hard Knock Life
1999 - Vol. 3… Life and Times of S. Carter
2000 - The Dynasty: Roc La Familia
2001 - The Blueprint
2002 - The Blueprint 2: The Gift & the Curse
2003 - The Black Album
2006 - Kingdom Come
2007 - American Gangster
2009 - The Blueprint 3

Compilações
2001 - Jay-Z: Unplugged
2002 - Chapter One: Greatest Hits
2003 - The Blueprint 2.1
2003 - Bring It On: The Best of Jay-Z
2006 - Greatest Hits

Colaborações
1998 - Streets Is Watching - (com Vários Artistas)
2002 - The Best of Both Worlds - (com R. Kelly)
2004 - Unfinished Business - (com R. Kelly)
2004 - Collision Course - (com Linkin Park)
2011 - Watch the Throne (with Kanye West)

Filmografia
1998 - Streets Is Watching
2000 - Hard Knock Life
2002 - State Property
2002 - Paper Soldiers
2004 - Fade To Black
2006 - Diary of Jay-Z: Water for Life

Gentle Giant

 

Gentle Giant foi um grupo de rock progressivo formado em 1970, no Reino Unido pelos três irmãos Shulman, após o término da banda pop Simon Dupree and the Big Sound em 1969. Gravaram doze álbuns entre 1970 e 1980. Inspirados por antigos filósofos, eventos pessoais e os trabalhos de François Rabelais, a proposta da banda era expandir as fronteiras da música popular contemporânea, com o risco de se tornar muito impopular.

Gentle Giant foi uma das grandes bandas de rock progressivo durante a década de 70. E um dos mitos criados por esse estilo, visto que existem hoje legiões de fãs da banda espalhadas pelo mundo. Eles criaram 12 álbuns num período de 10 anos, cheios de música complexa e maravilhosa que ainda cativa novos admiradores. A banda foi formada pelos três irmãos Shulman (Phil, Derek e Ray) todos ex-integrantes da banda britânica pop/soul/psicodélica Simon Dupree and the Big Sound formada em 1966. No início, tocaram por toda a Inglaterra durante 4 anos, sendo bem recebidos pelas rádios e TV.

Lançaram um álbum com um single no Top 5 da parada britânica, mas sem deixar uma impressão indelével na cena musical britânica. Pelo final de 1969, os Shulmans terminaram a Simon Dupree e lançaram seus olhares sobre o crescente fascínio do meio musical por uma música mais criativa e inteligente que viria a ser chamada de Rock Progressivo.

No início de 1970, eles formaram o Gentle Giant, junto com Martin Smith, Kerry Minnear e Gary Green. O novo grupo começou a fazer um som mais aventureiro, desafiante e distinto de tudo o que se conhecia em termos de música. Tinham como influências musicais rock, jazz, música clássica, avant-garde, blues e música medieval inglesa. Uma outra característica da banda eram os vocais múltiplos e sincronizados, pouco comuns na sua época.

Discografia

  • Gentle Giant (1970)
  •  
  • Acquiring the Taste (1971)
  •  
  • Three Friends (1972)
  •  
  • Octopus (1972)
  •  
  • In a Glass House (1973)
  •  
  • The Power and the Glory (1974)
  •  
  • Free Hand (1975)
  •  
  • Interview (1976)
  •  
  • The Missing Piece (1977)
  •  
  • Giant for a Day (1978)
  •  
  • Civilian (1980)

 

Rod Stewart

 
Roderick David Stewart, conhecido como Rod Stewart, (Highgate, Londres, 10 de janeiro de 1945) é um cantor e compositor britânico, mais conhecido por sua voz áspera e rouca, exemplificada em sua canção mais famosa, “Maggie May”.

Durante sua carreira, Rod Stewart foi integrante de diversos grupos, entre eles:

Jimmy Powell and the Five Dimensions (1963);
The Hoochie Coochie Men later Steampacket (1964-1965);
Shotgun Express (1966);
Jeff Beck Group (1966-1969);
The Faces (1969-1975).

Conhecido por sua voz áspera e rouca, Rod Stewart começou a ficar conhecido no final dos anos 60 quando participou da Jeff Beck Group e depois juntou-se ao The Faces iniciando paralalelamente sua carreira solo que já dura cinco décadas.

Ao longo de sua carreira, Rod atingiu várias vezes as paradas de sucesso, principalmente na Inglaterra onde ele atingiu o primeiro lugar com seis álbuns e por 24 vezes ficou entre o top 10 e seis vezes na posição número 1 entre as músicas mais executadas. É estimado que Rod Stewart tenha vendido por volta de 250 milhões entre álbuns e singles. Sua canção mais vendida foi o hit “Da Ya Think I’m Sexy?” de 1978.

Biografia

* Primeiros Anos

Stewart era o mais novo de cinco filhos do casal Robert e Elsie Stewart.[3] Rod foi o único dos filhos do casal a nascer na Inglaterra depois que a família mudou-se da Escócia. Ele frequentou a William Grimshaw School em Hornsey.

A família Stewart era grande fã do cantor Al Jolson, Rod colecionava seus álbuns, lia livros sobre ele e foi influênciado por seu estilo de performace. Rod decidiu aprender a tocar guitarra aos 11 anos e juntou-se a um grupo de skiffle com colegas da escola chamado Kool Kats, tocando canções de Lonnie Donegan e Chas McDevitt.

1960–1969

Depois de deixar a escola, Rod Stewart trabalhou pouco tempo como pintor de silk screen[5]. Ele também jogou futebol no Brentford Football Club (situado em Londres). Trabalhou também como coveiro, entre outras coisas. Rod apoiava a campanha de desarmamento nuclear e participou de um protesto em Aldermaston onde foi preso. Ele logo passou a seguir a carreira de músico juntando-se ao cantor de folk Wizz Jones no início dos anos 60 e acabou viajando pela Europa como busker (pessoa que toca em lugares públicos em troca de dinheiro), assim ele foi deportado da Espanha por vadiagem.

Na primavera de 1962, Rod ajudou a fundar o The Ray Davies Quartet, mais tarde Ray Davies faria sucesso com a banda The Kinks. Ele tocou com a banda pelo menos em uma ocasião, mas logo largou-a devido a reclamações sobre sua voz e também por diferenças pessoais e musicais com o resto da banda.

Depois de voltar a Londres ele juntou-se a Jimmy Powell & the Five Dimensions em 1964 como vocalista onde também tocava gaita. Juntos eles gravaram um single pela Pye Records. Long John Baldry descobriu Rod tocando em trens por dinheiro (“busking”) e o convidou para juntar-se na The Hoochie Coochie Men com a qual gravou um single “Good Morning Little Schoolgirl”. The Hoochie Coochie Men evoluiu para a Steampacket com Rod Stewart, Long John Baldry, Julie Driscoll, Brian Auger, Mickey Waller e Rick Brown. A Steampacket viajou com os Rolling Stones e os the Walker Brothers na tournê de verão de 1965. Eles também gravaram canções que não foram lançadas em um álbum até 1970, depois que Rod Stewart tornau-se bem conhecido no meio musical. Nos anos 60, Rod Stewart ganhou o apelido de “Rod the Mod” devido a sua aparição em um documentário da BBC sobre o estilo de vida dos Mods.

O Steampacket acabou em 1966 e Rod Stewart juntou-se ao Shotgun Express como líder vocal junto a Beryl Marsden. Entre os integrantes do Shotgun Express estavam Mick Fleetwood e Peter Green (que formariam o Fleetwood Mac), além de Peter Bardens. Shotgun Express lançou somente um single antes de acabar.

Rod Stewart então juntou-se ao Jeff Beck Group como vocalista, onde tocou com Ronnie Wood. Em 1968, o primeiro álbum da banda Truth tornou-se um sucesso. O segundo álbum Beck-Ola (Cosa Nostra) também foi um hit em 1969 mas os integrantes foram abandonando o grupo que chegou ao fim no fim do mesmo ano.

1969–1975

O grupo norte-americano Cactus ofereceu a Rod um emprego como líder vocal mas ele e Ronnie Wood decidiram juntar-se ao The Faces (remanecentes do Small Faces depois que o cantor Steve Marriott deixou o grupo).

Rod Stewart também assinou um contrato solo para gravar com a Mercury Records. An Old Raincoat Won’t Ever Let You Down foi seu primeiro álbum solo em 1969 (conhecido também como The Rod Stewart Album nos Estados Unidos). O álbum incluiu alguns covers entre eles a canção “Handbags and Gladrags”.

O álbum de estréia do The Faces foi lançado em 1970, First Step com um rock similar ao estilo dos Rolling Stones distanciando-se do rock psicodélico do Small Faces. No mesmo ano, Rod Stewart lançou seu segundo álbum solo, Gasoline Alley, logo, Rod iniciou sua tournê solo. No mesmo ano, ele participou como cantor convidado na canção “In a Broken Dream” do grupo australiano Python Lee Jackson e quando a canção foi lançada em 1972 tornou-se um hit mundial.

Em 1971, Rod Stewart conseguiu atingir o primeiro lugar nas paradas de sucesso com a canção “Maggie Mae” e também com o álbum Every Picture Tells a Story tanto nos Estados Unidos como no Reino Unido. Paralelamente a carreira solo, o segundo álbum do The Faces foi lançado no mesmo ano, Long Player (pouco meses antes do álbum solo Every Picture Tells a Story). O único sucesso do The Faces a atingir o Top 40 nos Estados Unidos foi a canção “Stay With Me” do terceiro álbum da banda, A Nod Is as Good as a Wink…To a Blind Horse lançado no final de 1971. O The Faces tinha uma tournê em 1972 mas a tensão no grupo crescia a cada instante a medida que a carreira solo de Rod Stewart atingia maior sucesso do que a da banda. Rod Stewart lançou outro álbum solo ainda no mesmo ano, Never a Dull Moment, repetindo a fórmula de Every Picture, o álbum atingiu o primeiro lugar no Reino Unido e o segundo nos Estados Unidos.

O The Faces lançou seu último álbum, Ooh La La, em 1973. O álbum atingiu o número 1 no Reino Unido e a vigésima primeira posição nos Estados Unidos. A última tournê do The Faces foi em 1974 e no ano seguinte a banda chegou ao fim com Ronnie Wood juntando-se aos Rolling Stones como guitarrista e Rod Stewart prosseguindo em sua carreira solo.

Ainda em 1974, Rod Stewart lançou seu quinto álbum solo, Smiler, que segundo a crítica foi o mais fraco da carreira solo durante a década de 70 mas mesmo assim o álbum atingiu o número 1 no Reino Unido.

1975–1981

Em 1975, Rod Stewart mudou-se para os Estados Unidos e pediu a cidadania norte-americana devido ao romance que tinha com a atriz Britt Ekland. Ele lançou o álbum Atlantic Crossing por uma nova gravadora. Com Atlantic Crossing ele voltou ao Top 10 da Billboard. A canção de maior sucesso do álbum foi “Sailing” que acabou atingindo o número 1 no Reino Unido. Outra canção bem conhecida do álbum foi “I Don’t Want To Talk About It”.

Em 1976, ele fez enorme sucesso com a canção “Tonight’s the Night” que fez parte do álbum A Night on the Town, o primeiro álbum a ganhar um disco de platina pelas vendas. Outras duas canções do álbum “The First Cut is the Deepest”, um cover de Cat Stevens, e “The Killing of Georgie (Part 1 and 2)” também fizeram muito sucesso.

O oitavo álbum de Rod Stewart, Foot Loose & Fancy Free de 1978 emplacou sucessos como “You’re In My Heart” (primeiro lugar nos Estados Unidos), “Hot Legs” e “I Was Only Joking”. A música “You’re In My Heart”, inclusive, foi dedicada ao seu amor ao seu país de origem, a Escócia. Esta paixão pode ser confirmada no vídeo-clip da música, onde as suas imagens dividem espaço com lances de partidas de futebol da Seleção da Escócia, que mostram a garra e a determinação de seus jogadores. Uma das cenas, por exemplo, mostra um atacante correndo atrás da bola e, sem deixá-la sair pela linha de fundo, consegue cruzá-la para a dentro da grande área.

Em 1979, ele lançou a canção “Da Ya Think I’m Sexy?” que em 2004 entrou na lista das 500 melhores canções da revista Rolling Stone (#301). A canção impulsionou o álbum Blondes Have More Fun…or do they? a vender 4 milhões de cópias e este foi o último álbum e Rod Stewart que chegou ao número 1 na Billboard. A canção “Da Ya Think I’m Sexy?” perdeu um processo por plágio para o cantor brasileiro Jorge Ben Jor pela canção “Taj Mahal”, como punição Rod Stewart concordou em doar os royalties da sua canção para a UNICEF e cantá-la no Music for UNICEF Concert feito na Assembléia Geral das Nações Unidas realizado ainda no mesmo ano.

Em 1980, Rod lançou o álbum, Foolish Behaviour, com influência new wave que não foi bem recebido. A influência new wave continuou no próximo álbum, Tonight I’m Yours que fez sucesso com as canções “Young Turks” assim como a que dava título ao álbum.

Em 18 de dezembro de 1981, Rod Stewart tocou no Los Angeles Forum, com Kim Carnes e Tina Turner. Este show foi transmitido para o mundo todo chegando a uma audiência de 35 milhões de pessoas.

1982–2001

A carreira de Rod Stewart teve uma baixa entre os álbuns Tonight I’m Yours (1981) e Out of Order (1988) segundo os críticos embora tenha conseguido alguns sucessos mas em menor proporção dos anos anteriores. Em 1983, a canção “Baby Jane” do álbum Body Wishes tornou-se sua última canção a alcançar o número 1 no Reino Unido. Neste álbum, “What Am I Gonna Do (I’m so in Love with you)” também obteve sucesso porém modesto. No ano seguinte, o álbum Camouflage ganhou o disco de ouro no Reino Unido e as canções “Infatuation” e “Some Guys Have All The Luck” alcançaram certo sucesso. Rod também se reuniu com o velho amigo Jeff Beck para gravar a canção “People Get Ready”.

Em janeiro de 1985, ele tocou no Rock in Rio para uma audiência estimada de 100.000 espectadores. Em 1986 foi a vez do lançamento do álbum Every Beat Of My Heart, cuja canção homônima atingiu grande sucesso. Em 1988, ele lançou o álbum Out Of Order, produzido por Andy Taylor do Duran Duran e Bernard Edwards do Chic. “Forever Young” e “Lost in You” deste álbum foram significante hits na Billboard Hot 100. “Forever Young” foi uma inconciente revisão da canção homônima de Bob Dylan e ambos concordaram em dividir os royalties.

Em 1989, Rod fez uma versão para a canção de Tom Waits, “Downtown Train” que atingiu o número 2 nos Estados Unidos em 1990. Esta canção foi lançada em single e depois em coletâneas. O álbum Vagabond Heart de 1991 trouxe alguns sucessos como “Rhythm of My Heart”, “Motown Song”, “Have I Told You Lately” e “It Takes Two” esta última gravada com Tina Turner.

No ano de 1993, ele gravou “All For Love” com Sting e Bryan Adams para a trilha sonora do filme Os Três Mosqueteiros. Ainda no mesmo ano, Rod Stewart reuniu-se com Ronnie Wood para gravar o especial MTV Unplugged. No ano seguinte, ele entrou para o Rock and Roll Hall of Fame e no dia 31 de dezembro tocou para 3.5 milhões de pessoas na Praia de Copacabana no Rio de Janeiro.

Em 1995, depois de 4 anos sem lançar um álbum gravado em estúdio Rod Stewart lança A Spanner in the Works sem muito sucesso. Em 1998, ele lançou seu último álbum pela Warner Bros. contendo versões de velhas canções suas e algumas inéditas. Em 2000, Rod Stewart deixou a Warner Bros. Records e mudou-se para a Atlantic Records. No mesmo ano lançou o álbum Human. Por causa das baixas vendas, a Atlantic Records cancelou o contrato com Rod Stewart e ele acabou assinando contrato com o produtor Clive Davis e a nova gravadora J Records.

2002—atualmente
Rod Stweart em 2005.

Atualmente Rod Stewart têm se concentrado regravando canções dos anos 30 e 40 do “Great American Songbook”. O “Great American Songbook” é um termo dado para canções dos musicais da Broadway escritas por compositores como Irving Berlin, Cole Porter, George Gershwin e Ira Gershwin. O primeiro álbum da série deste songbook foi It Had to Be You … The Great American Songbook lançado em 2002, atingiu o número 1 nos Estados Unidos e oito no Reino Unido.

O segundo álbum da série, As Time Goes By: the Great American Songbook 2, atingiu o número 2 nos Estados Unidos e quatro no Reino Unido. Em 2004 foi lançado o terceiro álbum da série, Stardust … The Great American Songbook 3 que atingiu o primeiro lugar nos Estados Unidos vendendo mais de 200.000 cópias em sua primeira semana. Em 2005 o último álbum da série foi lançado, Thanks for the Memory: The Great American Songbook 4.

No ano seguinte, Rod Stewart retornou ao rock com o lançamento de Still the Same… Great Rock Classics of Our Time, novamente um álbum de regravações mas com alguns clássicos do rock como a canção do Creedence Clearwater Revival, “Have You Ever Seen The Rain”.

Discografia, Álbuns solo

*
o An Old Raincoat Won’t Ever Let You Down (1970)
o Gasoline Alley (1970)
o Every Picture Tells a Story (1971)
o Never a Dull Moment (1972)
o Smiler (1974)
o Atlantic Crossing (1975)
o A Night on the Town (1976)
o Foot Loose & Fancy Free (1977)
o Blondes Have More Fun (1978)
o Foolish Behaviour (1980)
o Tonight I’m Yours (1981)
o Absolutely Live (1982, ao vivo)
o Body Wishes (1983)
o Camouflage (1984)
o Every Beat of My Heart (1986)
o Out of Order (1988)
o Vagabond Heart (1991)
o Lead Vocalist (1993)
o Unplugged… and Seated (1993, ao vivo)
o A Spanner in the Works (1995)
o If We Fall in Love Tonight (1996)
o When We Were the New Boys (1998)
o Human (2001)
o It Had to Be You: the Great American Songbook (2002)
o As Time Goes By: the Great American Songbook 2 (2003)
o Stardust: the Great American Songbook 3 (2004)
o Still The Same Great Rock Classics Of Our Time (2006)

Guns N' Roses

 
Guns N’ Roses é uma banda de hard rock norte-americana formada em Los Angeles, Califórnia em 1985. A banda, liderada pelo vocalista e co-fundador Axl Rose, passou por várias mudanças de formação e controvérsias desde a sua criação. O Guns N’ Roses lançou seis álbuns de estúdio, três EP, um álbum ao vivo e três DVDs musicais ao longo da sua carreira. O álbum mais recente da banda é Chinese Democracy, lançado em 2008 e o primeiro trabalho com novas faixas desde o The Spaghetti Incident?, de 1993.

Suas canções de maior sucesso são “Welcome to the Jungle”, “Paradise City”, “Don’t Cry”, “Sweet Child O’ Mine”, “Patience”, “November Rain” que alcançaram o top 10 da Billboard. Na sua fase nova destacam-se as canções “Chinese Democracy”,” Street Of Dreams “,”This I Love” e “Better”, singles do álbum Chinese Democracy, e “Shackler’s Revenge”, que saiu no jogo Rock Band 2.

A banda já vendeu mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo,[3] sendo cerca de 43 milhões somente nos Estados Unidos.[4] O seu álbum de estréia em 1987, Appetite for Destruction[5] vendeu cerca de 40 milhões de cópias no mundo todo, 23 milhões apenas nos Estados Unidos, sendo certificado 23 vezes platina pela RIAA (Associação da Indústria de Gravação da América).

O estilo musical, a presença em palco e a imagem de bad boy da banda contribuíram para o sucesso do grupo durante uma nova era de dominação do hard rock no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Enquanto o glam metal liderava nas vendas de discos, tabelas de vídeos e rádio, os Guns N’ Roses ofereciam um som mais tradicional do rock, e conquistaram muitos fãs, impressionados pela autenticidade entusiasmante.[6]

A banda teve grande sucesso mundial entre 1988 e 1993, mas devido a conflitos de personalidade entre os membros do grupo levou ao fim do alinhamento original. Atualmente, Axl Rose e Dizzy Reed são os únicos membros originais no alinhamento do Guns N’ Roses, sendo o vocalista desde 1985 e tecladista desde 1990, respectivamente.

Seu novo trabalho, Chinese Democracy foi lançado no dia 23 Novembro (EUA) e 25 de novembro 2008 no Brasil e já vendeu (10 de junho de 2010) cerca de 7 milhões de cópias em todo o mundo, atingindo a certificado de platina nos EUA por chegar a marca de 1 milhão de cópias.

O começo

A história do Guns N’ Roses começa nos meados de 1985 quando o vocalista Axl Rose funde as bandas de qual participava para montar uma nova banda com seu amigo de infância Izzy Stradlin. A banda antes formada pela dupla se chamava Rose, que logo é renomeada para Hollywood Rose. Contava com W. Axl Rose (vocais), Izzy Stradlin (guitarra), Markws Gosbon (guitarra), Rick Holland (baixo) e Johnny Kreiss (bateria). A nova banda consegue algum destaque nos subúrbios de Los Angeles, com muitas composições próprias (que futuramente seriam tocadas pelo Guns N’ Roses) como “My Way, Your Way” (Anything Goes), “Wreckless” (Reckless Life) e “Shadow Of Your Love”. O último show do Hollywood Rose aconteceu na virada do ano de 1984/1985. Após isso a banda se dissolveu.

Assim, ao início de 1985, os ex-membros do Hollywood Rose, Axl Rose e Izzy Stradlin (Guitarra Base), se juntam a três ex-membros de outra banda recém dissolvida: Tracii Guns (Guitarra Solo), Ole Beich (Baixo) e Robbie Gardner (Bateria) da banda L.A. Guns. Com a junção dos membros e dos nomes das duas bandas, surge o Guns n’ Roses. Essa formação porém se apresentou apenas uma única vez, em março de 1985. Após esse show, Ole Beich foi substituído por Duff McKagan.

Com essa formação (Axl, Tracii, Izzy Stradlin, Duff e Robbie), a banda fez mais alguns shows até a metade de 1985, quando a banda sofreu novas alterações: Tracii Guns e Robbie Gardner saíram da banda. Duff McKagan convidou seus antigos parceiros de Road Crew, o guitarrista Slash e o baterista Steven Adler para seus lugares. Nascia assim a formação mais conhecida da banda Guns N’ Roses.

A estréia nos palcos da nova formação aconteceu em 6 de Junho de 1988, no conhecido Troubador em Hollywood, para cerca de 150 pessoas . Após isso, a banda seguiu para Seattle onde teve a sua turnê de estreia, conhecida por Hell Tour. Sobre esta turnê do Guns, pode-se afirmar que foi um fracasso, pois no caminho entre Los Angeles e Seatle, a Van onde os gunners viajavam quebrou, não restando alternativa a não ser abandonar o veículo e pedir carona. E esta carona, demora mais de dois dias para chegar, atrasando seu primeiro compromisso em Seattle, causando, como consequência, o cancelamento da turnê inicial do Guns N’ Roses pelos EUA, fazendo com que Axl e cia vendessem parte do equipamento para voltar para casa.

A Escalada para a Fama

Em 1986, lançaram um EP independente, Live ?!*@ Like a Suicide. Uma das poucas cópias desse EP acabou na gravadora Geffen Records, que decidiu assinar um contrato com a banda.

Appetite for Destruction

Em 1987, com a Geffen na retaguarda da banda, o Guns começa a editar seu primeiro álbum. Nos primeiros meses de 1987, a banda passava por aquela árdua rotina (sexo, drogas, e muito hard rock em suas veias). Axl inclusive gravou sons pornográficos para colocar na música “Rocket Queen”. Hoje conhece-se que os gemidos nessa música provém do ápice de uma gravação real de uma tarde de sexo entre Axl Rose e a namorada na época de Steven Adler. No dia 21 de Julho de 1987, Appetite for Destruction foi lançado. Foi aclamado pela crítica, mas o álbum e seu primeiro single, “Welcome to the Jungle”, ficaram um bom tempo sem muita exposição, quase um ano, - até que David Geffen pediu a MTV para transmitir o videoclipe da música. Apesar de inicialmente passar apenas de madrugada, logo o vídeo se tornou um dos mais requisitados da emissora. O segundo single, “Sweet Child O’ Mine”, foi ainda mais bem-sucedido, e quando o terceiro, “Paradise City”, foi lançado, o álbum já tinha alcançado o topo das paradas.

O Guns começou então a abrir shows para grandes bandas como o Iron Maiden, Rolling Stones e Aerosmith, mas à medida que as vendas de Appetite cresciam, partiram para uma turnê mundial sendo eles os cabeças-de-cartaz de muitos concertos. Na turnê o comportamento dos membros atraía a mídia: Duff, Slash e Steven entravam no palco frequentemente sob efeito de drogas ou álcool, e o guitarrista muitas vezes entrava no palco amparado e desmaiava ao final dos shows. Um show em Donnington, Inglaterra, no festival Monsters of Rock, teve um acontecimento trágico, quando dois fãs morreram acidentalmente pisoteados. Todos os acontecimentos nos seus concertos deram ao grupo o apelido de “A banda mais perigosa do planeta”.

G N’ R Lies

O lançamento seguinte foi G N’ R Lies, em 1988, que incluía as quatro músicas de Live ?!*@ Like a Suicide e mais 4 canções acústicas. O álbum fez sucesso, chegando ao #2 da Billboard, vendendo até hoje 7 milhões de cópias nos EUA e outras 16 milhões mundialmente, e teve dois hits: “Patience” e “Used to Love Her”. Porém uma das músicas, “One in a Million”, que mencionava “niggers” (negros) e “faggots” (bichas), causou polêmica, e Axl Rose foi acusado de racismo e homofobia. Rose negou, dizendo que era fã de homossexuais como Freddie Mercury (Queen) e Elton John e, além disso, Slash era filho de uma negra. Há um pedido de desculpa pelos mal-entendidos que essa música pudesse causar no encarte do álbum.

O mau comportamento de alguns membros levou a gravadora a pedir imediatamente mudanças de comportamento. Os membros começaram a tratar-se dos seus vícios após Axl Rose ameaçar sair da banda ou demitir membros se estes continuassem à abusar do álcool e das drogas.

Use Your Illusion

Em 1990, a banda começou a gravação de seu próximo álbum. Durante a gravação de “Civil War”, Steven Adler não conseguia tocar bateria de tão viciado que se encontrava com cocaína e heroína, com mais de 30 takes sendo necessários.[7] Em julho daquele ano, Adler foi demitido e substituído por Matt Sorum dos ingleses The Cult. O tecladista Dizzy Reed (que passava por dificuldades financeiras na época e foi colocado na banda por indicação de Axl Rose) também se uniu à banda e o empresário foi trocado.

Em janeiro de 1991, a banda tocou para o público que até então conseguiu reunir: 140 mil pessoas no dia 20 de janeiro e 120 mil no dia 23, no festival Rock in Rio 2 realizado no estádio Maracanã, Rio de Janeiro. Foram os concertos que marcaram as estreias de Matt Sorum e Dizzy Reed na banda, o Guns N’ Roses já encabeçava uns dos maiores shows e festivais da época. Em maio do mesmo ano, teve início a turnê mundial dos álbuns Use Your Illusion (que seriam lançados meses depois), começando pela cidade americana de East Troy, Wisconsin, com a turnê durando 26 meses, com 192 shows em 32 países. A banda Skid Row abriu os shows.

Em 1991, depois de um grande período de gravação, finalmente em setembro, foram lançados os álbuns duplos Use Your Illusion I e Use Your Illusion II. As vendas no dia 17 de setembro foram de quase 1 milhão de cópias, e os dois álbuns conseguiram a primeira e segunda posição na parada da Billboard. Acompanhados de muitos singles, alguns com videoclipes superproduzidos como “Don’t Cry”, “Estranged” e “November Rain”. Estes três clipes formam uma trilogia, baseada no conto “Without You” de Del James, jornalista e amigo de Axl Rose.

Tudo deu certo para Slash, que passou um ano fora tocando com grandes nomes como Bob Dylan, Michael Jackson, Iggy Pop e Lenny Kravitz. Mas longe de se tornar uma estrela menor do cenário, ele preferiu a química do Guns. “Se não fosse Axl, eu poderia estar ainda procurando um cantor”, ressaltou. “Sair do nada e chegar a tal ponto foi uma grande virada na minha cabeça. Agora que aconteceu, e nós conseguimos nos manter juntos, eu não acredito que teremos esse tipo de problema de novo”.

Em 7 de novembro de 1991, Izzy Stradlin saiu da banda, alegando que não queria mais assistir aos seus amigos se auto-destruindo nas drogas. Axl e Slash elegeram o guitarrista Gilby Clarke (ex-Kill For Thrills) como seu substituto (no entanto Izzy Stradlin’ acabaria por voltar em alguns espetáculos após Clarke sofrer um acidente de moto e quebrar o pulso).

A banda continuou causando tumultos, como num show em St. Louis, Minnesota, em que Axl abandonou o palco após brigar com um espectador com uma câmera, que tirava fotos ajustando o flash diretamente para seus olhos. Acabou por gerar centenas de feridos e um processo de milhões de dólares e alguns dias de cadeia para Axl Rose. Outro acontecimento em Montreal, em que a banda abandonou o palco após apenas 9 músicas por problemas de áudio, a atitude gerou revolta - carros quebrados e incêndios. Axl também arrumou atritos generalizados com a imprensa musical dos EUA e Inglaterra, chegando a citar na música “Get in the Ring” os nomes de vários jornalistas (e as revistas em que eles trabalhavam) com quem ele gostaria de acertar as contas.

A turnê Use Your Illusion World Tour passou no Brasil em Dezembro de 1992 com 2 shows em São Paulo e um no Rio de Janeiro, e terminou em Julho de 1993 em Buenos Aires, Argentina. Foi o último show da banda com Slash, Duff, Sorum, Dizzy e Clarke.

The Spaghetti Incident?

Em 1993, a banda lançou The Spaghetti Incident?, um álbum de covers (principalmente de punk rock), com recepção “boa” do público e ruim da crítica para época. Uma canção escondida de autoria do conhecido serial killer Charles Manson, “Look at Your Game Girl” fora incluída a pedido de Axl, causando polêmica tanto pública quanto interna. The Spaghetti Incident? e o single “Since I Don’t Have You” (cover da banda The Skyliners) foi sucesso em todo o mundo.

The Spaghetti Incident vendeu até hoje cerca de 1,4 milhões nos EUA, sendo considerado um desempenho fraco.


O hiato

Em 1994, Axl é processado por agressão pela sua ex-esposa e pela sua ex-namorada Stephanie Seymour. Também em 1994, Axl Rose demite Gilby Clarke sem informar a Slash, quem o havia contratado. Paul Tobias entrou para o seu lugar, ficando claro o descontentamento de Slash sobre o novo guitarrista. A última música com o guitarrista foi um cover de “Sympathy For The Devil”, dos Rolling Stones, para o filme Entrevista com o Vampiro. Em 1996,Nessa música Axl Rose não gostou do solo executado por Slash e pediu para que um amigo seu gravasse o solo da musica por cima do solo de Slash.Slash percebeu e por esse e mais motivos se demitiu e começou um projeto chamado Slash’s Snakepit, com as músicas rejeitadas por Axl para o álbum que sucederia The Spaghetti Incident?.

Em 1997, Matt Sorum saiu e no ano seguinte, Duff McKagan saiu da banda, tornando Axl o único integrante original.

Tentativas de Retorno

Slash foi substituído pelo guitarrista de turnê do Nine Inch Nails Robin Finck, o ex-baixista do The Replacements, Tommy Stinson entrou no lugar de McKagan, e Josh Freese se tornou baterista. O multi-instrumentista Chris Pitman também se juntou, primariamente para tocar teclados. Essa formação começou a gravar um novo álbum de estúdio em 1998.

Em 1999, o Guns N’ Roses lançou sua primeira música desde 94, “Oh My God” (que também teve a participação dos guitarristas Dave Navarro, ex-Red Hot Chilli Peppers e Jane’s Addiction, e Gary Sunshine) especialmente para a trilha sonora do filme Fim dos Dias. A Geffen também lançou um álbum ao vivo, Live Era: ‘87-‘93, e uma compilação de videoclipes, Welcome to the Videos, vendendo até hoje cerca de 2.3 milhões de cópias.

Em 2000, Robin Finck voltou ao Nine Inch Nails, sendo substituído pelo guitarrista avant-garde Buckethead, e o baterista da banda Primus Bryan “Brain” Mantia entrou no lugar de Josh Freese.

Em 2001, voltaram a fazer shows, três em Las Vegas, e enfim se apresentando no Rock in Rio 3, marcado como o de maior público na história da banda, com cerca de 250 mil pessoas, misturando sucessos com músicas novas. A promessa do novo álbum se dissolveu juntamente com a World Tour 2002, com a turnê cancelada e o álbum adiado.

Em 2002, Paul Tobias abandonou a banda. Foi substituído por Richard Fortus, ex-Love Spit Love. O grupo seguiu com shows em Agosto na Europa e Ásia, seguidos por uma aparição surpresa no MTV Video Music Awards. Em Novembro, começaram nova turnê americana, mas o primeiro show, em Vancouver, foi cancelado pelo fato de Axl não conseguir ir para o Canadá (o descontentamento do público foi grande). Dezesseis shows se seguiram, esgotando-se em mercados como Nova York e não vendendo bem em mercados menores. Então, um show em Filadélfia fora cancelado porque Axl supostamente tivera problemas repentinos de saúde. Os 15 mil fãs presentes se revoltaram e destruíram o local, e o resto da turnê foi cancelada.

Buckethead saiu em Março de 2004, forçando o cancelamento do show no Rock in Rio Lisboa. Nenhum guitarrista substituto fora anunciado. No mesmo mês, a Geffen lançou a coletânea Greatest Hits, já que o novo álbum de estúdio Chinese Democracy não saía há 11 anos. Rose demonstrou seu desprazer com o álbum, já que a lista de faixas fora feita sem seu consentimento, e tentou impedir seu lançamento. Falhou, e o álbum foi sucesso de vendas. Em 2006, o guitarrista Ron “Bumblefoot” Thal foi contratado, e a banda fez uma turnê com shows em Europa (inclusive no Rock in Rio Lisboa) e América do Norte, estendida para México, Ásia e Oceania em 2007. Foram convidados a tocar no Live Earth - mas no Brasil, sendo que a banda estava em turnê na Ásia, levando-os a recusar.[9] Dois shows em um festival na África do Sul foram cancelados após o baixista Tommy Stinson machucar o pulso.

Chinese Democracy

No dia 23 de novembro de 2008, depois de 13 anos de espera, o Chinese Democracy é lançado em todo o planeta. O disco já conseguiu a marca de 5,1 milhões de cópias no mundo e adquiriu um disco de platina nos Estados Unidos. Mesmo com o lançamento, os fãs tem mais um desgosto com Axl Rose já que a banda simplesmente não fez nada para promover o disco: nada de clipes, entrevistas e muito menos shows. A única coisa significativa foi o lançamento do disco no Rock Band. A banda anunciou em Janeiro de 2009 o guitarrista DJ Ashba para substituir o guitarrista e compositor Robin Finck, que deixou o grupo para entrar em turnê com sua ex-banda, o Nine Inch Nails. Até agora não se sabe ao certo o motivo de sua saída.

No dia 11 de dezembro de 2009 foi dado o início à Chinese Democracy World Tour (oficial, já que a “Chinese Democracy World Tour” começou em 2001, mas o album a ser promovido não havia sido lançado ainda)

Essa turnê promete ser a maior turnê da banda, pois de seus quatro primeiros shows, em Taipei, Seul, e Japão, o ultimo teve mais de três horas de duração. Para a surpresa de muitos fãs, o Guns N’ Roses voltou a tocar covers que não entravam mais no repertório, como “Whole Lotta Rosie” do AC/DC e “Nice Boys” do Rose Tattoo. A turnê também marca o novo visual de Axl Rose, agora com cabelo liso e curto, e uma bandana, sempre de calça jeans e camiseta de cores variadas.

No show em Osaka, o álbum Chinese Democracy quase foi tocado na íntegra, faltando apenas a faixa “Riad N’ The Bedouins”.

Em 2010, houve uma série de shows pelo Canadá,13 ao todo, além disso, a banda fez dois shows acústicos nos Estados Unidos. A ultima passagem da banda foi pela América do Sul, fazendo uma série de shows, onde cinco desses shows foram no Brasil - Brasília, dia 7; Belo Horizonte, dia 10; São Paulo, dia 13; Porto Alegre, dia 16 e no Rio de Janeiro, dia 04 de abril (remarcado devido às chuvas que destruíram a estrutura do show, dia 14 de março, data em que o show se realizaria).

Os shows no Brasil foram abertos por Sebastian Bach. Agora a banda passa a sua turnê pela Europeia, onde passará por vários países, logo depois, será a vez da América do Norte, para os shows no E.U.A, onde por fim encerrará a grande Chinese Democracy World Tour.

Jimi Hendrix

 
James Marshall “Jimi” Hendrix (Seattle, Estados Unidos, 27 de Novembro de 1942 — Londres, 18 de Setembro de 1970), foi um guitarrista, cantor, compositor e produtor que é amplamente considerado um dos mais importantes guitarristas da história do rock. Como guitarrista, se inspirou nas inovações de músicos do blues tais como B. B. KingAlbert King e T-Bone Walker, assim como nos guitarristas de R&B (rhythm and blues) tais como Curtis Mayfield. Ademais, ampliou a tradição da guitarra no rock: apesar de guitarristas anteriores, como Dave Davies (do The Kinks), e Pete Townshend (do The Who) terem empregado recursos como o “feedback” (realimentação), distorção e outros efeitos especiais, Hendrix, graças às suas raízes no blues, na soul-music e no R&B, foi capaz de usar estes recursos de uma forma que transcendia suas fontes.

Também foi um letrista cujas composições foram tocadas por inúmeros artistas. Como produtor musical, foi um dos primeiros a usar o estúdio de gravação como extensão das suas ideias musicais. Finalmente, a sua importância como estrela do rock coloca-o ao nível de figuras como Chuck BerryJohn Lennon (dos The Beatles), Elvis Presley e Mick Jagger (dos The Rolling Stones).

Em Seattle, Washington, cresceu tímido e sensível. Tal como os seus contemporâneos ingleses John Lennon e Paul McCartney (que mais tarde formariam os Beatles), Hendrix foi profundamente afetado por problemas familiares - o divórcio dos seus pais em 1951 e a morte de sua mãe em 1958, quando ele tinha 16 anos. Era muito afeiçoado à sua avó materna, que possuía sangue cherokee, e que incutiu no jovem Jimi um forte sentido de orgulho de seus ancestrais nativos norte-americanos. No mesmo ano, o seu pai Al deu-lhe um “ukelele” (instrumento de 4 cordas, introduzido no Havaí pelos portugueses (emigrados do arquipélago da Madeira) no século XVII. É muitíssimo semelhante ao cavaquinho brasileiro.), e posteriormente comprou, por US$ 5, uma guitarra acústica, pondo-o no caminho da sua futura vocação.

Depois de tocar com várias bandas locais de Seattle, alistou-se no exército, juntando-se à 101-a Divisão Aerotransportada (101st Airborne Division) baseada em Fort Campbell, Kentucky, a 80 km da cidade de Nashville, no Tennessee, como pára-quedista. Serviu por menos de 1 ano e recebeu dispensa médica após fraturar o tornozelo em um salto. Mais tarde ele diria que o som do ar assobiando no pára-quedas era uma das fontes de inspiração para o seu som “espacial” na guitarra.

Não há nenhum registo médico no exército americano sobre a dispensa de Hendrix. Em 2005, Charles Cross, que foi autor da biografia do líder dos Nirvana, Kurt Cobain, publicou no seu livro “Room Full of Mirrors” que o guitarrista alegou estar apaixonado por um dos seus colegas do seu agrupamento numa visita ao serviço psiquiátrico em 1962, em Fort Campbell (Estado do Kentucky).

Era mentira, segundo Cross, que relata a preferência do músico por mulheres. “Ele queria apenas escapar do exército para se dedicar à música.”

Hendrix, que se alistou como voluntário para a guerra do Vietnã, nunca esteve em combate, porém as suas gravações tornaram-se favoritas entre os soldados que lutavam lá. Inicialmente levou uma vida precária tocando em bandas de apoio a músicos de soul e blues como Curtis Knight, B. B. King, e Little Richard em 1965. Sua primeira aparição destacada foi com os Isley Brothers, principalmente no “Testify” em 1964.

Em 14 de outubro de 1965, assinou um contrato de gravação por três anos com o empresário Ed Chalpin, recebendo US$1 e 1% de direitos em gravações com Curtis Knight. Este contrato causou mais tarde sérios problemas entre Hendrix e outras companhias de gravação.

Por volta de 1966 ele já tinha sua própria banda, Jimmy James and the Blue Flames que incluia Randy Califórnia (mais tarde guitarrista do Spirit), e uma residência no Cafe Wha? na cidade de Nova Iorque. Foi durante este período que Hendrix conheceu e trabalhou com a cantora e guitarrista Ellen McIlwaine e com o guitarrista Jeff “Skunk” Baxter (mais tarde integrante dos grupos Steely Dan e The Doobie Brothers) assim como o iconoclasta Frank Zappa, cuja banda The Mothers of Invention tocava no Garrick Theatre, no Greenwich Village novaiorquino. Foi Zappa que apresentou Hendrix ao recém-criado pedal de “wah-wah”, um pedal de efeito sonoro do qual Hendrix rapidamente se tornou mestre notável e que se transformou em parte integrante de sua música.

Foi enquanto tocava com o “The Blue Flames” no Cafe Wha? que Hendrix foi descoberto por Chas Chandler, baixista do famoso grupo de rock britânico The Animals. Chandler levou-o para a Inglaterra, levou-o a um contrato de agenciamento e produção com seu produtor musical e ajudou-o a formar uma nova banda, The Jimi Hendrix Experience, com o baixista Noel Redding e o percussionista Mitch Mitchell.

Durante as suas primeiras apresentações em clubes de Londres, o nome da nova estrela espalhou-se como fogo pela indústria musical britânica. Os seus shows e musicalidade criaram fãs rapidamente, entre eles os guitarristas Eric Clapton e Jeff Beck, assim como os Beatles e o The Who, cujos produtores imediatamente encaminharam Hendrix para o selo que produzia o The Who, a Track Records. O primeiro “single” desta parceria, uma regravação de “Hey Joe”, se tornou quase que um padrão para as bandas de rock da época.

Mais sucesso veio em seguida, com a incendiária “Purple Haze” e com a balada “The Wind Cries Mary”. Estas duas e ainda “Hey Joe” chegaram na época ao chamado “Top 10”. Agora, finalmente estabelecido no Reino Unido como importante estrela de rock, Hendrix e sua namorada Kathy Etchingham mudaram-se para uma casa no centro de Londres, que um dia pertencera ao compositor barroco Georg Friedrich Handel(antigo compositor clássico)

1967 viu o lançamento do primeiro álbum do grupo, Are You Experienced?, cuja mistura de baladas (“Remember”), pop-rock (“Fire”), psicodelia (“Third Stone From The Sun”), e blues tradicional (“Red House”) seria uma espécie de amostra de seu trabalho posterior. Hendrix foi levado para o hospital com queimaduras depois de pôr fogo em sua guitarra pela primeira vez no Astoria Theatre, em Londres, em 31 de março daquele ano. Ele foi posteriormente advertido pelo administrador do Rank Theatre management para controlar suas exibições no palco depois de causar danos a amplificadores e outros equipamentos no palco.

Com o forte apelo de Paul McCartney, integrante do “Festival Pop de Monterey” (Monterey Pop Festival), o Jimi Hendrix Experience foi agendado para apresentar-se naquele festival, e o concerto, onde ficou notória a imagem de Hendrix pondo fogo e quebrando sua guitarra, foi imortalizado pelo cineasta D.A. Pennebaker no filme Monterey Pop. O festival de Monterey foi um triunfante retorno. E foi seguido de uma abortada apresentação de abertura para o grupo pop The Monkees, em sua primeira turnê americana.

Os Monkees pediram a presença de Hendrix simplesmente por serem seus fãs. Infelizmente, porém, a sua plateia predominantemente adolescente não se interessou pelas bizarras apresentações de Hendrix no palco, e ele abruptamente interrompeu a digressão depois de algum tempo, exactamente quando “Purple Haze” começava a estourar nas paradas norte-americanas. Chas Chandler mais tarde admitiu que ter “caído fora” da turnê dos Monkees foi planeado para ganhar o máximo de impacto de mídia e de afronta para Hendrix. Na época, circulou uma história afirmando que Hendrix tinha sido retirado da digressão devido a reclamações de que sua conduta no palco era “lasciva e indecente”, reclamações estas que teriam sido feitas feitas pela organização conservadora de mulheres Daughters of the American Revolution. De fato, a história era falsa: a coisa foi forjada pela jornalista australiana Lillian Roxon, a qual acompanhava a turnê junto como o namorado e cantor Lynne Randell, outro coadjuvante. A afirmação foi zombeteiramente repetida na famosa ‘Rock Encyclopedia’ de Roxton em 1969, porém mais tarde ela admitiu que a coisa foi fabricada.

Enquanto isso, de volta à Inglaterra, sua imagem de “selvagem” e de cheio de recursos para chamar atenção (tal como tocar a guitarra com os dentes e com ela às costas) continuava a trazer-lhe notoriedade, apesar de ele ter começado a se sentir mais e mais frustrado, devido à concentração da mídia e das platéias em suas atuações no palco e em seus primeiros sucessos, e pela crescente dificuldade em ter suas músicas novas também aceitas.

1967 também viu o lançamento do seu segundo álbum. Axis: Bold as Love continuou o estilo estabelecido por Are You Experienced, com faixas como “Little Wing” e “If 6 Was 9” mostrando a continuidade de sua maestria com a guitarra. No entanto, um percalço quase impediu o lançamento do álbum - Hendrix perdeu a fita com a gravação “master” do lado 1 do LP depois de acidentalmente tê-la esquecido num táxi. Com a proximidade do prazo fatal de lançamento, Hendrix, Chandler e o engenheiro de som Eddie Kramer foram forçados a fazer às pressas uma remixagem a partir das gravações multi-canais, o que eles conseguiram terminar numa verdadeira maratona noturna. Esta foi a versão lançada em dezembro de 1967, apesar de Kramer e Hendrix mais tarde terem dito que nunca ficaram totalmente satisfeitos com o resultado final.

Por volta dessa época, desavenças pessoais com Noel Redding, combinadas com a influência das drogas, álcool e fadiga, conduziram a uma problemática digressão na Escandinávia. A 4 de janeiro de 1968, Hendrix foi preso pela polícia de Estocolmo, após ter destruído completamente um quarto de hotel num ataque de fúria devido à embriaguez.

A terceira gravação da banda, o álbum duplo Electric Ladyland 1968, era mais ecléctico e experimental, incluindo uma longa seção de blues (“Voodoo Child”), a “jazzística” “Rainy Day, Dream Away”/”Still Raining, Still Dreaming” e aquela que é provavelmente a versão mais conhecida da música de Bob Dylan “All Along the Watchtower”.

A gravação do álbum foi extremamente problemática. Hendrix se decidira por voltar aos EUA e, frustrado pelas limitações da gravação comercial, decidiu criar seu próprio estúdio em Nova Iorque, no qual teria espaço ilimitado para desenvolver sua música. A construção do estúdio, batizado de “Electric Lady” foi cheia de problemas, e o mesmo só foi concluído em meados de 1970.

O trabalho antes disciplinado de Hendrix estava a tornar-se errático, e as suas intermináveis sessões de gravação repletas de aproveitadores finalmente fizeram com que Chas Chandler pedisse demissão em 1 de dezembro de 1968. Chandler posteriormente se queixou da insistência de Hendrix em repetir tomadas de gravação a cada música (a música Gypsy Eyes aparentemente teve 43 tomadas, e ainda assim Hendrix não ficou satisfeito com o resultado) combinado com o que Chas viu com uma incoerência causada por drogas, fez com que ele vendesse sua parte no negócio a seu parceiro Mike Jefferey. O perfeccionismo de Hendrix no estúdio era uma marca - comenta-se que ele fez o guitarrista Dave Mason tocar 20 vezes o acompanhamento de guitarra de All Along The Watchtower - e ainda assim ele sempre estava inseguro quanto a sua voz, e muitas vezes gravava seus vocais escondido no estúdio.

Muitos críticos hoje crêem que Mike Jefferey teve uma influência negativa na vida e na carreira de Hendrix. Comenta-se que Jefferey (que foi anteriormente empresário da banda The Animals) desviou boa parte do dinheiro que Hendrix ganhou durante a vida, depositando-o secretamente em contas no exterior. Também se crê que Jefferey tinha fortes ligações com os serviços de inteligência (ele se dizia agente secreto) e com a Máfia.

Apesar das dificuldades de sua gravação, muitas das faixas do álbum mostram a visão de Hendrix se expandindo para além do escopo do trio original (diz-se que este disco ajudou a inspirar o som de Miles Davis em Bitches Brew) e vendo-o colaborar com uma gama de músicos um tanto desconhecidos, incluindo Dave Mason, Chris Wood e Steve Winwood (da banda Traffic), ou o percussionista Buddy Miles e o ex-organista de Bob Dylan, Al Kooper.

A expansão de seus horizontes musicais foi acompanhada por uma deterioração no seu relacionamento com os colegas de banda (particularmente com Redding), e o Experience se desfez durante 1969. Suas relações com o público também vieram a tona quando em 4 de Janeiro de 1969 ele foi acusado por produtores de televisão de ser arrogante, após tocar uma versão improvisada de “Sunshine of your Love” durante sua participação remunerada no show da BBC1, Happening for Lulu

Em 3 de Maio ele foi preso no Aeroporto Internacional de Toronto depois que uma quantidade de heroína foi descoberta em sua bagagem. Ele foi mais tarde posto em liberdade depois de pagar uma fiança de 10.000 dólares. Quando o caso foi a julgamento Hendrix foi absolvido, afirmando com sucesso que as drogas foram postas em sua bolsa por um fã sem o seu conhecimento. Em 29 de Junho Noel Redding formalmente anunciou à mídia que havia deixado o Jimi Hendrix Experience, embora ele de fato já houvesse deixado de trabalhar com Hendrix durante a maioria das gravações de Eletric Ladyland.

Em Agosto de 1969, no entanto, Hendrix formou uma nova banda, chamada Gypsy Suns and Rainbows, para tocar no Festival de Woodstock. Ela tinha Hendrix na guitarra, Billy Cox no baixo, Mitch Mitchell na bateria, Larry Lee na guitarra rítmica e Jerry Velez e Juma Sultan na bateria e percussão. O show, apesar de notoriamente sem ensaio e desigual na performance (Hendrix estava, dizem, sob o efeito de uma dose potente de LSD tomada pouco antes de subir ao palco) e tocado para uma platéia celebrante que se esvaziava lentamente, possui uma extraordinária versão instrumental improvisada do hino nacional norte-americano, The Star Spangled Banner, distorcida e quase irreconhecivél e acompanhada de sons de guerra, como metralhadoras e bombas, produzidos por Hendrix em sua guitarra (a criação desses efeitos foi inovadora, expandindo para além das técnicas tradicionais das guitarras elétricas). Essa execução foi descrita por muitos como a declaração da inquietude de uma geração da sociedade americana, e por outros como uma gozação anti-americana, estranhamente simbólica da beleza, espontaneidade e tragédia que estavam embutidas na vida de Hendrix. Foi uma execução inesquecível relembrada por gerações. Quando lhe foi perguntado no Dick Cavett Show se estava consciente de toda a polêmica que havia causado com a performance, Hendrix simplesmente declarou: “Eu achei que foi lindo.”

O Gypsy Suns and Rainbows teve vida curta, e Hendrix formou um novo trio com velhos amigos, o Band of Gypsys, com seu antigo companheiro de exército, Billy Cox, no baixo e Buddy Miles na bateria, para quatro memoráveis concertos na véspera do Ano Novo de 1969/1970. Felizmente os concertos foram gravados, capturando várias peças memoráveis, incluindo o que muitos acham ser uma das maiores performances ao vivo de Hendrix, uma explosiva execução de 12 minutos do seu épico anti-guerra ‘Machine Gun’.

No entanto, sua associação com Miles não foi muito longa, e terminou repentinamente durante um concerto no Madison Square Garden em 28 de Janeiro de 1970, quando Hendrix foi embora depois de tocar apenas duas músicas, dizendo à platéia: “Desculpem por não conseguirmos nos entender”. Miles posteriormente declarou durante uma entrevista de TV que Hendrix sentia que estava perdendo evidência para outros músicos. Passou o resto daquele ano em gravações sempre que arranjasse tempo, frequentemente com Mitch Mitchell, e tentando levar adiante o projeto Rainbow Brigde, uma super ambiciosa combinação de filme/álbum/concerto no Havaí. Em 26 de Julho Hendrix tocou no Sick’s Stadium, em sua cidade natal, Seattle.

Em Agosto ele tocou no Festival da Ilha de Wight com Mitchell e Cox, expressando desapontamento no palco em face do clamor de seus fãs por ouvir seus antigos sucessos, em lugar de suas novas idéias. Em 6 de Setembro, durante sua última turnê européia, Hendrix foi recebido com vaias e zombarias por fãs, quanto se apresentou no Festival de Fehmarn, na Alemanha, em meio a uma atmosfera de baderna. O baixista Billy Cox deixou a turnê e retornou aos Estados Unidos depois de supostamente ter utilizado fenilciclidina (N.T. substância analgésica).

Hendrix permaneceu na Inglaterra, e a 18 de Setembro foi encontrado na cama do quarto de um hotel onde estava com uma namorada alemã, Monika Dannemann, desacordado após ter tomado nove pílulas para dormir, e asfixiando em seu próprio vômito. Ele morreu horas mais tarde em um hospital. Seu corpo foi mandado de volta para casa e foi enterrado no Greenwood Memorial Park, em Renton, estado de Washington, nos Estados Unidos.

Parte do estilo único de Hendrix se deve ao fato dele ter sido um canhoto que tocava uma guitarra para destros virada ao contrário, com as cordas colocadas para canhoto. Embora ele tivesse e usasse diversos modelos de guitarra durante sua carreira (incluindo uma Gibson Flying V que ele decorara com motivos psicodélicos), sua guitarra preferida, e que será sempre associada a ele, era a Fender Stratocaster, ou “Strat”. Ele comprou sua primeira Strat por volta de 1965, e usou-as quase constantemente durante o resto de sua vida.

Uma característica da Strat que Hendrix utilizou ao máximo foi a alavanca de trêmolo, patenteada pela Fender, que o habilitou a “entortar” notas e acordes inteiros sem que a guitarra saísse da afinação. O braço relativamente estreito da Strat, de fácil ação, foi também perfeito para o estilo envolvente de Hendrix e potencializou enormemente sua grande destreza - como pode ser visto em filmes e fotos, as mãos de Jimi eram tão grandes que lhe permitiam pressionar todas as seis cordas com apenas a parte de cima do seu polegar, e ele podia, pelo que dizem, tocar partes rítmicas e solos simultaneamente.

As Statocasters foram primeiramente popularizadas por Buddy Holly e pela banda britânica The Shadows, mas elas eram quase impossíveis de serem obtidas no Reino Unido até a metade da década de 60, devido às restrições de importação do pós-guerra. O surgimento de Hendrix coincidiu com o fim dessas restrições, e ele, de forma indiscutível, fez mais do que qualquer outro músico para tornar a Stratocaster a guitarra elétrica mais vendida na história. Anteriormente à sua chegada ao Reino Unido, a maioria dos músicos mais conhecidos utilizava guitarras Gibson e Rickenbacker, mas depois de Hendrix, quase todos os principais guitarristas, incluindo Jeff Beck e Eric Clapton, trocaram para as Fender Strats. Hendrix comprou várias Strats durante sua vida; ele deu várias de presente (incluindo uma dada ao guitarrista do ZZ Top Billy Gibbons) mas muitas outras foram roubadas e ele mesmo destruiu diversas delas em seus famosos rituais de queima da guitarra ao final dos shows.

As partes queimadas e quebradas de uma Stratocaster que ele destruiu no Miami Pop Festival em 1968 foram dadas a Frank Zappa, que mais tarde a reconstruiu e tocou com ela extensivamente durante os anos 70 e 80. Depois da morte de Zappa, a guitarra foi posta à venda pelo filho de Zappa, Dweezil. Em maio de 1992, Dweezil colocou a guitarra à leilão nos Estados Unidos, esperando faturar US$ 1 milhão de dólares, mas a venda não foi efetuada. Tentou novamente leiloá-la em Setembro, por 450 mil libras (em torno de 650 mil Euros), mas mais uma vez a venda não foi efetuada. A maior oferta feita por telefone, de 300 mil libras (em torno de 430 mil Euros) foi recusada. A lendária Strat branca de 1968 que Hendrix tocou no Woodstock foi vendida na Casa de Leilões Sotheby de Londres, em 1990, por £ 174 mil (em torno de 250 mil Euros). A guitarra foi re-vendida em 1993 por £ 750 mil.

Hendrix foi também um revolucionário no desenvolvimento da amplificação e dos efeitos com a guitarra moderna. Sua alta energia no palco e volume elevado com o qual tocava requeriam amplificadores robustos e potentes. Durante os primeiros meses de sua turnê inicial ele usou amplificadores Vox e Fender, mas ele rapidamente descobriu que eles não podiam aguentar o rigor de um show do Experience. Felizmente ele descobriu o alcance dos amplificadores de guitarra de alta potência fabricados pelo engenheiro de áudio inglês Jim Marshall e eles se mostraram perfeitos para as necessidades de Jimi. Assim como ocorreu com a Strat, Hendrix foi o principal promotor da popularidade das “Pilhas Marshall” e os amplificadores Marshall foram cruciais na modelagem do seu som pesado e saturado, habilitando-o a controlar o uso criativo de “feedback” (N.T. re-alimentação) como efeito musical.

Hendrix foi também constante na procura de novos efeitos de guitarra. Ele foi um dos primeiros guitarristas a se lançar além do palco a explorar por completo as totais possibilidades do pedal wah-wah. Ele também teve um associação muito proveitosa com o engenheiro Roger Mayer e fez uso extensivo de muitos dos dispositivos desenvolvidos por ele, incluindo a “Axis Fuzz Unit” , o “Octavia octavia doubler” e o “UniVibe”, uma unidade de vibrato desenvolvida para simular eletronicamente os efeitos de modulação dos alto-falantes Leslie. O som de Hendrix era uma mistura única de alto volume e alta força, controle preciso do “feedback” e uma variação de efeitos de guitarra cortantes, especialmente a combinação “UniVibe”-“Octavia”, que pode ser escutada na sua totalidade na versão ao vivo de ‘Machine Gun’ gravada pela ‘Band of Gypsys’.

A despeito da sua agitada agenda de turnês e seu perfeccionismo notório, ele era também um produtivo artista que deixou mais de 300 gravações inéditas, além de seus três LPs oficiais e vários compactos. Ele se tornou lendário como um dos grandes músicos de rock’n’roll da década de 60 que, tal como Janis Joplin, Jim Morrison e Brian Jones se lançaram para o estrelato, tiveram sucesso por apenas uns poucos anos, e morreram ainda jovens.

Jimi Hendrix foi um símbolo do movimento hippie e nunca esqueceremos sua musica e seu espirito de trabalhador exigente mas criativo acima de tudo.

Depois da morte de Hendrix, centenas de gravações inéditas começaram a surgir. O produtor Alan Douglas causou controvérsia quando supervisionou a mixagem, remasterização e lançamento de dois álbuns de material importante que Hendrix deixara para trás em diferentes estados de finalização. São os LPs “Crash Landing” e “Midnight Lightning”, e embora eles contenham várias faixas importantes, são álbuns considerados de qualidade abaixo do padrão; é quase certo que Jimi não os teria aprovado para lançamento se estivesse vivo.

Em 1972, o produtor britânico Joe Boyd montou um excelente filme documentário sobre a vida de Hendrix, que ficou em cartaz em cinemas ao redor do mundo por muitos anos. A trilha sonora dupla do filme, que incluía apresentações ao vivo em Monterey, Berkeley e Ilha de Wight é, provavelmente, a melhor das realizações póstumas.

Outro LP surgido nos anos 70 que valeu a pena foi a compilação ao vivo ‘Hendrix In the West’, que consiste de uma seleção das melhores gravações ao vivo em solo americano dos últimos dois anos de sua vida, incluindo uma brilhante execução da favorita nos concertos, a música “Red House”.

Embora o filme em si seja geralmente considerado pouco interessante, a trilha de ‘Rainbow Bridge’ prova que realmente é um item que vale a pena, e agora é item de colecionador. Ela inclui várias faixas que eram destinadas ao projeto de lançamento do quarto disco de estúdio de Hendrix, ‘First Rays of the New Rising Sun’, a sequência não completada de Eletric Ladyland. Essas faixas de estúdio, incluindo Dolly Dagger, Earth Blues, Room Full of Mirrors e a melancólica instrumental Pali Gap, mostram Hendrix avançando suas técnicas no estúdio a novos níveis, assim como absorvendo influências de “Black Soul” contemporâneo e do “Funk” de James Brown e Sly & The Family Stone.

O LP da trilha sonora de ‘Rainbow Bridge’ se destaca pela extensa versão ao vivo de outra das melhores apresentações de Hendrix, a versão elétrica de dez minutos do “stardard” do blues ‘Hear My Train A Comin’. Ele gravou originalmente essa música em 1967 para um filme promocional, tocando-a em caráter improvisado num blues ao estilo do “Delta” em um violão de 12 cordas emprestado. A versão eletrificada de 1970 (que permanece ao lado de ‘Machine Gun’ como sendo uma das suas melhores gravações ao vivo) mostra a música transformada, quase irreconhecivel; como ‘Machine Gun’, ela apresenta todos os elementos clássicos e algumas inspiradas improvisações do som elétrico de Hendrix. A faixa foi gravada ao vivo em um concerto no Centro Comunitário de Berkeley, na Califórnia; um pequeno trecho filmado dessa apresentação ao vivo foi também incluída no filme “Jimi Plays Berkeley”.

O interesse por Hendrix diminuiu um pouco nos anos 80, mas com o advento do CD, a Polygram e a Warner-Reprise começaram a relançar muitas das gravações de Hendrix em CD no fim dos anos 80 e início dos 90. Os primeiros relançamentos da Polygram foram de baixa qualidade e Eletric Ladyland teve prejuízo particular, sendo evidente a transferência das fitas originais do LP, com as faixas colocadas fora da sua ordem correta. Isso refletiu na ordem original do LP, um artefato dos dias em que os LPs duplos eram prensados com os lados um e três em um LP e e os lados dois e quatro no outro LP, para que os discos pudessem ser colocados em uma vitrola automática e tocados em sequência direto, somente trocando-os de lado uma vez.

A Polygram lançou em seguida um conjunto duplo de 8 CDs de qualidade superior com as faixas de estúdio em um conjunto de 4 CDs, e as apresentações ao vivo em outro. Isto foi seguido pelo lançamento de um conjunto de 4 Cds de apresentações ao vivo pela Reprise. Um documentário de áudio, originalmente feito para rádio e mais tarde lançado em 4 CDs também foi lançado por essa época e incluía muito material inédito.

No final dos anos 90, depois que o pai de Hendrix recuperou o controle sobre a propriedade de seu filho, ele e sua filha Janie estabeleceram a companhia “Experience Hendrix” para promover e cuidar de todo o extenso legado de gravações de Jimi. Trabalhando em colaboração com com engenheiro original de Jimi, Eddie Kramer, a companhia iniciou um extenso programa de relançamentos, incluindo edições totalmente remasterizadas dos álbums de estúdio e CDs de compilações de faixas remixadas e remasterizadas destinadas ao álbum ‘First Rays of New Rising Sun’. Em 1994, foi lançado a compilação chamada Blues. Em 1999, em comemoração ao aniversário de 30 anos do Festival de Woodstock, foi lançado o álbum duplo Live at Woodstock.

Até agora, a companhia “Experience Hendrix” faturou mais de US$ 44 milhões de dólares em gravações e “merchandising” associado.

Na falta de um testamento, Al Hendrix, pai de Jimi, herdou os direitos e “royalties” das gravações do filho, e confiou-os a um advogado, o qual supostamente enganou Al convencendo-o a vender esses direitos a companhias pertencentes a ele próprio. Al processou-o em 1993 por administrar de forma incompetente esses bens. O processo foi financiado pelo co-fundador da Microsoft, Paul Allen, um fã devoto de Hendrix de longa data. Em uma resolução de 1995, Al Hendrix finalmente recuperou o controle sobre todas as gravações do filho. Diversos álbuns foram então remasterizados a partir das fitas originais e relançados. Al Hendrix morreu em 2002 com 82 anos. O controle dos bens e da companhia Experience Hendrix, que fora montada para administrar o legado de Hendrix, passou então à meia-irmã de Jimi, Janie.

Em 2004, Janie Hendrix foi processada por seu meio-irmão, Leon Hendrix, irmão mais novo de Jimi, o qual foi deixado de fora do testamento de seu pai, em 1997. Ele buscava a restauração de sua parte na herança e a remoção de sua meia-irmã da posição de controle da propriedade de Hendrix.

Nicky Romero

 
Nicky Romero (nascido no dia 6 de Janeiro de 1989) é um DJ holandês e produtor e compositor de house music. Ele já trabalhou com DJs como TiëstoDavid GuettaCalvin Harris e Avicii.

Romero nasceu como Nick Rotteveel em Amerongen, Holanda. Ele começou sua carreira em 2008 com 19 anos de idade.

Em 2012, Romero conseguiu popularidade com a música Toulouse. Com o talento reconhecido, a MTV o nomeou como um artista de música dance/eletrônica que deveria ser visto em 2012. Romero também produziu remixes para artistas como Kelly Clarkson e Madonna, além de ter produzido a canção Right Now (feat. David Guetta) da cantora Rihanna.

New Politics

 
New Politics foi formada no ano de 2009 em Copenhagen, Dinamarca por David Boyd (vocal, dança e marabalismo), Søren Hansen (vocal, guitarra, teclado) e Louis Vecchio (bateria, percussão).
A banda é uma das grandes emergentes do rock alternativo internacional, e a marca principal do grupo é a forte presença de palco, principalmente do vocalista e showman, David. Já possuem dois álbuns de estúdio, sendo um autointitulado em 2010, e o mais recente “A Bad Girl in Harlem”, lançado em maio de 2013.
Ganharam notoriedade a partir do single “Yeah Yeah Yeah”, que alcançou o número 16 nas paradas alternativas dos Estados Unidos. Com seu mais novo álbum, a banda promete conquistar ainda mais espaço entre as principais bandas do estilo.

Tyga

 
Michael Ray Nguyen-Stevenson (nascido em 19 de novembro de 1989), mais conhecido pelo seu nome artístico Tyga (um acrônimo para Obrigado Deus sempre), é um rapper americano assinou contrato com a Young Money Entertainment, “Cash Money Records” e “Universal Republic Records “. Descendência vietnamita e jamaicana. Ele recebeu pela primeira vez o reconhecimento com “Coconut Juice” single de estréia, com seu primo Travie McCoy.

No momento, atualmente está com o seu novo álbum de trabalho “Careless World: Rise of the Last King” e que já lançou vários singles, uma das conheçidas é “Faded” com Lil’ Wayne e “Rack City”.

Michael Jackson

 
Michael Joseph Jackson, (Gary, Indiana, Estados Unidos, 29 de Agosto de 1958 - Los Angeles, 25 de Junho de 2009), foi um grande cantorcompositordançarinoatorprodutorempresário e filantropo, que em pouco tempo se tornou a figura mais talentosa e aclamada da música pop, fazendo videoclipes e performances sempre elogiadas e batendo milhares de recordes. O rei do pop vendeu mais de 750 milhões de álbuns, emplacando sucessos desde pequeno, é tido como o maior revolucionário do videoclipe e da dança e o maior artista de todos os tempos (certificado pelo Guinness Book).

Em 45 anos de carreira e milhares de fãs espalhados pelo mundo, ainda foi reconhecido por seus escândalos na vida pessoal e por ser dono do álbum mais vendido de todos os tempos: Thriller, com cerca de 65 milhões de cópias vendidas e após sua morte chegando a incrivel marca de 100 milhões de cópias, até 2010.

Foi um dos principais responsáveis pela quebra de preconceito racial contra a música negra, liderando diversas campanhas solidárias para instituições de crianças necessitadas, doando milhões de dólares ao decorrer dos anos.

Desde pequeno, conquistava o mundo, juntamente com seus irmãos, no grupo The Jackson 5, onde se tornou o vocalista ao completar 5 anos de idade. O grupo fez um tremendo sucesso entre o final dos anos 60 e durante os anos 70. Ainda nesta década, lançou alguns álbuns paralelos ao grupo, pela gravadora Motown que garantiram sucesso, entre eles Got To Be There (1971), Ben (1972) e Music And Me (1973).

Em 1979, lançou-se de vez em carreira solo com o álbum Off the Wall que vendeu mais de 20 milhões de cópias e se tornou um clássico da Black Music, sendo considerado pelos criticos um dos melhores albuns do gênero na história da musica, sendo o primeiro a emplacar 4 canções no Top 10 da Billboard. “Don’t Stop ‘Til Get Enough” e “Rock With You” foram os maiores sucessos. Mas foi em 1982 que chegou ao seu auge com Thriller, que se tornou o álbum mais vendido de todos os tempos, que ultrapassou a marca de 110 milhões cópias vendidas. O cantor virou mania mundial, colocando várias canções no topo das paradas e revolucionando o mundo da música (sendo o 1° artista a unir o POP com a Black Music), dos videoclipes (com Thriller, que criou e popularizou o conceito de videoclipe usado até hoje) e da dança (com a apresentação de Billie Jean e o passo de dança Moonwalk). O sucesso foi tão grande que quebrou todos os preconceitos musicais contra os negros e bateu recordes no Grammy (Oscar da música) e na Billboard. Entre os classicos do álbum estão “Beat It”, “Billie Jean”, “Thriller” e “Wanna Be Starting Somethin”.

Em 1985, compôs junto com Lionel Ritche, a canção We Are The World, o intuito do projeto era fazer doações para as crianças africanas que passavam fome. A música foi um sucesso, tornando-se um hino da solidariedade. Em 1987, lançou Bad, seu 3° álbum de estúdio. Foram cerca de 30 milhões de cópias vendidas, nada igual a Thriller, mais uma marca muito considerável, tornando-se o álbum mais vendido daquela época. Nas paradas, o álbum bateu recordes, colocando 5 músicas direto no 1° lugar (entre elas Bad e The Way You Make Me Feel e Man in the Mirror). Em 1988 foi lançado em VHS o filme ‘Moonwalker’, outro sucesso de vendas seguido também pela “Bad Tour”, a primeira turnê a passar dos 100 milhões de dólares em faturamento, com 4.4 milhões de espectadores. Jackson fechou a década de 80 como o maior artista dela.

Em 1991, seu novo clipe, Black or White, estreou simultaneamente em 27 países com uma audiência de 500 milhões de espectadores, uma marca inacreditável, fazendo assim, a música Black Or White ser o maior sucesso de seu novo disco, esse chamado Dangerous que vendeu 32 milhões de cópias, superando o anterior Bad. Músicas como Remember the TimeHeal the World e In the Closet também garantiram muito sucesso com clipes elogiados. A “Dangerous Tour” em 1993 foi um fenômeno de público e tecnologia, passando inclusive pelo Brasil e sendo muito elogiada pelos críticos de shows.

Em 1995, o álbum duplo de History, chegou às lojas, vendendo mais de 18 milhões de unidades, emplacando vários sucessos, entre eles Scream (dueto com sua irmã Janet Jackson, que teve o videoclipe mais caro da história), You Are Not Alone, (primeira música a estrear direto no 1° lugar na parada da Billboard), Earth Song (sucesso absoluto na Europa com clipe muito elogiado) e They Don’t Care About Us (música polêmica com videoclipe gravado no Pelourinho e Rio de Janeiro, Brasil). History se tornou o álbum duplo mais vendido da área pop. Na mesma época se casou com Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley, casamento que durou 18 meses e foi muito criticado pela imprensa. Em 1996, iniciou a HIStory Tour que foi uma das turnês mais bem sucedidas e elogiadas em todos os tempos. Juntamente com os shows foi lançado um álbum de remixes. Naquele ano, o Rei do Pop se divorciou de Lisa Marie e casou com sua enfermeira, com a qual teve 2 filhos. Foi considerado então o maior artista pop masculino da década de 90. Em 2000 recebeu o prêmio de Artista do Milênio (Milenium Awards), em 2002 Popstar do Milenio (Bambi Awards) e em 2006 Maior Artista de Todos Os Tempos, pelo Guinness Book, o livro dos recordes.

Em 2001, após 6 anos sem lançar um álbum inédito, lançou Invincible que, graças a brigas entre ele e a gravadora Sony, teve uma baixa divulgação e não obteve o sucesso esperado. Com 8 milhões de cópias vendidas até hoje, sendo 5.5 milhões delas nos 2 primeiros meses, Invincible ainda conseguiu emplacar o hit You Rock My World.

Muitas polêmicas giravam em torno de sua vida pessoal. Sua infância foi marcada pelas agressões que ele e seus irmãos recebiam do seu pai Joseph Jackson, mais tarde também passou por problemas com sua aparência, devido à puberdade e acidentes em ensaios.
Na vida adulta, mais problemas: em 1993 o cantor foi acusado de abusar de um menor de 13 anos e, apesar de se declarar inocente, pagou uma alta quantia em dinheiro para a família do adolescente, que retirou a acusação. Segundo o cantor, ele queria apenas terminar com aquele pesadelo e seguir sua carreira sem precisar manchá-la ainda mais com problemas.
Em 2003 foi acusado novamente pelo mesmo motivo, e, apesar de ter sido muito criticado pela mídia, que criava boatos constantemente, o cantor foi à julgamento, sendo inocentado da acusação. Apesar da absolvição, a imagem do cantor ficou ainda mais “manchada”.

Outras polêmicas cercavam sua vida, como o dia em que ele mostrou seu 3º filho pela janela aos fãs que gritavam em frente ao hotel, ou então das plásticas que mudaram completamente o seu rosto e ainda sobre a cor de sua pele, que segundo ele, ficou branca por causa da doença vitiligo e outras não comentadas. Com 50 anos e 3 filhos, em fevereiro de 2008 a SonyBMG lançou Thriller 25th Anniversary, o relançamento do álbum mais vendido da história da musica. Em uma nova versão com remixes inéditos e que já vendeu mais de 3 milhões de cópias pelo mundo.

Em março de 2009 anunciou a volta aos palcos, após quase uma década, para uma série de 50 shows em Londres chamada This Is It que iniciaria-se em julho do mesmo ano e que daria ao cantor a sua aposentadoria. Incrivelmente, todos os 1 milhão de ingressos disponíveis foram vendidos em algumas horas, um marco nunca ocorrido antes na história do showbiz. Um novo álbum de inéditas também era esperado, porém uma tragédia fatal ainda estaria por vir:
No dia 25 de Junho de 2009, poucos dias antes de iniciar a megaturnê “This Is It”, deu entrada no UCLA Medical Center em Los Angeles, depois de sofrer uma parada cardíaca. Após várias notícias desencontradas, por volta das 18:00 (Horário de Los Angeles) foi anunciada oficialmente a morte do Rei do Pop. Foi vítima de uma parada cardiorrespiratória em sua casa, na vizinhança de Holmby Hills, Los Angeles, CA, Estados Unidos. Os serviços de emergência médica socorreram o cantor em sua casa, na tentativa de reanimá-lo. Porém, como Jackson se encontrava em estado de coma profundo, ele foi levado às pressas para o hospital universitário da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Desde sua internação, rumores haviam se espalhado pela imprensa confirmando seu falecimento.
Às 2h e 06min UTC-8 de 25 de junho de 2009, o site Los Angeles Times tornou-se um dos primeiros a divulgar a morte do astro. Seu falecimento teve uma repercussão internacional instantânea, sendo motivo de preocupação por parte dos fãs em muitas partes do mundo. Defronte ao hospital da UCLA, muitos fãs do cantor cercaram o prédio à procura de informações sobre a suposta ‘morte’ de Michael. Porém, pouco tempo depois da internação, sua morte foi absolutamente confirmada pelo porta-voz do Instituto Médico Legal de Los Angeles, Fred Corral. Uma posterior análise por peritos e um exame toxicológico estarão sendo feitos no corpo do cantor para saber o horário e a razão de sua morte.

Após a sua morte, voltou a bater recordes nunca acontecidos antes, em menos de seis horas, seu nome apareceu no topo das buscas de agregadores de blogs de MP3 (como o Hype Machine), de redes sociais (como a própria Last.fm) e de lojas online (como a Amazon e iTunes). Na Amazon, o rei do pop conseguiu mais um feito espetacular, mesmo depois de morto. Nada menos do que 18 discos entre os mais vendidos da loja eram ou do cantor ou de sua banda com seus irmãos, o The Jackson 5. Segundo notícia do Financial Times, nas 24 horas após a morte do Popstar a Amazon vendeu um numero de álbuns de Michael semelhante ao que tinha vendido nos últimos 11 anos. E a varejista de música HMV diz que os cds do cantor venderam 80 vezes mais. Além das vendas terem crescido repentinamente, os serviços e acessos na internet também sofreram impacto.

A notícia mexeu com a internet de forma que não bastasse ter derrubado os servidores do Twitter no breve intervalo entre o anúncio de que Michael estava sendo transportado para um hospital em uma ambulância e a confirmação de sua morte, a rede social tornou-se o principal canal para saber o que estava acontecendo com o cantor. Todos linkavam todos e logo que sua morte foi confirmada, dominou nove dos 10 tópicos de discussão do dia - na décima posição, a pantera Farrah Fawcett, que também morreu no mesmo dia. Foi o suficiente para que o Twitter não suportasse a quantidade de acessos. Não foi só o Twitter. Segundo Shawn White, diretor de operações da Keynote System, empresa que monitora o tráfego na web, “a velocidade média de download em sites de notícias dobrou de menos de quatro segundo para quase nove segundos”, disse em entrevista à BBC.

No dia 7 de julho de 2009 foi feito um memorial e funeral para o cantor nos Estados Unidos. Exibido nos canais de todo o mundo, foi uma das maiores audiências já vistas em todos os tempos. Além disso é sinônimo de uma época em que o sucesso de um artista era medido em discos vendidos - uma era que metaforicamente morre junto com ele.

Michael Jackson deixou 3 filhos, uma legião de fãs órfãos e um patrimônio incalculável para a cultura pop mundial que se perpetuará para sempre.

The Internet

 
The Internet é formado pelos membros da OFWGKTA Syd Tha Kid, a engenheira de som do grupo, mixadora de audio e DJ em performances ao vivo, e Matt Martians, a outra metade do The Jet Age of Tomorrow

O primeiro single do álbum, “Love Song – 1” foi lançado em 14 de setembro de 2011. O segundo single, “They Say”, que tem a participação de Tay Walker, foi lançado em 4 de outubro, mas antes de seu lançamento foi incluido na compilação do Odd Future “12 Odd Future Songs” O terceiro single, “Cocaine”, que tem participação de Left Brain, teve sua video premiere na página do Odd Future no Youtube em 31 de outubro. Foi lançado como single na iTunes Store em 8 de novembro com três faixas, incluindo Love Song – 1 e They Say, como faixas 2 e 3, respectivamente.

Joy Williams

 
Apesar de não ser tão conhecida por essas bandas, a jovem Joy Williams já deu muito o que falar no cenário internacional. A cantora de 22 anos, já emplacou diversos hits de sucesso nas principais rádios e foi indicada aos principais prêmios de música do país.

Em 2001, ainda no colégio, Joy lançou aquele que seria o primeiro disco da carreira. O auto-intitulado álbum debut colocava no mercado uma das cantoras mais promissoras da nova geração. O mais recente trabalho de Joy, “Genesis” é o terceiro disco da curta carreira e sucessor de “By Surprise”, de 2002. Não há como não notar nas 10 faixas do disco a presença de uma sonoridade bem conhecida pelo público.

Dando voz a um trabalho trazendo faixas com o melhor do Pop Rock, Joy Williams talvez deixe a desejar no quesito inovação. São canções trazendo um ambiente eletrônico, com guitarras acústicas e a presença do piano e instrumentos de corda em algumas faixas. Prato cheio para os artistas de hoje.

Em “Genesis”, a cantora traz um disco mais maduro, dividindo com o público seu sentimento e experiências pessoais através das músicas. A grande surpresa desse material fica por conta de um lado de Joy Williams até então desconhecido pelo público. Pela primeira vez em quatro anos de estrada, a americana lança um disco com músicas de sua autoria, tendo como resultado um trabalho mais pessoal e introspectivo.

Talvez seja por isso que esse álbum, com produção de Matt Bronleeve (famoso por trabalhar com Natalie Imbruglia, Jars Of Clay e Michael W. Smith), tenha demorado quase dois anos para ser finalizado. São faixas que remetem muito a Deus e a fé nas coisas da vida, como Joy faz em “God Only Knows”. “Genesis”, traz musicas enérgicas e bem trabalhadas, com o melhor da música Pop.

Kool & the Gang

 
Nascido em meados da década de 60, na cidade de Jersey, no estado americano de New Jersey, o Kool & The Gang passou por várias fases musicais, desde o mais puro jazz até seguir o R&B e funk. No entanto, foi no auge da disco music que a banda atingiu o estrelato. Tudo começou em 1964, com os irmãos Bell: Robert, até então conhecido como Kool, e Ronald, o Khalis Bayyan. À eles, se uniram mais cinco amigos do ensino médio e o álbum de estreia denominou o grupo como Kool and The Gang. No início, tocavam jazz, até que em 1973, lançaram o disco Wild and Peaceful que trazia os sucessos Jungle Boogie e Hollywood Swinging, que colocou a banda entre as mais populares da época. No ano seguinte veio o album Light of Worlds, já com as influências do R&B e do funk, que se consolidou em em 1975, com o album Spirit Of The Boogie que é ate hoje o disco mais aclamado pela critica e pelos fãs. Em 76, outro grande momento da carreira foi a inclusão da musica Open Sesame na trilha sonora do filme Saturday Night Fever, filme que caracterizou a fase das discotecas em todo o mundo. O vocalista James “JT” Taylor entrou para a banda em 78, quando o Kool and The Gang explodiu no mundo inteiro com a canção Ladies Night e no ano seguinte. Nessa epoca, o grupo sagrou-se grande vendedor de disco com Celebration, até hoje o album mais vendido da carreira da banda, com hits como Celebration e Jones versus Jones. Depois, vieram Get Down On It, Joanna, Misled, Fresh e Cherish. Em 87, Taylor deixa a banda, contribuindo para o declínio e fim do grupo. Se foi o cinema que alavancou o Kool & The Gang, tambémn foi a sétima arte que os recuperou do limbo, graças à música Jungle Boogie, incluida na trilha sonora do filme Pulp Fiction, em 1994. Em 2006, a banda se reuniu novamente e lançou um disco chamado Still Kool.

 

The Game

 
Jayceon Terrell Taylor (29 de novembro de 1979 em Los Angeles, California), mais conhecido simplesmente como The Game, é um rapper norte americano. The Game chegou a fama em 2005, com o sucesso de seu álbum The Documentary tendo ganho dois Grammy. Desde então, The Game é considerado ser uma grande força do hip hop da “Costa Oeste”, competindo contra o hip hop da “Costa Leste”. Recentemente The Game alterou seu nome artistico The Game para apenas Game.

Biografia

The Game nasceu em Compton, um bairro de Los Angeles, California, a alcunha The Game foi dada pela sua avó, por praticar vários esportes. The Game foi vítima de confrontos entre gangs rivais sofrendo tiros, ele ficou em coma e sobreviveu. 50 Cent se caracterizou com as histórias semelhantes e deu uma chance á The Game quando ele foi para Nova York. Outra versão diz-nos que The Game foi descoberto por Dr. Dre; acabando por se associar ao grupo de 50 Cent em virtude de objetivos mediáticos e econômicos. The Game foi contratado pela Shady-Aftermath em 2005. O famoso álbum The Documentary, gravado em 2005, que trazia Hate it or Love it com 50 Cent, e How We Do também com 50 Cent, no álbum incluem-se ainda singles como “Dreams”, “Higher” e “Put You On The Game”. O álbum é o 2° mais vendido da Shady-Aftermath, vendendo cerca de 5 milhões de discos em todo o mundo. O rapper apresenta-se com um “flow”, fluência do rítmo e poesia, característico da West Coast, associado a uma capacidade invulgar para “name drop”, além disto The Game apresenta-se capaz de reproduzir o “flow” de vários artistas.

Beef (documentário sobre hip hop) com 50 Cent, os dois artistas criaram problemas de relacionamento quando The Game recusou-se a apoiar 50 Cent em seus vários problemas com vários grupos de hip hop. The Game mostrava-se inclusivamente disponível para trabalhar com artistas em “guerra” como 50 Cent. Assim, The Game separou-se do grupo de 50 Cent, formando o seu próprio grupo e editora, nomedamente, The Black Wall Street. Grandes divergências separaram os dois artistas e respectivos grupos, e The Game acaba por formar um movimento contra o seu rival G-Unit . Atualmente The Game está entre os mais populares rappers e artistas americanos.

Discografia

* 2005 - The Documentary
* 2006 - Doctor’s Advocate
* 2008 - Lax
* 2010 - Red Room
* 2011 - Purp & Patron
* 2011 - The Red Album

[editar] Singles

* 2004 - “Westside Story” (feat. 50 Cent)
* 2004 - “How We Do” (feat. 50 Cent)
* 2005 - “Hate It or Love It” (feat. 50 Cent)
* 2005 - “Dreams”
* 2005 - “Put You on the Game”
* 2006 - “It’s Okay (One Blood)” (feat. Junior Reid)
* 2006 - “Let’s Ride”
* 2007 - “Wouldn’t Get Far” (feat. Kanye West)
* 2007 - “Why You Hate The Game” (feat. Nas & Marsha Ambrosius)
* 2008 - ‘’ Camera Phone’‘(Feat Ne-Yo)
* 2008 - ‘’ Game’s Pain’‘(Feat Keyshia Cole)
* 2008 - ‘’ My Life’‘(Feat Lil Wayne)
* 2011 - “Red Nation” (Feat. Lil Wayne)
* 2011 - “Drug Test” (Feat. Dr Dre And Snoop Dogg)
* 2011 - “Martians Vs. Globins” (Feat. Tyler, the creator and Lil Wayne)

Bob Southeast Side !

Bullet for My Valentine

 
Bullet for My Valentine (conhecida também como Bullet, BFMV e B4MV) é uma banda de metalcore de Bridgend, Pais de Gales formada em 1998. A banda é composta por Matt Tuck (vocais, guitarra), Michael Paget (guitarra, vocal de apoio), Jamie Mathias (baixo, vocais) e Michael Thomas (bateria). Eles foram formados sob o nome de Jeff Killed John e começaram sua carreira musical, tocando canções do Metallica e Nirvana. Jeff Killed John gravou seis canções que não foram lançadas, duas das quais faixas foram retrabalhadas mais tarde em sua carreira como Bullet for My Valentine. Dificuldades financeiras fizeram a alteração do nome, o que foi seguido por uma mudança de direção musical. Em 2002, conseguiram um contrato de cinco álbuns com a Sony BMG. A banda declarou que sua música é influenciada por bandas clássicas de heavy metal como MetallicaIron Maiden. A banda faz parte da cena musical de Cardiff.

O álbum de estréia do Bullet for My Valentine , The Poison, foi lançado em 03 de outubro de 2005 no Reino Unido e em 14 de fevereiro de 2006 nos Estados Unidos para coincidir com o Dia dos Namorados. O álbum entrou na Billboard 200 nos Estados Unidos em número 128. Foi certificado Ouro pela RIAA. A banda fez aparições no Download Festival e Kerrang! XXV, e fez uma turnê pelos EUA com Rob Zombie. O segundo álbum de estúdio do Bullet for My Valentine, Scream Aim Fire, foi lançado em 29 de janeiro de 2008 e estreou em quarto na Billboard 200. O terceiro disco da banda, Fever, foi lançado em 26 de abril de 2010 e estreou em terceiro na Billboard 200. A banda já vendeu mais de um milhão de álbuns nos Estados Unidos e mais de 4.000.000 de álbuns no mundo. É a banda que mais ganhou prêmios na Kerrang! ganhando três vezes o Prêmio de “Melhor Banda Britânica”, além de ter sido eleita pela própria revista Kerrang! como a 7 melhor banda dos últimos 30 anos. E ainda são apontados como os reis do atual cenário do metal moderno Britânico

Membros:

Matthew Tuck - vocal, guitarra (1998-presente)
Michael Paget - guitarra, vocal de apoio (1998-presente)
Jason James - baixo, vocal de apoio (2003-presente)
Michael Thomas - bateria (1998-presente)

Álbuns:

The Poison (2005)
Scream Aim Fire (2008)
Fever (2010)
Temper Temper (2013)

Ep’s:

Bullet For My Valentine (2004)
Hand Of Blood (2005)
Hand of Blood: Live at Brixton (2006)
Rare Cuts (2007)
Road to Nowhere (2008)


História:

Formada em 1997, o Bullet for My Valentine começava a carreira fazendo covers do Metallica e do Nirvana com sua primeira banda chamada Jeff Killed John . A banda contava com a presença de Nick Crandle que seria posteriormente substituído pelo atual Jason James. Em 2002 lançaram um EP chamado You/Play with Me, que foi produzido por Greg Haver. O estilo de música era similar as bandas de New Metal da época, como Korn e Limp Bizkit. Em 2004, Jason James entra no lugar de Nick Crandle, a banda assina com a Roadrunner Records, e mudam seu nome para o atual Bullet For My Valentine.

Lançaram seu primeiro EP, o Bullet For My Valentine, em 15 de novembro de 2004 no Reino Unido e, em 30 de novembro do mesmo ano, nos EUA. O segundo EP, Hand of Blood, saiu em Agosto de 2005 nos EUA. Foi feito um videoclipe da música “Hand of Blood” para promover seus dois EPs. Em março do mesmo ano foi lançado ‘4 Words (To Choke Upon)’, que foi limitado em apenas mil cópias . O mesmo se esgotou no dia do lançamento e nenhuma outra cópia foi feita.

Em outubro lançaram o The Poison, primeiro álbum de estúdio, que chegou na posição número 128 da Billboard 200. Seu primeiro single foi “Suffocating Under Words of Sorrow (What Can I Do)”. Esse mesmo álbum só saiu nos Estados Unidos em 2006.

A música “4 Words (To Choke Upon)” foi usada no jogo NHL ‘06 e Madden NFL ‘06, da EA Sports. “Hand of Blood” foi usada no Need for Speed: Most Wanted17 e no Burnout Revenge. Em ambos, o segundo verso da música foi editado pelo seu conteúdo - “Soaked in red for what she said” - em tradução livre: “Afogada em sangue pelo que ela disse”. Lançaram posteriormente os singles “Tears Don’t Fall” e “All These Things I Hate”. Com o sucesso dos singles, tocaram no Warped Tour de 2006 com Eighteen Visions, Avenged Sevenfold, Escape the Fate e depois tocaram com bandas consagradas, como Iron Maiden e Metallica.

A banda se apresentou na Brixton Academy em Londres no dia 28 de janeiro em 2006, e durante o show foi gravado o seu primeiro DVD, The Poison: Live at Brixton.20 21 Durante 2007, Tuck teve problemas com a garganta, sendo diagnosticado com laringite.Em consequencia disso, tiveram que cancelar vários shows, incluindo um show em apoio ao Metallica.Como não podia falar, Matt escreveu no Myspace que assim que os médicos dessem alta a ele, iria ao estúdio começar a trabalhar no novo álbum.

No dia 28 de janeiro de 2008, lançaram o seu segundo álbum, Scream Aim Fire, no qual foram vendidas mais de 300 mil cópias somente nos Estados Unidos, e mais de um milhão no mundo inteiro. Além das 11 faixas normais, a edição especial do disco tem um DVD bônus contendo o videoclipe de “Scream Aim Fire” (primeiro single do disco), galerias de fotos, cenas das filmagens do vídeo e das gravações em estúdio. Para promover o lançamento do álbum, o BFMV faz uma turnê mundial de dois anos, com início no Reino Unido, Europa em Janeiro de 2008 e, em seguida, seguindo para os EUA em finais de Fevereiro. E ainda, a música “Scream Aim Fire” ganhou participação no jogo Guitar Hero World Tour.

Em abril de 2009 começaram as gravações do álbum Fever no estúdio com o produtor Don Gilmore, que já havia produzido bandas notáveis como Lacuna Coil, Good Charlotte e Linkin Park. Para não interromper as gravações,tiveram que cancelar um tour pela África do Sul , deixando vários fãs decepcionados. Tuck entretanto pede desculpas e promete aos fãs que compensará o cancelamento do show com o novo álbum. Após alguns meses, durante o Mayhem Festival nos Estados Unidos, tocaram uma música do novo álbum, que na época não era intitulada. A música ficou conhecida como “Who do You Think You Are ?” no Youtube, porém esse nome não consta na lista das faixas confirmadas. No dia 16 de fevereiro de 2010 foi anunciado uma nova música no site oficial da banda, chamada “Begging For Mercy”. Essa mesma música estava disponível para download por tempo limitado no site .O primeiro single, “Your Betrayal” deveria ter sido lançado no dia 9 de março, mas inesperadamente, foi lançado no dia 2 de março como um single digital no iTunes. No dia 19 de abril do mesmo ano, a banda divulgou todas as faixas completas do CD em seu Myspace oficial para o público ouvir, e poucas horas depois de divulgado já estava disponível para download em vários sites diferentes. Anunciaram também o tour por alguns países da Europa e pelos Estados Unidos para divulgar o Fever. Como comemoração de lançamento do álbum, o Bullet For My Valentine tocou em um show “secreto” em 26 de abril em Londres.30 Esse mesmo show foi reproduzido ao vivo no myspace oficial da banda.

Em 28 de Janeiro de 2011, Michael Paget declarou que o grupo já havia desenhado proporções para o próximo álbum de estúdio e irá soar um pouco como Fever. Ele seguiu, juntamente afirmando que a banda planeja ter as músicas escritas dentro de 2011 e começará a gravar o álbum até o final do ano. Rastros deixados das sessões de Fever podem ser refeitos, re-arranjados e re-gravados para o novo registro. A banda tocou no Uproar Festival 2011, após o que começou a escrever material para o quarto álbum de estúdio. A banda espera lançar o álbum em 2012.

Em 7 de outubro, RCA Music Group anunciou que estava dissolvendo a Jive Records, juntamente com a Arista Records e J Records. Com a parada, a banda (e todos os outros artistas assinados anteriormente a estes três selos) vão lançar seu material futuro (incluindo o seu próximo álbum de estúdio) com o selo RCA Records3. Também em outubro, o vocalista Matt Tuck anunciou que ele vai estar trabalhando em um novo projeto paralelo, que ele descreveu como “metal do caralho”, influenciado por bandas como Pantera e Slipknot, ainda não identificados outros músicos. Tempo depois a banda anunciou que o novo álbum será chamado Temper Temper

O Album foi novamente produzido por Don Gilmore, que trabalhou no álbum Fever e mixado pelo engenheiro Chris Lord-Alge que já trabalhou com a banda. A banda estreou faixa-título do álbum ao vivo em 22 de outubro de 2012 como parte da Semana da BBC Radio 1 Rock. Bullet for My Valentine lançou a faixa intitulada “Temper Temper” em 30 de outubro de 2012 em todo o mundo através de todos os fornecedores digitais, diferente no Reino Unido, onde foi lançado em 25 de novembro de 2012. Em 12 de novembro um vídeo da música para “Temper Temper” foi lançado. Ele foi filmado em Los Angeles e dirigido por Michael Dispenza. Em 17 de dezembro de 2012, o próximo single foi lançado através do YouTube chamado “Riot”. Em 11 de janeiro de 2013, o vídeo da música “Riot” foi lançado. O CD vazou duas semanas antes do lançamento.

Em uma entrevista,Matthew Tuck disse que a banda começaria trabalhar em um novo álbum antes da turnê Rule Britannia que aconteceu entre 1 e 6 de dezembro de 2013,onde a banda se apresentou em estádios Britânicos com o apoio de Young Guns e Asking Alexandria. Na entrevista Matt disse que a banda estaria trabalhando com Terry Date, que trabalhou com bandas como Pantera. Matt também disse que a banda vai trazer de volta os elementos de Trash Metal dos álbuns The Poison e Scream,Aim,Fire.

Em 13 de novembro de 2013 a banda revelou através de sua conta no Facebook que estavam trabalhando em uma nova canção.Em 15 de novembro de 2013 um pequeno pedaço da música,entitulada “Raising Hell” foi revelada no perfil de Matt Tuck no Vine. Em 18 de novembro de 2013 a canção foi tocada pela primeira vez,através do BBC Radio 1’s Rock Show. Estava disponível para transmissão em 20 de novembro, um vídeo para a canção foi lançado uma semana depois.

Em 6 de janeiro de 2014, Matt anunciou no Twitter que a banda entrando em estúdio para gravar um quinto álbum.

August Burns Red

 
August Burns Red é uma banda americana de metalcore cristão, formada em Lancaster, Pennsylvania, em março de 2003. Quando a banda começou a fazer shows em Lancaster, alguns integrantes ainda estavam no colegial. O nome da banda deriva de uma história noticiada na imprensa local, na qual uma jovem problemática atirou fogo no cachorro de estimação de seu ex-namorado. Eles citam Between the Buried and MeMisery Signals e Hopesfall como suas principais influências.

Em 2004, a banda gravou um EP chamado Looks Fragile At All. Após cerca de um ano tocando em shows e com um novo vocalista, a banda assinou com uma gravadora famosa em 2005 e lançou Thrill Seeker em 08 de Novembro daquele ano.

O álbum, Messengers, foi lançado em 19 de Junho de 2007. Vendeu quarenta e cinco mil cópias até o momento, atingindo a segunda posição de uma renomada lista.

De Abril a Maio de 2008, August Burns Red excursionou com As I Lay Dying e Misery Signals. De 29 de Agosto a 12 de Outubro, excursionou com A Skylit DriveSky Eats AirplaneGreeley Estates e This or The ApocalypseAugust Burns Red encabeçou a turnê.

A banda também visitou o Reino Unido por seis dias numa turnê por Belfast, Dublin, Glasgow, Manchester, Birmingham, Londres, e Newport, em Novembro de 2008.

A banda gravou uma versão instrumental da canção clássica “Carol of the Bells”. Esta versão cover acompanha trailers de um filme a ser lançado no Natal de 2008.

Embora a música de August Burns Red seja freqüentemente definida como metalcore cristão, JB Brubaker mencionou, em entrevista a uma revista online, que “ser cristão é um estilo de vida, não um estilo de música” e que preferia “deixar a música falar por si própria”. Entretanto, Brent Rambler comentou que de fato “é importante pra nós que as pessoas saibam que somos efetivamente cristãos… sem que tenhamos que estar no palco e impor isso às gargantas das pessoas”. Se tornando assim uma das melhores bandas do estilo metalcore

Membros
*Jake Luhrs (Vocal)
*JB Brubaker (Guitarra)
*Brent Rambler (Guitarra)
*Dustin Davidson (Baixo, Vocal)
*Matt Greiner (Bateria)

Discografia
*Demo (EP, 2004)
*Looks Fragile After All (EP, 2004 - Relançado em 2007)
*Thrill Seeker (CD, 2005)
*Messengers (CD,2007)
*Constellations (CD,2009)
*Leveler (2011) (CD,2011)
*Rescue & Restore (CD,2013)

Usher

 
Usher Raymond IV, ou simplesmente Usher é um cantor, dançarino e ator norte-americano. Nasceu em Dallas, Texas no dia 14 de Outubro de 1978. Considerado pelo muitos o principe do R&B, Usher foi nomeando o segundo artista mais bem-sucedido em geral da década dos anos 2000. Seus maiores sucessos são U Remind Me, Yeah!, Burn, My Boo com participação especial da cantora Alicia Keys, e OMG feat. com Will.i.am.

Vencedor de inúmeros prêmios incluindo 7 Grammy’s Awards, 4 World Music Awards, 6 American Music Awards, e 22 Billboard Music Awards e entre outros. Já vendeu mais de 50 milhões de álbuns e singles mundialmente.

A atmosfera de Atlanta nos últimos anos exala tanto R&B e hip-hop que os artistas de lá começam a gravar discos quando ainda são moleques. O fenômeno Usher foi mais um deles. Descoberto em um sarau local por um executivo da gravadora La Face aos 14 anos, foi levado ao chefão da companhia, L.A. Reid, que contratou o menino Usher Raymond, recém-saído de corais gospel. Adotando simplesmente o nome Usher, foi apresentado ao mundo em 1994, em um disco que contava com a produção executiva de Sean Combs (também conhecido como Puffy ou Puff Daddy). Logo no primeiro single, Think Of You, ele chegou às rádios de todo os EUA e virou mania nacional, gravou um jingle da Coca-Cola e integrou o projeto de R&B Black Men United, com vários outros cantores, que lançou o single You Will Know, da trilha sonora do filme A Face da Verdade (Jason’s Lyric). Ao lado de outro fenômeno, Monica, ele regravou Let’s Straighten It Out, de Latimore.

Seu segundo CD, lançado quando ele, finalmente, se formou na escola, My Way, de 1997, tráz o rapaz mostrando suas habilidades de compositor em seis das nove músicas, além de contar com produtores como Jermaine Dupri, Babyface e o velho amigo Combs novamente. O primeiro single do disco, You Make Me Wanna, logo o levou novamente ao topo das paradas de R&B, além de promover o cruzamento para o mundo do pop. As canções Nice & Slow e My Way seguiram o mesmo caminho. Enquanto isso, enveredou pela carreira dramática, aparecendo em The Faculty (em br: A Prova Final), um filme de terror adolescente, e o drama urbano Um Grito por Justiça. Não se esquecendo dos fãs, ele lançou um disco ao vivo, chamado simplesmente Live, em 1999. Ele voltou aos discos em 8701, de 2001, que o estabelecia definitivamente como cantor de soul, não mais como prodígio adolescente. No mesmo ano, ainda fez uma aparição no aniversário de 30 anos de carreira de seu ídolo Michael Jackson, cantando — Wanna Be Startin’ Somethin’ — ao lado de Mýa e Whitney Houston.

No início de 2004, o single Yeah , produzido por Lil Jon, chegou às rádios. A contagiante canção, que tinha o cantor e amigo Ludacris como convidado, subiu como um foguete e levou consigo o disco Confessions, que surgiu pouco depois. Seu CD mais maduro ganhou o Grammy de melhor álbum de R&B contemporâneo.

Em 2005, ganhou o VMA 2005 (MTV Video Music Awards) como melhor clip de cantor do ano, com o seu sucesso Caught Up. Junto com ele, 50 Cent, Beck, John Legend, Kanye West, também ganharam o VMA, com a mesma categoria de Usher.

No dia 27 de Maio, lançou seu novo álbum de estúdio, Here I Stand. Esteve no TRL (Total Request Live), quando foi entrevistado pelo apresentador, ele confirmou que seu álbum Here I Stand contará com a participação do rapper Jay-Z e de Beyoncé. O primeiro single do álbum, Love in this Club, foi o oitavo #1 de Usher na Billboard Hot 100 e o álbum, desde o lançamento, já vendeu mais de 5 milhões de cópias mundialmente.

Em 3 de dezembro de 2008, teve a honra de ser o mestre de cerimônias do Victoria Secret Fashion Show que teve como tema central o “Regresso ao Glamour”.

Seu 6º álbum, Raymond vs Raymond, foi lançado no dia 26 de março de 2010 e foi seu terceiro álbum a debutar em #1 na Billboard 200. Já teve 3 singles de sucesso: Hey Daddy (Daddy’s Home), Lil Freak (com participação de Nicki Minaj) e There Goes My Baby, além do hit mundial OMG com participação do líder do Black Eyed Peas, Will.I.Am

Recentemente, colaborou no mais novo single de seu “afilhado” musical, Justin Bieber, na música Somebody to Love.

Paramore

 
Paramore é uma banda de rock alternativo formada em Franklin, Tennessee, Estados Unidos no ano de 2004. Ela tem como membros Hayley WilliamsJeremy Davis e Taylor York e contrato pela gravadora Fueled By Ramen. Ex-integrantes são Jason Bynum, John Hembree, Hunter LambJosh Farro e Zac Farro.

Seu álbum de estreia, All We Know Is Falling (2005), teve como divulgação as canções lançadas como singles “Pressure” e “Emergency”, assim como aberturas de turnês de outros artistas e concertos em festivais.

Paramore atingiu reconhecimento internacional com o seu segundo álbum de estúdio, RIOT! (2007), que atingiu a posição de número quinze na tabela musical Billboard 200 e recebeu a certificação de disco de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) por vender 1 milhão de cópias nos Estados Unidos. O álbum inclui sucessos como “Misery Business” e “CrushCrushCrush”, que vendeu mais de 6 milhões de cópias digitais no mundo inteiro.

Em 2008 a banda lançou “Decode” como trilha sonora intitulada do filme Crepúsculo. O single foi certificado Platina nos Estados Unidos por vender mais de um milhão de cópias digitais, na Nova Zelândia e na Austrália. A canção também foi nomeada ao Grammy em 2010 por Melhor canção escrita para um filme.

O terceiro álbum da banda Brand New Eyes lançado em 29 de setembro de 2009 também alcançou boas posições com todos os singles nas paradas musicais. O álbum também ganhou certificação de ouro pela Billboard 200. Do álbum surgiram faixas de sucesso como “Ignorance” e “The Only Exception”. Em 2010 o Paramore sofreu mudanças e os integrantes e irmãos Josh e Zac que permaneceram na banda com Hayley desde 2004 deixaram a mesma por motivos pessoais.

Em 18 de abril de 2012, a vocalista da banda Hayley Williams anunciou através do site da banda o quarto álbum de estúdio da banda. No dia 6 de dezembro de 2012, o Paramore anunciou que o álbum levaria o nome da banda, além de sua data de lançamento. Anunciaram também o nome do primeiro single, “Now”, que foi lançado no dia 22 de janeiro de 2013. Em 14 de março foi anunciado o segundo single do disco, a canção “Still into You”, que mais tarde foi liberada para download digital no iTunes e se tornou o maior sucesso da banda, juntamente ao terceiro single “Ain’t It Fun”, que foi a primeira música da banda à atingir top 10 na parada da Billboard, além do topo das paradas de rock e rádios americanas.

Amália Rodrigues

 
Amália da Piedade Rebordão Rodrigues (Lisboa, 23 de Julho ou 1 de Julho de 1920 — Lisboa, 6 de Outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, considerada o exemplo máximo do fado. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os mais ilustres portugueses.

Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das melhores embaixadoras do país. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como música de outras origens (por exemplo, música espanhola).

Amália da Piedade Rodrigues, filha de um músico sapateiro que para sustentar os seus quatro filhos e a sua mulher tentou a sua sorte em Lisboa, terá nascido - segundo a sua cédula de baptismo - às cinco horas de 23 de Julho de 1920 na rua Martim Vaz, na freguesia lisboeta da Pena. Amália alegava, no entanto, que o seu aniversário sempre fora celebrado a 1 de Julho (“no tempo das cerejas”), dizia : talvez por ser essa a altura do mês em que havia dinheiro para me comprarem os presentes. Catorze meses depois, o pai não arranja trabalho e a família volta para o Fundão. No entanto, Amália fica com os avós na capital.

A sua faceta de cantora revela-se cedo. Amália era muito tímida, mas começa a cantar para o avô e os vizinhos que lhe pedem. Na infância e juventude, cantarolava tangos de Carlos Gardel e canções populares que ouvia e lhe pediam para cantar.

Aos 9 anos, a avó analfabeta manda Amália para a escola, que ela muito gosta de frequentar. Acontece que aos 12 anos tem que interromper a sua escolaridade como era frequente nas casas pobres. Escolhe então o ofício de bordadeira mas depressa muda para ir embrulhar bolos.

Aos 14 anos decide ir viver com os pais que entretanto regressaram a Lisboa. Mas a vida não é tão boa como em casa do avós. Entre outras coisas, tinha que ajudar a mãe e aguentar o autoritário irmão mais velho.

Aos 15 anos, vai vender fruta para o Cais da Rocha e torna-se notada devido ao especialíssimo timbre de voz. Integra a Marcha Popular de Alcântara (nas festividades de Santo António de Lisboa) de 1936. O ensaiador da Marcha insiste para que Amália se inscreva numa prova de descoberta de talentos, chamada Concurso da Primavera em que se disputava o título de Rainha do Fado. Amália acabará por não participar, pois todas as outras concorrentes se recusavam a competir com ela.

Conhece nessa altura o seu futuro marido. Francisco da Cruz, um guitarrista amador,com o qual casará em 1940. Um assistente recomenda-a para a casa de fados mais famosa de então, o Retiro da Severa, mas Amália acaba por recusar esse convite, e depois adiar a resposta, pois só em 1939 irá cantar nessa casa.

Alcança tremendo êxito no Retiro da Severa, onde faz a sua estreia profissional e torna-se a vedeta do fado com uma rapidez notável. Passa a actuar também no Solar da Alegria e no Café Luso. Sendo o nome mais conhecido de todos os cantores de fado, faz com que por onde actuasse as lotações se esgotem, inflacionando o preço dos bilhetes. Em poucos meses atinge tal reconhecimento e popularidade que o seu cachet é o maior até então pago a fadistas.

Estreia-se no teatro de revista em 1940, como atracção da peça Ora Vai Tu, no Teatro Maria Vitória. No meio teatral encontra Frederico Valério, compositor de muitos dos seus fados.

Em 1943 divorcia-se, a seu pedido. Torna-se independente. Neste mesmo ano actua pela primeira vez fora de Portugal, a convite do embaixador Pedro Teotónio Pereira, que a leva a cantar em Madrid.

Em 1944 consegue um papel proeminente, ao lado de Hermínia Silva, na opereta Rosa Cantadeira, onde interpreta o Fado do Ciúme de Frederico Valério. Em Setembro, chega ao Rio de Janeiro acompanhada pelo maestro Fernando de Freitas para actuar no Casino Copacabana. Aos 24 anos Amália tem já um espectáculo concebido em exclusivo para ela. A recepção é de tal forma entusiástica que o seu contrato inicial de 4 semanas se prolongará por 4 meses. É convidada a repetir a tournée, acompanhada por bailarinos e músicos.

É no Rio de Janeiro que Frederico Valério compõe um dos mais famosos fados de todos os tempos: Ai Mouraria, estreada no Teatro República. Grava discos, vendidos em vários países, motivando grande interesse das companhias de Hollywood.

Em 1947 estreia-se no cinema com o filme Capas Negras, o filme mais visto em Portugal até então, ficando 22 semanas em exibição. Um segundo filme, do mesmo ano, é Fado, História de uma Cantadeira.

Amália é apoiada por artistas nacionalistas como Almada Negreiros e António Ferro. Esse que a convida pela primeira vez a cantar em Paris, no Chez Carrère, e a Londres no Ritz, em festas do departamento de Turismo que o próprio organiza.

A internacionalização de Amália aumenta com a participação, em 1950, nos espectáculos do Plano Marshall, o plano de apoio dos EUA à Europa do pós-guerra, em que participam os mais importantes artistas de cada país. O êxito repete-se por Trieste, Berna, Paris e Dublin (onde canta a canção Coimbra, que, atentamente escutada pela cantora francesa Yvette Giraud a populariza em todo o mundo como Avril au Portugal). Em Roma, Amália actua no Teatro Argentina, sendo a única artista ligeira num espectáculo em que figuram os mais famosos cantores da chamada música clássica.

Canta em todo os cantos do mundo. Passa pelos Estados Unidos onde canta pela primeira vez na televisão (na NBC), no programa do Eddie Fisher, patrocinado pela Coca-Cola, que teve que beber e que não gostara nada. Grava discos de fado e de flamenco. Convidam-na para ficar mas não fica, por que não quer.

Amália dá ao fado um novo fulgor. Canta o repertório tradicional de uma forma diferente. Sintetizando o que é rural e urbano.

Canta os grandes poetas da língua portuguesa (Camões, Bocage) além dos poetas que escrevem por ela (Pedro Homem de Mello, David Mourão Ferreira, Ary dos Santos, Manuel Alegre, O’Neill). Conhece também Alain Oulmain que lhe compõe várias canções.

O seu Fado de Peniche é proibido por ser considerado um hino aos que se encontram presos em Peniche, Amália escolhe também um poema de Pedro Homem de Mello, “Povo que lavas no rio” que ganha uma dimensão política.

Em 1966, volta aos Estados Unidos. Neste mesmo momento seu amigo Alain Oulmain foi preso pela PIDE. Amália dá todo o seu apoio ao amigo e tudo faz para que seja liberto e posto na fronteira.

Em 1969, Amália é condecorada pelo novo Presidente do Concelho, Marcelo Caetano, na Exposição Mundial de Bruxelas antes de iniciar de uma grande digressão à antiga União Soviética.

Em 1971, encontra finalmente Manuel Alegre, exilado em Paris.

Com a chegada da democracia são-lhe prestadas grande homenagens, é condecorada com o grau de oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo então presidente da República Mário Soares. Ao mesmo tempo atravessa dissabores financeiros que a obrigam a desfazer-se de algum do seu património.

Em 1990, em França, depois de ter recebido a Ordem das Artes e das Letras, recebe, desta vez das mãos do presidente Mitterrand, a Légion d’Honneur.

Ao longo do anos que passam vê desaparecer o seu compositor Alain Oulmain, o seu poeta David Mourão-Ferreira e o seu marido César Seabra com quem era casada havia 36 anos.

Em 1997 é editado pela Valentim de Carvalho o seu último álbum com gravações inéditas realizadas entre 1965 e 1975 (Segredo). Amália publica um livro de poemas (Versos). É-lhe feita uma homenagem nacional na Feira Mundial de Lisboa (Expo 98).

A 6 de Outubro de 1999, Amália Rodrigues morre com 79 anos, pouco depois de regressar da sua casa de férias no litoral alentejano. No seu funeral centenas de milhares de pessoas descem à rua para lhe prestar uma última homenagem.

Sabe-se então que Amália, por muitos apoiada pelo Estado Novo, contribuíra economicamente para o Partido Comunista Português quando este era clandestino. Sepultada no Cemitério dos Prazeres, o seu corpo é posteriormente trasladado para o Panteão Nacional, em Lisboa (após uma pressão dos seus admiradores e uma modificação da lei que exigia um mínimo de 4 anos antes da trasladação), onde repousam as personalidades consideradas expoentes máximos da nacionalidade.

Amália Rodrigues representou Portugal em todo o mundo, de Lisboa ao Rio Janeiro, de Nova Iorque a Roma, de Tóquio à União Soviética, do México a Londres, de Madrid a Paris (onde actuou imensas vezes no muito prestigiado Olympia). Divulgou acima de tudo, a cultura portuguesa…

Rui Veloso

 
Rui Manuel Gaudêncio Veloso (30 de Julho de 1957, Lisboa), muda-se para o Porto com apenas três meses. É um cantor, compositor e guitarrista português. Considerado por muitos como o pai do rock português, movimento musical surgido no início da década de 80, foi como intérprete de blues que começou a sua carreira numa banda de garagem a que chamou Magara Blues. Toca harmónica desde os 6 anos. Diz-se apreciador de B.B. King e Eric Clapton, entre outros nomes consagrados. Actuou por duas vezes com o primeiro no Coliseu do Porto e no de Lisboa, em concertos aplaudidos pela crítica. É reconhecido internacionalmente como o mais autêntico bluesman português.

A sua obra é notável e foi já reconhecida pelo Estado Português na figura do então Presidente da República, o dr. Mário Soares, que lhe atribuiu a Grã-Cruz da Ordem do Infante. É o segundo nome da música portuguesa que mais páginas tem destinadas na “Enciclopédia da Música Portuguesa”, só ultrapassado por Amália Rodrigues. É responsável por muitas das canções que fazem parte das lembranças de cada português como Chico Fininho, Porto Sentido, Não Há Estrelas No Céu, Sei de Uma Camponesa, entre tantos outros êxitos. Integrou o agrupamento Rio Grande, em 1996, formado por Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Jorge Palma e Vitorino, que alcançou uma considerável popularidade, gravando dois CDs (1996 e 1998). Recentemente cumpriu o sonho de abrir a sua própria editora o Estúdio de Vale de Lobos.

Em 2 de Junho de 2006 actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters.

Def Leppard

 
Def Leppard é uma banda de Rock formada na cidade Sheffield, Inglaterra, em 1977. Fez parte da geração chamada New Wave of British of Heavy Metal, porém é muito mais reconhecido como Hard Rock .É considerada uma das bandas mais populares do mundo e já vendeu mais de 70 milhões de albuns em todo o planeta.

Uma grande curiosidade é que o baterista sofreu um acidente de carro e perdeu um de seus braços, mas mesmo assim ainda toca junto com todo o grupo. Inclusive estava confirmado a presença da banda inglesa no Rock in Rio em 1985, mas em funçao desse acidente, cancelaram a apresentação.

História

*Origens

Rick Savage (baixo), Pete Willis (guitarra) e Tony Kenning (bateria) formaram, em 1977, uma banda chamada Atomic Mass, que seria o embrião do Def Leppard. Joe Elliott surgiu como guitarrista, mas, após um teste, ficou decidido que ficaria apenas com os vocais. Mudam seu nome para Deaf Leopard (do inglês, “Leopardo Surdo”), mas por sugestão de Tony Kenning, modificam o nome para Def Leppard. Até hoje dizem que essa mudança de nome foi para soar parecido com o nome de outra grande banda, o Led Zeppelin. O Def Leppard sempre negou o fato, embora jamais tenham escondido seu respeito e admiração pela banda. Steve Clark se junta ao grupo em 1978 ao mesmo tempo em que Tony Kenning deixa o grupo. É substituído por Frank Noon, que fica pouco tempo, sendo por sua vez substituído pelo jovem baterista Rick Allen, de apenas quinze anos. Nesse mesmo ano gravam um mini-LP (que conta com a participação de Noon) homônimo e são aclamados como uma das maiores bandas da New Wave of British Heavy Metal.

Primeiros discos

Seu primeiro disco, On Through The Night, de 1980, estabelece-se entre as quinze mais das paradas de sucesso britânicas e abrem concertos de Pat Traves, AC/DC e Ted Nugent. Chamam a atenção do produtor do AC/DC, Robert John “Mutt” Lange, que decide produzir o álbum seguinte, High ‘n’ Dry, de 1981. O álbum tem canções consideradas clássicas do grupo tais como “Let It Go”, “Another Hit And Run” e “No, No, No”. A canção “Bringin’ on the Heartbreak” (que seria regravada em 2003 pela cantora Mariah Carey), do mesmo álbum, torna-se a primeira balada heavy metal a tocar na MTV. Pete Willis sai da banda devido a problemas com alcoolismo e é substituído por Phil Collen, da banda Girl. E é com Collen que o grupo grava o álbum que o tornaria famoso mundialmente, Pyromania.

Sucesso mundial e tragédia

Pyromania, de 1983, é um sucesso estrondoso, que disputa cabeça a cabeça a primeira posição das paradas de sucesso dos Estados Unidos com o álbum Thriller de Michael Jackson. Canções como “Rock! Rock! Till You Drop, Photograph, Foolin, Rock of Ages, Too Late For Love” e “Die Hard The Hunter” tornam-se verdadeiros hinos entre os fãs. O vídeo musical da canção “Photograph”, tema dedicado à diva Marilyn Monroe, torna-se o mais pedido na MTV, superando o da canção “Beat It”, também de Jackson. Uma pesquisa do instituto Gallup aponta a banda como a mais popular nos Estados Unidos e são também considerados a banda mais popular na Inglaterra, a sua pátria onde inicialmente não eram bem aceitos. São convidados para tocar no festival Rock in Rio, que se realizaria em 1985 na cidade do Rio de Janeiro. Havia uma grande expectativa, tanto dos fãs quanto da própria banda a respeito dessas apresentações na famosa cidade brasileira. No final de dezembro de 1984, o baterista Rick Allen sofre um terrível acidente de carro e tem o braço esquerdo amputado. Os médicos tentam o reimplante do membro, mas sem sucesso. Todos os compromissos profissionais, inclusive o concerto no Rio, são imediatamente cancelados e a banda se retira por quatro anos.

A volta e nova tragédia

Após cinco anos sem gravar, o Def Leppard retorna com o álbum Hysteria em 1987. É o disco de maior sucesso da banda, com mais de vinte milhões de cópias vendidas (principalmente nos Estados Unidos e Inglaterra). Rick Allen participa das gravações com uma bateria especial na qual os controles de ritmo estão todos nos pés. Esse álbum conseguiu a façanha de emplacar doze hits, dentre eles Animal, Women, a faixa-título, a balada “Love Bites” e “Pour Some Sugar On Me”, que virou hit em boates pornográficas dos EUA. Depois desse enorme sucesso, o Def Leppard só lançaria um novo disco em 1992. Porém, uma nova tragédia aguardava a banda: em 1991, o guitarrista Steve Clark morre devido ao seu problema de alcoolismo.

A segunda volta

O novo álbum, Adrenalize, é lançado em 1992 e é outro sucesso. Na ocasião, o grupo decidiu não colocar ninguém para substituir Clark sendo que o guitarrista Phil Collen toca no álbum os trechos de Clark além dos seus próprios. Porém, essa decisão seria revista e é chamado o guitarrista Vivian Campbell (que tocara anteriormente com Dio e Whitesnake) para o lugar do falecido Clark. A primeira aparição do Vivian é no concerto de tributo ao Freddie Mercury (vocalista do Queen). A partir daí, vem um período de calma e sucesso na história do grupo. Em 1993, lançam o álbum Retro-Active, um misto de faixas inéditas com lados B. Deste álbum, como tema original é lançada a canção “Two Steps Behind” que viria a ser escolhida como uma das doze faixas musicais da banda sonora do filme Last Action Hero com a participação do actor Arnold Schwarzenegger. Deste álbum, uma curiosidade para os fãs portugueses, o tema inicial “Desert Song” é escrito pelo Joe Elliot num dia de descanso em Portugal, por ocasião da tourné europeia “7-Day Weekend Tour”, concerto realizado no agora inexistente Pavilhão do Dramático de Cascais, “santuário” de inúmeras bandas de hard rock e metal. Vault: Def Leppard’s Greatest Hits, de 1995, é a primeira antologia do grupo e que vende muito bem. Neste álbum consta apenas um tema original, uma balada denominada “When Love & Hate Collide”. Em 1996, lançam o álbum Slang, que quebra toda uma tradição de um som puro e duro assente numa base de hard rock com uma vertente mais comercial desde o álbum Pyromania. Segundo a própria banda, é uma álbum mais pessoal, o mais íntimo. Deste álbum são lançados entre outros, os singles, Slang, o mais comercial dos temas e Work It Out, tema escrito por Vivian Campbell, sendo este álbum o primeiro com a sua participação activa. Ainda reflexo do lançamento deste álbum, a banda decide bater um recorde. Entrar para o livro dos recordes “Guinness” através de três concertos em três continentes diferentes num espaço de um dia, e esse recorde é obtido. Munidos de guitarras acústicas e um mini kit de bateria a banda parte para Marrocos, Tanger, cidade que acolheu o primeiro dos três concertos pelas 00h00, depois seguiu-se Londres onde tocaram por volta do meio-dia e para finalizar, partiram em direcção ao Canadá, Vancouver recebeu o último dos três concertos pelas 22h50. Assim terminava o projecto “Vaulting The World”. Puxado pelo sucesso “Promises” e a balada “Goodbye”, é lançado, em 1999, o álbum Euphoria, que faz uma espécie de “volta às raízes”, saciando a sede de rock pesado dos velhos fãs e conquistando novos. Neste álbum, o tema “Demolition Man” conta com a colaboração num solo final de guitarra do antigo piloto de Fórmula 1, Damon Hill.

Século XXI

A produtora de filmes para a televisão a cabo estadunidense VH1, lança, no ano de 2001, o filme Hysteria: A História do Def Leppard. Como diz o título, o filme conta a história do grupo (ainda que parcialmente) no período de 1977 até 1986, com destaque para as tragédias de Rick Allen e Steve Clark. Após três anos sem gravar, já parece promessa demorarem tanto tempo a lançar um álbum, lançam em 2002 o álbum X. Este último talvez seja o que mais faça recordar em termos de som, os álbuns Hysteria e Adrenalize. Com o tema de lançamento “Now”, elaboram um vídeo que retrata de certa forma a vida de mão para mão de uma camiseta dos Def Leppard, a sua própria vida e daqueles que dela fazem parte. Para não variar, mais uma poderosa balada que dá origem a um compacto, “Long Long Way To Go”, que segundo Joe Elliot é desde a balada “Love Bites” (álbum Hysteria) a que mais exigiu de si, da sua voz. Em 2004 lançam um novo Best Of, com esse mesmo título, não sendo o mesmo lançado nos Estados Unidos da América. Em 2005, sai uma nova antologia: Rock of Ages: The Definitive Collection. Finalmente, em 2006, lançam o álbum Yeah!, com versões de seus velhos ídolos. Entre as faixas está “No Matter What”, da banda inglesa Badfinger, que, assim como os Def Leppard, foram marcados por uma história trágica com dois de seus membros - Pete Ham e Tom Evans - tendo cometido suicídio.
A banda terminou recentemente uma tourné em parceria com a banda Journey. Actualmente, segundo o seu sítio oficial, encontram-se unidos como sempre pela amizade, pela música. O novo álbum, com lançamento mundial em 18 de março de 2008, chama-se Songs from the Sparkle Lounge.

Leonard Cohen

 
Leonard Cohen nasceu em Montreal, província de Quebec, Canadá, de uma família judia de origem polaca. A sua infância foi marcada pela morte de seu pai quando Cohen tinha apenas 9 anos, fato que seria determinante para o desenvolvimento de uma depressão que o acompanharia durante boa parte da vida.
Aos 17 anos, ingressa na Universidade McGill e forma um trio de música country. Paralelamente, passa a escrever seus primeiros poemas, inspirado por autores como García Lorca.
Em 1956, lança seu primeiro livro de poesia, Let Us Compare Mythologies, seguido em 1961 por The Spice Box of Earth, que lhe conferiria fama internacional.
Após o sucesso do livro, Cohen decide viajar pela Europa, e acaba por fixar residência na ilha de Hidra, na Grécia, onde passa a viver junto com Marianne Jensen e seu filho, Axel.
Em 1963 lança The Favorite Game, sua primeira novela, seguida pelo livro de poemas Flowers for Hitler, em 1964, e pela sua segunda novela, Beautiful Losers, em 1966.
Já estabelecido como escritor, Cohen decide se tornar compositor. Para isso, muda-se para os Estados Unidos, onde conhece a cantora Judy Collins, que grava duas de suas composições (“Suzanne” e “Dress Rehearsal Rag”) em seu disco In My Life, de 1966.
No ano seguinte, Cohen participa do Newport Folk Festival, onde chama a atenção do produtor John Hammond, o mesmo que antes havia descoberto, dentre outros, Billie Holiday e Bob Dylan. Songs of Leonard Cohen, seu primeiro disco, é lançado no final do ano, sendo bem recebido por público e crítica.
Seu próximo disco, Songs from a Room, seria produzido por Bob Johnston, produtor dos principais trabalhos de Dylan nos anos 60. Embora não tão bem recebido quanto o anterior, contém a canção “Bird on the Wire”, que o próprio Cohen disse ser a sua favorita dentre as suas composições. Em 1971, lança Songs of Love and Hate, um disco mais sombrio que os anteriores. No mesmo ano, o diretor Robert Altman, em seu filme McCabe & Mrs. Miller, utiliza três canções de Cohen: “Sisters of Mercy”, “Winter Lady” e “The Stranger Song”, todas do primeiro disco do cantor.
Um novo livro de poemas, The Energy of Slaves, é lançado em 1972 e, no ano seguinte, o disco ao vivo Live Songs.
Também em 1973, por ocasião da Guerra do Yom Kipur, Cohen faz uma série de shows gratuitos para soldados israelenses. Baseada no poema “Unetaneh Tokef ” da tradição judaica, surgiria a canção “Who by Fire”, incluída no álbum New Skin for the Old Ceremony, a ser lançado no ano seguinte.
Após o disco de 1974, Cohen decide se afastar do mundo da música, resultado não só de uma confessa falta de inspiração, mas também de sua insatisfação com as exigências do mercado.
Seu retorno se daria em 1977 com Death of a Ladies’ Man, produzido por Phil Spector, que foi também o co-autor de quase todo o repertório do disco. O álbum foi marcado pela polêmica após as gravações, quando Spector se trancou em seu estúdio para o processo de mixagem, não permitindo que nem mesmo Cohen interferisse no resultado final. Por conta disso é até hoje notória a insatisfação do cantor com o disco, o qual classifica como sendo o mais fraco de todos. Em 1978, numa alusão ao álbum do ano anterior, seria a vez do lançamento do livro Death of a Lady’s Man.
Em 1979 reaproxima-se do estilo dos seus primeiros trabalhos com Recent Songs, cuja turnê foi registrada no disco Field Commander Cohen: Tour of 1979, lançado apenas em 2001. Entre os integrantes de sua banda de apoio encontravam-se Sharon Robinson, co-autora de várias canções de Cohen a partir da década de 80, e Jennifer Warnes.
Após a turnê, seguiu-se mais um período de reclusão, no qual dedicou-se à escrita e ao estudo do budismo. Só voltaria a lançar novos trabalhos em 1984, com o disco Various Positions e o livro de poemas Book of Mercy. Embora à essa altura sua popularidade nos Estados Unidos estivesse em baixa, sua música ainda fazia grande sucesso em alguns países da Europa como França e Noruega.
Em 1988, retorna com o álbum I’m Your Man, aclamado por crítica e público. Parte dessa boa recepção deve ser creditada a Famous Blue Raincoat – The Songs of Leonard Cohen, disco tributo lançado por Jennifer Warnes um ano antes, que apresentou as canções do canadense a toda uma nova geração de fãs. Paralelamente, muitos dos jovens músicos ligados ao folk e ao indie-rock da época diziam-se influenciados pelo trabalho do cantor.
Parte desses músicos seria responsável pelo disco-tributo I’m Your Fan, lançado em 1991. Dentre estes destacam-se R.E.M., Ian McCulloch (vocalista do Echo & the Bunnymen) e Nick Cave and the Bad Seeds.
No ano seguinte lançaria The Future e, em 1994, Cohen Live, contendo registros de apresentações ao vivo entre os anos de 1988 e 1993.
Em 1994, consolidando a sua aproximação com o budismo, Cohen passa a viver no Mount Baldy Zen Center, próximo de Los Angeles. No mosteiro seria ordenado monge zen em 1996, e ganharia o nome Dharma de Jikan (“silencioso”).
Nesse meio-tempo é lançado, em 1995, um outro disco-tributo, Tower of Songs, dessa vez com nomes mais conhecidos, como Elton John, Bono e Willie Nelson.
No mesmo ano é lançado o livro Dance Me to the End of Love, onde poesias suas são mescladas com pinturas do francês Henri Matisse
Sua experiência no mosteiro iria até o ano de 1999, quando voltaria a morar em Los Angeles. Apesar disso, Cohen ainda se considera judeu, ressaltando que não procura “por uma nova religião”.[1]
Em 2001, lança Ten New Songs, seu primeiro disco de inéditas em sete anos, feito em parceria com Sharon Robinson. Em 2004 seria a vez de Dear Heather.
Em maio de 2006 é lançado o disco Blue Alert da cantora Anjani Thomas, sua namorada e ex-vocalista de sua banda de apoio. Cohen foi o produtor e co-autor de todas as faixas do disco.
Menos de um mês depois é lançado o aclamado documentário I’m Your Man (filme)| I’m Your Man, onde relatos de Cohen são intercalados com versões de suas músicas interpretadas por artistas como Rufus Wainwright e Nick Cave. No fim da película o próprio Cohen interpreta, junto ao U2, a música “Tower of Song”.

John Legend

 
John Legend, nome artístico de John Roger Stephens (Springfield, Ohio, 28 de dezembro de 1978) é um cantor de R&B, compositor e pianista, ganhador de nove prémios Grammy e com uma estrela no Songwriters Hall of Fame. Em 2004 lançou o seu álbum de estreia ‘Get Lifted’, o qual ganhou disco de platina. O álbum lançou os singles “Used to Love U” (Top 100 nos EUA, Top 30 no Reino Unido) e “Ordinary People” (Top 30 nos EUA e Reino Unido).

Ele também colaborou com Slum Village na música “Selfish” (Top 100 nos EUA), música que Kanye West também participa. Legend participou do CD ‘Late Orchestration’ de Kanye West, tocando piano ao vivo em Londres. Também tocou piano em “Everything is Everything” de Lauryn Hill e fez backing vocal em “Encore” de Jay-Z, “You Don’t Know My Name” da Alicia Keys, “High Road” do Fort Minor. Em 2005 cantou o clássico “With You I’m Born Again” com Mariah Carey no especial Save The Music. Seu irmão Vaughn Anthony também é cantor.

Leona Lewis

 
Leona Louise Lewis, mais conhecida como Leona Lewis, nasceu em Islington, Londres, Inglaterra dia 3 de Abril de 1985. É uma cantora inglesa que venceu o X Factor em 16 de Dezembro de 2006. E de lá pra cá vem sendo o maior fenômeno do Reino Unido da atualidade.

Seu primeiro single, “A Moment Like This”, regravação da música de Kelly Clarkson, foi lançado na internet na mesma noite da vitória da Leona no programa. E, em apenas meia-hora, foi baixado mais de 50 mil vezes. No final de outubro de 2007, Leona lança seu primeiro single oficial, “Bleeding Love”, que teve sua estréia em 1º lugar no UK Charts, ficando por ali durante sete semanas.

Spirit, o primeiro tão esperado álbum, é lançado em novembro e com vendagens recordes. Estreiando também em primeiro lugar no UK Charts Album, barrando álbuns como o “Greatest Hits” das Spices Girls e o novo da Céline Dion, “Taking Chances”. Em apenas dois meses de lançamento ele se torna o segundo álbum mais vendido do Reino Unido, atrás apenas do “Back to Black” da Amy Winehouse, com mais de 1,5 milhão de cópias vendidas. Com todo esse barulho no Reino Unido, Leona rapidamente conquistou a Europa e a Oceania e atualmente conquista os EUA. “Bleeding Love” foi 1º lugar no Billboard Hot 100, a principal parada musical do mundo, no dia 26 de Março de 2008 com mais de 215 mil downloads e uma audiência nas rádios acima dos 35 milhões.

Better in Time”, segundo single do álbum Spirit estreiou nas paradas do UK em fevereiro de 2008 e em 4 semanas a música atingia seu pico, 2º lugar, ficando atrás apenas de “Mercy”, da cantora-revelação Duffy. Spirit foi lançamento no Brasil no dia 07 de Abril de 2008. Recentemente, Lewis cantou a música tema do filme com a maior bilheteria da história, “Avatar”, a canção I See You foi indicada ao Globo de Ouro.

Lenny Kravitz

 
Lenny Kravitz nasceu em Nova York, em 26 de maio de 1964, e é filho do produtor Sy Kravitz e da atriz Roxie Roker. Quando tinha dez anos, mudou-se para Los Angeles. Sua experiência musical mais marcante na adolescência foi quando tocou no California Boys Choir, e, ao terminar o segundo grau, decidiu não cursar faculdade para seguir a carreira artística.

No começo de sua carreira, Lenny Kravitz usava o nome artístico “Romeo Blue”. Após muitas dificuldades para conseguir gravar sua primeira fita demo, Lenny encontrou o produtor Henry Hirsch que junto com o seu pai, Sy Kravitz, financiaram o seu primeiro álbum, “Let Love Rule”, de 1989. O álbum trazia uma pegada bastante funk e boas canções, mas não foi um grande sucesso de vendas.

Nessa época, Lenny se separa de sua mulher, Lisa Bonet. Em 1991 veio o segundo CD, “Mama Said”. O álbum fez grande sucesso nos Estados Unidos e em todo o mundo. O ‘single’ “It Ain’t Over Til It’s Over” chegou ao segundo lugar nas paradas americanas e faturou um disco de platina. Em “Mama Said”, quase todas as letras falam do fim do seu casamento.

Em 1993 o cantor lança o álbum “Are You Gonna Go My Way?”, e, um ano mais tarde, ganha o prêmio de melhor cantor de rock no MTV Video Awards. O quarto CD, lançado em 95, foi “Circus”. Lenny passa três anos fazendo pesquisas e aprimorando seus conhecimentos musicais, até que, em 98 retorna aos estúdios para gravar “5”.

Lenny surpreende a todos, tocando todos os instrumentos do disco e fazendo diversos experimentos com percussões pouco convencionais (garrafas, por exemplo). Além de algumas letras do álbum falarem sobre a morte da mãe, “5” tem como ‘hit’ “Fly Away”, que deu ao músico dois prêmios Grammy e muito dinheiro ao se tornar fundo para publicidade de um automóvel.

Em 99, Lenny emprestou sua canção “American Woman” para o filme “Austin Powers” e, em 2000, foi lançada uma compilação com os maiores sucessos de Lenny, chamada “Greatest Hits” que fez um enorme sucesso de vendas no mundo todo.

Em 2001, já na condição de ‘popstar’, o vocalista grava o inédito “Lenny”, apostando ainda mais nas baladas que agradam em cheio, principalmente, o público feminino. O DVD “Lenny Kravitz Live” foi lançado no ano seguinte. O músico trabalhou, em 2003, com Michael Jackson, na produção da faixa “Another Day”.

Em 2004, chega “Baptism”, álbum inédito no qual Lenny grava todos os instrumentos, além de cantar e compor as canções. O ano seguinte foi de intensas turnês, e o músico esteve no Brasil. Ainda no final deste ano, foi cotado para interpretar Jimi Hendrix, num filme sobre a vida do músico.

Em 2006, Lenny foi convidado a criar uma canção para uma campanha de Vodca Absolute, o que resultou na bela “Breathe

John Lennon

 
John Ono Lennon (MBE, Liverpool, 9 de Outubro de 1940 — Nova Iorque, 8 de Dezembro de 1980, nascido John Winston Lennon) foi um ícone do século XX, músico, cantor e compositor britânico. John Lennon fez parte do grupo de rock inglês The Beatles. Quando estava nos Beatles, durante os anos 60, John Lennon formou com Paul McCartney o que seria uma das mais famosas duplas de compositores de todos os tempos, assinando suas canções com Lennon/McCartney. Dentre suas composições famosas junto aos Beatles estão “Help”, “Strawberry Fields Forever” e “All You Need is Love”, “Come Together”, entre outras. Em carreira solo suas composições mais famosas são Imagine, “Woman” e “Happy Xmas”, “Working Class Hero”, “Give Peace a Chance”, “Power To The People”, entre outras.

Lennon também ficou conhecido como o mais rebelde dos Beatles, polêmico em suas entrevistas e comportamento, tornou-se ativista em favor da paz. Foi assassinado por Mark David Chapman em 1980, em Nova Iorque.

[ Infância e adolescência ]

Nascido em Liverpool, Inglaterra, foi batizado com o nome de John Winston Lennon. Seu pai, Alfred Lennon, trabalhava na marinha mercante e deixou a família quando John ainda era muito pequeno. Abandonada pelo marido, a mãe de John, Julia Stanley Lennon, deixou o filho para sua irmã criar. Durante o resto de sua infância e adolescência, John morou com sua tia Mimi e seu tio George Smith, na Menlove Avenue, em um bairro classe média da cidade de Liverpool. Tia Mimi tinha um jeito mais duro do que George. George ensinou John a ler, escrever e o estimulava a desenhar e pintar. Morreu em 1955. Apesar de deixar o pequeno John com sua irmã, Julia sempre ia visitá-lo, e o ensinou a tocar banjo. Em 15 de julho de 1958, após uma dessas visitas, Julia morreu aos 44 anos atropelada por um policial, Eric Clague, que dirigia bêbado.

John estudou na Quarry Bank School. Nessa escola, em 1956, ele fundou uma banda de rock chamada Quarrymen, que deu origem aos Beatles. Os Quarrymen eram inicialmente uma banda de skiffle (ritmo que fazia sucesso na Inglaterra na época) chamada The Black Jacks Skiffle Group formada por Jonh e Pete Shotton, incorporando depois Eric Griffths no violão e Bill Smith com seu baixo improvisado. Depois de algum tempo eles abandonaram o Skiffle - mudando assim o nome da banda - para se dedicarem mais ao rock quando este estilo de música vindo dos Estados Unidos começou se tornar muito popular pela Inglaterra, no final dos anos 50.

Em 6 de julho de 1957, ao tocar na St. Peter´s Woolton Garden Fete, John Lennon conheceu Paul McCartney que entrou para sua banda de rock. Paul e John se tornaram mais próximos quando a mãe de John morreu em 58. Paul também perdeu a mãe muito jovem, tendo ele 14 anos quando ela morreu, de câncer. A dupla firmou um acordo em que a partir daquele momento qualquer música feita por um dos dois compositores seria apresentada como sendo de autoria da dupla Lennon-McCartney. Em 1958, George Harrison entrou para a banda como guitarrista. Por essa época a banda estava composta por John, Paul, George, Eric, Colin Hanton (bateria), Len Garry (baixo) e Duff Lowe (piano). A banda trocou de nome várias vezes até chegar ao nome defenitivo The Beatles.

John era um aluno problemático na escola, e mesmo assim foi aceito na Liverpool College of Art. Foi nesta escola que ele conheceu sua futura esposa Cynthia Powell e fez amizade com Stuart Sutcliffe. Devido à grande amizade formada, em 1960, Stuart entrou para sua banda de rock como contrabaixista e tempos depois abandonou a banda. Stuart morreu em 1962.

[ Anos 60 ]

John e os Beatles

John como fundador dos Beatles, era o líder natural da banda. Eles lançaram a primeira canção em um compacto de 1962. No início, John Lennon e Paul McCartney escreviam canções colaborando um com o outro, mas com o passar do tempo eles começaram a compor individualmente várias canções. Como eles tinham um acordo, mesmo as canções que eles faziam sozinhos, eram creditadas a dupla Lennon/McCartney.

No auge da beatlemania, na primeira fase do grupo, John era responsável pela maioria das canções dos Beatles. Logo começou a desenvolver-se como letrista e compôs canções mais intimistas influênciadas por Bob Dylan como “I’m loser” e “You’ve got to hide your love away”. Em 1966, John declarou que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. A declaração foi mal recebida e John pediu desculpas se explicando logo depois.

Durante a segunda fase dos Beatles, John revelou-se cada vez mais um grande letrista. Entre suas composições estão “All you need is love”, “Strawberry Fields Forever”, “A day in the life” e “Across the Universe” entre outras.

Devido a morte do empresário dos Beatles, Brian Epstein, em 1967, Paul começou a tomar o controle sobre a banda. Com o fracasso financeiro da Apple Corps, empresa criada pela banda, a presença constante de Yoko Ono nos estúdios de gravação e a procura conflituosa de um novo empresário fez com que principalmente John e Paul tomassem lados opostos. Durante as gravações o clima estava cada vez mais tenso. Lennon então foi o primeiro a decidir sair dos Beatles. Em 1970, Paul McCartney anunciou o fim dos Beatles.

Logo após a separação, John deu uma entrevista à BBC onde ele mostrou ressentimentos relacionados a Paul McCartney e aos Beatles. Segundo ele, os Beatles tratavam com hostilidade Yoko Ono e quando Paul tomou o controle da banda, eles começaram a rodar em círculo.

[ John e Yoko ]

John casou-se a primeira vez em 23 de agosto de 1962 com Cynthia Powell, ela estava grávida e em 8 de abril de 1963 eles tiveram um filho chamado Julian Lennon (cujo nome de batismo foi John Charles Julian Lennon). No começo do sucesso dos Beatles, orientados pelo empresário Brian Epstein, eles tentaram esconder o fato de John ser casado para não magoar as fãs. Mas este segredo não durou muito tempo.

No dia 9 de novembro de 1966, John conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono. Yoko estava expondo em uma galeria de arte chamada “Indica”, em Londres. Embora Yoko tivesse desde então procurado John várias vezes para pedir financiamento para outra exposição, eles mantinham um distanciamento. Somente em 1968 é que John e Yoko começaram um relacionamento amoroso. Na época Cynthia estava viajando e quando descobriu o caso do marido pediu divórcio alegando infidelidade.

Após a separação de John e Cynthia o caminho ficou aberto para Yoko. John a levou para gravações do “Álbum Branco”, dos Beatles. O clima entre os Beatles já não estava dos melhores e a presença de Yoko elevou o clima pesado pois Paul McCartney e George Harrison não lhe viam com bons olhos. A imprensa e os fãs dos Beatles chamavam Yoko de feia, o que fez que John declarasse que ele e ela eram uma pessoa só.

Durante os últimos anos dos Beatles, John e Yoko tornaram-se inseparáveis. Eles apareceram juntos na gravação do “Rock and Roll Circus”, dos Rolling Stones. Protestaram juntos contra a guerra do Vietnã. No dia 20 de março de 1969, eles se casaram em Gibraltar e na lua de mel promoveram o famoso bed-in. Ainda no mesmo ano, durante as gravações do álbum/filme “Let it be”, Yoko esteve presente.

Um pouco depois da separação dos Beatles, o casal mudou-se para Nova York. Se envolveram em protestos anti-guerras. Mas em 1973 se separaram e John começou a viver com uma nova mulher, May Pang. Após a reconciliação de John e Yoko, no dia 9 de outubro de 1975, eles tiveram um filho chamado Sean Lennon (nascido Sean Taro Ono Lennon). John abandonou a carreira para dedicar-se mais ao filho e permaneceu ao lado de Yoko até quando morreu.

Yoko Ono foi e ainda é taxada por muitos fãs dos Beatles como uma das principais causas da separação do grupo. Também é tida como uma aproveitadora e manipuladora da carreira solo do John, uma mulher sem talento musical que se fez presente em muitos álbuns solos de John. Por outro lado, seus defensores alegam que Yoko é atacada por não fazer parte de uma padrão de beleza comum. Alegam que Yoko estimulou John a ter uma atitude mais preocupada com problemas sociais (guerra, violência, política, etc) e a viver mais intensamente sua vida privada com filho e família. Seja como for, Yoko é uma figura polêmica entre os fãs do cantor e músico mas que viveu ao seu lado recebendo inúmeras declarações de amor de John até sua morte.

[ Projetos Solos ]

Junto a Yoko Ono, John começou sua carreira solo mesmo ainda fazendo parte dos Beatles, mas sem muito sucesso. Ele lançou o primeiro álbum, “Two Virgins”, em novembro de 1968. “Two Virgins” era um álbum experimental e que trouxe gravações caseiras. A capa do álbum causou polêmica, pois os dois apareceram nús. Um mês antes do lançamento do álbum eles foram presos pela polícia por porte de drogas.

Após o casamento em Gibraltar, em março de 1969, eles realizaram o primeiro “Bed-in for Peace” no hotel Hilton em Amsterdam, nos Países Baixos. “Bed-in” era uma conferência para imprensa em favor da paz, realizado em uma cama de hotel. O movimento não foi bem aceito pela imprensa e eles acabaram sendo ridicularizados por ela. Em maio do mesmo ano, lançaram o segundo álbum “Life With The Lions” e realizaram o segundo “Bed-in”, em um hotel da cidade de Montreal, Canadá onde gravaram a canção “Give peace a chance” que se tornaria posteriormente em hino a favor da paz.

Ainda em 69 lançaram o compacto com a canção “Give Peace a chance”. Em outubro foi a vez do compacto com a canção “Cold Turkey” e em novembro, o álbum chamado “Wedding Album”. John quis lançar a canção “Cold Turkey” em compacto com os Beatles, mas como eles não estavam dispostos a incluí-la em um compacto, ele a gravou sozinho com Yoko.

John devolveu sua MBE (Membro do Império Britânico) que ele havia recebido da rainha Elizabeth II, no mês de novembro de 1969, em protesto contra o envolvimento britânico na guerra do Biafra e contra o apoio dado aos Estados Unidos na guerra do Vietnã.

Ele foi convidado a participar junto com Yoko Ono do “Rock’n Roll Revival Concert” de Toronto que contou com a participação entre outros de Chuck Berry e Little Richard. O show foi realizado em setembro de 1969, e virou o álbum solo de John, “Live Peace in Toronto”. A banda que acompanhou John Lennon no show incluiu Eric Clapton na guitarra e Allan White na bateria (integrante da banda de rock Yes).

[ Anos 70 ]

Carreira solo

Apos a separação dos Beatles, John lançou seu álbum “John Lennon Plastic Ono Band” em dezembro de 1970. Era o primeiro álbum solo oficial depois dos três álbuns experimentais e do álbum ao vivo lançados enquanto ainda estava nos Beatles. Na época, John e Yoko participavam da terapia primal do Dr. Arthur Janov em Los Angeles. Através da terapia, John tentou lidar com seus traumas da infância (abandono, isolamento e morte). De volta à Inglaterra, John chamou o produtor Phil Spector e começou as gravações do álbum. Participaram do álbum o ex-beatle Ringo Starr além de Billy Preston e Alan White, futuro membro do Yes. John Lennon fala do abandono da mãe e do pai na canção “Mother”. Na canção “God” John diz a famosa frase “O sonho acabou” em referência aos Beatles, e afirma ainda não acreditar nos Beatles e em Deus.

Em 1971, John atinge o sucesso com o álbum “Imagine”, a faixa-título faz muito sucesso e torna-se um hino à paz no mundo inteiro. Neste álbum, John ataca o ex-parceiro musical, Paul McCartney com a canção “How do you sleep?”. Na canção, John acusa Paul de fazer “canção muzak” (canções que são tocadas em elevador) e diz que a única coisa que Paul escreveu bem foi a canção “Yesterday”, e que o resto de suas composições eram tolas canções de amor (silly love songs). John alegou que Paul sempre o atacava sutilmente em seus discos e que “How do you sleep?” era uma resposta a essas provocações. Paul responderia anos depois com o canção “Silly Love Songs”. “Jealous Guy” foi originalmente composta por John em 1968, tinha uma letra diferente e se chamava “Child of Nature”, os Beatles até chegaram ensaia-la para o álbum duplo “The Beatles”, mas ela acabou ficando de fora do mesmo. “Gimme some thruth” foi gravada com os Beatles durante as sessões de “Let it Be”, mas também ficou de fora do álbum “Let it be”. George Harrison tocou guitarra na canção “How do you sleep?”. Yoko participa do álbum como co-produtora, além de ser co-autora da música “Oh My Love”, uma das mais belas do disco. John disse, pouco antes de sua morte, que parte da letra de “Imagine” era de Yoko, apesar de ele não haver creditado a parceria à esposa. O álbum atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso americana e inglesa.

Em 1971, John e Yoko mudaram-se para Nova York, nos Estados Unidos e no ano seguinte realizaram o álbum “Sometime in New York City”, com músicas dele e de Yoko. Na época, John recebia em sua casa vários ativistas e criticava a postura política do presidente americano Richard Nixon. Anos mais tarde o FBI confessou que investigava a vida de John por causa de seu envolvimento político. O álbum também trazia canções de postura anti-racial, contra a brutalidade policial e anti-sexista como na canção “Woman is the nigger of the world” entre outros temas. A canção chamada “Sunday Bloody Sunday” era em referência ao domingo sangrento acontecido na Irlanda. No álbum foram incluídas algumas gravações ao vivo, uma que trazia John em um show em Londres em 1969 organizado pela Unicef e outro gravado em Fillmore East em 1971 com Frank Zappa e The Mothers of Invention.

Em 1973, John lançou o álbum “Mind Games” que marca o iníco de sua separação de Yoko Ono, por iniciativa dela. John mudou para Los Angeles e teve um caso com uma assistente, May Pang. Nesta época ele afundou no uso do álcool e por várias vezes se envolveu em brigas e confusões. Um de seus mais frequentes companheiros de farra era então o cantor Harry Nilsson, de quem ele produziu o disco “Pussy Cats”. Mantinha sempre contato com Yoko e queria voltar para Nova York, mas a esposa dizia ainda não ser o momento.

Em 1974, John ainda com May Pang, passou a maior parte do tempo em bebedeiras com amigos como Ringo Starr, Harry Nilson e Keith Moon. Lançou neste ano o álbum “Wall and Bridges”. Alcançou sucesso com as canções “#9Dream” e “Whatever gets you thru the night”, esta, com a participação de Elton John no piano e vocalização. Um mês após o lançamento do álbum, ele participou do show de Elton John no Madison Square Garden na cidade de Nova York. E pouco tempo depois, voltou a viver com Yoko Ono, largando May Pang. Vários anos após a morte de John Lennon, Yoko apagaria a voz de May que aparecia no coro de “#9 Dream”.

No ano seguinte, John lançou o álbum “Rock and Roll”, que apresentava suas versões covers para rock antigos que ouvia na sua adolescência. Conseguiu fazer sucesso com a canção “Stand by Me” composição de Jerry Leiber, Mike Stoller e Ben E. King.

[ Abandono da carreira solo ]

Na época da gravação do álbum “Rock’n Roll”, Yoko engravidou de John Lennon e após o nascimento do seu filho, Sean, John abandonou a carreira para se dedicar ao filho e a família. Ainda em 1975, John ganhou o Green Card americano, o que lhe deu direito de permanecer morando nos Estados Unidos mesmo sendo estrangeiro.

[ A volta ]

Após cinco anos de reclusão, em 1980, John Lennon voltou a gravar um novo álbum, “Double Fantasy”. Durante este período de reclusão, John gravou alguma coisa em sua casa e compôs algumas canções. O álbum foi dividido entre canções de Lennon e Yoko. Em “(Just Like)Starting Over”, John faz referências à sua volta. “Starting Over” e “Woman” atingiram o primeiro lugar nas paradas de sucesso. Ainda fizeram sucesso “Watching the Whells” e “Beautiful Boy”. Sucesso que foi impulsionado pela morte de John Lennon.

[ A morte ]

Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque , no edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP “Double Fantasy” em frente ao Dakota. O rapaz era Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, que acabou atirando em John Lennon com revólver calibre 38. A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, “O Apanhador no Campo de Centeio” de J.D. Salinger. John morreu após perder muito sangue, aos quarenta anos de idade. Logo após a notícia da morte de John Lennon, que correu o mundo, uma multidão se juntou em frente ao Dakota, com velas e cantando canções de John e dos Beatles.

O assassino foi preso, pois permaneceu no local, esperando os policiais chegarem. Ao entrar na viatura, pediu desculpas aos policiais pelo “transtorno que havia causado”. Em seu julgamento alegou ter lido em “O apanhador no Campo de Centeio” uma mensagem que dizia para matar John Lennon. Acabou sendo condenado à prisão perpétua e até hoje é mantido numa cela separada de outros presos, devido às ameaças de morte que recebeu.

Após a morte de John, foi criado um memorial chamado “Strawberry Fields Forever” no Central Park, em frente ao Dakota. Alguns discos póstumos foram lançados, como “Milk and Honey”, com sobras de canções do disco “Double Fantasy”. Várias coletâneas e um disco chamado “Accoustic” foram lançados em 2005. Yoko Ono administra tudo o que se refere a John Lennon, suas canções em carreira solo, seus vídeos e filmes.

Led Zeppelin

 
Led Zeppelin foi uma banda de Londres, Inglaterra célebre pela sua inovação e influência no rock, além de ter sido a banda mais popular na década de 70. De acordo com o renomado Allmusic, o Led Zeppelin foi a banda de Heavy Metal definitiva. Não apenas por sua interpretação alta e esmagadora do blues — mas também pelo modo como eles incorporam mitologia, misticismo e uma variedade de outros gêneros (world music e folk principalmente britânicos) — em seu som. Eles acabaram por estabelecer o formato dominante para o Heavy Metal, assim como o som real do gênero. Era formada por Jimmy Page (guitarra), John Bonham (bateria), John Paul Jones (baixo, bandolim e teclados) e Robert Plant (vocais, harmônica e gaita). A morte de John Bonham, em 1980, foi a causa do fim da banda. O Led Zeppelin voltou a se reunir em três ocasiões, em 1985 para o show beneficente Live Aid, com Tony Thompson na bateria, no aniversário de 40 anos da gravadora Atlantic; em 1988, com Jason Bonham na bateria; e, mais recentemente, em 10 de dezembro de 2007 em uma homenagem a Ahmet Ertegun, fundador do selo americano Atlantic Records, que apostou em 1968 no potencial dos jovens britânicos que haviam acabado de formar o Led Zeppelin.

Originalmente, a banda foi formada pelo guitarrista Jimmy Page com o nome de “The New Yardbirds” de modo a conseguirem cumprir um contrato feito para a realização de concertos na Escandinávia antes da rotura dos originais Yardbirds. O vocalista Robert Plant, conhecido pelo seu trabalho no grupo “The Band of Joy”, foi recrutado, trazendo com ele o baterista John Bonham. O baixista John Paul Jones leu em um artigo publicado em um jornal que estavam precisando de baixista para banda; Jones e Page já se conheciam anteriormente, quando trabalhavam como músicos de estúdio, e Page convidou-o para fazer parte da banda.

Após alguns concertos como “The New Yardbirds”, a banda mudou o nome para Led Zeppelin, após Keith Moon, baterista do The Who, ter dito que com aquela formação eles iriam abaixo como um “Zeppelin de chumbo”. A palavra “lead” é propositadamente mal escrita para evitar confusões com “lead Zeppelin” (como em lead singer, que significa “vocalista”) ao invés de um Zeppelin construído com o metal chumbo.

Pouco tempo após a sua primeira digressão, o grupo editou o seu primeiro álbum, Led Zeppelin, em 1969. Este álbum resultava de uma combinação entre o blues e o rock com amplificações distorcidas, o que o levou a tornar-se no pivot na evolução do heavy metal. O imediato sucesso do disco foi o pontapé de saída para a carreira da banda, especialmente no EUA, onde eles haveriam de atuar frequentemente, e onde as suas vendas de discos apenas foram suplantadas pelos Beatles. O segundo álbum, chamado simplesmente Led Zeppelin II, editado ainda no mesmo ano, seguiu o mesmo estilo, e incluía o êxito “Whole lotta love”, que, conduzido pela seção rítmica, definia o som da banda.

Page e Plant eram fanáticos do blues. “Whole lotta love” e “You shook me” eram muito parecidas com músicas de Willie Dixon. A banda foi depois acusada de ter usado as letras sem as creditarem a Dixon, e, somente 15 anos depois, devido a um processo posto pela Chess Records, foi feito um acordo e efetuado o pagamento devido. A banda também gostava do rock and roll americano e tocavam música de Elvis Presley e Eddie Cochran. Em palco, o Led Zeppelin faziam concertos que podiam durar até 3 horas.

Para a gravação do seu terceiro álbum, Led Zeppelin III, a banda retirou-se para Bron-Yr-Aur, uma casa remota no País de Gales, sem electricidade. Isto resultou num som mais acústico (fortemente influenciado pela música celta e a música folk, e que revelou uma face diferente do talento prodigioso de Jimmy Page). Em novembro de 1970 a Atlantic Records editou “Immigrant Song”, em single, sem a autorização da banda e contra a sua vontade. Incluía no lado b “Hey hey what can I do”. Foram editados mais nove singles, sempre sem a autorização da banda, que via os seus álbuns como indivisíveis. Curiosamente, “Stairway to Heaven” nunca foi editado em single, apesar do seu grande êxito nas rádios. A frustração da banda em relação aos singles provinha do seu empresário, Peter Grant, que era um acérrimo defensor dos álbuns, e também devido ao fato da Atlantic ter feito uma reedição de “Whole lotta love”, que foi cortada de 5:43 para 3:10 minutos. Para além disso, a banda sempre evitou aparecer na televisão, preferindo que os seus fãs os vissem ao vivo.

As várias tendências musicais do grupo foram fundidas no seu quarto álbum, sem título, que é usualmente chamado de ZosoFour Symbols ou simplesmente Led Zeppelin IV. Não apenas o álbum não tinha nome, mas o nome da banda também não aparecia em sua capa. O álbum incluía temas de heavy metal, como “Black Dog”, o misticismo folk de “The Battle Of Evermore” (cuja letra foi inspirada em “O Senhor Dos Anéis”) e a combinação dos dois estilos em “Stairway to Heaven”, um sucesso estrondoso nas rádios, aclamada por muitos como sendo o maior clássico do rock de todos os tempos. O álbum contém ainda uma memorável regravação de “When The Levee Breaks” de Memphis Minnie.

O álbum seguinte, Houses Of The Holy, lançado em 1973, continha músicas mais longas e experimentais, com o uso de sintetizadores e arranjos de cordas feitos por Jones em músicas como “The Song Remains The Same”, “No Quarter” e “D’yer Mak’er”. Esse álbum bateu os recordes de audiência, tendo chegado ser ouvido por mais de 50 mil pessoas. Três concertos no Madison Square Garden foram filmados para a realização de um filme, mas o projeto foi adiado por vários anos.

Em 1974 o quarteto lançou seu próprio selo, a Swan Song Records. Swan Song era o título de uma música do Led Zeppelin que nunca foi lançada, tendo sido gravada posteriormente com o nome “Midnight Moonlight” no primeiro álbum dos The Firm, banda criada por Page após o fim do Led Zeppelin. Além dos álbuns do próprio Led Zeppelin a Swan Song editou álbuns de Bad CompanyDirty Pretty ThingsMaggie Bell, Detective, Dave Edmunds, Midnight Flyer, Sad Café e Wildlife.

Em 1975 foi lançado Physical Graffiti, o primeiro álbum duplo para a “Swan Song”. Este álbum incluía músicas que sobraram dos 3 álbuns anteriores e mais algumas novas. Mais uma vez a banda mostrou a sua enorme diversidade de estilos, indo do rock progressivo ao Heavy Metal.

Pouco tempo depois do lançamento de Physical Graffiti, toda a produção anterior do Led Zeppelin atingiu a lista dos 200 mais vendidos, o que nunca tinha sido visto anteriormente. A banda embarcou para mais uma turnê pelos EUA, batendo novos recordes de audiência. No fim do ano, tocaram 5 noites seguidas no Earl’s Court (esses concertos foram gravados em vídeo e editados apenas 28 anos depois em DVD). Nessa altura, no pico da sua carreira, eram considerados por muitos como a “A maior banda de rock do mundo”.

Se a popularidade da banda em palco era impressionante, a sua fama pelos excessos era ainda maior. Eles viajavam num jato particular, alugavam pisos inteiros de hotéis, e tornaram-se objeto de algumas das histórias mais famosas, envolvendo danos materiais a quartos de hotel, aventuras sexuais e abuso de drogas.

Em 1976 a banda fez um intervalo nas turnês e começou a filmar segmentos fantásticos para o filme ainda não editado. Durante esse intervalo, Robert Plant quebrou um tornozelo num acidente de carro; impedidos de fazer concertos, a banda entrou em estúdio para gravar o seu sétimo álbum, Presence. O álbum conquistou um disco de platina antes de chegar às lojas, algo inédito para a época, e marcou mais uma guinada no estilo da banda, que abandonou os arranjos complexos dos álbuns anteriores. Mas o pior para Plant estaria por vir: durante a turnê do álbum nos EUA, seu filho Karac morreu de uma misteriosa doença respiratória.

No final de 1976 sai finalmente o filme The Song Remains the Same e a sua trilha sonora. Embora a gravação do concerto datasse de 1973, esse seria o único documento filmado do grupo lançado oficialmente durante os 20 seguintes. Uma curiosidade sobre a trilha sonora desse filme é que o setlist do concerto do filme não coincidia com as músicas no álbum: algumas músicas do filme não apareceram no álbum e vice-versa. Esse álbum seria o único disco ao vivo oficial disponível, até a edição de BBC Sessions, em 1997.

Em 1978, a banda voltou ao estúdio para as gravações de In Throught the Out Door, álbum lançado em 20 de agosto, aniversário de Robert Plant. Esse álbum continha “All My Love”, dedicada a Karac. Agora eram 8 discos no Top 200 da Billboard e shows com ingressos esgotados por todos os lados, provando que o Led Zeppelin estava cada vez mais forte. Embora a banda nessa época já fosse considerada antiga, eles ainda arregimentavam uma enorme legião de fãs, tendo esse último álbum chegado ao topo da lista dos mais vendidos, tanto no Reino Unido como nos EUA.

Em 1980 John Bonham morreu asfixiado pelo próprio vômito numa banheira, dando fim à carreira do Led Zeppelin. Depois disso a banda foi desfeita, pois não haveria mais condições de continuar com o nome Led Zeppelin.

─────────────

DISCOGRAFIA:

Led Zeppelin I – 1969
Led Zeppelin II – 1969
Led Zeppelin III – 1970
Led Zeppelin IV – 1971
Houses Of The Holy – 1973
Physical Graffiti – 1975
Presence – 1976
The Song Remains the Same (Live) – 1976
In Throught the Out Door – 1979
Coda – 1982
BBC Sessions (Live) – 1997
How the West Was Won (Live) – 2003

Kings of Leon

 
Kings of Leon é uma banda de rock provinda de Nashville, Tennessee, que toca uma mistura de southern rock e garage rock. Formada em 1999, é integrada pelos irmãos Nathan Followill (bateria e backing vocals), Caleb Followill (vocal e guitarra rítmica) e Jared Followill (baixo), e Matthew Followill (guitarra), primo dos demais.

O nome do grupo é homenagem ao pai e ao avô de Nathan, Caleb e Jared (ambos chamados Leon). Jared e Caleb nasceram no Tennessee, enquanto Nathan e Matthew nasceram em Oklahoma. Os irmãos passaram boa parte de sua adolescência viajando pelo sul com o pai, um pastor da Igreja Pentecostal, e sua mãe, que lhes dava aula quando não estavam no colégio. De acordo com a revista Rolling Stone: “Enquanto Leon palestrava em igrejas e tendas de renascimento por todo o sul, os garotos compareciam a missas e eram listados para tocar alguns instrumentos, ocasionalmente. Eles estudavam em casa ou eram matriculados em pequenas escolas paroquiais. Exceto por cinco anos seguidos, quando se estabeleceram em Jackson, Tennessee, os Followill passaram sua infância dirigindo pelo sul em um 1988 Oldsmobile lilas, mudando-se em uma ou duas semanas para onde Leon estivesse programado para pregar”.

O primeiro lançamento da banda, o EP Holy Roller Novocaine, saiu em 2003. Quatro das suas cinco músicas iriam ser lançadas mais tarde em seu primeiro álbum de estúdio, Youth And Young Manhood, com as músicas “California Waiting” e “Wasted Time” sendo reeditadas.

O álbum de estréia, lançado em 7 de julho de 2003, os proporcionou relativo sucesso, particularmente fora dos EUA, onde foram entitulados uma das forças atrás da tão aclamada “nova revolução do rock” falada pela imprensa européia. Ao assinarem com a RCA, foram apresentador ao compositor e produtor, morador de Nashville, Angelo Petraglia. Desde então, todas as músicas foram co-produzidas com sua participação.

Seu sucesso só começou a ficar evidente quando foram escolhidos por bandas de rock populares, como The Strokes e U2, para participar de suas turnês. O álbum foi escolhido no Reino Unido como um dos 10 melhores álbuns de estréia dos últimos 10 anos. (Com toda a adoração da imprensa britânica, não é estranho que a canção “Fans”, do seu terceiro disco, traz em sua letra frases como: ”E a cena londrina / Que a rainha da Inglaterra do seu amor a história que respiro / E aqueles dias chuvosos, não são tão ruins quando você é o rei / O rei que eles querem ver”.)

O segundo álbum da banda, Aha Shake Heartbreak, foi lançado no Reino Unido em outubro de 2004, e nos EUA em fevereiro de 2005. Ornamentado no infusivo rock de garagem sulino – semelhante ao do primeiro álbum –, foi lançado para expandir sua aclamação e aumentar a audiência doméstica e internacional da banda. “The Bucket”, “Four Kicks”, e “King of the Rodeo” foram lançados como singles, com “The Bucket” alcançando o top 20 da Grã-Bretanha. A banda fez turnê com eminentes nomes, tais como Pearl Jam e Bob Dylan, durante grande parte de 2005 e 2006.

Em março de 2006 foi anunciado pela NME que Kings of Leon estava de volta ao estúdio, trabalhando no seu terceiro álbum. O baterista Nathan Followill contou à NME.com: “Cara, estamos sentados num amontoado de músicas neste momento, que esperamos que possamos fazer o mundo ouvir!”.

Seu terceiro lançamento foi intitulado Because of the Times – em referência a uma conferência anual de pastores que os garotos iam quando mais jovens.
Distribuído em 2 abril de 2007 no Reino Unido, e um dia depois nos Estados Unidos (para admiração universal), a NME disse que o álbum “fixa Kings of Leon como uma das maiores bandas americanas de nosso tempo”. A Entertainment Weekly chamou Because of the Time de “um filme épico de um CD, e o melhor da banda até momento”. Alcançou o 25º lugar dos charts nos EUA e debutou em 1º no Reino Unido, vendendo mais de 70.000 cópias na primeira semana de lançamento. O álbum foi precedido pelo single “On Call”, que se tornou um hit na Grã-Bretanha e é indiscutivelmente o de maior sucesso comercial e crítico da banda.

O quarto álbum da banda – Only by the Night – foi lançado dia 19 de setembro de 2008, na Irlanda, Alemanha e Austrália, e em 22 e 23 de setembro, respectivamente, no Reino Unido e Estados Unidos. O mais aclamado da banda, com recordes de venda e que conquistou o público norte-americano, este álbum era alvo de algum receio pela banda, que era proveniente da terra do Tio Sam e tinha um estilo um tanto quanto sulista.

Eleito o melhor álbum de 2008 por diversos órgão especializados, presente em diversas categorias em premiações musicais pelo mundo, foi responsável, também, por propiciar a indicação da banda à quatro Grammys: ganhou pela Melhor Performance de Rock e pela Melhor Canção de Rock – ambos prêmios atribuídos à canção “Use Somebody” –, mas perdeu na categoria Canção do Ano – embora tendo vencido, também, como Gravação do Ano.

Mostrando a evolução da banda, assim como novas influências, talvez Only By The Night seja o álbum que mais fuja do estilo southern rock da banda, evoluindo para algo próximo ao post-grunge (ou somente grunge, como declarado pelos próprios), e ao indie (talvez proveniente da paixão da banda pelo cenário do Reino Unido). Destaque para as faixas “Sex On Fire”, “Use Somebody”, “Crawl” e “Closer”.

Come Around Sundown é o quinto e último, até o momento, álbum de estúdio da banda. Lançado em 15 outubro de 2010 na Alemanha, 19 de outubro no Reino Unido e em 19 de outubro nos Estados Unidos, estreou na segunda posição da Billboard 200, com 184 mil cópias vendidas na primeira semana. A revista Rolling Stone o nomeou como 18º lugar na lista dos Melhores Álbuns de 2010.
Seu primeiro single, “Radioactive”, estreou em 8 de setembro no site oficial da banda e ao mesmo tempo foi liberado um vídeo clipe para a canção. No dia seguinte, a música estreou oficialmente nas rádios da Austrália. Em uma entrevista o vocalista e guitarrista, Caleb Followill, informou que esse disco teria referências como Nirvana e Pearl Jam, portanto, sendo mais grunge.

Membros da banda:
Caleb Followill: Gesang
Jared Followill: Bass
Nathan Followill: Schlagzeug
Matthew Followill: E-Gitarre

Discografia:
2003 - Youth & Young Manhood
2004 - Aha Shake Heartbreak
2007 - Because of the Times
2008 - Only by the Night
2010 - Come Around Sundown
2013 - Mechanical Bull
2014 - Kings Of Leon Live

Ricky Nelson

 
Eric Hilliard Nelso, mais conhecido como Ricky Nelson, foi um cantor, compositor e ator estadunidense. Ele emplacou cinquenta e três canções na Billboard Hot. 100 entre 1957 e 1973, incluindo dezenove hits entre os dez primeiros colocados. Nelson começou sua carreira em 1949 tocando sozinho na radionovela, The Adventures of Ozzie and Harriet (As aventuras de Ozzie e Harriet), e, em 1952, apareceu em seu primeiro filme, Here Come the Nelsons (Aqui vão os Nelsons). Em 1957, ele gravou seu primeiro single, debutando como cantor na versão televisiva do siticom e gravou seu primeiro álbum, Ricky. Em 1958, Nelson gravou sua primeira música a ficar no topo, “Poor Little Fool”, e, em 1959, recebeu um Globo de Ouro como o Revelação Masculina depois que ele estrelou um filme de faroeste, Rio Bravo. Seu nome foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll em 21 de janeiro de 1987.

Mott the Hoople

 
Mick Ralphs (guitarra e vocal), Verden Allen (orgão), Overend Pete Watts (baixo) e Dale “Buffin” Griffin (bateria) formavam a Silence em 1968 e começaram tocando ao redor de Hereford; Inglaterra, sua cidade natal. Em 1969 a banda chamou Stan Tippens para os vocais e conseguiram um contrato de gravação com o produtor londrino Guy Stevens, cujo primeiro ato foi mudar o nome da banda para Mott the Hoople, por causa de uma novela homônima do escritor Willard Manus. No verão do mesmo ano Tippens foi demitido e substituido por Ian Hunter. O álbum de debute da banda foi lançado ainda no outono de 1969 e se tornou um dos hits do underground da época. Vale conferir a versão instrumental feita para “You really Got Me” do The Kinks.
Mas apesar de toda a atenção que Mott the Hoople recebeu a banda não vendia bem nenhum de seus álbuns e só não se dissolveu em 1971 pela intervenção de David Bowie que chegou inclusive a produzir um disco para o grupo.

O hit mais lembrado foi “All the Young Dudes” reconhecidamente uma música de tema homosexual e prelúlio da glam rock era.

A banda se discipou em 1973, dando origem a carreira solo de Ian Hunter e a nova banda de Ralphs, chamada Bad Company.

Curiosidade: Quem abria os shows do Mott the Hoople lá nos idos de 1973? O Queen.

Papa Roach

 
Papa Roach é uma banda americana de nu metal formada em Vacaville em 1993. Deslancharam ao sucesso com seu álbum de estreia Infest, lançado em 2000 na qual ganhou três vezes disco de platina.

Na pequena cidade de Vacaville, noroeste da Califórnia, quatro colegas de ensino secundário, Jerry HortonDave BucknerJacoby Shaddix e Will James decidiram montar uma banda. O nome surgiu a partir de um trocadilho com baratas e guimbas de maconha. Suas maiores influências eram as bandas Faith No More e Primus, um som que misturava Hip-HopGroove-Funk e Hardcore.

Depois de alguns anos tocando em bares, pizzarias e pequenas festas, conquistaram fãs pela região, e então começaram com alguns concertos em Sacramento, San José e Berkeley, e logo estavam abrindo concertos do Deftones.

No verão de 1996 tomaram algumas atitudes para subir mais um degrau na carreira. A primeira delas foi trocar o baixista Will James por Tobin Esperance, que tinha 16 anos e era roadie da banda desde os 13. A segunda, contratar um empresário, Bret Blair. Depois disso, juntaram 700 dólares e entraram em estúdio para gravar o primeiro LP, Old Friends From Young Years, servindo de suporte para várias apresentações pelos Estados Unidos.

Em 1998 lançaram o EP 5 Tracks Deep, mas sua estreia numa grande gravadora foi com o álbum Infest, pela Universal Records.

Em 2001, participou do Rock In Rio 3, no mesmo dia das consagradas bandas Guns N’ Roses e Oasis.

Em 2002 foi lançado LoveHateTragedy, que teve como singles She Loves Me Not e Time and Time Again. O álbum não alcançou o sucesso desejado, alcançando apenas o disco de ouro, enquanto seu antecessor conseguiu platina tripla. Mesmo assim os singles fizeram muito sucesso.

Em 2004 saiu Getting Away With Murder, um álbum não muito bem recebido pela crítica e fãs. O primeiro single foi a faixa título, considerada por muitos a melhor do álbum, e o segundo foi Scars, uma balada. Essa nova obra ditou o que seria o novo estilo Papa Roach, mais voltado ao Rock N’ Roll, como evidenciado por faixas como Be Free. Além dos dois singles foi lançada uma versão ao vivo de Take Me.

Em 2005 foi lançado o primeiro álbum ao vivo, Live & Murderous In Chicago, foi uma verdadeira figura dos concertos do Papa Roach. Além das 19 músicas gravadas ao vivo, há também todos os videoclipes da banda.

Em 2006 é lançado The Paramour Sessions, álbum que mostra de vez o novo estilo, cujo primeiro single foi …To Be Loved.

Em 2009, lançam Metamorphosis. Teve como singles Hollywood WhoreLifeline e I Almost Told You That I Loved You.

Atualmente divulgam seu sétimo e primeiro álbum ao vivo intitulado Time for Annihilation tendo Burn e Kick In The Teeth como singles.

Snow Patrol

 
Snow Patrol,pop/tag] band da Irlanda do Norte e da Escócia, formada por: Gary Lightbody (Vocal e Guitarra),Paul Wilson (Baixo), Jonny Quinn (Bateria),Nathan Connolly (Guitarra) e Tom Simpson (Teclado).

A banda oferece fusões das principais características do 
pop/alternative rock, combinando suas habilidades como compositores e músicos, que produzem canções singulares e encantadoras.
O grupo junta guitarras distorcidas, baixos palhetados e cordas aramadas com lindas melodias, canções que continuam perfeitas mesmo quando tocadas apenas em voz e violão, e isso guiados pela voz peculiar e inconfundível de Gary Lightbody.
A banda originalmente se chamava Polar Bears; foi quando descobriram que já existia uma banda com esse nome, então tiveram que trocá-lo para Snow Patrol. O primeiro CD da banda, Songs for Polar Bears, de 1994, é uma forma de ironizar tal fato.
Rock da melhor qualidade, com uma safra de músicas que grudam nos ouvidos.
Entre milhões e milhões de Cds vendidos a banda dá as cartas com dezenas de belas músicas e singles com uma sonoridade intensa, profunda, tocante.
A banda explora a alternância entre o “quase silêncio” e o “som no volume máximo”, criando épicos como “Run” e “Open Your Eyes”; ouçam as duas faixas e tentem encontrar similaridades, a fórmula é muito parecida…

Linkin Park

 
Linkin Park é uma banda de rock alternativo, rock eletrônico formada em 1996, em Agoura Hills, California. A banda passou por várias evoluções em sua carreira de singles Rap Metal como Faint e hits country pop como Castle of Glass. Junto com Coldplay, Maroon 5, Nickelback e outras, Linkin Park figura entre as maiores bandas de rock do século XXI e é a primeira banda a atingir 1 bilhão de exibições no youtube.

Obtiveram sucesso em 2000 com o álbum de estreia, Hybrid Theory, certificado pela RIAA como disco de diamante em 2005, com mais de 19 milhões de cópias vendidas. O álbum seguinte, Meteora, fixou ainda mais o sucesso, alcançando o Topo da Billboard 200 em 2003, vendendo mais de 10 milhões. Em 2003, foram nomeados pela MTV2 a 6ª maior banda da era de videoclipes e a 3ª melhor do novo milénio.

Em meio a tudo isto, a banda foi seguindo por um extenso trabalho de caridades e de turnês em todo o mundo.

O 3º álbum de estúdio, Minutes to Midnight, atingiu o topo das paradas da Billboard e teve a 3ª melhor estreia na semana de qualquer outro álbum e foi o disco mais vendido no mundo em 2007. As vendas foram superiores a 7 milhões. O quarto álbum, A Thousand Suns, foi lançado oficialmente em 14 de setembro de 2010, e se tornou líder de vendas em mais de 15 países. Com vendas totalizadas em cerca de 3 milhões de cópias. Eles também são conhecidos por suas várias colaborações, mais notavelmente com o rapper Jay-Z, no álbum Collision Course, e muitos outros artistas em Reanimation, o álbum de remixes da banda.

Em 20 de junho de 2012 é lançado o quinto álbum de estúdio, chamado de Living Things. O mais novo trabalho mantém o sucesso de seus anteriores, alcançando o topo de várias paradas pelo mundo afora. Neste disco, a banda apostou na mistura de todos os álbuns anteriores, desta forma criando um ambiente confortável tanto para fãs atuais, como para os antigos.
___________________________________________________________________________________

De ‘’Xero’’ a ‘’Heroes’‘:

Com cerca de quatro anos de idade, quando começou a estudar piano, Mike Shinoda nunca poderia imaginar o que o futuro reservava para ele.

Descendente de japoneses, Mike nasceu no condado de Los Angeles, Califórnia, em 1977. Suas aulas de piano – nas quais aprendeu técnicas de piano clássico, jazz e hip-hop – duraram doze anos. Três anos antes do fim delas, em 1990, Mike conheceu Mark Wakefield na escola onde estudava, a Agoura High School. Através de Mark, ele conheceu Brad Delson, que também estudava na mesma escola, e Rob Bourdon, que estudava em uma escola próxima. Na época, Mark, Brad e Rob faziam parte de uma banda de hardcore chamada “The Pricks”.

Mike e Brad se tornaram amigos, e passaram a escrever e gravar músicas misturando suas influências musicais – rock (Brad) e hip-hop (Mike) – em um pequeno estúdio que Mike armou em seu quarto.

Cerca de seis anos se passaram entre um experimento musical e outro e, aquilo que Mike e Brad haviam começado a fazer no estúdio improvisado por Mike, havia evoluído e tomado forma. Eles então convidaram Mark e Rob para se juntar a eles e, dessa forma, nasceu o Xero.

Nessa época, Mike foi para o Art Center College Of Art (ACCA) para estudar Ilustração e, Brad, para a University Of California estudar Comunicações. Na universidade, Brad conheceu Dave. Phoenix, como Dave é conhecido, era companheiro de quarto de Brad e tocava baixo em uma banda de hardcore cristão chamada Tasty Snax. Mike, por sua vez, conheceu Joe Hahn no ACCA. Joe estudava Ilustração e, por influência do hip-hop, havia aprendido técnicas de DJ.

Phoenix e Joe se juntaram ao Xero. Com as influências do hip-hop de Mike e Joe de um lado, e as influências do rock de Brad e Phoenix do outro, rock e hip-hop estavam, finalmente, prontos para colidir.

Os meninos do Xero passavam mais tempo escrevendo do que se apresentando. Eles passavam semanas trabalhando nas músicas, e costumavam fazer apenas um ou dois shows por mês. Os shows eram, na verdade, uma desculpa para fazer uma festa logo depois. No início, a idéia não era ir atrás de uma gravadora, mas quanto mais eles tocavam, mais percebiam que poderiam ter uma chance.

Em 1997, o Xero gravou seu primeiro demo – uma fita cassete com apenas quatro músicas. Eles enviaram cópias da fita a inúmeros A&R de gravadoras em Los Angeles, mas todos rejeitaram a banda rapidamente. Todos menos um.

Jeff Blue, que na época era A&R da gravadora Zomba Music, ouviu a fita o bastante para decidir manter contato. Nesse meio tempo, desanimado pelas recusas, Mark Wakefield começou a se distanciar e, pouco depois, deixou a banda.

Mike sabia que não poderia lidar sozinho com os vocais. Ele então deu algumas cópias da fita demo para Jeff Blue e para alguns outros conhecidos, para que eles as enviassem na esperança de encontrar um substituto para Mark.

Longe dali, em Phoenix, Arizona, estava alguém que, assim como Mike Shinoda aos quatro anos de idade, nunca poderia imaginar o que o futuro reservava para ele.

Chester Bennington tinha 15 anos quando foi convidado para se juntar à banda “Sean Dowdell and his Friends” que, pouco depois, passou a se chamar “Grey Daze”. A relação que ele tinha com os membros do Grey Daze fez com que ele sentisse uma conexão com alguém pela primeira vez na vida. Dos 7 aos 13 anos de idade, Chester foi molestado por um amigo mais velho. Dois anos antes do fim dos abusos, seus pais se separaram, e seu pai ficou com sua custódia. Seu irmão mais velho e uma de suas irmãs já haviam se mudado na época, e a outra irmã nunca estava por perto.

Sem ter ninguém com quem contar, e com medo do que as pessoas iriam pensar, Chester nunca disse nada a ninguém. Segundo ele, a única coisa que ele tinha vontade de fazer era matar a todos e depois fugir. No lugar disso, ele desenhou quadros e escreveu poesia.

O Grey Daze conquistou seu espaço no Arizona, e chegou a colocar duas músicas na rádio. Eles abriam os shows de todas as bandas nacionais que iam se apresentar no Estado.

Apesar disso, sete anos depois da entrada de Chester na banda, o Grey Daze acabou. Aos 22 anos, Chester estava casado e trabalhando em uma firma de serviços digitais. Seu aniversário de 23 anos mudaria sua vida.

Chester atendeu o telefone no dia 20 de março de 1999, sexta-feira, no meio da festa surpresa do seu 23º aniversário. Era Jeff Blue.

“Eu vou te dar sua grande chance. Eu tenho uma ótima banda pra você. Vou te enviar uma demo pelo correio”, disse Blue.

O A&R da Zomba Music contou ainda que a banda fazia uma mistura de rock com hip-hop. Apesar de não ter muito interesse por hip-hop, Chester pediu que Jeff enviasse a fita mesmo assim.

Ele e sua esposa, Samantha, sabiam que sua vez havia chegado. “É isso. Essa é a banda. Vai acontecer”, eles disseram quando a fita chegou no dia seguinte à ligação de Jeff. Chester, então, ligou para o estúdio de um amigo e pediu algumas horas para gravar.

Domingo, um dia depois de receber a fita, Chester ligou para Blue e disse que estava pronto. Blue riu, e então disse a Chester que ele precisava gravar os vocais e mandar a fita de volta pelo correio antes de qualquer coisa. Impaciente, Chester colocou colocou a fita para tocar pelo telefone e então perguntou:

“Está bom o suficiente para você?”.

“Quando você pode estar aqui?”, respondeu o já convencido Jeff Blue.

“Eu tenho um ticket de loteria premiado aqui”. Foi o que Chester disse aos amigos quando, no dia seguinte, deixou sua esposa e partiu para a Califórnia com apenas algumas mudas de roupa. Às 9h do dia 23 de março de 1999, ele estava na escadaria da Zomba Music, em Los Angeles, esperando as portas abrirem.

Apesar de Jeff Blue acreditar que Chester era a pessoa ideal para completar a banda, os meninos do Xero tinham outros planos. Eles haviam agendado uma audição com outros cantores. Não queriam simplesmente entregar a vaga para Bennington.

Chester tocava com a banda entre um e outro cantor que vinha para a audição. Com o Grey Daze, ele havia gravado dois discos e alcançado um sucesso considerável. Ele pensava ser “grande coisa”. Pensava estar fazendo um favor àquela banda e, os meninos do Xero, por sua vez, olhavam para ele como se ele fosse apenas um dos candidatos à vaga. Chester contemplou a idéia de mandá-los a merda.

Não precisou. A vaga era dele e, com sua entrada, a banda passou a se chamar Hybrid Theory.

Daí pra frente, eles começaram a trabalhar duro nas suas músicas. Brad e Mike trabalhavam primeiro nos arranjos, e então Mike se juntava ao Chester para escrever as letras. Muitas delas eram reflexo da infância dolorosa de Chester. Foi dessa forma, escrevendo, que Mike e Chester passaram a se conhecer de verdade, e foi assim que Chester contou sobre os abusos que havia sofrido. “Foi uma maneira estranha de nos conhecermos, mas foi assim que aconteceu”, Mike conta.

Chester era um sem-teto em Los Angeles. Ele tinha uma casa, mas em Phoenix. Por conta disso, ele foi forçado a dormir nos sofás dos seus novos companheiros de banda, no seu carro e no estúdio onde ensaiavam.

“Foi duro. Eu estava infeliz. A única coisa que me fez continuar foi saber que tinhamos algo especial acontecendo. Eu sabia que essa era a banda”, Chester conta.

Mike, por vezes, também dormia no estúdio. Ele frequentava às aulas no ACCA das 9h até as 16h. Depois disso, fazia seus trabalhos de casa – seis horas diárias, normalmente – e então ia para o estúdio. O estúdio, por sua vez, trancava suas portas das 2h até as 8h. Nesse intervalo, ninguém podia entrar ou sair de lá. Mike então levava sua escova de dentes e um travesseiro, trabalhava a noite toda e dormia algumas horas antes de o estúdio abrir para que ele pudesse sair e começar tudo de novo.

Em 1999, a banda escreveu uma lista de metas que gostaria de alcançar. Phoenix queria uma carreira na música; Chester, um disco de ouro; e Mike, um Grammy.

Foi nessa época que a eles começaram a utilizar aquela que acabou por se tornar uma de suas principais ferramentas de divulgação: a internet. Quando não estavam trabalhando nas músicas, eles postavam mp3′s no site da banda e conversavam com as pessoas – às vezes com mais de 5 por vez. Apesar das respostas positivas vindas dos contatos na internet, a banda não conseguia deixar nenhuma gravadora interessada.

Jeff Blue entrou em cena mais uma vez: ele ofereceu um contrato de desenvolvimento para o grupo, em nome da Zomba Music. Graças a isso, o Hybrid Theory conseguiu gravar seu primeiro EP, com seis faixas.

Eles fizeram mais de 50 showcases para membros de gravadoras e foram rejeitados por todos múltiplas vezes, até que Blue foi contratado para ser A&R da Warner Brothers. O Hybrid Theory foi a primeira banda com quem ele assinou um contrato em seu novo cargo.

A banda comemorou o contrato com a gravadora no restaurante Hooters. Na noite seguinte, foram comemorar no House of Pies.

Apesar do contrato assinado, nem tudo eram flores. O então chefe de A&R da Warner Brothers, David Kahne, odiava a banda.

O primeiro problema foi o nome. Havia uma outra banda com quem a Warner havia assinado um contrato recentemente cujo nome era “Hybrid”. Essa banda supostamente seria o próximo grande “estouro” da gravadora. Isso forçou o Hybrid Theory a mudar seu nome. Chester sugeriu “Lincoln Park” (na época, nome de um bairro em Santa Monica, Califórnia – hoje em dia o lugar passou a se chamar “Christine Emerson Reed Park”), mas o domínio lincolnpark.com já havia sido registrado. Eles então mudaram a forma com que o nome era escrito, para a forma como ele soava. Assim originou-se o nome definitivo da banda: Linkin Park.

O próximo problema eram as músicas. Quando eles começaram o trabalho de pré-produção do disco, com Don Gilmore, o produtor disse que não gostava de nenhuma das músicas, salvo duas delas: “Points of Authority” e “With You”.

Eles praticamente tiveram que escrever um novo disco em dois meses. E assim foi feito.

A banda ficou na casa de Mike e reescreveu o disco, mas os problemas não pararam por aí. Membros da gravadora vieram ao estúdio onde a banda estava gravando.

“Chester, você sabe que você é a estrela, você é incrível. Essa deveria ser a sua banda. Precisamos nos livrar do Mike ou fazer com que ele apenas toque teclado”, disse um dos membros da gravadora.

“Vá se foder! Você está falando sério? Eu acabei de entrar para a banda e você está me dizendo para começar uma campanha contra o cara que escreve toda a música? Essa é a banda dele. Se ele pudesse cantar, eu não teria um trabalho. Qual é o seu problema, seu idiota?”, respondeu Chester.

Depois disso, a gravadora quis trazer um outro rapper. Um cantor de reggae chamado Matt Lyons. Como se não bastasse, eles disseram para o Mike cantar como Fred Durst, do Limp Bizkit.

A banda decidiu então cortar a comunicação com a gravadora, a não ser que ela fosse absolutamente necessária. Eles brigaram e, basicamente, disseram a todos que eles iriam fazer aquilo sozinhos e do jeito deles, e que se a gravadora não estivesse satisfeita com esses termos, que quebrassem o contrato.

A banda assumiu o risco, e venceu.

Em 23 de outubro de 2000, a banda estava no Estado de Washington, perto de Seattle. Seu primeiro disco seria lançado no dia seguinte e, graças ao apoio da Warner, seu primeiro single, One Step Closer, já voava alto nas ondas do rádio.

Phoenix, que perdeu o processo de gravação do disco por ter deixado a banda temporariamente para cumprir alguns compromissos com sua banda antiga, Tasty Snax, estava de volta. Eles estacionaram o carro do lado de fora de uma loja de discos 24h para esperar a meia noite e, assim, comprar a primeira cópia do seu próprio disco. Não por acaso, começaram a sonhar a respeito de quanto o disco iria vender na primeira semana após o lançamento. “Eu pensei que seria demais se vendesse 3.000 cópias”, disse Phoenix. “Eu pensei que esse era um bom palpite, mas Chester disse que ele achava que venderia 8.000 cópias. Minha primeira reação a isso foi pânico. Você tem que ter expectativas altas, mas não pode ser burro”, ele completou.

Ambos erraram por muito: no final da primeira semana, o disco havia vendido 47.000 cópias e, seis semanas depois do lançamento, o álbum – entitulado Hybrid Theory – alcançou a marca de 500.000 cópias vendidas.

A banda seguiu o inverno em torno do globo por quase todo o ano. Estava sempre nevando ou chovendo em todos os lugares onde iam e eles estavam começando a ficar esgotados, física e emocionalmente.

Isso aliado à solidão e à depressão causadas pela turnê, fizeram com que Chester voltasse a beber demais e a fumar maconha. Ele nunca fazia um show completamente sóbrio. Isso segregou ele do resto da banda. Quando viu que aquilo estava o derrubando, Chester pediu ajuda ao resto do grupo e foi atendido.

Em 2002, a agenda da banda ficou mais sossegada e eles finalmente puderam descançar depois de 324 shows em 365 dias. Hybrid Theory, o disco de estréia da banda, foi nomeado em três categorias do Grammy – entre elas a de “Melhor disco de rock” – e venceu em uma delas, a de “Melhor Performance de Hard Rock”, com a música “Crawling”.

Durante seu precioso tempo de descanço, Mike remixou todas as músicas do Hybrid Theory e mais duas outras para o segundo álbum da banda, o Reanimation – que conta com contribuições de nomes como Black Thought, Jonathan Davis (Korn), Stephen Carpenter (Deftones) e Aaron Lewis (Staind).

O disco foi extremamente criticado pela mídia, que chamou o projeto de caça-níquel, mas foi sucesso de crítica em um outro universo: o do hip-hop.

Não muito depois do lançamento de Reanimation, a banda voltou pro estúdio para gravar seu segundo disco de inéditas, novamente com Don Gilmore na produção.

Com o sucesso incomparável do primeiro disco, havia muita pressão em torno do segundo álbum da banda. Dificilmente seria possível para eles repetir o feito de Hybrid Theory. Apesar disso, o lançamento de Meteora, em 2003, foi um sucesso tanto comercial quanto de crítica. Com o novo disco nas lojas, a banda iniciou uma turnê mundial que só terminou no segundo semestre de 2004, com um show esgotado no Brasil – o primeiro e único show deles na América do Sul.

Dessa turnê se originou o quarto disco da banda. Ainda em 2003, durante a turnê Summer Sanitarium – encabeçada pelo Metallica – o Linkin Park gravou e lançou um CD/DVD ao vivo. O disco, entitulado “Live in Texas”, foi gravado em dois diferentes shows da turnê: um em Houston e outro em Irving.

Depois do fim da turnê mundial, em 2004, Chester voltou a vagar por maus caminhos por conta do seu casamento que já não estava mais dando certo e pelo fato de estar bebendo cada vez mais novamente.

Mais uma vez, ele pediu ajuda para os amigos da banda e foi atendido. Voltou a ficar sóbrio, se divorciou e casou-se novamente. Nessa fase, Chester se abriu emocionalmente com a banda e foi forçado a examinar seu comportamento nos últimos anos. Ele desabou frente aos companheiros de banda.

Desde então, ele tem feito de tudo para continuar sóbrio. Segundo ele, isso fez uma grande diferença na relação dele com o resto do grupo. “Todos nós passamos tempo juntos agora porque eles realmente querem estar perto de mim. Isso é muito importante pra mim”.

Nessa época, a banda surpreendeu a todos com um projeto surpresa: o lançamento de mais um CD/DVD. Tudo começou no primeiro semestre de 2004, quando a MTV americana procurou o rapper Jay-Z, que na época havia acabado de anunciar sua aposentadoria, e perguntou com quem ele gostaria de gravar um mash-up. A convite dele, o Linkin Park se juntou ao projeto e, juntos, eles gravaram um mash-up com seis músicas, chamado Collision Course.

Depois do período de composição e gravação das músicas, Jay-Z se juntou ao Linkin Park em um show no The Roxy, em Los Angeles, para tocar as músicas do disco. Essa apresentação foi filmada pela MTV americana para um especial de televisão – o MTV Ultimate Mash-Ups – e lançada junto com o disco em um DVD. Mais uma vez a banda foi duramente criticada pela mídia e acusada de fazer projetos caça-níqueis. Collision Course, no entanto, rendeu a eles mais um Grammy: o de “Melhor Colaboração de Rap”, com a música “Numb/Encore”.

Depois de quase cinco anos gravando e fazendo turnê sem pausa, a banda decidiu parar para descançar antes de voltar para o estúdio e gravar um novo disco. O Linkin Park não lançaria mais nada até o primeiro semestre de 2007.

No início de 2005, a banda fundou a organização Music For Relief, originalmente para dar suporte às vítimas do tsunami que atingiu o sul da Ásia no dia 26 de dezembro de 2004. Atualmente, a missão do Music For Relief é ajudar as vítimas de desastres naturais a se recuperarem, reconstruindo casas e investindo em programas de educação e em recursos. Além disso, a organização trabalha no sentido de difundir conhecimento sobre o aquecimento global, suas consequências e como combatê-lo.

O ano de 2005 também foi marcado pelo trabalho dos integrantes da banda em projetos paralelos. Mike Shinoda gravou e lançou o primeiro disco do seu projeto solo, o Fort Minor – o disco se chama “The Rising Tied”; Joe Hahn filmou e dirigiu um curta-metragem, entitulado The Seed; e Chester Bennington começou a trabalhar no seu primeiro disco solo, previsto para ser lançado em 2009. O projeto já tem nome: Dead By Sunrise. O título do disco ainda não foi anunciado.

Ainda em 2005, o Linkin Park reivindicou o fim do seu contrato com a Warner Brothers. De acordo com o comunicado oficial da banda, eles estavam preocupados com os novos rumos da gravadora, que havia trocado de dono e com o fato de que, naqueles termos, a gravadora talvez não estivesse forte o suficiente para divulgar o próximo disco da banda. No fim do mesmo ano, no entanto, a banda e a gravadora entraram em um acordo. A Warner pagou uma quantia estimada em $15 milhões de dólares ($34 milhões de reais na época) antecipadamente por aquele que seria o próximo álbum da banda. O contrato também aumentou os royalties da banda para cerca de 20%, o que coloca o grupo perto do mais alto escalão nessa categoria.

Depois disso tudo, chegou a hora de voltar ao trabalho.

Depois de anunciar e postergar muitas datas de lançamento, o terceiro disco de inéditas do Linkin Park finalmente chegou às lojas do mundo todo no dia 14 de maio de 2007. A nova atmosfera no relacionamento do Linkin Park, após a recaída de Chester no fim da turnê de 2004, trouxe à banda uma criatividade renovada. Apesar do lento e complicado processo de produção do disco, uma nova banda surgiu disso tudo. Uma banda livre para compor o que gosta.

Mesmo com óbvia tentação de repetir a fórmula dos primeiros dois discos, a banda se reinventou. “Minutes to Midnight” apresentou ao mundo um novo Linkin Park, bastante diferente do antigo, mas com a integridade da sua essência intocada.

O disco fechou o ano de 2007 no topo em 28 dos países onde foi lançado e ajudou a elevar o número total de vendas da banda para mais de 45 milhões de cópias, o que faz deles o grupo de maior vendagem deste milênio.

Minutes to Midnight dividiu opiniões, fez a banda ganhar novos fãs e – por que não? – abriu a cabeça de muitos dos fãs antigos para a nova sonoridade do grupo. Uma grande turnê mundial promoveu o Minutes do Midnight, entre abril de 2007 e a segunda metade de 2009. Esse ano também marcou o lançamento do projeto solo de Chester Bennington, Dead by Sunrise. A banda tocou em alguns shows do Linkin Park e teve shows próprios.

O A Thousand Suns, grande divisor de águas da história da banda, chegou em 2010 polarizando os fãs antigos, e ganhando muitos novos. A turnê mundial passou pelo Brasil logo no começo e continuou até setembro do ano seguinte.

Com o próximo disco, Living Things, a banda promete voltar ao básico: produzir músicas que são um híbrido entre o gosto musical dos seis integrantes, mas temperado com os anos de experiência.

Hoje, as metas com as quais a banda sonhava em 1999 já foram alcançadas. O Linkin Park é a mais importante banda no cenário musical contemporâneo e se tornou um abre alas do rock moderno, além de ser mais popular do que qualquer outro artista no mundo.

Jethro Tull

 
Jethro Tull é uma banda de rock formada em Blackpool em 1967. Sua música é caracterizada pelas letras, o estilo vocal cheio de maneirismos e o trabalho único na flauta de seu líder Ian Anderson, além de uma complexa e pouco usual construção musical. Inicialmente calcado no estilo blues rock, o Jethro Tull eventualmente incorporou a seu som elementos de música clássica, folkjazzhard rock e art rock. A banda vendeu mais de 60 milhões de discos ao redor do mundo.

Os primórdios da banda

O grupo passou pelo seu “calvário” em clubes britânicos nos anos 1960, com uma formação instável que eventualmente se cristalizaria em Ian Anderson (vocais, flauta, violão e mais tarde diversos outros instrumentos), Mick Abrahams (guitarra), Glenn Cornick (baixo) e Clive Bunker (bateria). A princípio a banda passou por inúmeras mudanças de nome para conseguir mais shows. Jethro Tull foi o que acabou ficando depois que conseguiram um contrato com uma gravadora (o nome vem do agricultor Jethro Tull que inventou a semeadeira). Os empresários então sugeriram que Abrahams assumisse os vocais e a guitarra e que a flauta fosse eliminada, relegando Anderson ao piano rítmico. Depois de uma sucessão de compactos mal sucedidos, eles lançam This Was em 1968, altamente influenciado pelo blues e composto por Anderson e Abrahams.

Depois desse álbum, Abrahams deixou o grupo, (formando sua própria banda, Blodwyn Pig), devido principalmente à “diferenças musicais” (Abrahams preferia continuar tocando blues, que Anderson tachava de estilisticamente limitado e de vocabulário restrito aos ingleses de “classe média”). Depois de uma série de audições (ao contrário de rumores, tais audições não contaram com Tony Iommi do Black Sabbath, que na verdade só concordou em aparecer no Rock’n’Roll Circus dos Rolling Stones para tocar “A Song For Jeffrey”), o ex-integrante das bandas MotivationPenny Peeps e GethsemaneMartin Barre, foi contratado como o novo guitarrista. Barre se tornaria o segundo integrante mais antigo da banda depois de Anderson.

Rock progressivo

Esta nova formação lançou Stand Up em 1969. Composto inteiramente por Anderson (com exceção de “Bouree”, de Johann Sebastian Bach, aqui adaptada para um formato jazzístico), demonstrava o abandono do blues em favor do nascente estilo progressivo, então em desenvolvimento por grupos como King CrimsonThe Nice e Yes. Em 1970 eles adicionaram o tecladista John Evan, embora tecnicamente ele fosse apenas um músico convidado, e lançaram o álbum Benefit.

O baixista Cornick abandonou a banda logo após Benefit, sendo substituído por Jeffrey Hammond-Hammond, e esta formação lançou em 1971 o trabalho mais conhecido da carreira do Tull: Aqualung. O álbum é uma combinação de rock pesado focado em temas como párias sociais e cultos religiosos mesclados a experimentos acústicos sobre a vida mundana do cotidiano. Aqualung é adorado e odiado em iguais proporções, embora a faixa título e “Locomotive Breath” sejam constantes em rádios de rock clássico.

Quem saiu em seguida foi o baterista Bunker, substituído por Barriemore Barlow, e o álbum de 1972 da banda foi Thick as a Brick. Trata-se de um álbum conceitual consistindo de uma única longa música separada entre os dois lados do LP, com um número de movimentos integrados e alguns temas repetidos. O quinteto deste álbum - Anderson, Barre, Evan, Hammond-Hammond e Barlow - foi a formação mais duradoura do Tull, permanecendo a mesma até 1975.

1972 também viu o lançamento de Living In The Past, um álbum duplo compilando os compactos, lados-B e sobras de estúdio da banda, com um dos lados sendo gravado ao vivo em 1970. Com exceção das faixas ao vivo, esse é considerado pela maioria dos fãs do Tull como o seu melhor lançamento. A faixa título foi um dos compactos de maior sucesso do grupo.

Em 1973 a banda tentou gravar um álbum duplo (exilada em Chateau d’Herouville para se livrar dos impostos, o mesmo que os Rolling Stones e Elton John, entre outros, estavam fazendo na época), mas, supostamente insatisfeitos com a qualidade do estúdio, abandonaram o projeto. Ao invés disso gravaram rapidamente e lançaram A Passion Play, outro álbum conceitual de uma só música, com letras bastante alegóricas. Depois de anos de popularidade crescente para a banda, A Passion Play vendeu relativamente bem mas acabou recebendo diversas críticas negativas. Até então Anderson tinha um relacionamento amigável com a imprensa de rock, mas este álbum acabou marcando um ponto de transição para o Tull. Sua unanimidade entre os críticos diminuiu, seguida pelo declínio de popularidade entre o público. War Child (1974), contudo, recebeu críticas favoráveis, e produziu o sucesso “Bungle In The Jungle”. Também traz uma certa canção, “Only Solitaire”, supostamente dirigida a um compositor que estava entre os mais árduos críticos de Anderson.

Em 1975 a banda lançou Minstrel in the Gallery, um álbum que lembrava Aqualung em seu trabalho bombástico encabeçado pela guitarra de Barre em contraste às peças acústicas mais leves. Depois desse álbum, Hammond-Hammond saiu da banda, sendo substituído por John Glascock.

Too Old To Rock And Roll, Too Young To Die!, de 1976, foi outro álbum conceitual, desta vez sobre a vida de um roqueiro de meia idade. Anderson, atormentado pelas críticas (particularmente as de A Passion Play), respondeu com mais versos afiados. A imprensa pareceu não perceber a alfinetada, e ao invés disso quis saber se o título do álbum era autobiográfico - uma acusação que Anderson negou veementemente.

Folk rock

A banda fechou a década com um trio de álbuns de folk rockSongs From the WoodHeavy Horses e StormwatchSongs From the Wood foi o primeiro álbum do Tull a receber críticas na maioria positivas desde a época de Benefit e Living in the Past.

Heavy Horses, por sua vez, foi amplamente aclamado pela crítica. Os detalhes técnicos da produção são admiráveis por sua construção musical única. O álbum mescla o folk com o art rock sem deixar de lado a força da guitarra de Barre. Na faixa título Heavy Horses, posteriores aos detalhes acústicos das primeiras estrofes, o uso de violino por David Palmer com a sutileza da flauta de Ian Anderson, fazem uma crescente e admirável condução da canção. Neste álbum, o Tull começa a despedir-se do som acústico para adentrar pouco tempo depois na era de suas produções sintetizadas.

A banda teve longos flertes com os roqueiros folk do Steeleye Span. Embora não formalmente considerada como parte do movimento folk-rock (que na verdade começou quase uma década antes com o advento do Fairport Convention), havia claramente várias trocas de idéias musicais entre o Tull e os roqueiros folk. Durante esta época, David Palmer, que havia feito alguns arranjos de cordas nos primeiros álbuns do Tull, entrou oficialmente para a banda, tocando principalmente teclado.

O baixista Glascock morreu em 1979 depois de uma cirurgia no coração, e Stormwatch teve de ser finalizado sem ele (Anderson foi o baixista em algumas das faixas). Ian decide então gravar seu primeiro disco solo.

Rock eletrônico

Por pressão da gravadora, Anderson lançou seu disco solo como um álbum do Tull em 1980. Intitulado A, apresentava Barre na guitarra, Dave Pegg no baixo e Mark Craney na bateria. Com uma pegada mais eletrônica, trazida pelo tecladista convidado Eddie Jobson, soava e parecia completamente diferente de tudo lançado pelo Tull até então.

Craney debandou após a turnê de A e o Tull entrou em um período de trocas frequentes de baterista (principalmente entre Gerry Conway e Doane Perry). Peter-John Vettese substituiu Jobson nos teclados e a banda retornou ao som folk - embora com sintetizadores - lançando The Broadsword and the Beast em 1982. 1981 marcou o primeiro ano na história do grupo em que eles não lançaram um álbum.

Em 1984 o Jethro Tull lançou Under Wraps, um álbum fortemente calcado no eletrônico. Embora a banda estivesse supostamente orgulhosa do som, o disco não foi bem recebido e como resultado disso (ou do problema de garganta adquirido por Anderson cantando as músicas de Under Wraps na turnê do disco, ou por ambos os motivos), o Tull entrou em um hiato de três anos durante os quais Ian começou uma bem sucedida carreira de criador de salmão.

A era moderna

O Tull voltou mais forte do que se poderia esperar com Crest Of A Knave, em 1987. Com a ausência de Vettese (Anderson contribuiu com a programação dos sintetizadores) e se firmando mais na guitarra de Barre como não acontecia desde os anos 1970, o álbum acabou sendo um sucesso de crítica e de vendas. Eles ganhariam um Grammy em 1989 como melhor “Performance de Rock Pesado/Metal”, derrotando os favoritos Metallica. O prêmio foi particularmente controverso pois muitos não consideram o Jethro Tull como uma banda de rock pesado, muito menos de heavy metal. O fato de este ser o primeiro Grammy dado ao rock pesado foi visto pelos fãs do estilo como um insulto (depois disso, e talvez por culpa disso, nos anos seguintes prêmios separados seriam entregues aos melhores do rock pesado e do heavy metal). Em resposta às críticas pelo prêmio, a banda supostamente pagou um anúncio em um periódico musical britânico com a frase “A flauta é um instrumento de metal pesado.”. O estilo de Crest foi comparado ao dos Dire Straits, em parte por Anderson, que parecia não mais ter o alcance vocal de antes.

Desde então a banda têm lançado uma variedade de álbum de estilo similiar à Crest, mas também incorporando mais influências folk. O mais notável é A Little Light Music, de 1992, um álbum em grande parte acústico que foi bem recebido pelos fãs devido à suas versões diferentes de muitas composições antigas.

Anderson lançou vários discos solo desde o começo dos anos 1980 e nos anos 1990 Barre também deu início a uma carreira solo. Anderson e Barre permaneceram como o centro da banda (Pegg finalmente saiu em 1995, sendo substituído por Jonathan Noyce). Em 1996 uma combinação de artistas de rock progressivo lançaram um tributo ao Tull, To Cry You a Song, que incluía contribuições de diversos ex-integrantes da banda.

A banda entrou no século XXI e continua a lançar álbuns inéditos com o passar dos anos. Neste princípio dos anos 2000 a voz de Ian está debilitada devido a idade, por isso usa de um cantor para substitui-lo quando já não consegue atingir certas notas e tons, isso nota-se em shows no ano de 2012.

Shaggy

 

Shaggy is the name of, at least, two artists. 1, Shaggy (born October 22, 1968, in Kingston, Jamaica as Orville Richard Burrell), is a Jamaican reggae artist who takes his nickname from Scooby-Doo's companion (possibly from the similarity of their first names). He is especially notable for his distinctive sub-baritone voice. His family immigrated to the United States and they settled in the neighborhood of Flatbush, Brooklyn, located in New York City, New York, USA. In 1988, he joined the United States Marine Corps and served during Operation Desert Storm during the Persian Gulf War.